Aula Presencial dia 27 de maio de 2018
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de cortar, alterar e adicionar conteúdo. Não deixe de Divulgar e Compartilhar nas Redes Sociais !
Aula Presencial dia 27 de maio de 2018
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OBJETIVOS GERAL
Conscientizar a respeito da importância do
planejamento familiar
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Apresentar o conceito
geral de planejamento familiar;
2 - Compreender o que as Escrituras
Sagradas dizem a respeito do planejamento familiar;
3 - Discutir a ética cristã e o
limite do número de filhos.
TEXTO ÁUREO
"Eis que os filhos são
herança do SENHOR, e o
fruto do ventre, o seu galardão." (SI 127.3)
VERDADE PRÁTICA
Gerar filhos, ou não,
não é só uma questão de planejamento
familiar, mas um encargo que abrange a
obediência
aos desígnios divinos para a família.
PONTO CENTRAL
O planejamento familiar é imprescindível para uma família funcional.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
149 - Canto do Pescador
151 - Fala, Jesus Querido
175 - Irmãos Amados
Gênesis 1.24 - 31
24 E disse Deus:
Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da
terra conforme a sua espécie; e assim foi.
25 E fez Deus as
feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo
o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
26 E disse Deus:
Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os
peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra,
e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
27 E criou Deus o
homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28 E Deus os
abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e
sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre
todo o animal que se move sobre a terra.
29 E disse Deus: Eis
que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a
terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para
mantimento.
30 E a todo o animal
da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma
vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
31 E viu Deus tudo
quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia
sexto.
Segunda-Feira – Gênesis 1.28; 2.23, 24; 9.1
Deus ordenou o ser humano a
procriar
1 : 28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
2 : 23 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.
2 : 24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
9 : 1 E abençoou Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra.
Terça-Feira – Salmos 127.3-5
Gerar filhos era
sinal de benevolência do Altíssimo
127 : 3 Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.
127 : 4 Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade.
127 : 5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta.
Quarta-Feira – 1Samuel 1.6,7
A esterilidade era motivo
de preconceito e de discriminação
1 : 6 E a sua rival excessivamente a provocava, para a irritar; porque o Senhor lhe tinha cerrado a madre.
1 : 7 E assim fazia ele de ano em ano. Sempre que Ana subia à casa do Senhor, a outra a irritava; por isso chorava, e não comia.
Quinta-Feira – Lucas 14.28-32
O planejamento é enaltecido
por Jesus Cristo
14 : 28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
14 : 29 Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
14 :30 Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
14 : 31 Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
14 : 32 De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.
Sexta-Feira – Tiago 4.13-15
Nossos projetos
precisam da aprovação divina
4 : 13 Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos;
4 : 14 Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.
4 : 15 Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.
Sábado – 1 Timóteo 5:8
A Palavra de Deus ensina a
responsabilidade com a nossa família
1 : 8 Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.
INTRODUÇÃO
O casamento, no plano
divino, pressupõe o nascimento de filhos. Nele, estão inseridos a criação dos
filhos, o sustento deles e todo o cuidado indispensável para o desenvolvimento
humano. Por conseguinte, dentre outros deveres do casal, o planejamento
familiar é importantíssimo.
Há opiniões radicais dos que se opõem tenazmente a qualquer método ou tipo de limitação de filhos por um casal crente. De outro lado, há os liberalistas temerários, que não vêem qualquer restrição ética concernente ao dito assunto. Os moderados procuram com humildade e temor de Deus aprender a discernir o certo e o errado sobre o assunto pela Bíblia e a busca da vontade específica do Senhor. Com muito respeito, santo temor e sinceridade, desejamos abordar o tema, esperando contribuir para o alargamento da visão sobre esse tão necessário e pouco estudado tema da ética cristã.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
I - O CONCEITO GERAL DE PLANEJAMENTO FAMILIAR
1. Controle de Natalidade.
Não é planejamento
familiar, mas procedimentos de políticas demográficas com o objetivo de
diminuir ou até mesmo impedir o nascimento de crianças. Tais medidas são
adotadas petos governos totalitários para refrear o aumento da população de um
país. Nesse caso, regular o número dos filhos é visto como solução para
erradicar os níveis de pobreza, bem como alternativa para a preservação do meio
ambiente e o melhor uso dos recursos naturais. Por ordem do Estado o número de
filhos é limitado à revelia da vontade dos pais.
Para esse fim são
utilizados métodos contraceptivos e até a esterilização permanente. Em países
totalitários ocorrem denúncias do uso do aborto, e até do infanticídio, como
soluções para o controle de natalidade
Controle de Natalidade.
É o conjunto de medidas limitadoras, de emergência, incluindo legislações específicas, que o governo de um determinado país adota para atingir metas demográficas restritivas, (isto é, populacionais) consideradas indispensáveis ao desenvolvimento sócio-econômico. Isso ocorre por exemplo, na China e na Índia, onde a população é excessiva em relação aos recursos econômicos.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
O cristão e o controle da natalidade
Há países que punem os pais, se nascer mais de um filho. Faraó, após a morte de José, decretou um controle da natalidade para que não nascessem filhos homens entre o povo de Israel no Egito: "E o rei do Egito falou às parteiras hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o nome da outra, Puá) e disse: Quando ajudardes no parto as hebréias e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas, se for filha, então viva" (Êxodo 1.15,16). E Deus invalidou aquela medida cruel.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
Quando falamos em controle de natalidade, existe divergência de opinião até mesmo no governo de diversos países. Fatores socioeconômicos, muito contingente de pessoas para pouco alimento, estrutura para absorver o aumento populacional tem levado países como China e Índia a restringir o nascimento de novos bebes. A china de 1970 à 2015 limitou o nascimento de um filho por casal, por várias questões o casal ao saber que a gravidez era de uma menina praticava o aborto, hoje existe uma descompensação entre o número de adultos em idade reprodutiva, muito mais homens do que mulheres, trazendo um problema sério para a sociedade. Outro problema que países que fazem uso do controle de natalidade estão enfrentando é que a população agora possui mais pessoas idosas do pessoas em idade produtiva, descompensando a balança de número de aposentados em relação ao número de pessoas ativas trabalhando. É o preço pago ao forçar o desiquilíbrio da natureza.
2. Planejamento Familiar.
Diferente do
"controle de natalidade", que consiste em evitar o nascimento dos
filhos por meio do controle estatal, a proposta do "planejamento
familiar" é a de instituir a paternidade-maternidade responsável. Trata-se
de uma decisão voluntária e sensata por parte dos pais quanto ao número de
filhos que possam ter com dignidade. No planejamento familiar fatores diversos
são analisados, tais como: a saúde dos pais, as condições da família (renda,
moradia, alimentação), o espaçamento de tempo entre uma e outra gestação. No
contexto cristão, quanto ao número de filhos, o casal deve buscar orientação
divina por meio da oração, submeter-se à direção do Espírito Santo e levar em
conta o bom senso (Rm 14.21-23).
Planejamento Familiar.
É o exercício da paternidade responsável, e a utilização voluntária e consciente por parte do casal, do instrumento necessário ao planejamento do número de filhos e espaçamento entre uma gestação e outra.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
O Cristão e o Planejamento Familiar.
No Novo Testamento, não há referência expressa a ter ou não muitos filhos. Mas os filhos são galardão do Senhor. "Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão. Como flechas nas mãos do valente, assim são os filhos da mocidade" (Salmos 127.3). Para ter filhos, cremos que o casal deve orar muito, para que nasçam debaixo da bênção de Deus. E, para não tê-los, deve orar muito mais, para não contrariar a vontade de Deus. Devem ser considerados os fatores de saúde, alimentação e educação (espiritual e secular), pois não é justo que se tragam filhos ao mundo para vê-los subnutridos, mal-educados e mal-cuidados. Isso não é amor.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato).
Professor, precisamos deixar bem claro para o aluno, a diferença de "Controle de Natalidade" e de "Planejamento Familiar".
Se possível promova um debate inicial entre os alunos sobre o tema, envolva todos os alunos no tema proposto, seja o moderador, é importante que seja conscientizado a questão do respeito as ídéias levando a classe a melhor resposta ou conclusão dentro da Bíblia Sagrada nossa regra de fé e conduta.
II - O QUE AS ESCRITURAS DIZEM SOBRE O PLANEJAMENTO FAMILIAR
O planejamento
familiar, desde que não seja feito por meio de aborto e meios abortivos, não
contraria a Palavra de Deus.
1. A família e a procriação da espécie.
Após criar o primeiro
casal. Deus o abençoou e disse: "Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a
terra" (Gn 1.28). Nesse primeiro mandamento, o Senhor requereu a
reprodução do gênero humano. Após o dilúvio, Noé e seus filhos também receberam
o mesmo mandamento acerca da procriação: "Frutificai, e muItiplicai-vos, e
enchei a terra" (Gn 9.1).
Note que essa é uma ordem universal direcionada às
gerações pré e pós-diluviana. Repare que Deus não especificou qual seria o
fator multiplicador nem quantos filhos deveriam ser gerados por cada família.
Além disso, o propósito do mandamento é único: homens e mulheres devem se
reproduzir para "encher a terra".
2. O planejamento familiar no Antigo Testamento.
Na Antiga Aliança a
fertilidade era vista como uma dádiva: "Eis que os filhos são herança do
SENHOR, e o fruto do ventre, o seu galardão." (SI 127.3). Neste contexto,
ter muitos filhos era sinal de benevolência do Altíssimo e sinónimo de
felicidade (SI 127.5). A esterilidade era motivo de discriminação (1Sm 1.6,7),
provocava desavenças (Gn 30.1,2) e era vista como vergonha (Gn 30.23). Em
contraste a essa cultura, as esposas dos patriarcas foram estéreis e sofreram
muito até que Deus Lhes abriu a madre: Sara concebeu na velhice e gerou apenas
um filho: Isaque (Gn 21.2); ao casar-se, durante vinte anos, Isaque orou pelo
ventre de Rebeca e ela gerou dois filhos: Jacó e Esaú (Gn 25.21); Raquel, a esposa
amada de Jacó, após anos de espera, também concebeu apenas dois filhos: José e
Benjamim (Gn 35.24). Aqui, principalmente no caso dos patriarcas, podemos
perceber a intervenção divina, bem como o fator de multiplicação, de família
para família.
3. O planejamento familiar no Novo Testamento.
Na Nova Aliança a
fertilidade também é exaltada. Ao visitar Maria e anunciar a sua gravidez, o
anjo lhe disse: "Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre
as mulheres" (Lc 1.28). Na mesma ocasião, ao contar para Maria acerca da
gravidez de Isabel, o anjo enfatizou: "tua prima, concebeu um filho em sua
velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril" (Lc
1.36).
Isabel gerou um único
filho, João- o batista (Lc 1.59-60), e Maria, após o nascimento de Jesus, gerou
ao menos quatro filhos e duas filhas (Mt 13.55,56). Repare, em ambos os casos,
a intervenção divina, bem como a diferença no fator de multiplicação de uma
casa para outra.
III - A ÉTICA CRISTÃ E O LIMITE DO NUMERO DE FILHOS
1. A questão do fator de multiplicação.
Quem se opõe ao
planejamento familiar considera a limitação do número dos filhos uma
desobediência ao mandamento de procriação (Gn 1.28). Por isso ensinam que a mulher
deve gerar filhos indefinidamente. Contrariando essa ideia, a mulher não é
fértil todos os dias. O Criador agraciou a mulher com apenas três dias férteis
a cada mês, indicando que ela não tem o dever de gerar filhos a vida toda. Deus
não estipulou qual deveria ser o número de filhos. Portanto, o mandamento de
multiplicação é cumprido quando o casal gera um filho, pois eram duas pessoas e
agora passaram a ser três. Deve-se também entender que a ordem de procriação é
"geral" e não "específica"; ou seja, Deus ordenou a
reprodução da raça humana, não a reprodução de cada pessoa. Do contrário, os
solteiros e os viúvos (1Co 7.8), os eunucos (Mt 19.12) e os casados estéreis
(Lc 23.29) estariam em pecado. E se fosse pecado não procriar, até a privação
sexual voluntária, autorizada nas Escrituras, estaria em contradição (1Co 7-5).
Desse modo, o fator de multiplicação depende da vontade do Senhor para cada
família.
Deus não deu só um multiplicador, são vários multiplicadores, as vezes parece que o casal pretende popular sozinho a terra, e o pior, sem condições para tal.
Quando Deus disse crescei e multiplicai, não determinou quantidade. O que gera maior constrangimento? Viver dignamente com poucos filhos, ou tê-los em grande quantidade e não poder sustentar? As responsabilidades pertinentes ao casamento incluem o planejamento familiar.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
Colocar filho no mundo com responsabilidade implica em dar Educação, saúde, boa alimentação, atenção, carinho, acompanhamento adequado ao desenvolvimento da criança. Pais irresponsáveis se enquadram naquela frase irreal : "onde come um come dois", "minha casa é como coração de mãe, sempre cabe mais um", isso é acolher além das limitações e sem responsabilidade.
2. A questão ética no planejamento familiar.
Planejar não é
pecado. Cristo falou positivamente do planejamento do construtor e do rei
guerreiro (Lc 14.28-32). O pecado está na presunção em não pedir a aprovação
divina para o projeto (Tg 4.13-15). O cristão deve aconselhar-se com Deus para
tomar qualquer decisão (Tg 1.5; 1Jo 5.14). Nossas motivações devem ser
apresentadas ao Senhor em oração e devem ser desprovidas de vaidade e de
egoísmo (Tg 4.2,3). É vaidade a mulher não querer procriar para não alterar a
beleza do corpo, bem como é egoísmo do homem não gerar filhos para fugir da
responsabilidade. No entanto, postergar o nascimento dos filhos até que se
possa cuidar melhor da família; limitar o número dos filhos para que se possa
criá-los com dignidade e, espaçar o tempo de nascimento entre um e outro filho
para melhor acolher mais uma criança, não são pecados, pois as Escrituras
ensinam que o homem deve cuidar bem de sua família (1Tm 5.8). Para tanto,
sempre se faz necessário consultar à vontade soberana do Senhor em tudo (Mt
6.10).
O posicionamento cristão.
a) A limitação de filhos.
A decisão de não ter filhos precisa ser submetida à soberana vontade de Deus. Não gerar filhos só porque a mãe não quer perder a esbelteza do corpo (por vaidade), porque a vida está dificil ou porque o casal não quer ter muito trabalho... Quem pensa em casar, deve antes preparar-se para isso, em todo sentido.
b) O planejamento possível.
Isto pressupõe uma paternidade responsável diante da lei de Deus, cujos preceitos, ética e moral devem ser conhecidos e observados. Tudo isso, pela fé, pois o que não é de fé é pecado (ver Rm 14.23). Ter filho, um após o outro, seguidamente, sem levar em conta suas implicações, pode não ser amor; e, sim, carnalidade desenfreada aliada à ignorância. O Livro Sagrado afirma que "tudo tem seu tempo determinado" (Ec 3.1). Além disso, nos é oportuna a seguinte ordem: "Examinai tudo. Retende o bem" (1 Ts 5.21). Para ter, ou não, filhos, o casal deve, acima de tudo, orar ao Senhor.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
CONCLUSÃO
O homem não peca pela
simples limitação ou espaçamento do nascimento de seus filhos. Ele comete
pecado quando suas motivações são presunçosas e utilitaristas. O cristão que
consulta ao Senhor, e aceita a vontade divina na limitação do número de seus
filhos, é abençoado em toda a esfera de sua família (Sl 128.1-6). Todavia, ele
rejeita por completo o aborto e os meios abortivos no planejamento familiar.
Os filhos são bençãos do Senhor (Sl 127.3-5; 128.3,4) e não devem ser evitados por razões egoísticas e utilitaristas. A limitação de filhos por vaidade é pecado, mas por necessidade, como no caso de doença da mãe, e que lhe cause risco de vida, cremos ser moralmente justificável; mas isso depende da consciência de cada um diante de Deus, pois, como já foi dito, o que não é de fé é pecado (Rm 14.23).
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
PARA REFLETIR
A respeito do tema "Ética Cristã e
Planejamento Familiar", responda:
1 - O que é controle de natalidade?
Procedimentos de
políticas demográficas com o objetivo de diminuir ou até mesmo impedir o
nascimento de crianças. Tais medidas são adotadas pelos governos totalitários
para refrear o aumento da população de um país.
2 - Em que consiste o planejamento familiar?
Consiste em instituir
a paternidade-maternidade responsável. Trata-se de uma decisão voluntária e
sensata por parte dos pais quanto ao número de filhos que possam ter com
dignidade.
3 - O que Deus disse após criar o primeiro casal?
Após criar o primeiro
casal, Deus o abençoou e disse: "Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a
terra" (Gn 1.28).
4 - Em relação à fertilidade, o que vemos tanto no Antigo quanto no Novo
Testamento?
Vemos que a fertilidade
era vista como uma dádiva divina: "Eis que os filhos são herança do SENHOR
e o fruto do ventre, o seu galardão." (SI 127.3).
5 - Segundo a lição, a ordem de Deus para "procriar" é geral ou
específica? Explique.
A ordem de procriação
é "geral" e não "específica"; ou seja, Deus ordenou a
reprodução da raça humana, não a reprodução de cada pessoa.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, Valores Cristãos - Enfrentando as questões morais de nosso tempo, Comentarista Pr. Douglas Baptista, 2 Trimestre 2018.
OBJETIVOS GERAL
Conscientizar a respeito da importância do
planejamento familiar
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Apresentar o conceito
geral de planejamento familiar;
2 - Compreender o que as Escrituras
Sagradas dizem a respeito do planejamento familiar;
3 - Discutir a ética cristã e o
limite do número de filhos.
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TEXTO ÁUREO
"Eis que os filhos são
herança do SENHOR, e o
fruto do ventre, o seu galardão." (SI 127.3)
fruto do ventre, o seu galardão." (SI 127.3)
VERDADE PRÁTICA
Gerar filhos, ou não,
não é só uma questão de planejamento
familiar, mas um encargo que abrange a
obediência
aos desígnios divinos para a família.
PONTO CENTRAL
O planejamento familiar é imprescindível para uma família funcional.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
149 - Canto do Pescador
151 - Fala, Jesus Querido
175 - Irmãos Amados
Gênesis 1.24 - 31
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24 E disse Deus:
Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da
terra conforme a sua espécie; e assim foi.
25 E fez Deus as
feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo
o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
26 E disse Deus:
Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os
peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra,
e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
27 E criou Deus o
homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28 E Deus os
abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e
sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre
todo o animal que se move sobre a terra.
29 E disse Deus: Eis
que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a
terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para
mantimento.
30 E a todo o animal
da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma
vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
31 E viu Deus tudo
quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia
sexto. |
Segunda-Feira – Gênesis 1.28; 2.23, 24; 9.1
Deus ordenou o ser humano a
procriar
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1 : 28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
2 : 23 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. 2 : 24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. 9 : 1 E abençoou Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra. |
Terça-Feira – Salmos 127.3-5
Gerar filhos era
sinal de benevolência do Altíssimo
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127 : 3 Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.
127 : 4 Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. 127 : 5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta. |
Quarta-Feira – 1Samuel 1.6,7
A esterilidade era motivo
de preconceito e de discriminação
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1 : 6 E a sua rival excessivamente a provocava, para a irritar; porque o Senhor lhe tinha cerrado a madre.
1 : 7 E assim fazia ele de ano em ano. Sempre que Ana subia à casa do Senhor, a outra a irritava; por isso chorava, e não comia.
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Quinta-Feira – Lucas 14.28-32
O planejamento é enaltecido
por Jesus Cristo
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14 : 28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
14 : 29 Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, 14 :30 Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar. 14 : 31 Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? 14 : 32 De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz. |
Sexta-Feira – Tiago 4.13-15
Nossos projetos
precisam da aprovação divina
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4 : 13 Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos;
4 : 14 Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. 4 : 15 Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. |
Sábado – 1 Timóteo 5:8
A Palavra de Deus ensina a
responsabilidade com a nossa família
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1 : 8 Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.
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INTRODUÇÃO
O casamento, no plano
divino, pressupõe o nascimento de filhos. Nele, estão inseridos a criação dos
filhos, o sustento deles e todo o cuidado indispensável para o desenvolvimento
humano. Por conseguinte, dentre outros deveres do casal, o planejamento
familiar é importantíssimo.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
I - O CONCEITO GERAL DE PLANEJAMENTO FAMILIAR
1. Controle de Natalidade.
Não é planejamento
familiar, mas procedimentos de políticas demográficas com o objetivo de
diminuir ou até mesmo impedir o nascimento de crianças. Tais medidas são
adotadas petos governos totalitários para refrear o aumento da população de um
país. Nesse caso, regular o número dos filhos é visto como solução para
erradicar os níveis de pobreza, bem como alternativa para a preservação do meio
ambiente e o melhor uso dos recursos naturais. Por ordem do Estado o número de
filhos é limitado à revelia da vontade dos pais.
Para esse fim são
utilizados métodos contraceptivos e até a esterilização permanente. Em países
totalitários ocorrem denúncias do uso do aborto, e até do infanticídio, como
soluções para o controle de natalidade
Controle de Natalidade.
É o conjunto de medidas limitadoras, de emergência, incluindo legislações específicas, que o governo de um determinado país adota para atingir metas demográficas restritivas, (isto é, populacionais) consideradas indispensáveis ao desenvolvimento sócio-econômico. Isso ocorre por exemplo, na China e na Índia, onde a população é excessiva em relação aos recursos econômicos.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
O cristão e o controle da natalidade
Há países que punem os pais, se nascer mais de um filho. Faraó, após a morte de José, decretou um controle da natalidade para que não nascessem filhos homens entre o povo de Israel no Egito: "E o rei do Egito falou às parteiras hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o nome da outra, Puá) e disse: Quando ajudardes no parto as hebréias e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas, se for filha, então viva" (Êxodo 1.15,16). E Deus invalidou aquela medida cruel.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
2. Planejamento Familiar.
Diferente do
"controle de natalidade", que consiste em evitar o nascimento dos
filhos por meio do controle estatal, a proposta do "planejamento
familiar" é a de instituir a paternidade-maternidade responsável. Trata-se
de uma decisão voluntária e sensata por parte dos pais quanto ao número de
filhos que possam ter com dignidade. No planejamento familiar fatores diversos
são analisados, tais como: a saúde dos pais, as condições da família (renda,
moradia, alimentação), o espaçamento de tempo entre uma e outra gestação. No
contexto cristão, quanto ao número de filhos, o casal deve buscar orientação
divina por meio da oração, submeter-se à direção do Espírito Santo e levar em
conta o bom senso (Rm 14.21-23).
Planejamento Familiar.
É o exercício da paternidade responsável, e a utilização voluntária e consciente por parte do casal, do instrumento necessário ao planejamento do número de filhos e espaçamento entre uma gestação e outra.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
O Cristão e o Planejamento Familiar.
No Novo Testamento, não há referência expressa a ter ou não muitos filhos. Mas os filhos são galardão do Senhor. "Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão. Como flechas nas mãos do valente, assim são os filhos da mocidade" (Salmos 127.3). Para ter filhos, cremos que o casal deve orar muito, para que nasçam debaixo da bênção de Deus. E, para não tê-los, deve orar muito mais, para não contrariar a vontade de Deus. Devem ser considerados os fatores de saúde, alimentação e educação (espiritual e secular), pois não é justo que se tragam filhos ao mundo para vê-los subnutridos, mal-educados e mal-cuidados. Isso não é amor.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato).
Professor, precisamos deixar bem claro para o aluno, a diferença de "Controle de Natalidade" e de "Planejamento Familiar".
Se possível promova um debate inicial entre os alunos sobre o tema, envolva todos os alunos no tema proposto, seja o moderador, é importante que seja conscientizado a questão do respeito as ídéias levando a classe a melhor resposta ou conclusão dentro da Bíblia Sagrada nossa regra de fé e conduta.
II - O QUE AS ESCRITURAS DIZEM SOBRE O PLANEJAMENTO FAMILIAR
O planejamento
familiar, desde que não seja feito por meio de aborto e meios abortivos, não
contraria a Palavra de Deus.
1. A família e a procriação da espécie.
Após criar o primeiro
casal. Deus o abençoou e disse: "Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a
terra" (Gn 1.28). Nesse primeiro mandamento, o Senhor requereu a
reprodução do gênero humano. Após o dilúvio, Noé e seus filhos também receberam
o mesmo mandamento acerca da procriação: "Frutificai, e muItiplicai-vos, e
enchei a terra" (Gn 9.1).
Note que essa é uma ordem universal direcionada às
gerações pré e pós-diluviana. Repare que Deus não especificou qual seria o
fator multiplicador nem quantos filhos deveriam ser gerados por cada família.
Além disso, o propósito do mandamento é único: homens e mulheres devem se
reproduzir para "encher a terra".
2. O planejamento familiar no Antigo Testamento.
Na Antiga Aliança a
fertilidade era vista como uma dádiva: "Eis que os filhos são herança do
SENHOR, e o fruto do ventre, o seu galardão." (SI 127.3). Neste contexto,
ter muitos filhos era sinal de benevolência do Altíssimo e sinónimo de
felicidade (SI 127.5). A esterilidade era motivo de discriminação (1Sm 1.6,7),
provocava desavenças (Gn 30.1,2) e era vista como vergonha (Gn 30.23). Em
contraste a essa cultura, as esposas dos patriarcas foram estéreis e sofreram
muito até que Deus Lhes abriu a madre: Sara concebeu na velhice e gerou apenas
um filho: Isaque (Gn 21.2); ao casar-se, durante vinte anos, Isaque orou pelo
ventre de Rebeca e ela gerou dois filhos: Jacó e Esaú (Gn 25.21); Raquel, a esposa
amada de Jacó, após anos de espera, também concebeu apenas dois filhos: José e
Benjamim (Gn 35.24). Aqui, principalmente no caso dos patriarcas, podemos
perceber a intervenção divina, bem como o fator de multiplicação, de família
para família.
3. O planejamento familiar no Novo Testamento.
Na Nova Aliança a
fertilidade também é exaltada. Ao visitar Maria e anunciar a sua gravidez, o
anjo lhe disse: "Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre
as mulheres" (Lc 1.28). Na mesma ocasião, ao contar para Maria acerca da
gravidez de Isabel, o anjo enfatizou: "tua prima, concebeu um filho em sua
velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril" (Lc
1.36).
Isabel gerou um único
filho, João- o batista (Lc 1.59-60), e Maria, após o nascimento de Jesus, gerou
ao menos quatro filhos e duas filhas (Mt 13.55,56). Repare, em ambos os casos,
a intervenção divina, bem como a diferença no fator de multiplicação de uma
casa para outra.
III - A ÉTICA CRISTÃ E O LIMITE DO NUMERO DE FILHOS
1. A questão do fator de multiplicação.
Quem se opõe ao
planejamento familiar considera a limitação do número dos filhos uma
desobediência ao mandamento de procriação (Gn 1.28). Por isso ensinam que a mulher
deve gerar filhos indefinidamente. Contrariando essa ideia, a mulher não é
fértil todos os dias. O Criador agraciou a mulher com apenas três dias férteis
a cada mês, indicando que ela não tem o dever de gerar filhos a vida toda. Deus
não estipulou qual deveria ser o número de filhos. Portanto, o mandamento de
multiplicação é cumprido quando o casal gera um filho, pois eram duas pessoas e
agora passaram a ser três. Deve-se também entender que a ordem de procriação é
"geral" e não "específica"; ou seja, Deus ordenou a
reprodução da raça humana, não a reprodução de cada pessoa. Do contrário, os
solteiros e os viúvos (1Co 7.8), os eunucos (Mt 19.12) e os casados estéreis
(Lc 23.29) estariam em pecado. E se fosse pecado não procriar, até a privação
sexual voluntária, autorizada nas Escrituras, estaria em contradição (1Co 7-5).
Desse modo, o fator de multiplicação depende da vontade do Senhor para cada
família.
Deus não deu só um multiplicador, são vários multiplicadores, as vezes parece que o casal pretende popular sozinho a terra, e o pior, sem condições para tal.
Quando Deus disse crescei e multiplicai, não determinou quantidade. O que gera maior constrangimento? Viver dignamente com poucos filhos, ou tê-los em grande quantidade e não poder sustentar? As responsabilidades pertinentes ao casamento incluem o planejamento familiar.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
Colocar filho no mundo com responsabilidade implica em dar Educação, saúde, boa alimentação, atenção, carinho, acompanhamento adequado ao desenvolvimento da criança. Pais irresponsáveis se enquadram naquela frase irreal : "onde come um come dois", "minha casa é como coração de mãe, sempre cabe mais um", isso é acolher além das limitações e sem responsabilidade.
Deus não deu só um multiplicador, são vários multiplicadores, as vezes parece que o casal pretende popular sozinho a terra, e o pior, sem condições para tal.
Quando Deus disse crescei e multiplicai, não determinou quantidade. O que gera maior constrangimento? Viver dignamente com poucos filhos, ou tê-los em grande quantidade e não poder sustentar? As responsabilidades pertinentes ao casamento incluem o planejamento familiar.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
Colocar filho no mundo com responsabilidade implica em dar Educação, saúde, boa alimentação, atenção, carinho, acompanhamento adequado ao desenvolvimento da criança. Pais irresponsáveis se enquadram naquela frase irreal : "onde come um come dois", "minha casa é como coração de mãe, sempre cabe mais um", isso é acolher além das limitações e sem responsabilidade.
2. A questão ética no planejamento familiar.
Planejar não é
pecado. Cristo falou positivamente do planejamento do construtor e do rei
guerreiro (Lc 14.28-32). O pecado está na presunção em não pedir a aprovação
divina para o projeto (Tg 4.13-15). O cristão deve aconselhar-se com Deus para
tomar qualquer decisão (Tg 1.5; 1Jo 5.14). Nossas motivações devem ser
apresentadas ao Senhor em oração e devem ser desprovidas de vaidade e de
egoísmo (Tg 4.2,3). É vaidade a mulher não querer procriar para não alterar a
beleza do corpo, bem como é egoísmo do homem não gerar filhos para fugir da
responsabilidade. No entanto, postergar o nascimento dos filhos até que se
possa cuidar melhor da família; limitar o número dos filhos para que se possa
criá-los com dignidade e, espaçar o tempo de nascimento entre um e outro filho
para melhor acolher mais uma criança, não são pecados, pois as Escrituras
ensinam que o homem deve cuidar bem de sua família (1Tm 5.8). Para tanto,
sempre se faz necessário consultar à vontade soberana do Senhor em tudo (Mt
6.10).
O posicionamento cristão.
a) A limitação de filhos.
A decisão de não ter filhos precisa ser submetida à soberana vontade de Deus. Não gerar filhos só porque a mãe não quer perder a esbelteza do corpo (por vaidade), porque a vida está dificil ou porque o casal não quer ter muito trabalho... Quem pensa em casar, deve antes preparar-se para isso, em todo sentido.
b) O planejamento possível.
Isto pressupõe uma paternidade responsável diante da lei de Deus, cujos preceitos, ética e moral devem ser conhecidos e observados. Tudo isso, pela fé, pois o que não é de fé é pecado (ver Rm 14.23). Ter filho, um após o outro, seguidamente, sem levar em conta suas implicações, pode não ser amor; e, sim, carnalidade desenfreada aliada à ignorância. O Livro Sagrado afirma que "tudo tem seu tempo determinado" (Ec 3.1). Além disso, nos é oportuna a seguinte ordem: "Examinai tudo. Retende o bem" (1 Ts 5.21). Para ter, ou não, filhos, o casal deve, acima de tudo, orar ao Senhor.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
O posicionamento cristão.
a) A limitação de filhos.
A decisão de não ter filhos precisa ser submetida à soberana vontade de Deus. Não gerar filhos só porque a mãe não quer perder a esbelteza do corpo (por vaidade), porque a vida está dificil ou porque o casal não quer ter muito trabalho... Quem pensa em casar, deve antes preparar-se para isso, em todo sentido.
b) O planejamento possível.
Isto pressupõe uma paternidade responsável diante da lei de Deus, cujos preceitos, ética e moral devem ser conhecidos e observados. Tudo isso, pela fé, pois o que não é de fé é pecado (ver Rm 14.23). Ter filho, um após o outro, seguidamente, sem levar em conta suas implicações, pode não ser amor; e, sim, carnalidade desenfreada aliada à ignorância. O Livro Sagrado afirma que "tudo tem seu tempo determinado" (Ec 3.1). Além disso, nos é oportuna a seguinte ordem: "Examinai tudo. Retende o bem" (1 Ts 5.21). Para ter, ou não, filhos, o casal deve, acima de tudo, orar ao Senhor.
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
CONCLUSÃO
O homem não peca pela
simples limitação ou espaçamento do nascimento de seus filhos. Ele comete
pecado quando suas motivações são presunçosas e utilitaristas. O cristão que
consulta ao Senhor, e aceita a vontade divina na limitação do número de seus
filhos, é abençoado em toda a esfera de sua família (Sl 128.1-6). Todavia, ele
rejeita por completo o aborto e os meios abortivos no planejamento familiar.
Os filhos são bençãos do Senhor (Sl 127.3-5; 128.3,4) e não devem ser evitados por razões egoísticas e utilitaristas. A limitação de filhos por vaidade é pecado, mas por necessidade, como no caso de doença da mãe, e que lhe cause risco de vida, cremos ser moralmente justificável; mas isso depende da consciência de cada um diante de Deus, pois, como já foi dito, o que não é de fé é pecado (Rm 14.23).
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
Os filhos são bençãos do Senhor (Sl 127.3-5; 128.3,4) e não devem ser evitados por razões egoísticas e utilitaristas. A limitação de filhos por vaidade é pecado, mas por necessidade, como no caso de doença da mãe, e que lhe cause risco de vida, cremos ser moralmente justificável; mas isso depende da consciência de cada um diante de Deus, pois, como já foi dito, o que não é de fé é pecado (Rm 14.23).
(Revista Lições Bíblicas - CPAD - 3T - 2002 - Pr.Elinaldo Renovato)
PARA REFLETIR
A respeito do tema "Ética Cristã e Planejamento Familiar", responda:
A respeito do tema "Ética Cristã e Planejamento Familiar", responda:
1 - O que é controle de natalidade?
Procedimentos de
políticas demográficas com o objetivo de diminuir ou até mesmo impedir o
nascimento de crianças. Tais medidas são adotadas pelos governos totalitários
para refrear o aumento da população de um país.
2 - Em que consiste o planejamento familiar?
Consiste em instituir
a paternidade-maternidade responsável. Trata-se de uma decisão voluntária e
sensata por parte dos pais quanto ao número de filhos que possam ter com
dignidade.
3 - O que Deus disse após criar o primeiro casal?
Após criar o primeiro
casal, Deus o abençoou e disse: "Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a
terra" (Gn 1.28).
4 - Em relação à fertilidade, o que vemos tanto no Antigo quanto no Novo
Testamento?
Vemos que a fertilidade
era vista como uma dádiva divina: "Eis que os filhos são herança do SENHOR
e o fruto do ventre, o seu galardão." (SI 127.3).
5 - Segundo a lição, a ordem de Deus para "procriar" é geral ou
específica? Explique.
A ordem de procriação
é "geral" e não "específica"; ou seja, Deus ordenou a
reprodução da raça humana, não a reprodução de cada pessoa.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, Valores Cristãos - Enfrentando as questões morais de nosso tempo, Comentarista Pr. Douglas Baptista, 2 Trimestre 2018.
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, Valores Cristãos - Enfrentando as questões morais de nosso tempo, Comentarista Pr. Douglas Baptista, 2 Trimestre 2018.
A paz do Senhor professor.
ResponderExcluirQue Deus lhe abençoe muitíssimo, pois esses subsídios tem ajudado muitos a instruir outros com os ensinamentos bíblicos. Parabéns!
Amém irmão Stênio, que benção que estou conseguir ajudar um pouquinho nesta grande obra, a paz do Senhor !
ResponderExcluirToda semana eu acrescento seus comentários no meu estudo e tem sido uma benção.
ResponderExcluirQue Deus abençõe sua vida
Irmã Aline, a paz do Senhor, estou feliz por contribuir na preparação da sua aula. Depois que comecei disponibilizar os SLIDES e comentários neste BLOG, minha vida tem sido abençoada grandemente em todas as áreas. Que benção, minha dedicação será maior a cada dia !
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