Lição 12 - Esperando, mas Trabalhando no Reino de Deus

 Aula Presencial dia 23 de Dezembro de 2018 

Estimado professor,   acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino,  tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado.  Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de cortar, alterar e adicionar conteúdo para uso na sua EBD. 

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OBJETIVOS GERAL Incentivar o desenvolvimento do dom recebido do Senhor ao mesmo tempo em que aguardamos a vinda dEle. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1 - Interpretar a parábola dos dez talentos; 2 - Incentivar a utilização consciente e responsável dos talentos recebidos de Deus; 3 - Conscientizar de que nosso dever é trabalhar até a Vinda do Senhor.

 TEXTO ÁUREO 

”Cada um administre aos outros o dom com o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus." (1Pe 4.10)

Devemos usar nossas habilidades fielmente no serviço aos outros; nenhum dom nos é dado para que o desfrutemos com exclusividade. Algumas pessoas, bem conscientes das suas habilidades, acreditam que têm o direito de usá-las como bem entenderem. Outras acreditam que não têm nenhum talento especial. Pedro aborda ambos os grupos neste versículo. Todas as pessoas têm dons; descubra seus dons e utilize-os. Pedro menciona falar e administrar. Paulo listas estas e outras habilidades (Rm 12.6-8, 1Co 12.8-11; Ef 4.11). À medida que você procurar descobrir  seus dons você poderá enxergar uma necessidade na igreja; procure as melhores formas de atendê-la. Pode ser que você encontre dons em áreas que sequer imaginava! (página 1778)

 VERDADE PRÁTICA 

Enquanto vigilantes aguardamos a volta de Cristo, devemos trabalhar diligentemente na causa do Mestre.

trabalhar diligentemente é trabalhar de maneira responsável e sem perder tempo, sendo eficiente, zeloso e cuidadoso no que se faz para o nosso Deus. Empreguemos nosso tempo, nossos talentos, dons e bens de maneira diligente em tudo que fizermos para a causa do Mestre.

HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ

115 - Trabalhai e Orai

16 - Despertar para o Trabalho

305 - Campeões da Luz

                                                                     Mateus 25.14-30                                                                         

14 - Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,

15-e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.

16- E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos.

17- Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois.

18-Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor.

19- E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.

20- Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles.

21-E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom efiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

22- E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros dois talentos.

23- Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

24- Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;

25- e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.

26- Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei;

27- devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o que é meu com os juros.

28- Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos.

29- Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado.

30- Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.

                                                                                                                                                                           

                                                   

INTRODUÇÃO

Uma das grandes lições da parábola dos talentos está na importância de se "remir" o tempo, de maneira sábia, antes que Cristo volte.

Estar preparado para a volta de Jesus significa :

1 - Cuidar dos "bens",

2 - Tirar o máximo de proveito da oportunidade confiada,

3 - Comprometer-se com a tarefa que nos foi designada pelo Senhor 

     "...Negociai até que eu venha." (Lc 19.13b)

Deixe claro para seu Aluno 
1) Que nesta lição vamos estudar a "parábola dos talentos"
2) Todos nós temos talentos (dons e recursos) para expandir o reino de Deus
3) Questione: Você já sabe qual é o seu talento ?
4) Questione: Você está utilizando seu talento em prol do reino de Deus ?
5) Todos nós iremos prestar contas dos talentos recebido para o Senhor Jesus

Mateus 25.19

"E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles".
Como lemos acima Jesus (o Senhor dos senhores) voltará e seus servos deverão prestar-lhes contas.

I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS DEZ TALENTOS

1. O Contexto da Parábola.

É difícil explicar o contexto da parábola dos talentos, pois se trata de uma narrativa que expõe uma realidade econômica muito distinta da nossa.
No entanto, tal explicação não é o mais importante, e sim a sua mensagem.

2. Conhecendo o Sistema Financeiro da Época.

O sistema financeiro da época era um assunto corriqueiro e criticado entre as pessoas. As pessoas que tinham muito dinheiro eram as que possuíam maiores condições de multiplicar seus bens.
No sistema financeiro da época quem tinha dinheiro faziam empréstimos a juros altos. Talvez por isso, os servos bons e fiéis tenham atuado, eles mesmos, como banqueiros, emprestando o dinheiro a altos juros e realizando grandes negócios (Mt 25.27).

Mateus 25.27
"devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e quando eu viesse, receberia o que é meu com os juros"
Jesus espera que usemos esses talentos para que se multipliquem, e o reino cresça. Ele também pede que cada um de nós preste contas do que fizermos com seus dons. Enquanto esperamos a vinda do reino de Deus em glória, devemos fazer a obra de Cristo. (página 1434)

3. A Motivação e o Significado da Parábola.

É provável que a parábola retrata o período que abrange da ascensão de Cristo até a sua segunda vinda. Foi dirigida aos seus discípulos e a todos que nascem de novo alertando a ter uma vida pautada nos valores do evangelho (Mt 25.13-15).
Como vivemos neste período de tempo entre a ascensão de Cristo e a segunda vinda, esta mensagem da "parábola dos talentos" se aplica diretamente a nós, vejamos o que significa :

II – Usando a nossa Capacidade para o Reino de Deus

1. O Senhor reparte seus talentos segundo a nossa capacidade (Mt 25.15).

Deus não concede um talento a uma pessoa sem que esta tenha condições de desenvolver e nem requer de alguém uma tarefa para a qual não a tenha chamado.
Qual é o seu talento ? Qual é a sua capacidade ?
Apesar de os servos terem recebido uma quantidade diferente de talentos, a recompensa pela dedicação de cada um deles à tarefa foi igual, sendo assim, Contente-se com o seu talento, pois você o recebeu do Senhor de acordo com a sua capacidade.

Mateus 25.15

"e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe"

O homem dividiu o dinheiro entre seus servos de acordo com as habilidades de cada um deles. Nenhum recebeu mais ou menos do que poderia administrar. Se eles falhassem em suas atribuições, não poderiam dar a desculpa de que foram sobrecarregados. As falhas indicariam apenas preguiça ou ódio contra seu senhor. Os talentos representam qualquer tipo de recurso que é nos dado. Deus nos dá tempo, dons, e outros recursos de acordo com nossas capacidades, e espera que nós os invistamos de forma sábia até que Ele volte. A questão não é quanto temos, mas quão bem usamos o que temos. (pág.1461)

2. A Capacitação do Homem de Deus.

Paulo reconhece, que somos "capazes, por nós de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus." (2Co 3.5). Esta é a atitude que se espera de quem realmente tem um chamado da parte de Deus: Reconhecer que a nossa capacidade vem de Deus.

2 Coríntios 3.5

"Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus"

Paulo não esta se vangloriando; ele dava a Deus o crédito por todas suas realizações. Enquanto os falsos professores se vangloriavam de seu próprio poder e sucesso,  Paulo expressava sua humildade diante de Deus. Ninguém pode afirmar se adequado, sem a ajuda de Deus. Ninguém é competente para desempenhar as responsabilidades do chamado de Deus apenas com as forças humanas. Sem a capacitação do Espírito Santo, nossos talentos naturais só nos podem levar até certo ponto. Como testemunhas de Cristo, precisamos de caráter e da força especial que somente Deus dá. (página 1646)

3. O Acerto de Contas. 

A responsabilidade pela missão na obra de Deus é tal que a parábola fala em acertos de contas. Os homens podem até receber dons desiguais, mas deve desenvolvê-los e entregá-los com a mesma diligência, visto que receberão a mesma remuneração (Mt 25.21,23). De igual forma, o negligente, independente do quanto recebeu, pela sua maneira de lidar com o talento, também será punido (Mt 25.28,30).

Mateus 25.28,30

"Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o o que tem os dez talentos.Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes"

Esta parábola descreve as consequências de duas atitudes em relação à volta de Cristo. A pessoa que se prepara diligentemente para a volta de Cristo investindo tempo e talentos para servir a Deus, será recompensada. A pessoa que não aprecia a obra do reino não receberá as recompensas de Deus. Deus recompensa a fidelidade. Aqueles que não produzem frutos para o reino de Deus não podem esperar ser tratados da mesma forma como aqueles que são fiéis. (pp.1462)

III – TRABALHANDO ATÉ O SENHOR VOLTAR

1. Usando os Talentos segundo a nossa capacitação.

Os dois primeiros servos, negociaram seus talentos e não descansaram enquanto não dobraram o que tinham recebido (Mt 25.20,22). Se o servo que recebera um talento tivesse feito o mesmo, certamente o seu desempenho seria semelhante (Mt 25.26,27).

2. A advertência de que haverá uma prestação de contas.

Recebemos dons e talentos e conforme Mateus 25.19 iremos prestar contas do nosso trabalho na obra de Deus. É necessário atentar para esta verdade.

3. Recompensa no Tribunal de Cristo.

Além de ser uma responsabilidade, trabalhar no Reino de Deus é um privilégio. Os elogios do Senhor (Mt 25.21,23) aponta para os galardões que seus servos receberão no Tribunal de Cristo.

Várias referências bíblicas indicam que os crentes serão recompensados ou galardoados com base em sua conduta cristã ( ver Mateus 16.27; 2 João 8; Apocalipse 22,12). Paulo escrevendo aos membros da igreja em Corinto, disse: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal" (2Co 5.10). 
O propósito desse exame é que cada crente preste contas de si mesmo a Deus (ver Romanos 14.10,12).
O julgamento a ser feito por Deus avaliará o nosso serviço cristão. Não será tanto a quantidade e, sim, a qualidade dessas obras, que será examinada pelo Senhor. Qual terá sido o nosso motivo no serviço que prestamos ao Senhor ? Fomos impelidos por uma altruísta devoção a Ele ou, simplesmente, agimos para chamar a atenção para os nossos talentos, habilidades e recursos ? A Bíblia revela claramente que nossa atuação será submetida à revisão e tudo o que resistir ao teste da qualidade no serviço cristão, será recompensado. Por outro lado, o serviço que tiver sido motivado pelo egoísmo ou pelo orgulho, não será recompensado (ver 1 Coríntios 3.11-15).  (Fundamentos da Verdade, Floyd C. Woodworth e David D.Duncan, Editora Global University - Página 267-268).

CONCLUSÃO

Uma vez que Jesus não estabeleceu uma data para a sua volta, Ele pode vir a qualquer momento (Mt 24.36; Mc 13.32; At 1.7). Todavia, sempre há tempo suficiente, antes que Cristo venha, para que os que forem servos bons e fiéis dupliquem os talentos que o Senhor lhes confiou.

PARA REFLETIR

A respeito de "Esperando, mas Trabalhando no Reino de Deus", responda:

• Pelo contexto escatológico, qual é a finalidade da parábola dos talentos?

Pelo contexto escatológico em que foi contada, muito provavelmente a parábola dos talentos tem como finalidade retratar o período que abrange desde a ascensão de Jesus até sua segunda vinda e foi dirigida aos seus discípulos com o objetivo de alertá-los a ter uma vida pautada nos valores do Evangelho (Mt 25.13-15).

• Quem os servos da parábola representam?

Os servos eram, inicialmente, os doze discípulos a quem Jesus dirigiu a parábola, num sentido mais amplo, refere-se a todas as pessoas nascidas de novo.

• Qual é a atitude que se espera de quem realmente tem um chamado da parte de Deus?

Reconhecer que a nossa capacidade vem de Deus.

• Para que recebemos dons da parte do Senhor?

Recebemos algo de Cristo, ou seja, dons e talentos, com a finalidade de trabalharmos para Ele, pois a "manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil" (1 Co 12.7).

• Você tem utilizado seus talentos e dons em prol do Reino de Deus?

Resposta pessoal.

BIBLIOGRAFIA

Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, As Parábolas de Jesus, As verdades e princípios divinos para uma vida abundante, Comentarista Pr. Wagner Tadeu dos Santos Gaby, 4 Trimestre 2018.

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