Aula Presencial dia 23 de Julho de 2017
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso slide semanal traz uma abordagem completa de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide, Tenha liberdade de alterá-lo se desejar, Divulgue e Compartilhe
Aula Presencial dia 23 de Julho de 2017
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso slide semanal traz uma abordagem completa de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide, Tenha liberdade de alterá-lo se desejar, Divulgue e Compartilhe
TEXTO ÁUREO
"Disse-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.
Ninguém vem ao Pai senão por
mim." (Jo 14.6)
VERDADE PRÁTICA
Cremos no Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus,
plenamente Deus, plenamente Homem e único Salvador do mundo.
PONTO CENTRAL
Cremos que Jesus é o Filho de Deus, plenamente Deus
e plenamente homem.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
41 - A Cristo Coroai
124 - Adoração
533 - Honras Sejam ao Cordeiro
João 1:1-14
1 NO princípio era
o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no
princípio com Deus.
3 Todas as coisas
foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele estava a
vida, e a vida era a luz dos homens.
5 E a luz
resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem
enviado de Deus, cujo nome era João.
7 Este veio para
testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 Não era ele a
luz, mas para que testificasse da luz.
9 Ali estava a luz
verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
10 Estava no mundo,
e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
11 Veio para o que
era seu, e os seus não o receberam.
12 Mas, a todos
quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que
creem no seu nome;
13 Os quais não
nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de
Deus.
14 E o Verbo se fez
carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade.
Segunda-Feira – João 3:16-18
Jesus é o Filho Unigênito de Deus
3 : 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
3 : 17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
3 : 18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus
Terça-Feira – Romanos 1:3,4
Jesus é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem
1 :3 Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
1 :4 Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor
Quarta-Feira – Isaías 7:14, Mateus 1:20-23
Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e nasceu da virgem Maria
Is 7 : 14 Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
Mt 1 : 23 Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco
Mt 1 : 22 Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz;
Mt 1 : 21 E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Mt 1 : 20 E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;.
Quinta-Feira – Hebreus 10:12
A morte de Jesus foi expiatória
10 :12 Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus,
Sexta-Feira – Romanos 8:34
Jesus ressuscitou dentre os mortos e intercede por nós
8 : 34 Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Sábado – Atos 1:9
Jesus subiu aos céus
1 : 9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
Há inúmeros pontos
da cristologia dignos de ocupar a mente e o coração de todos os seres humanos.
O nosso espaço aqui é exíguo para um estudo completo. Temos de nos contentar
com alguns pontos relevantes sobre a verdadeira Identidade de Jesus.
A provisão do
Antigo Testamento sobre a obra redentora de Deus em Cristo é rica em detalhes.
Os escritores do Novo Testamento reconhecem a presença e a obra de Cristo na
história da redenção, nas suas instituições e festas. O nosso enfoque aqui é a
verdadeira identidade Jesus.
Professor, a Cristologia é uma das doutrina das doutrinas fundamentais da Bíblia e da Teologia Cristã. A Doutrina de Cristo é o eixo pelo qual circulam as promessas messiânicas do Antigo Testamento, e seu cumprimento no Novo. Nesta Lição estudaremos temas que constituem profundos mistérios da fé cristã, tais como, a encarnação do verbo de Deus e sua duas naturezas, divina e humana.
Esses dois assuntos foram motivos de muitos debates em diversos concílios da igreja cristã, entre os quais, o Éfeso, em 431, e o de Calcedônia, em 451. Foi justamente em razão desses e de outras controvérsias, que muitos hereges foram exilados, e a ortodoxia cristã manteve essas doutrinas de acordo com as Sagradas Escrituras.
O termo "Cristologia" procede de duas palavras gregas, "Christos", que significa "Ungido", "Messias", e "logia", traduzido por "estudo", "ciência" ou "tratado".
Cristologia é o estudo da pessoa, natureza, obra e ofício de Cristo, segundo as Escrituras.
(Revista CPAD - 4 Trimestre de 2006 - As verdades centrais da Fé Cristã - Pág.18)
I - O FILHO UNIGÊNITO DE DEUS
1. O Filho de Deus.
O apóstolo João
explica o motivo que o levou a escrever o seu evangelho com as seguintes
palavras: "Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo
20.31). Temos aqui dois pontos importantes.
O primeiro é sobre
a identidade de Jesus: Ele é o Cristo e o Filho de Deus; o outro é o motivo
dessa revelação, a redenção de todo aquele que crê nessa verdade. É de toda
importância saber o significado do título "Filho de Deus". A profecia
de Isaías anuncia: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu"
(Is 9.6). Note que o menino nasceu, mas o Filho, segundo a palavra profética,
não nasceu, mas "se nos deu". O nascimento desse menino aconteceu em
Belém, mas o Filho foi gerado desde a eternidade (Jo 17.5,24), pois transcende
a criação: "E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem
por ele" (Cl 1.17). É como disse Atanásio, em resposta aos arianistas,
referindo-se à eternidade de Jesus: "o Pai não seria Pai se não existisse
o Filho".
2. Significado.
O significado do
termo "filho" nas Escrituras é amplo, e uma das acepções diz respeito
à mesma natureza do pai (Jo 14.8,9). Quando Jesus se declarou Filho de Deus,
Ele estava reafirmado sua divindade, e os judeus entenderam perfeitamente a
mensagem (Jo 5.17,18). O Mestre disse: "Eu e o Pai somos um" (Jo
10.30).
E, mais adiante, no
mesmo debate com os judeus, Jesus esclareceu o que significa ser Filho de Deus:
"àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas,
porque disse: Sou Filho de Deus?" (Jo 10.36). Alegar que Jesus não é Deus,
mas o Filho de Deus, como fazem alguns, é uma contradição.
3. Significado de "unigênito" (v.14b).
A etimologia do
termo "unigênito", monogenés,
em grego, indica a deidade do Filho. Essa palavra só aparece nove vezes no Novo
Testamento, sendo três em Lucas (7.12; 8.42; 9.38), uma em Hebreus (11.17) e as
outras cinco em referência a Jesus nos escritos joaninos (Jo 1.14,18; 3.16,18;
1Jo 4.9). O vocábulo vem de monos, "único", e de genes,
que nos parece derivar de genós, "raça, tipo", e não
necessariamente do verbo gennao,
"gerar". Então,
unigênito, quando empregado em relação a Jesus, transmite a ideia de
consubstancialidade. É exatamente o que declara o Credo Niceno: "E
[cremos] em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, o Unigênito do Pai,
que é da substância do Pai, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus
de verdadeiro Deus, gerado, não feito, de uma só substância com o Pai".
II - A DEIDADE DO FILHO DE DEUS
Estimado Professor, neste tópico e no próximo tópico temos a proposta de apresentar para os alunos as duas natureza de Jesus Cristo: Sua Divindade (Deidade) e humanidade.
Teve uma lição que estudei em março/2017 na Revista Betel que faz uma colocação interessante sobre a genealogia de Jesus segundo Mateus, onde ele apresenta a "Linhagem humana de Jesus" e a "Linhagem Divina de Jesus", uma colocação interessante de Mateus, segue abaixo o link desta lição, e como os irmãos já estão acostumados dentro da lição existe o link para visualizar e baixar o Slide (não deixe de ver o Slide), é bem possível enriquecer a sua aula com muitas informações.
Abaixo um quadro interessante sobre o assunto:
Fonte: (Revista CPAD - 4 Trimestre de 2006 - As verdades centrais da Fé Cristã - Pág.18)
As duas naturezas
operavam lado a lado na vida de Jesus. Essa
operação prova sempre que Ele era homem verdadeiro e também Deus verdadeiro.
Vejamos aqui alguns exemplos:
a) Jesus nasceu em toda a humildade (Lc 1.12; 2 Co 8.9,
natureza humana), mas o seu nascimento foi honrado por uma multidão de anjos,
que o exaltaram como Messias (Lc 2.9-14; natureza divina).
b) Jesus foi batizado como outros seres humanos,
sujeitando-se à justiça divina (Mt 3.15, natureza humana), porém Deus falou
naquela ocasião: ‘Este é o meu Filho’ (Mt 3.17, natureza divina).
c) Jesus foi tentado, como todos os demais homens (Lc 4.1-13;
Hb 4.15, natureza humana), mas, tendo Ele vencido, os anjos o serviram (Mt
4.11, natureza divina).
d) Jesus dormiu de cansaço no barco, apesar da grande
tempestade (Mt 8.24, natureza humana), mas depois levantou-se e repreendeu o
vento e as ondas (Mt 8.26, natureza divina). Se Ele tivesse sido só Deus,
jamais ficaria cansado (Sl 121.4,5).
e) Jesus, cansado de andar, assentou-se junto à fonte para
descansar (Jo 4.6, natureza humana), porém ali Ele descobriu a situação
espiritual da mulher, e lhe revelou o caminho da salvação (Jo 4.7-29, natureza
divina).
f) Diante da morte do seu amigo Lázaro, Jesus chorou (Jo
11.33-35, natureza humana), mas ali orou ao seu Pai, e mandou Lázaro sair da
sepultura (Jo 11.32-43, natureza divina).
g) No jardim Jesus foi preso por homens ímpios (Jo
18.1-3,12,13, natureza humana). Porém, quando Ele disse: ‘Sou eu’, todos os
soldados caíram por terra (Jo 18.6, natureza divina), e curou a orelha do servo
do sumo sacerdote, que Pedro havia cortado (Lc 22.51, natureza divina).
(Revista CPAD - 4 Trimestre de 2006 - As verdades centrais da Fé Cristã - Pág.23).
1. O Verbo de Deus (Jo 1.1).
O "Verbo"
é a Palavra, do grego Logos. O termo "Deus" aparece duas
vezes nessa passagem, uma delas em referência ao Pai: "e o Verbo estava com Deus". Aqui
temos uma indicação do relacionamento intratrinitariano, ou seja, entre a Trindade, antes mesmo da
fundação do mundo.
A preposição
grega pros, usada
para "com" nessa
segunda cláusula, diz respeito ao plano de igualdade e intimidade, face a face,
além de mostrar a distinção entre o Pai e o Filho, um golpe mortal contra o
sabelianismo.
A segunda referência,
"e o Verbo era Deus",
aponta para o Filho. Não se trata de acréscimo de mais um Deus aqui, posto que
ao apóstolo foi revelado, pelo Espírito Santo, que o Verbo divino está incluído
na essência una e indivisível da Deidade, embora seja Ele distinto do Pai (Jo
8.17,18; 2 Jo 3). Da mesma forma, o apóstolo Paulo transmitiu essa verdade, ao
dizer que "para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós
vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por
ele" (1Co 8.6). Trata-se do monoteísmo cristão.
A encarnação do Verbo de Deus não é mero conceito teológico; é um dos maiores mistérios das Sagradas Escrituras, sem a qual seria impossível a nossa redenção.
Abrindo o seu evangelho, escreve João: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo 1:14).
Em sua encarnação, o Cristo tornou-se em tudo semelhante a nós, exceto quanto à natureza pecaminosa e ao pecado (Fp 1:7,8)
(Revista CPAD - 4 Trimestre de 2006 - As verdades centrais da Fé Cristã - Pág.20)
2. Reações à divindade de Jesus.
É digno de nota que
os apóstolos João e Paulo, como os demais, eram judeus e foram criados num
contexto monoteístico. Portanto, não admitiam em hipótese alguma outra
divindade, senão só, e somente só, o Deus Javé de Israel (Mc 12.28-30).
Observemos que, a
cada fala do Senhor Jesus a respeito de sua divindade, de sua igualdade com o
Pai, o próprio apóstolo João registra a reação dos judeus como protesto (Jo
5.18;' 8.58,59; 10.30-33). Mesmo assim, esses apóstolos não hesitaram em
declarar, com ousadia e abertamente, a deidade absoluta de Jesus (Jo 20.28; Rm
9.5; Cl 2.9; Tt 2.13; 1Jo 5.20).
3. O relacionamento entre o Pai e o Filho.
Os pais da Igreja
perceberam também que, além das construções tripartidas, do relacionamento
intratrinitariano e histórico-salvífico revelado nas Escrituras Sagradas, havia
ainda as construções bipartidas que identificam a mesma deidade no Pai e no
Filho. O Pai e o Filho aparecem no mesmo nível de divindade (Gl 1.1; 1Tm 6.13;
2 Tm 4.1). Essas expressões bipartidas provam que o Pai e o Filho são o mesmo
Deus, possuindo a mesma substância, mas são diferentes na forma e na função,
não em poder e majestade. Veja o seguinte exemplo:
"Graça e paz
de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (Rm 1.7). Os primeiros
cristãos não precisavam de explicações adicionais para compreender a divindade
de Jesus em declarações como essas (2 Pe 1.1).
III - A HUMANIDADE DO FILHO DE DEUS
1. "E o Verbo se fez carne" (Jo 1.14a).
O prólogo do
Evangelho de João começa com a divindade de Jesus e conclui com a sua
humanidade. O Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem. A
sua divindade está presente na Bíblia inteira, de maneira direta e indireta,
nos ensinos e nas obras de Jesus, com tal abundância de detalhes que
infelizmente não é possível mencioná-los aqui por absoluta falta de espaço. A
encarnação do Verbo significa que Deus assumiu a forma humana. A concepção e o
nascimento virginal de Jesus (Is 7.14; Mt 1.123) são obra do Espírito Santo (Mt
1.20; Lc 1.35). Tal encarnação do Verbo é um mistério (1Tm 3.16).
João deixa bem patente que o Filho de Deus, que se encontrava no seio do Pai, foi concebido pelo Espírito Santo para habitar entre nós (Sl 2:7; Is 7:14; Jo 1:18; 3:16). Por que João denomina-o Verbo de Deus? Sendo Cristo o executivo do Pai, todas as coisas vieram à existência por intermédio dEle; sem Ele, nada do que é, existiria.
Na concepção do Verbo de Deus, não houve o que se convencionou chamar de nascimento virginal; o que realmente se deu foi o mistério da concepção virginal, conforme profetizou Isaías: "Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel" (Is 7:14, Mt 1:25-24; Lc 1:35). Seu nascimento ocorreu em Belém conforme o registro de Lc 2:3-12.
Maria, como as demais mulheres, sentiu as dores de parto ao dar à luz a Cristo;e Jesus, à nossa semelhança, deixou o ventre materno, natural e não sobrenaturalmente, ao nascer em Belém de Judá. Portanto, se o seu nascimento foi natural, a sua concepção, frisamos, foi um ato miraculoso operado pelo Espírito Santo, conforme registra Lucas 1:30-35.
2. Características humanas.
Assim como as
Escrituras revelam a deidade absoluta de Jesus, da mesma forma elas ensinam que
Ele é plenamente homem: "Jesus Cristo, homem" (1Tm 2.5). Há
abundantes e incontestáveis provas de sua humanidade, ou seja, de que Ele
nasceu, cresceu e viveu entre nós. Seu nascimento é contado com detalhes nos
dois primeiros capítulos de Mateus e de Lucas. Ele cresceu em estatura física e
intelectual (Lc 2.52); e sentiu fome, sede, sono e cansaço (Mt 4.2; 8.24; Jo
4.6; 19.28).
3. Necessidade da encarnação do Verbo.
Jesus foi revestido
do corpo humano porque o pecado entrou na humanidade por meio do casal Adão e
Eva, seres humanos, e pela justiça de Deus o pecado tinha de ser vencido também
por um ser humano (Rm 5.12, 17-19). Jesus se fez carne. Fez-se homem sujeito ao
pecado, embora nunca houvesse pecado, e venceu o pecado como homem (Rm 8.3). A
Bíblia mostra que todo o género humano está condenado; que o homem está perdido
e debaixo da maldição do pecado (SI 14.2,3; Rm 3.23). Todos são devedores, por
isso, ninguém pode pagar a dívida do outro. A Bíblia afirma que somente Deus
pode salvar (Is 43.11). Então, esse mesmo Deus tornou-se homem, trazendo-nos o
perdão de nossos pecados e cumprindo Ele mesmo a lei que promulgara (At 4.12;
1Tm 3.16; Cl 2.14).
CONCLUSÃO
O Senhor Jesus
Cristo é a mais controvertida de todas as personagens da História porque é o
único que é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem, e a sua verdadeira
identidade só é possível pela revelação (Mt 16.17; 1Co 12.3). Isso revela a sua
divindade.
PARA REFLETIR
A respeito do
Senhor e Salvador Jesus Cristo, responda:
• Que ideia
transmite o termo "unigénito" em relação a Jesus?
A etimologia do termo
"unigénito", monogenés, em grego, indica a deidade do Filho.
Unigénito, quando empregado em relação a Jesus, transmite a ideia de
consubstancialidade.
• O que representa
para o sabelianismo, "e o Verbo estava com Deus"?
Significa um golpe
mortal, pois "o Verbo estava com Deus" é uma indicação do
relacionamento intratrinitariano, ou seja, entre a Trindade, antes mesmo da
fundação do mundo.
• O que identificam
as construções bipartidas no Novo Testamento?
As construções
bipartidas identificam a mesma deidade no Pai e no Filho. O Pai e o Filho
aparecem no mesmo nível de divindade. Essas expressões bipartidas provam que o
Pai e o Filho são o mesmo Deus, possuindo a mesma substância, mas são
diferentes na forma e na função, não em poder e majestade.
• Como começa e
termina o prólogo do evangelho de João?
O prólogo do Evangelho
de João começa com a divindade de Jesus e conclui com a sua humanidade.
• Por que o Senhor
Jesus é a personagem mais controvertida da História?
O Senhor Jesus Cristo é
a mais controvertida de todas as personagens da História porque é o único que é
o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem, e a sua verdadeira identidade só é
possível pela revelação.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Razão da Nossa Fé - Assim cremos, assim viveremos, Comentarista Esequias Soares, 3 Trimestre 2017.
TEXTO ÁUREO
"Disse-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.
Ninguém vem ao Pai senão por
mim." (Jo 14.6)
VERDADE PRÁTICA
Cremos no Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus,
plenamente Deus, plenamente Homem e único Salvador do mundo.
plenamente Deus, plenamente Homem e único Salvador do mundo.
PONTO CENTRAL
Cremos que Jesus é o Filho de Deus, plenamente Deus
e plenamente homem.
e plenamente homem.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
41 - A Cristo Coroai
124 - Adoração
533 - Honras Sejam ao Cordeiro
João 1:1-14
|
1 NO princípio era
o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no
princípio com Deus.
3 Todas as coisas
foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele estava a
vida, e a vida era a luz dos homens.
5 E a luz
resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem
enviado de Deus, cujo nome era João.
7 Este veio para
testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 Não era ele a
luz, mas para que testificasse da luz.
9 Ali estava a luz
verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
10 Estava no mundo,
e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
11 Veio para o que
era seu, e os seus não o receberam.
12 Mas, a todos
quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que
creem no seu nome;
13 Os quais não
nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de
Deus.
14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. |
Segunda-Feira – João 3:16-18
Jesus é o Filho Unigênito de Deus
|
3 : 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
3 : 17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 3 : 18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus |
Terça-Feira – Romanos 1:3,4
Jesus é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem
|
1 :3 Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
1 :4 Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor |
Quarta-Feira – Isaías 7:14, Mateus 1:20-23
Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e nasceu da virgem Maria
|
Is 7 : 14 Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
Mt 1 : 23 Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco Mt 1 : 22 Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Mt 1 : 21 E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Mt 1 : 20 E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;. |
Quinta-Feira – Hebreus 10:12
A morte de Jesus foi expiatória
|
10 :12 Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus,
|
Sexta-Feira – Romanos 8:34
Jesus ressuscitou dentre os mortos e intercede por nós
|
8 : 34 Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
|
Sábado – Atos 1:9
Jesus subiu aos céus
|
1 : 9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
|
Há inúmeros pontos
da cristologia dignos de ocupar a mente e o coração de todos os seres humanos.
O nosso espaço aqui é exíguo para um estudo completo. Temos de nos contentar
com alguns pontos relevantes sobre a verdadeira Identidade de Jesus.
A provisão do
Antigo Testamento sobre a obra redentora de Deus em Cristo é rica em detalhes.
Os escritores do Novo Testamento reconhecem a presença e a obra de Cristo na
história da redenção, nas suas instituições e festas. O nosso enfoque aqui é a
verdadeira identidade Jesus.
Professor, a Cristologia é uma das doutrina das doutrinas fundamentais da Bíblia e da Teologia Cristã. A Doutrina de Cristo é o eixo pelo qual circulam as promessas messiânicas do Antigo Testamento, e seu cumprimento no Novo. Nesta Lição estudaremos temas que constituem profundos mistérios da fé cristã, tais como, a encarnação do verbo de Deus e sua duas naturezas, divina e humana.
Esses dois assuntos foram motivos de muitos debates em diversos concílios da igreja cristã, entre os quais, o Éfeso, em 431, e o de Calcedônia, em 451. Foi justamente em razão desses e de outras controvérsias, que muitos hereges foram exilados, e a ortodoxia cristã manteve essas doutrinas de acordo com as Sagradas Escrituras.
O termo "Cristologia" procede de duas palavras gregas, "Christos", que significa "Ungido", "Messias", e "logia", traduzido por "estudo", "ciência" ou "tratado".
Cristologia é o estudo da pessoa, natureza, obra e ofício de Cristo, segundo as Escrituras.
(Revista CPAD - 4 Trimestre de 2006 - As verdades centrais da Fé Cristã - Pág.18)
I - O FILHO UNIGÊNITO DE DEUS
1. O Filho de Deus.
O apóstolo João
explica o motivo que o levou a escrever o seu evangelho com as seguintes
palavras: "Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo
20.31). Temos aqui dois pontos importantes.
O primeiro é sobre
a identidade de Jesus: Ele é o Cristo e o Filho de Deus; o outro é o motivo
dessa revelação, a redenção de todo aquele que crê nessa verdade. É de toda
importância saber o significado do título "Filho de Deus". A profecia
de Isaías anuncia: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu"
(Is 9.6). Note que o menino nasceu, mas o Filho, segundo a palavra profética,
não nasceu, mas "se nos deu". O nascimento desse menino aconteceu em
Belém, mas o Filho foi gerado desde a eternidade (Jo 17.5,24), pois transcende
a criação: "E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem
por ele" (Cl 1.17). É como disse Atanásio, em resposta aos arianistas,
referindo-se à eternidade de Jesus: "o Pai não seria Pai se não existisse
o Filho".
2. Significado.
O significado do
termo "filho" nas Escrituras é amplo, e uma das acepções diz respeito
à mesma natureza do pai (Jo 14.8,9). Quando Jesus se declarou Filho de Deus,
Ele estava reafirmado sua divindade, e os judeus entenderam perfeitamente a
mensagem (Jo 5.17,18). O Mestre disse: "Eu e o Pai somos um" (Jo
10.30).
E, mais adiante, no
mesmo debate com os judeus, Jesus esclareceu o que significa ser Filho de Deus:
"àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas,
porque disse: Sou Filho de Deus?" (Jo 10.36). Alegar que Jesus não é Deus,
mas o Filho de Deus, como fazem alguns, é uma contradição.
3. Significado de "unigênito" (v.14b).
A etimologia do
termo "unigênito", monogenés,
em grego, indica a deidade do Filho. Essa palavra só aparece nove vezes no Novo
Testamento, sendo três em Lucas (7.12; 8.42; 9.38), uma em Hebreus (11.17) e as
outras cinco em referência a Jesus nos escritos joaninos (Jo 1.14,18; 3.16,18;
1Jo 4.9). O vocábulo vem de monos, "único", e de genes,
que nos parece derivar de genós, "raça, tipo", e não
necessariamente do verbo gennao,
"gerar". Então,
unigênito, quando empregado em relação a Jesus, transmite a ideia de
consubstancialidade. É exatamente o que declara o Credo Niceno: "E
[cremos] em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, o Unigênito do Pai,
que é da substância do Pai, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus
de verdadeiro Deus, gerado, não feito, de uma só substância com o Pai".
II - A DEIDADE DO FILHO DE DEUS
Estimado Professor, neste tópico e no próximo tópico temos a proposta de apresentar para os alunos as duas natureza de Jesus Cristo: Sua Divindade (Deidade) e humanidade.
Teve uma lição que estudei em março/2017 na Revista Betel que faz uma colocação interessante sobre a genealogia de Jesus segundo Mateus, onde ele apresenta a "Linhagem humana de Jesus" e a "Linhagem Divina de Jesus", uma colocação interessante de Mateus, segue abaixo o link desta lição, e como os irmãos já estão acostumados dentro da lição existe o link para visualizar e baixar o Slide (não deixe de ver o Slide), é bem possível enriquecer a sua aula com muitas informações.
Abaixo um quadro interessante sobre o assunto:
Fonte: (Revista CPAD - 4 Trimestre de 2006 - As verdades centrais da Fé Cristã - Pág.18)
As duas naturezas
operavam lado a lado na vida de Jesus. Essa
operação prova sempre que Ele era homem verdadeiro e também Deus verdadeiro.
Vejamos aqui alguns exemplos:
a) Jesus nasceu em toda a humildade (Lc 1.12; 2 Co 8.9,
natureza humana), mas o seu nascimento foi honrado por uma multidão de anjos,
que o exaltaram como Messias (Lc 2.9-14; natureza divina).
b) Jesus foi batizado como outros seres humanos,
sujeitando-se à justiça divina (Mt 3.15, natureza humana), porém Deus falou
naquela ocasião: ‘Este é o meu Filho’ (Mt 3.17, natureza divina).
c) Jesus foi tentado, como todos os demais homens (Lc 4.1-13;
Hb 4.15, natureza humana), mas, tendo Ele vencido, os anjos o serviram (Mt
4.11, natureza divina).
d) Jesus dormiu de cansaço no barco, apesar da grande
tempestade (Mt 8.24, natureza humana), mas depois levantou-se e repreendeu o
vento e as ondas (Mt 8.26, natureza divina). Se Ele tivesse sido só Deus,
jamais ficaria cansado (Sl 121.4,5).
e) Jesus, cansado de andar, assentou-se junto à fonte para
descansar (Jo 4.6, natureza humana), porém ali Ele descobriu a situação
espiritual da mulher, e lhe revelou o caminho da salvação (Jo 4.7-29, natureza
divina).
f) Diante da morte do seu amigo Lázaro, Jesus chorou (Jo
11.33-35, natureza humana), mas ali orou ao seu Pai, e mandou Lázaro sair da
sepultura (Jo 11.32-43, natureza divina).
g) No jardim Jesus foi preso por homens ímpios (Jo
18.1-3,12,13, natureza humana). Porém, quando Ele disse: ‘Sou eu’, todos os
soldados caíram por terra (Jo 18.6, natureza divina), e curou a orelha do servo
do sumo sacerdote, que Pedro havia cortado (Lc 22.51, natureza divina).
(Revista CPAD - 4 Trimestre de 2006 - As verdades centrais da Fé Cristã - Pág.23).
1. O Verbo de Deus (Jo 1.1).
O "Verbo"
é a Palavra, do grego Logos. O termo "Deus" aparece duas
vezes nessa passagem, uma delas em referência ao Pai: "e o Verbo estava com Deus". Aqui
temos uma indicação do relacionamento intratrinitariano, ou seja, entre a Trindade, antes mesmo da
fundação do mundo.
A preposição
grega pros, usada
para "com" nessa
segunda cláusula, diz respeito ao plano de igualdade e intimidade, face a face,
além de mostrar a distinção entre o Pai e o Filho, um golpe mortal contra o
sabelianismo.
A segunda referência,
"e o Verbo era Deus",
aponta para o Filho. Não se trata de acréscimo de mais um Deus aqui, posto que
ao apóstolo foi revelado, pelo Espírito Santo, que o Verbo divino está incluído
na essência una e indivisível da Deidade, embora seja Ele distinto do Pai (Jo
8.17,18; 2 Jo 3). Da mesma forma, o apóstolo Paulo transmitiu essa verdade, ao
dizer que "para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós
vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por
ele" (1Co 8.6). Trata-se do monoteísmo cristão.
A encarnação do Verbo de Deus não é mero conceito teológico; é um dos maiores mistérios das Sagradas Escrituras, sem a qual seria impossível a nossa redenção.
Abrindo o seu evangelho, escreve João: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo 1:14).
Em sua encarnação, o Cristo tornou-se em tudo semelhante a nós, exceto quanto à natureza pecaminosa e ao pecado (Fp 1:7,8)(Revista CPAD - 4 Trimestre de 2006 - As verdades centrais da Fé Cristã - Pág.20)
2. Reações à divindade de Jesus.
É digno de nota que
os apóstolos João e Paulo, como os demais, eram judeus e foram criados num
contexto monoteístico. Portanto, não admitiam em hipótese alguma outra
divindade, senão só, e somente só, o Deus Javé de Israel (Mc 12.28-30).
Observemos que, a
cada fala do Senhor Jesus a respeito de sua divindade, de sua igualdade com o
Pai, o próprio apóstolo João registra a reação dos judeus como protesto (Jo
5.18;' 8.58,59; 10.30-33). Mesmo assim, esses apóstolos não hesitaram em
declarar, com ousadia e abertamente, a deidade absoluta de Jesus (Jo 20.28; Rm
9.5; Cl 2.9; Tt 2.13; 1Jo 5.20).
3. O relacionamento entre o Pai e o Filho.
Os pais da Igreja
perceberam também que, além das construções tripartidas, do relacionamento
intratrinitariano e histórico-salvífico revelado nas Escrituras Sagradas, havia
ainda as construções bipartidas que identificam a mesma deidade no Pai e no
Filho. O Pai e o Filho aparecem no mesmo nível de divindade (Gl 1.1; 1Tm 6.13;
2 Tm 4.1). Essas expressões bipartidas provam que o Pai e o Filho são o mesmo
Deus, possuindo a mesma substância, mas são diferentes na forma e na função,
não em poder e majestade. Veja o seguinte exemplo:
"Graça e paz
de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (Rm 1.7). Os primeiros
cristãos não precisavam de explicações adicionais para compreender a divindade
de Jesus em declarações como essas (2 Pe 1.1).
III - A HUMANIDADE DO FILHO DE DEUS
1. "E o Verbo se fez carne" (Jo 1.14a).
O prólogo do
Evangelho de João começa com a divindade de Jesus e conclui com a sua
humanidade. O Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem. A
sua divindade está presente na Bíblia inteira, de maneira direta e indireta,
nos ensinos e nas obras de Jesus, com tal abundância de detalhes que
infelizmente não é possível mencioná-los aqui por absoluta falta de espaço. A
encarnação do Verbo significa que Deus assumiu a forma humana. A concepção e o
nascimento virginal de Jesus (Is 7.14; Mt 1.123) são obra do Espírito Santo (Mt
1.20; Lc 1.35). Tal encarnação do Verbo é um mistério (1Tm 3.16).
Na concepção do Verbo de Deus, não houve o que se convencionou chamar de nascimento virginal; o que realmente se deu foi o mistério da concepção virginal, conforme profetizou Isaías: "Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel" (Is 7:14, Mt 1:25-24; Lc 1:35). Seu nascimento ocorreu em Belém conforme o registro de Lc 2:3-12.
Maria, como as demais mulheres, sentiu as dores de parto ao dar à luz a Cristo;e Jesus, à nossa semelhança, deixou o ventre materno, natural e não sobrenaturalmente, ao nascer em Belém de Judá. Portanto, se o seu nascimento foi natural, a sua concepção, frisamos, foi um ato miraculoso operado pelo Espírito Santo, conforme registra Lucas 1:30-35.
2. Características humanas.
Assim como as
Escrituras revelam a deidade absoluta de Jesus, da mesma forma elas ensinam que
Ele é plenamente homem: "Jesus Cristo, homem" (1Tm 2.5). Há
abundantes e incontestáveis provas de sua humanidade, ou seja, de que Ele
nasceu, cresceu e viveu entre nós. Seu nascimento é contado com detalhes nos
dois primeiros capítulos de Mateus e de Lucas. Ele cresceu em estatura física e
intelectual (Lc 2.52); e sentiu fome, sede, sono e cansaço (Mt 4.2; 8.24; Jo
4.6; 19.28).
3. Necessidade da encarnação do Verbo.
Jesus foi revestido
do corpo humano porque o pecado entrou na humanidade por meio do casal Adão e
Eva, seres humanos, e pela justiça de Deus o pecado tinha de ser vencido também
por um ser humano (Rm 5.12, 17-19). Jesus se fez carne. Fez-se homem sujeito ao
pecado, embora nunca houvesse pecado, e venceu o pecado como homem (Rm 8.3). A
Bíblia mostra que todo o género humano está condenado; que o homem está perdido
e debaixo da maldição do pecado (SI 14.2,3; Rm 3.23). Todos são devedores, por
isso, ninguém pode pagar a dívida do outro. A Bíblia afirma que somente Deus
pode salvar (Is 43.11). Então, esse mesmo Deus tornou-se homem, trazendo-nos o
perdão de nossos pecados e cumprindo Ele mesmo a lei que promulgara (At 4.12;
1Tm 3.16; Cl 2.14).
CONCLUSÃO
O Senhor Jesus
Cristo é a mais controvertida de todas as personagens da História porque é o
único que é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem, e a sua verdadeira
identidade só é possível pela revelação (Mt 16.17; 1Co 12.3). Isso revela a sua
divindade.
PARA REFLETIR
A respeito do
Senhor e Salvador Jesus Cristo, responda:
• Que ideia
transmite o termo "unigénito" em relação a Jesus?
A etimologia do termo
"unigénito", monogenés, em grego, indica a deidade do Filho.
Unigénito, quando empregado em relação a Jesus, transmite a ideia de
consubstancialidade.
• O que representa
para o sabelianismo, "e o Verbo estava com Deus"?
Significa um golpe
mortal, pois "o Verbo estava com Deus" é uma indicação do
relacionamento intratrinitariano, ou seja, entre a Trindade, antes mesmo da
fundação do mundo.
• O que identificam
as construções bipartidas no Novo Testamento?
As construções
bipartidas identificam a mesma deidade no Pai e no Filho. O Pai e o Filho
aparecem no mesmo nível de divindade. Essas expressões bipartidas provam que o
Pai e o Filho são o mesmo Deus, possuindo a mesma substância, mas são
diferentes na forma e na função, não em poder e majestade.
• Como começa e
termina o prólogo do evangelho de João?
O prólogo do Evangelho
de João começa com a divindade de Jesus e conclui com a sua humanidade.
• Por que o Senhor
Jesus é a personagem mais controvertida da História?
O Senhor Jesus Cristo é
a mais controvertida de todas as personagens da História porque é o único que é
o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem, e a sua verdadeira identidade só é
possível pela revelação.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Razão da Nossa Fé - Assim cremos, assim viveremos, Comentarista Esequias Soares, 3 Trimestre 2017.
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Razão da Nossa Fé - Assim cremos, assim viveremos, Comentarista Esequias Soares, 3 Trimestre 2017.
[
Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula. Bom Estudo!
Adicionei acima em verde trechos de lições passadas que abordaram o mesmo tema, segue abaixo o link destas lições na íntegra:
Clique Aqui - Lição 3 - Jesus Cristo, Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, nesta lição estudaremos a respeito do Homem mais
importante que já viveu nesta terra, Jesus Cristo, o Filho Unigénito de Deus. O
seu nascimento foi e é um marco na história da humanidade. Depois da sua vinda
ao mundo a História passou a ser dividida em antes de Cristo e depois dEle. É
importante lembrar que quando Jesus veio ao mundo, a Palestina estava debaixo
do jugo romano. César Augusto era o imperador e os imperadores romanos eram
visto por todos como um deus. Porém, o Rei dos reis veio habitar entre nós. Ele
nasceu em um lugar simples, em um estábulo. Seu berço não foi de ouro, mas foi
uma simples manjedoura. Ele abriu mão de toda a sua glória para vir ao mundo
salvar todos os perdidos e revelar-se aos piedosos e às minorias.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Unigênito
Monogenés é usado cinco vezes, todas nos escritos do
apóstolo João, acerca de Jesus como o Filho de Deus; em Hebreus 11,17 é
traduzido por "unigênito", sobre a relação de Isaque com Abraão.
Com referência a Jesus,
a frase 'o Unigênito do Pai' (Jo 1.14), indica que, como o Filho de Deus, Ele
era o representante exclusivo do Ser e caráter daquele que o enviou. No
original, o artigo definido está omitido tanto antes de 'Unigênito' quanto
antes de 'Pai', e sua ausência em cada caso serve para enfatizaras
características referidas nos termos usados.
O objetivo do apóstolo
João é demonstrar que tipo de glória ele e seus companheiros apóstolos tinham
visto. Sabemos que ele não está fazendo somente uma comparação com as relações
terrenas, pela indicação da preposição para, que significa 'de, proveniente
de', A glória era de uma relação única e a palavra 'Unigênito' não implica um
começo de Sua filiação. Sugere, de fato, a relação, mas esta deve ser
distinguida da geração conforme é aplicada aos homens.
Podemos apenas entender
corretamente o termo 'unigénito' quando usados para se referir ao Filho, no
sentido de relação não originada. *A geração não é um evento no tempo, embora
distante, mas um fato independente do tempo. O Cristo não se tornou, mas
necessariamente é o Filho. Ele, uma Pessoa, possui todos os atributos da deidade
pura. Isto torna necessário a eternidade, o ser absoluto; sobre este aspecto
Ele não é 'depois' do Pai' (Dicionário Vine: O significado exegética e
expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 14,ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2011, p. 1045).
CONHEÇA MAIS
*Sabelianismo e unigênito
"Heresia pregada
por Sabélio, no III século, cuja principal tónica era a negação da Santíssima
Trindade". "Título que descreve a filiação singular é única de Jesus
em relação a Deus-Pai." Para conhecer mais, leia Dicionário Teológico,
CPAD, pp.282, 324.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A deidade de Cristo inclui sua coexistência no
tempo e na eternidade, com o Pai e o Espírito Santo. Conforme indica o prólogo
de João, o Verbo é eternamente preexistente, O uso do termo 'Verbo' (no grego,
Logos) é significativo, visto que Jesus Cristo é a principal expressão da
vontade divina. Ele não é somente o único Mediador entre Deus e a humanidade
(1Tm 2.5), mas foi também o Mediador na criação. Deus, falando, trouxe o
Universo à existência, através do Filho, a Palavra Viva. Porquanto, 'sem ele
nada do que foi feito [na criação] se fez' (Jo 1.3). Colossenses 1.15 diz que
Cristo é a 'imagem do Deus invisível'. E a passagem de Hebreus 1.1,2 também
proclama a grande verdade: Cristo é a mais completa e melhor revelação de Deus
à humanidade. Desde o começo, o Verbo foi a própria expressão de Deus, e
continua a demonstrá-lo. E então, 'vindo a plenitude dos tempos' (Gl 4.4), o
'Verbo se fez carne e habitou entre nós...' (Jo 1.14).
Antes de manifestar-se
à humanidade dessa nova maneira, o Verbo esteve eternamente em existência como
aquEle que revela a Deus. É bem provável que as teofanias do Antigo Testamento
fossem, na realidade, 'cristofanias', visto que em seu estado preexistente, os
encontros com várias pessoas, pode revelar a vontade de Deus, estaria de pleno
acordo com seu ofício de Revelador" (MENZIES, William; HORTON, Stanley M.
Doutrinas Bíblica: Os fundamentos da nossa fé. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2010, p. 50).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Jesus Cristo não
somente era pleno Deus, como pleno ser humano. Ele não era em parte Deus e em
parte homem. Antes, era cem por cento Deus, e, ao mesmo tempo, cem por cento
homem. Em outras palavras, Ele exibia um conjunto pleno tanto de qualidades
divinas quanto de qualidades humanas, numa mesma Pessoa, de tal modo que essas
qualidades não interferiram uma com a outra. Ele há dl retornar como 'esse
mesmo Jesus' (At 1.11). Numerosas passagens ensinar claramente que Jesus de
Nazaré tinha um corpo verdadeiramente humano uma alma racional. Eram
características de seres humanos não-caídos (isto ; é, Adão e Eva), que nEle
podiam ser encontradas. Ele foi, verdadeiramente, o Segundo Adão (1Co
15.45,47).
As narrativas dos
evangelhos aceitam automaticamente a humanidade de Cristo. Ele é descrito como
um bebé, na manjedoura, e sujeito às leis humanas do crescimento. Ele aprendeu,
sentia fome, sentia sede e se cansava (Mc 2.15; Jo 4.6). Ele também sofreu ,
ansiedade e desapontamentos (Mc 9.19); sofreu dor física e mental, e sucumbiu
diante da morte (Mc 14.33,37). Na epístola aos Hebreus há grande cuidado em se
mostrar sua plena identificação com a humanidade (2.9,17; 4.15; 5.7,8 e 12.2).
A verdade, pois, é
que na pessoa única do Senhor Jesus Cristo habitam uma natureza plenamente
divina e outra plenamente humana, sem se confundirem. Ele é, verdadeiramente,
pleno Deus e pleno ser humano, Céu e Terra juntos na mais admirável de todas as
pessoas" (MENZIES, William; HORTON, Stanley M, Doutrinas Bíblica: Os fundamentos
da nossa fé, 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 51).
[
Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula. Bom Estudo!
Adicionei acima em verde trechos de lições passadas que abordaram o mesmo tema, segue abaixo o link destas lições na íntegra:
Clique Aqui - Lição 3 - Jesus Cristo, Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus
Adicionei acima em verde trechos de lições passadas que abordaram o mesmo tema, segue abaixo o link destas lições na íntegra:
Clique Aqui - Lição 3 - Jesus Cristo, Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, nesta lição estudaremos a respeito do Homem mais
importante que já viveu nesta terra, Jesus Cristo, o Filho Unigénito de Deus. O
seu nascimento foi e é um marco na história da humanidade. Depois da sua vinda
ao mundo a História passou a ser dividida em antes de Cristo e depois dEle. É
importante lembrar que quando Jesus veio ao mundo, a Palestina estava debaixo
do jugo romano. César Augusto era o imperador e os imperadores romanos eram
visto por todos como um deus. Porém, o Rei dos reis veio habitar entre nós. Ele
nasceu em um lugar simples, em um estábulo. Seu berço não foi de ouro, mas foi
uma simples manjedoura. Ele abriu mão de toda a sua glória para vir ao mundo
salvar todos os perdidos e revelar-se aos piedosos e às minorias.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Unigênito
Monogenés é usado cinco vezes, todas nos escritos do
apóstolo João, acerca de Jesus como o Filho de Deus; em Hebreus 11,17 é
traduzido por "unigênito", sobre a relação de Isaque com Abraão.
Com referência a Jesus,
a frase 'o Unigênito do Pai' (Jo 1.14), indica que, como o Filho de Deus, Ele
era o representante exclusivo do Ser e caráter daquele que o enviou. No
original, o artigo definido está omitido tanto antes de 'Unigênito' quanto
antes de 'Pai', e sua ausência em cada caso serve para enfatizaras
características referidas nos termos usados.
O objetivo do apóstolo
João é demonstrar que tipo de glória ele e seus companheiros apóstolos tinham
visto. Sabemos que ele não está fazendo somente uma comparação com as relações
terrenas, pela indicação da preposição para, que significa 'de, proveniente
de', A glória era de uma relação única e a palavra 'Unigênito' não implica um
começo de Sua filiação. Sugere, de fato, a relação, mas esta deve ser
distinguida da geração conforme é aplicada aos homens.
Podemos apenas entender
corretamente o termo 'unigénito' quando usados para se referir ao Filho, no
sentido de relação não originada. *A geração não é um evento no tempo, embora
distante, mas um fato independente do tempo. O Cristo não se tornou, mas
necessariamente é o Filho. Ele, uma Pessoa, possui todos os atributos da deidade
pura. Isto torna necessário a eternidade, o ser absoluto; sobre este aspecto
Ele não é 'depois' do Pai' (Dicionário Vine: O significado exegética e
expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 14,ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2011, p. 1045).
CONHEÇA MAIS
*Sabelianismo e unigênito
"Heresia pregada
por Sabélio, no III século, cuja principal tónica era a negação da Santíssima
Trindade". "Título que descreve a filiação singular é única de Jesus
em relação a Deus-Pai." Para conhecer mais, leia Dicionário Teológico,
CPAD, pp.282, 324.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A deidade de Cristo inclui sua coexistência no
tempo e na eternidade, com o Pai e o Espírito Santo. Conforme indica o prólogo
de João, o Verbo é eternamente preexistente, O uso do termo 'Verbo' (no grego,
Logos) é significativo, visto que Jesus Cristo é a principal expressão da
vontade divina. Ele não é somente o único Mediador entre Deus e a humanidade
(1Tm 2.5), mas foi também o Mediador na criação. Deus, falando, trouxe o
Universo à existência, através do Filho, a Palavra Viva. Porquanto, 'sem ele
nada do que foi feito [na criação] se fez' (Jo 1.3). Colossenses 1.15 diz que
Cristo é a 'imagem do Deus invisível'. E a passagem de Hebreus 1.1,2 também
proclama a grande verdade: Cristo é a mais completa e melhor revelação de Deus
à humanidade. Desde o começo, o Verbo foi a própria expressão de Deus, e
continua a demonstrá-lo. E então, 'vindo a plenitude dos tempos' (Gl 4.4), o
'Verbo se fez carne e habitou entre nós...' (Jo 1.14).
Antes de manifestar-se
à humanidade dessa nova maneira, o Verbo esteve eternamente em existência como
aquEle que revela a Deus. É bem provável que as teofanias do Antigo Testamento
fossem, na realidade, 'cristofanias', visto que em seu estado preexistente, os
encontros com várias pessoas, pode revelar a vontade de Deus, estaria de pleno
acordo com seu ofício de Revelador" (MENZIES, William; HORTON, Stanley M.
Doutrinas Bíblica: Os fundamentos da nossa fé. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2010, p. 50).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Jesus Cristo não
somente era pleno Deus, como pleno ser humano. Ele não era em parte Deus e em
parte homem. Antes, era cem por cento Deus, e, ao mesmo tempo, cem por cento
homem. Em outras palavras, Ele exibia um conjunto pleno tanto de qualidades
divinas quanto de qualidades humanas, numa mesma Pessoa, de tal modo que essas
qualidades não interferiram uma com a outra. Ele há dl retornar como 'esse
mesmo Jesus' (At 1.11). Numerosas passagens ensinar claramente que Jesus de
Nazaré tinha um corpo verdadeiramente humano uma alma racional. Eram
características de seres humanos não-caídos (isto ; é, Adão e Eva), que nEle
podiam ser encontradas. Ele foi, verdadeiramente, o Segundo Adão (1Co
15.45,47).
As narrativas dos
evangelhos aceitam automaticamente a humanidade de Cristo. Ele é descrito como
um bebé, na manjedoura, e sujeito às leis humanas do crescimento. Ele aprendeu,
sentia fome, sentia sede e se cansava (Mc 2.15; Jo 4.6). Ele também sofreu ,
ansiedade e desapontamentos (Mc 9.19); sofreu dor física e mental, e sucumbiu
diante da morte (Mc 14.33,37). Na epístola aos Hebreus há grande cuidado em se
mostrar sua plena identificação com a humanidade (2.9,17; 4.15; 5.7,8 e 12.2).
A verdade, pois, é
que na pessoa única do Senhor Jesus Cristo habitam uma natureza plenamente
divina e outra plenamente humana, sem se confundirem. Ele é, verdadeiramente,
pleno Deus e pleno ser humano, Céu e Terra juntos na mais admirável de todas as
pessoas" (MENZIES, William; HORTON, Stanley M, Doutrinas Bíblica: Os fundamentos
da nossa fé, 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 51).
Parbens pelo trabalho,uma liçao muito boa. Me ajudou muito para ministrar a aula
ResponderExcluirObrigado pela participação e retorno, continue nos visitando, divulgue e compartilhe !
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