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domingo, 23 de julho de 2017

Lição 5- A Identidade do Espírito Santo

Aula Presencial dia 30 de Julho de 2017

Estimado professor,   acredito que já tenha percebido que nosso slide semanal traz uma abordagem completa de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino,  tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado.  Faça bom uso !  Baixe o Slide, Tenha liberdade de alterá-lo se desejar, Divulgue e Compartilhe


OBJETIVOS GERAL
Mostrar que o Espírito Santo é a Terceira Pessoas da Santíssima Trindade e que Ele convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Compreender quem é o Espírito Santo;
2 - Mostrar a divindade do Espírito Santo à luz da Bíblia;
3 - Apresentar os atributos da divindade;
4 - Analisar a personalidade do Espírito Santo.
TEXTO ÁUREO
"Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o 
Espírito de Deus habita em vós?" (1 Co 3.16)

VERDADE PRÁTICA
Cremos que o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, 
Senhor e Vivificador, que convence o mundo do pecado, da justiça e 
do juízo, regenera o pecador, e que falou por meio dos profetas.

PONTO CENTRAL
Cremos que o Espírito Santo é a Terceira Pessoa 
da Santíssima Trindade.

HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ

85 - Deixai Entrar o Espírito de Deus

101 - A Unção Real

551 - O Santo Espírito


 João 14:15-18,26 
15 - Se me amais, guardai os meus mandamentos.
16 - E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;
17 - O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
18 - Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.

26 - Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.


Segunda-Feira –   Mateus 28:19 
 O Espírito Santo é Deus
28 : 19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

Terça-Feira –  2 Coríntios 3:6,17 
 O Espírito Santo é Senhor 
3 : 6  O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica
3 : 17  Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
  
Quarta-Feira –   João 16:8 
O Espírito Santo convence do pecado, da justiça e do Juízo
16 : 8   E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.

Quinta-Feira –   Tito 3:5 
O Espírito Santo regenera
3 :5  Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,

Sexta-Feira –  2 Pedro 1:21 
O Espírito Santo falou por meio dos profetas e apóstolos 
1 : 21   Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.

Sábado –  João 16:13 
O Espírito Santo é o Consolador
16 : 13   Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.

                                                   

INTRODUÇÃO
As Escrituras Sagradas revelam a identidade do Espírito Santo, sua deidade absoluta e sua personalidade, sua consubstancialidade com o Pai e o Filho como Terceira Pessoa da Trindade e suas obras no contexto histórico-salvífico. Todos esses dados da revelação só foram definidos depois do Concílio de Niceia. A formulação da doutrina pneumatológica aconteceu tardiamente na história da Igreja, na segunda metade do século IV. A presente lição pretende explicar e mostrar como tudo isso aconteceu a partir da Bíblia.

Estimado professor, esta aula pretende dar uma visão mais ampla sobre quem é pessoa do Espírito Santo, seus atributos e personalidade. Já vimos na Lição 3 dentro da doutrina da trindade um pouco sobre o Espírito Santo como a Terceira Pessoa da Trindade, tendo a mesma natureza, unidade em substância, essência e poder do Deus Pai e Deus filho, nesta aula, nosso foco não é a "doutrina da Trindade", o nosso foco é a Pneumatologia, ou seja, "Estudo ou Doutrina do Espírito Santo", uma outra matéria da Teologia Sistemática.

Nota: Nos Slides faço questão de informar para o aluno qual é a matéria da teologia Sistemática que a Lição esta abordando, isso é muito importante.
Lição 1 - Bibliologia (Doutrina da Bíblia)
Lição 2 - Teontologia (Doutrina de Deus)
Lição 3 - Trindade (Doutrina da Trindade)
Lição 4 - Cristologia (Doutrina de Jesus Cristo)
Lição 5 - Pneumatologia ou Paraclectologia (Doutrina do Espírito Santo)
Lição 6 - Harmartiologia (Doutrina do pecado)
Lição 7 - Soteriologia (Doutrina da salvação)
Lição 8 - Eclesiologia (Doutrina da Igreja)
Lição 9 - Soteriologia (Doutrina da Salvação, aborda a Santificação)
Lição 10 - Pneumatologia ou Paraclectologia (Doutrina do Espírito Santo)
Lição 11 - Escatologia (Doutrina das últimas coisas)
e assim vai ...

Grande parte dos alunos de EBD, infelizmente não tiveram oportunidade de fazer um curso de teologia, portanto, não perca a oportunidade de informar, incentivar os alunos que o curso de teologia é o estudo das coisas de Deus de uma maneira sistemática e ordenada, ou seja, é possível estudar a palavra de Deus por assuntos, uma vez estudamos tudo sobre o que é a Bíblia, depois estudamos tudo sobre quem é Deus, na sequência, estudamos tudo sobre o que a Bíblia afirma ser Jesus ... e assim a teologia sistemática prossegue para considerar "quem é o Espírito Santo", tudo o que diz sobre o "Pecado", "Santificação", e assim vai, os "sacramentos", "o que é a igreja", sobre o fim dos tempos. 
Em todas as aulas procure saber qual é a matéria da teologia que estuda o assunto proposto e relate claramente para o aluno, incentivando-o a se aprofundar ainda mais sobre o tema.

I - O ESPÍRITO SANTO

1. Revelação Divina.
A Bíblia mostra que a revelação divina foi progressiva, como disse um dos pais da Igreja no século IV: "O Antigo Testamento manifestou claramente o Pai e, obscuramente, o Filho. O Novo manifestou o Filho e, obscuramente, indicou a divindade do Espírito Santo. Hoje, o Espírito habita entre nós e se dá mais claramente a conhecer" (Gregório de Nazianzo). O Senhor Jesus revelou o Pai (Jo 1.18), e o Espírito Santo é quem revela o Filho (Jo 16.14; 1Co 12.3).

2. O esquecimento.
Há abundância de detalhes na Bíblia sobre a identidade do Espírito Santo no que diz respeito à sua personalidade e divindade, bem como ao seu relacionamento com o Pai e o Filho. Ele aparece, literalmente, em toda a Bíblia desde o Gênesis, na criação (Gn 1.2), até o Apocalipse (22.17). Mas esses dados da revelação precisavam ser definidos, daí a necessidade de formulações teológicas exigidas pela nova realidade cultural em que a Igreja vivia e pelas demais civilizações em que o evangelho havia penetrado. Essa difícil tarefa levou séculos para ser concluída, e as várias tentativas resultaram também em heresias.

3. O Espírito Santo e os primeiros cristãos.
À luz do Novo Testamento e comparando com a literatura patrística dos séculos II e III, fica claro que os cristãos da Era Apostólica conheciam mais sobre a identidade do Espírito Santo do que os pais da Igreja do referido período. A verdadeira identidade do Espírito Santo, com base bíblica, só aconteceu a partir de Atanásio e dos três grandes capadócios. Antes disso, a conceituação sobre o Espírito Santo era quase sempre inadequada.

II - A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO À LUZ DA BÍBLIA

1. A divindade declarada.
O Espírito Santo é chamado de Senhor nas Escrituras Sagradas: "Ora, o SENHOR é o Espírito" (2 Co 3.17; ARA). Os nomes "Deus" e "Espírito Santo" aparecem alternadamente na Bíblia: "Por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? [...] Não mentiste aos homens, mas a Deus" (At 5.3,4b). Deus e o Espírito Santo aqui são uma mesma divindade. O apóstolo Paulo também emprega esse tipo de linguagem: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1Co 3.16). Isso vem desde o Antigo Testamento: "O Espírito do SENHOR falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca. Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou" (2 Sm 23.2,3). É nessa linguagem que a Bíblia diz que o Espírito Santo é Deus.

2. A divindade revelada.
O relacionamento do Espírito Santo com o Pai e com o Filho revela a sua divindade e a sua consubstancialidade com Eles. Isso está claro nas construções tripartidas do Novo Testamento (Mt 28.19, 1Co 12.4-6; 2 Co 13.13; Ef 4.4-6; 1Pe 1.2). Em relação ao Pai, o Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus (1Co 2.10,11); é igualmente chamado de "Espírito de Deus" (Gn 1.2) e de "o Espírito que provém de Deus" (1Co 2.12). Concernente ao Filho, Ele é chamado por Jesus de "outro Consolador" (Jo 14.16). 
O termo grego para "Consolador" aqui é parácleto, que significa "ajudador, advogado" e é aplicado ao Senhor Jesus como Advogado (1Jo 2.1). Ele é chamado de "Espírito de Jesus" (At 16.7), "Espírito de Cristo" (Rm 8.9) e ainda "Espírito de seu Filho" (Gl 4.6).

3. Obras divinas.
A divindade do Espírito Santo é vista não apenas na declaração direta das Escrituras, nem somente pelo relacionamento dEle com o Pai e o Filho, mas também nas obras de Deus. O Espírito Santo é o Criador do Universo e dos seres humanos (Jó 26.13; 33.4; SI 104.30).
Ele gerou Jesus (Mt 1.20; Lc 1.35) e o ressuscitou dentre os mortos (1Pe 3.18); e ressuscitará os fiéis (Rm 8.11). Ele é o Senhor da Igreja (At 20.28); autor do novo nascimento (Jo 3.5,6); dá a vida (Ez 37.14), regenera o pecador (Tt 3.5) e distribui os dons espirituais (1Co 12.7-11). Assim, o Credo Niceno-Constantinopolita-no declara: "E no Espírito Santo, o Senhor e Vivificador, o que procede do Pai e do Filho, o que juntamente com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, o que falou por meio dos profetas". A confirmação bíblica dessa verdade é abundante (2 Co 3.17; Rm 8.2; Jo 15.26; Fp 3.3; 2 Pe 1.21).

III - OS ATRIBUTOS DA DIVINDADE

1. Alguns atributos incomunicáveis.
A divindade do Espírito Santo é revelada também nos seus atributos divinos. Aqui apresentamos apenas alguns, devido à exiguidade do espaço. O Espírito é onipotente (Rm 15.19) e a fonte de poder e milagres (Mt 12.28; At 2.4; 1Co 12.9-11). Ele é onipresente, está em toda parte do Universo (SI 139-7-10); e é onisciente, pois conhece todas as coisas, desde as profundezas de Deus (1Co 2.10,11), passando pelo coração humano (Ez 11.5), até alcançar as coisas futuras (Lc 2.26; Jo 16.13; 1 Tm 4.1). Assim a Bíblia ensina que o Espírito Santo é eterno (Hb 9.14).

2. Alguns atributos comunicáveis.
A santidade de Deus é o atributo mais solenizado nas Escrituras (Is 6.3; Ap 15.4). O termo "santo" é aplicado ao Espírito como consequência direta de sua natureza e não como resultado de uma fonte externa. Ele é santo em si mesmo; assim, não precisa ser santificado, pois é Ele quem santifica (Rm 15.16; 1 Co 6.11). A bondade é outro atributo divino, por isso, Jesus disse: "Ninguém há bom senão um, que é Deus" (Mc 10.18 e passagens paralelas de Mt 19.17; Lc 18.19); no entanto, a Bíblia ensina que o Espírito Santo é bom (Ne 9.20; SI 143.10). O Espírito é a verdade (1Jo 5.6) e sábio (Is 11.2).

3. O Espírito Santo e a Trindade.
O Espírito Santo iguala-se ao Pai e ao Filho, tendo também um nome, pois o Senhor Jesus determinou que os seus discípulos batizassem "em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28.19). Isso significa ser o Espírito Santo objeto de nossa fé, pois em seu nome somos balizados, indicando reconhecimento igual ao do Pai e do Filho.
A expressão "comunhão com o Espírito Santo" (2 Co 13.13) mostra que Ele é não apenas objeto de nossa fé, mas também de nossa oração e adoração. Há uma absoluta igualdade dentro da Trindade e nenhuma das três Pessoas está sujeita à outra, como se houvesse uma hierarquia na substância divina. Existe, sim, uma distinção de serviço, e o Espírito Santo representa os interesses do Pai e do Filho na vida da Igreja na terra (Jo 16.13,14).

IV - PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO

1. As faculdades da personalidade.
A personalidade do Espírito Santo está presente em toda a Bíblia de maneira abundante e inconfundível e tem sido crença da Igreja desde o princípio. Há nEle elementos constitutivos da personalidade, tais como intelecto, pois Ele penetra todas as coisas (1Co 2.10,11) e inteligência (Rm 8.27). Ele tem emoção, sensibilidade (Rm 15.30; Ef 4.30) e também possui vontade (At 16.7; 1Co 12.11). As três faculdades intelecto, emoção e vontade caracterizam a personalidade.

2. Reações do Espírito Santo.
Outra prova da personalidade do Espírito Santo é que Ele reage a certos atos praticados pelo ser humano. Pedro obedeceu ao Espírito Santo (At 10.19,21); Ananias mentiu ao Espírito Santo (At 5.3); Estêvão disse que os judeus sempre resistiram ao Espírito Santo (At 7.51); o apóstolo Paulo nos recomenda não entristecer o Espírito Santo (Ef 4.30); os fariseus blasfemaram contra o Espírito Santo (Mt 12.29-31); os cristãos são batizados em nome do Espírito Santo (Mt 28.19).

CONCLUSÃO
A frase que se refere ao Espírito Santo como "terceira Pessoa da Trindade" se deve ao fato de seu nome aparecer depois do Pai e do Filho na fórmula batismal. Não se trata, pois, de hierarquia intratrinitariana, porque o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só Deus que subsiste em três Pessoas distintas.

PARA REFLETIR
A respeito da identidade do Espírito Santo, responda:
• Quem revela o Filho?
O Espírito Santo é quem revela o Filho (Jo 16.14; 1Co 12.3).
• O que revela o relacionamento do Espírito Santo com o Pai e o Filho?
O relacionamento do Espírito Santo com o Pai e com o Filho revela a sua divindade e a sua consubstancialidade com Eles.
• O que o Credo Niceno-Constantinopolitano declara sobre o Espírito Santo?
O Credo Niceno-Constantinopolitano declara: "E no Espírito Santo, o Senhor e Vivificador, o que procede do Pai e do Filho, o que juntamente com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, o que falou por meio dos profetas".
• O que significa ser batizado em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo?
Isso significa ser o Espírito Santo objeto de nossa fé, pois em seu nome somos batizados, indicando reconhecimento igual ao do Pai e do Filho.
• Quais são os três elementos constitutivos da personalidade no Espírito Santo?
Intelecto, pois Ele penetra todas as coisas (1Co 2.10,11), inteligência (Rm 8.27), emoção, sensibilidade (Rm 15.30; Ef 4.30) e vontade.

BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Razão da Nossa Fé - Assim cremos, assim viveremos, Comentarista Esequias Soares, 3 Trimestre 2017.

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Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula. Bom Estudo!

                                                                                                                                                                            

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, nesta lição estudaremos acerca da Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo. Ele não é um fogo, um vento ou uma força, mas Deus. Uma das provas da sua deidade reside no fato de que Ele possuí atributos divinos.
Sem sua ação teria sido impossível conhecer a Deus e a Jesus Cristo. Sem Ele jamais teríamos experimentado o novo nascimento e a santificação. Alguns, erroneamente, acreditam que o Espírito Santo entrou no mundo somente no dia de Pentecostes. Mas, a Terceira Pessoa da Trindade esteve também presente na criação (Gn 1.26), no ministério de Jesus e dos discípulos.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Reproduza o quadro abaixo e utilize-o para mostrar aos alunos algumas das verdades a respeito do Espírito Santo extraídas do evangelho de João:
Ele nunca nos deixará (Jo 14.6).
O mundo não pode recebê-lo (Jo 14.7),
Ele vive em nós e conosco (Jo 14.17).
Ele nos ensina (Jo 14,26).
Ele nos lembra as palavras de Jesus (Jo 14.26).
Ele nos convence do pecado, nos mostra a justiça de Deus, e anuncia seu juízo contra o mal (Jo 16,8).
Ele nos guia na verdade, e nos dá conhecimento de eventos futuros (Jo 16.13).
Ele glorifica a Cristo (Jo 16.14).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O divino Consolador tem pleno poder sobre todas as coisas. Ele tem poder próprio. É dEle que flui a vida, em suas dimensões e sentidos bem como o poder de Deus (SI 104.30; Ef 3.16). Isso é uma evidência da deidade do Espírito Santo. Ele tem autoridade e poder inerentes, como vemos em toda a Bíblia, máxime em o Novo Testamento.
Em 1 Coríntios 2,4, na única referência (no original) em que aparece o termo traduzido por 'demonstração do Espírito Santo', designa-se literalmente uma demonstração operacional, prática e imediata na mente e na vida dos ouvintes do evangelho de Cristo. E isso ocorre pela poderosa ação persuasiva e convincente do Espírito, cujo efeitos transformadores foram visíveis e incontestáveis na vida dos ouvintes de então, confirmando o evangelho pregado pelo apóstolo Paulo (1Co 2.4,5)" (GILBERTO, António. Teologia Sistemática Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 175).

CONHEÇA MAIS
Credo Niceno-Constantinopolitano
Entre 361-81, a ortodoxia trinitariana passou por mais refinamentos, mormente no tocante ao terceiro membro da Trindade, o Espírito Santo. Em 381, em Constantinopla, os bispos foram convocados pelo Imperador Teodócio, e as declarações da ortodoxia de Niceia foram reafirmadas. Além disso, houve menção explícita do Espírito Santo em termos de deidade, como o 'Senhor e Doador da vida, procedente do Pai e do Filho; o qual, com o Pai e o Filho juntamente é adorado e glorificado; o qual falou pelos profetas." Para conhecer mais, leia Teologia Sistemática, uma perspectiva pentecostal, CPAD, p.177.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O Espírito Santo é Deus
O Espírito Santo não é simplesmente uma influência benéfica ou um poder impessoal. É uma pessoa, assim como Deus e Jesus o são. O Espírito Santo é chamado Deus e Senhor (At 5.3,4; 2 Co 3.18).
Quando Isaías viu a glória de Deus escreveu: 'Ouvi a voz do Senhor,... vai e diz a este povo' (Is 6.8,9). O apóstolo Paulo citou essa mesma palavra e disse: 'Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías dizendo: Vai a este povo' (At 28.25,26). Com isso, Paulo identificou o Espírito Santo com Deus" (BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p. 97).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"É difícil sugerir que um dos títulos ou propósitos do Espírito Santo seja mais importante que outro. Tudo o que o Espírito Santo faz é vital para o Reino de Deus. Há, no entanto, um propósito, uma função essencial do Espírito Santo, sem a qual tudo que se tem dito a respeito dEle até agora não passa de palavras vazias: o Espírito Santo é o penhor que garante a nossa futura herança em Cristo: 'Em quem [Cristo] também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o senhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória' (Ef 1.13,14)" (HQRTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 401).

                                                                                                                                                                            

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