Aula Presencial dia 22 de abril de 2018
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de cortar, alterar e adicionar conteúdo. Não deixe de Divulgar e Compartilhar nas Redes Sociais !
Aula Presencial dia 22 de abril de 2018
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OBJETIVOS GERAL
Mostrar que a dignidade humana, o direito à vida e o cuidado à pessoa
vulnerável são princípios fundamentais da fé cristã.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Expor o conceito geral e
bíblico do aborto;
2 - Afirmar que o embrião e o
feto são seres humanos;
3 - Destacar os tipos e as
implicações do aborto.
TEXTO ÁUREO
“Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas
estas
coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando
nem
ainda uma delas havia.” (Salmos 139.16)
VERDADE PRÁTICA
O Senhor Deus é quem concede a vida, portanto, o direito de nascer
e de
viver não pode ser violado pelas ideologias humanas.
PONTO CENTRAL
A dignidade humana e o direito à vida são
princípios fundamentais da fé
cristã.
Salmos 139.1-18
1 – SENHOR, tu me sondaste e me conheces.
2 – Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu
pensamento.
3 – Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus
caminhos.
4 – Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó SENHOR, tudo
conheces.
5 – Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão.
6 – Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso
atingir.
7 – Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?
8 – Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que
tu ali estás também;
9 – se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10 – até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
11 – Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será
luz à roda de mim.
12 – Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como
o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.
13 – Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha
mãe.
14 – Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui
formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
15 – Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado
e entretecido como nas profundezas da terra.
16 – Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas
estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem
ainda uma delas havia.
17 – E quão preciosos são para mim, ó Deus, os teus pensamentos! Quão
grande é a soma deles!
18 – Se os contasse, seriam em maior número do que a areia; quando
acordo, ainda estou contigo.
Segunda-Feira – Gênesis 2.7
Deus é quem concede a vida ao ser humano
2 : 7 E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Terça-Feira – Jeremias 1.5
Deus nos conhece antes mesmo de sermos formados
1 : 5 Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.
Quarta-Feira – Êxodo 21.22-23
A lei mosaica condena a morte de uma criança no ventre da mãe
21 : 22 Se alguns homens pelejarem, e um ferir uma mulher grávida, e for causa de que aborte, porém não havendo outro dano, certamente será multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e julgarem os juízes.
21 : 23 Mas se houver morte, então darás vida por vida,
Quinta-Feira – 1 Samuel 2:6
O poder da vida e a da morte são atributos exclusivamente divinos
2 : 6 O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
Sexta-Feira – Êxodo 20.13
O sexto mandamento do Decálogo preserva a vida humana
20 : 13 Não matarás.
Sábado – 1 Timóteo 4.1,2
As verdades bíblicas não devem ser relativizadas pela consciência
4 : 1 Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
4 : 2 Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
INTRODUÇÃO
O tema do aborto implica agressão à dignidade humana e a
inviolabilidade do direito à vida. Em nossos dias, muitos segmentos da
sociedade se mostram favoráveis ou simpatizantes à prática do aborto. Acerca do
assunto a Bíblia assegura que Deus é o autor e a fonte da vida (Gn 2.7; Jó
12.10), e somente Ele tem poder sobre a vida e a morte (1 Sm 2.6). Nesta lição,
abordaremos o conceito de aborto, o embrião e o feto como seres humanos, os
tipos de aborto e suas implicações éticas.
O índice de abortos no século passado foi revoltante e virulento. Só no Brasil, a organização Mundial de Saúde calcula que houve 5 milhões de abortos. O Instituto Gallup concluiu que 58% dos brasileiros são favoráveis a ele. Em Tiago 2.13, a Bíblia diz que "o juizo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia". O movimento feminista antibíblico e anticristão, alardeia o direito de a mulher usar seu corpo como ela quiser, sem levar em conta a vida do feto indefeso. E o cristão? Como deve se posicionar? Ora, nós não somos donos de nada; Deus é que é.É o que procuraremos demonstrar nesta lição.
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 27 - Pr.Elinaldo Renovato).
O pós-modernismo defende a legalização do aborto, ignorando o que diz a Palavra de Deus no tocante à defesa da vida humana. Diversos países já alteraram a sua legislação para legalizar essas práticas criminosas. No Brasil, o legislativo federal enfrenta pressão de indivíduos e grupos representativos, a fim de que aprove o aborto.
(Revista Lições Bíblicas - 4 Trimestre - 2005 - página 58 - Pr. Geremias do Couto).
I – ABORTO: CONCEITO GERAL E BÍBLICO
Aborto é a interrupção da gravidez. Parte da sociedade o considera como
um direito da mulher, mas a Bíblia trata-o como um crime contra a vida.
1.
Conceito geral de aborto.
A palavra
“aborto” é formada por dois vocábulos latinos: “ab” (privação) e “ortus”
(nascimento), que juntos significam a “privação do nascimento”. O substantivo
“aborto” é derivado do verbo latino “aborior” (falecer ou sumir), expressão que
indica o contrário de “orior” (nascer ou aparecer). Assim, conceitualmente, o
aborto é a interrupção do nascimento por meio da morte do embrião ou do feto.
Esta interrupção pode ser involuntária ou provocada.
A palavra aborto vem do latim, abortum, do verbo abortare, com o significado de "pôr-se o sol, desaparecer no horizonte e, daí, morrer, perecer". Na Bíblia, o referido termo e seus cognatos aparecem em Jó 3.16; Sl 58.8; Ec 6.3 etc. Segundo o Grande Dicionário de Medicina, aborto "é a expulsão espontânea ou provacada do feto antes do sexo mês de gestação, isto é, antes que o feto possa sobreviver fora do organismo materno...".
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 27 - Pr.Elinaldo Renovato).
2.
O aborto no contexto legal.
O código de
Hamurabi (1810-1750 a.C.) condenava o aborto. No código de Napoleão (1769-1821)
era crime hediondo. No Código Criminal do Império no Brasil (1830) era
proibido. Hoje, a legislação brasileira permite apenas nos casos de risco de
morte à mulher, estupro e anencefalia. Nos demais casos o aborto ainda é crime
(Art. 124, CP). No entanto, no Congresso Nacional, Projetos de Lei tramitam com
a proposta de legalizá-lo em qualquer caso.
3.
Conceito bíblico de aborto.
Na lei
mosaica, provocar a interrupção da gravidez de uma mulher era tratado como ato
criminoso (Êx 21.22-23). No sexto mandamento, o homem foi proibido de matar (Êx
20.13), que significa literalmente “não assassinar”. Os intérpretes do Decálogo
concordam que o aborto está incluso neste mandamento. Assim, quem mata o
embrião, ou o feto, peca contra Deus e contra o próximo.
No sexto mandamento temos uma proibição absoluta, sem concessão, expressa de maneira simples com duas palavras "Não matarás" (Êx 20.13; Dt 5.17). A legislação mosaica dispõe sobre o tema ao longo do Pentateuco, cuja abrangência fala contra a violência, o assassinato premeditado e o não premeditado. Temas como guerra, pena capital, suicídio, aborto e eutanásia são pertinentes a estes sexto mandamento.
(Revista Lições Bíblicas - 1 Trimestre - 2015 - página 58 - Pr.Esequias Soares).
Não são muitas as referências sobre o tema. No Pentateuco, vemos uma referência sucinta sobre o caso de aborto acidental, em que uma mãe fosse ferida por alguém e viesse a morrer(Êx 21.22). Nesse caso, não haveria pena de morte, mas o causador teria que pagar uma indenização. Jó, lamentando o dia de seu nascimento, diz que preferia que não houvesse acontecido, pois seria como as crianças abortadas, que nunca viram a luz (Jó 3.16). Não há qualquer referência bíblica que dê margem ao ato do aborto provocado pois trata-se de uma ato em que a vida de um ser indefeso é ceifada.
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 28 - Pr.Elinaldo Renovato).
4.
O aborto na história da Igreja.
“O ensino dos
dez apóstolos” (século I), chamado de Didaquê, condena o aborto: “Não matarás o
embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido” (Didaquê 2,2). O
apologista Tertuliano (150-220) ensinou que a morte de um embrião tem a mesma
gravidade do assassinato de uma pessoa já nascida e que impedir o nascimento é
um homicídio antecipado. O polemista Agostinho (354-430) e o teólogo Tomás de
Aquino (1225-1274) consideravam pecado grave interromper a gestação e o
desenvolvimento da vida humana.
II – O EMBRIÃO E O FETO SÃO UM SER
HUMANO
Fecundação, embrião e feto são os nomes das três etapas da gestação.
1.
Quando começa a vida?
Muitos
cientistas concordam que a vida tem início na fecundação, quando o
espermatozoide e o óvulo se fundem gerando uma nova célula chamada “zigoto”.
Outros defendem que a vida inicia com a fixação do óvulo fecundado no útero,
onde recebe o nome de embrião − período entre o 7º e o 10º dia de gestação.
Outros apontam o começo da vida por volta do 14º dia quando ocorre a formação
do sistema nervoso. Tem ainda os que indicam o começo da vida quando o feto tem
condições de se desenvolver fora do útero por volta da 25ª semana de gestação.
E também os que defendem a ideia de que a vida só se inicia por ocasião do
nascimento do bebê.
2.
O que diz a Bíblia?
Como as
respostas humanas têm sido controversas, o cristão deve buscar a verdade na
revelação divina. A Palavra de Deus ensina que a vida inicia na fecundação (Jr
1.5). O rei Davi descreve sua existência como ser vivo desde o início da
concepção: “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas
estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem
ainda uma delas havia” (Sl 139.16). Por conseguinte, de acordo com as
Escrituras, a vida começa quando ocorre a união do gameta masculino ao
feminino. Esta nova célula é um ser humano e possui identidade própria.
O embrião é uma pessoa
Mesmo sem ser uma pessoa completa, não é subumano. É uma pessoa em formação, em potencial. Da primeira à oitava semana (2 meses), completam-se todos os órgãos, apresentando inclusive as impressões digitais. Aos três meses, no útero, o bebê já está formado esperando crescer para vir à luz. Mesmo como ovo, ou feto, desde a concepção, cremos que o bebê não só tem vida, mas possui alma e espírito dento dele (ver Zc 12.1b).
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 28-29 - Pr.Elinaldo Renovato).
3.
Qual a posição da Igreja?
Apoiada nas
Escrituras, a Igreja de Cristo defende a dignidade humana desde a concepção.
Ensina que a vida humana é sagrada e não pode ser violada pelo homem (1 Sm
2.6). Que toda ideologia que seculariza os princípios bíblicos deve ser
combatida (2 Tm 3.8). Sabiamente, a posição oficial das Assembleias de Deus no
Brasil foi assim exarada: “A CGADB [Convenção Geral das Assembleias de Deus no
Brasil] é contrária a essa medida [aborto], por resultar numa licença ao
direito de matar seres humanos indefesos, na sacralidade do útero materno, em
qualquer fase da gestação, por ser um atentado contra o direito natural à vida”
(Carta de Brasília, 41ª AGO, 2013).
III – TIPOS DE ABORTOS E SUAS
IMPLICAÇÕES ÉTICAS
A legislação brasileira autoriza a interrupção da gravidez em três casos
somente. Neste tópico apresentamos as principais implicações éticas para estes
tipos de aborto.
1.
Aborto de Anencéfalo.
Em 2012, o
Supremo Tribunal Federal (STF) legalizou a interrupção da gravidez de feto
anencéfalo (má-formação rara do tubo neural). A principal implicação ética
desta decisão está no descarte de um ser humano por apresentar uma má formação
cerebral. Trata-se de uma ideologia racista chamada “eugenia” que defende a
sobrevivência apenas dos seres saudáveis e fortes. Uma nítida incoerência de
quem defende os direitos humanos e ao mesmo tempo age de modo discriminatório.
Neste quesito enfatizam as Escrituras: “para com Deus, não há acepção de
pessoas” (Rm 2.11).e
Polêmico.
No caso de Anencéfalo, a criança vai nascer e logo vai morrer, mas no caso de deformações graves como a do Evangelista Nick Vujicic (ver vídeo abaixo), o casal tem que ser muito crente e fiel a Deus para consentir no nascimento. Vamos sair da teoria (onde tudo é muito bonito) e viver os fatos na pele. Já imaginou o médico chega e diz : teu filho será todo deformado, vai nascer sem pernas e braços e outras anomalias, vamos interromper a gravidez ? para quem esta de fora é muito fácil falar que os pais são adepto da ideologia "eugenia" ! Deus julgará cada caso, vamos parar de hipocrisia !
Antes de Assistir os vídeos, se a radio do site estiver tocando, suba a página até a radio e
toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.
A Mãe de Nick Vujicic
não abortou seu filho mesmo sabendo que nasceria deformado.
Nick se transformou em um Evangelista para Glória de Deus
2.
Aborto em caso de estupro.
Como não é
necessária a comprovação do crime de estupro e nem autorização judicial para o
aborto, a lei é permissiva e complacente com a interrupção da gravidez sob a
alegação de estupro sem que ele tenha ocorrido. Assim, discute-se a
inviolabilidade do direito à vida do nascituro (Art. 5º, CF e Art. 2º do CC). Outra
questão ética relaciona-se ao fato de que um crime não pode justificar outro
crime. Para os cristãos o ensino bíblico é claro: “Não te deixes vencer do mal,
mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21).
3.
Aborto Terapêutico.
Procura-se
justificar clinicamente esta ação sob a alegação de que a vida de um adulto tem
maior valor que a de um ser em gestação. Daí surge questões éticas quanto à
valoração da vida humana. Uma pessoa merece viver e outra não? Tertuliano, em
sua obra Apologeticum (197), ensinava que não existe diferença entre uma pessoa
que já tenha nascido e um ser em gestação. Outra questão é acerca do poder
sobre a existência. Podemos decidir quem deve viver ou morrer? Não afirmam as
Escrituras que a vida e a morte são, unicamente, da alçada divina? (1 Sm 2.6;
Fp 1.21-24). Neste caso específico, ajamos com sabedoria, prudência e critério,
nunca nos esquecendo da sacralidade da vida humana.
CONCLUSÃO
A valorização da dignidade humana, o direito à vida e o cuidado à pessoa
vulnerável são princípios e doutrinas imutáveis do Cristianismo. Em uma
sociedade secularizada o cristão precisa tomar cuidado com relativismo e estar
alerta quanto às ações de manipulação de sua consciência e o desrespeito à vida
humana (1 Tm 4.1,2).
Há ainda outros casos em que a sociedade alega razões para a prática do aborto, mas sem qualquer respaldo bíblico. O cristão tem a ver com Cristo e a Bíblia, e não com o mundo e o seu modo de viver e agir. Com exceção do caso em que a vida não totalmente desenvolvida do bebê constitui se uma ameaça de morte para a vida plenamente desenvolvida da mãe, não há motivo justificável à luz da Bíblia para a realização do abortamento. Todavia, lembremo-nos de uma coisa: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal" (2 Coríntios 5.10). Por isto, devemos agir de acordo com a ética cristã, levando-se em consideração, sempre, a santidade da vida.
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 30 - Pr.Elinaldo Renovato).
PARA REFLETIR
A respeito do tema “Ética
Cristã e Aborto”, responda:
1 - O que é aborto?
O aborto é a interrupção do nascimento por meio da morte do embrião ou
do feto.
2 - Fale sobre o conceito bíblico de aborto.
Na lei mosaica, provocar a interrupção da gravidez de uma mulher era
tratado como ato criminoso (Êx 21.22,23).
3 - Fale sobre como o aborto era visto na História da Igreja.
“O ensino dos dez apóstolos” (século I), chamado de Didaquê, condena o
aborto: “Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido”
(Didaquê 2,2).
4 - Segundo a lição, e de
acordo com a Bíblia, quando a vida começa?
A Palavra de Deus ensina
que a vida inicia na fecundação (Jr 1.5).
5 - Qual a implicação ética em relação ao aborto no caso de estupro?
A questão ética
relaciona-se ao fato de que um crime não pode justificar outro crime. Para os
cristãos o ensino bíblico é claro: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o
mal com o bem” (Rm 12.21).
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, Valores Cristãos - Enfrentando as questões morais de nosso tempo, Comentarista Pr. Douglas Baptista, 2 Trimestre 2018.
OBJETIVOS GERAL
Mostrar que a dignidade humana, o direito à vida e o cuidado à pessoa
vulnerável são princípios fundamentais da fé cristã.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Expor o conceito geral e
bíblico do aborto;
2 - Afirmar que o embrião e o
feto são seres humanos;
3 - Destacar os tipos e as
implicações do aborto.
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TEXTO ÁUREO
“Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas
estas
coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando
nem
ainda uma delas havia.” (Salmos 139.16)
O Senhor Deus é quem concede a vida, portanto, o direito de nascer
e de
viver não pode ser violado pelas ideologias humanas.
PONTO CENTRAL
A dignidade humana e o direito à vida são
princípios fundamentais da fé
cristã.
Salmos 139.1-18
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1 – SENHOR, tu me sondaste e me conheces.
2 – Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu
pensamento.
3 – Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus
caminhos.
4 – Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó SENHOR, tudo
conheces.
5 – Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão.
6 – Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso
atingir.
7 – Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?
8 – Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que
tu ali estás também;
9 – se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10 – até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
11 – Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será
luz à roda de mim.
12 – Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como
o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.
13 – Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha
mãe.
14 – Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui
formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
15 – Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado
e entretecido como nas profundezas da terra.
16 – Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas
estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem
ainda uma delas havia.
17 – E quão preciosos são para mim, ó Deus, os teus pensamentos! Quão
grande é a soma deles!
18 – Se os contasse, seriam em maior número do que a areia; quando
acordo, ainda estou contigo.
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Segunda-Feira – Gênesis 2.7
Deus é quem concede a vida ao ser humano
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2 : 7 E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
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Terça-Feira – Jeremias 1.5
Deus nos conhece antes mesmo de sermos formados
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1 : 5 Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.
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Quarta-Feira – Êxodo 21.22-23
A lei mosaica condena a morte de uma criança no ventre da mãe
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21 : 22 Se alguns homens pelejarem, e um ferir uma mulher grávida, e for causa de que aborte, porém não havendo outro dano, certamente será multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e julgarem os juízes.
21 : 23 Mas se houver morte, então darás vida por vida,
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Quinta-Feira – 1 Samuel 2:6
O poder da vida e a da morte são atributos exclusivamente divinos
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2 : 6 O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
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Sexta-Feira – Êxodo 20.13
O sexto mandamento do Decálogo preserva a vida humana
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20 : 13 Não matarás.
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Sábado – 1 Timóteo 4.1,2
As verdades bíblicas não devem ser relativizadas pela consciência
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4 : 1 Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
4 : 2 Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; |
INTRODUÇÃO
O tema do aborto implica agressão à dignidade humana e a
inviolabilidade do direito à vida. Em nossos dias, muitos segmentos da
sociedade se mostram favoráveis ou simpatizantes à prática do aborto. Acerca do
assunto a Bíblia assegura que Deus é o autor e a fonte da vida (Gn 2.7; Jó
12.10), e somente Ele tem poder sobre a vida e a morte (1 Sm 2.6). Nesta lição,
abordaremos o conceito de aborto, o embrião e o feto como seres humanos, os
tipos de aborto e suas implicações éticas.
O pós-modernismo defende a legalização do aborto, ignorando o que diz a Palavra de Deus no tocante à defesa da vida humana. Diversos países já alteraram a sua legislação para legalizar essas práticas criminosas. No Brasil, o legislativo federal enfrenta pressão de indivíduos e grupos representativos, a fim de que aprove o aborto.
I – ABORTO: CONCEITO GERAL E BÍBLICO
O índice de abortos no século passado foi revoltante e virulento. Só no Brasil, a organização Mundial de Saúde calcula que houve 5 milhões de abortos. O Instituto Gallup concluiu que 58% dos brasileiros são favoráveis a ele. Em Tiago 2.13, a Bíblia diz que "o juizo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia". O movimento feminista antibíblico e anticristão, alardeia o direito de a mulher usar seu corpo como ela quiser, sem levar em conta a vida do feto indefeso. E o cristão? Como deve se posicionar? Ora, nós não somos donos de nada; Deus é que é.É o que procuraremos demonstrar nesta lição.
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 27 - Pr.Elinaldo Renovato).
O pós-modernismo defende a legalização do aborto, ignorando o que diz a Palavra de Deus no tocante à defesa da vida humana. Diversos países já alteraram a sua legislação para legalizar essas práticas criminosas. No Brasil, o legislativo federal enfrenta pressão de indivíduos e grupos representativos, a fim de que aprove o aborto.
(Revista Lições Bíblicas - 4 Trimestre - 2005 - página 58 - Pr. Geremias do Couto).
Aborto é a interrupção da gravidez. Parte da sociedade o considera como
um direito da mulher, mas a Bíblia trata-o como um crime contra a vida.
1.
Conceito geral de aborto.
A palavra
“aborto” é formada por dois vocábulos latinos: “ab” (privação) e “ortus”
(nascimento), que juntos significam a “privação do nascimento”. O substantivo
“aborto” é derivado do verbo latino “aborior” (falecer ou sumir), expressão que
indica o contrário de “orior” (nascer ou aparecer). Assim, conceitualmente, o
aborto é a interrupção do nascimento por meio da morte do embrião ou do feto.
Esta interrupção pode ser involuntária ou provocada.
A palavra aborto vem do latim, abortum, do verbo abortare, com o significado de "pôr-se o sol, desaparecer no horizonte e, daí, morrer, perecer". Na Bíblia, o referido termo e seus cognatos aparecem em Jó 3.16; Sl 58.8; Ec 6.3 etc. Segundo o Grande Dicionário de Medicina, aborto "é a expulsão espontânea ou provacada do feto antes do sexo mês de gestação, isto é, antes que o feto possa sobreviver fora do organismo materno...".
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 27 - Pr.Elinaldo Renovato).
A palavra aborto vem do latim, abortum, do verbo abortare, com o significado de "pôr-se o sol, desaparecer no horizonte e, daí, morrer, perecer". Na Bíblia, o referido termo e seus cognatos aparecem em Jó 3.16; Sl 58.8; Ec 6.3 etc. Segundo o Grande Dicionário de Medicina, aborto "é a expulsão espontânea ou provacada do feto antes do sexo mês de gestação, isto é, antes que o feto possa sobreviver fora do organismo materno...".
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 27 - Pr.Elinaldo Renovato).
2.
O aborto no contexto legal.
O código de
Hamurabi (1810-1750 a.C.) condenava o aborto. No código de Napoleão (1769-1821)
era crime hediondo. No Código Criminal do Império no Brasil (1830) era
proibido. Hoje, a legislação brasileira permite apenas nos casos de risco de
morte à mulher, estupro e anencefalia. Nos demais casos o aborto ainda é crime
(Art. 124, CP). No entanto, no Congresso Nacional, Projetos de Lei tramitam com
a proposta de legalizá-lo em qualquer caso.
3.
Conceito bíblico de aborto.
Na lei
mosaica, provocar a interrupção da gravidez de uma mulher era tratado como ato
criminoso (Êx 21.22-23). No sexto mandamento, o homem foi proibido de matar (Êx
20.13), que significa literalmente “não assassinar”. Os intérpretes do Decálogo
concordam que o aborto está incluso neste mandamento. Assim, quem mata o
embrião, ou o feto, peca contra Deus e contra o próximo.
Não são muitas as referências sobre o tema. No Pentateuco, vemos uma referência sucinta sobre o caso de aborto acidental, em que uma mãe fosse ferida por alguém e viesse a morrer(Êx 21.22). Nesse caso, não haveria pena de morte, mas o causador teria que pagar uma indenização. Jó, lamentando o dia de seu nascimento, diz que preferia que não houvesse acontecido, pois seria como as crianças abortadas, que nunca viram a luz (Jó 3.16). Não há qualquer referência bíblica que dê margem ao ato do aborto provocado pois trata-se de uma ato em que a vida de um ser indefeso é ceifada.
No sexto mandamento temos uma proibição absoluta, sem concessão, expressa de maneira simples com duas palavras "Não matarás" (Êx 20.13; Dt 5.17). A legislação mosaica dispõe sobre o tema ao longo do Pentateuco, cuja abrangência fala contra a violência, o assassinato premeditado e o não premeditado. Temas como guerra, pena capital, suicídio, aborto e eutanásia são pertinentes a estes sexto mandamento.
(Revista Lições Bíblicas - 1 Trimestre - 2015 - página 58 - Pr.Esequias Soares).
Não são muitas as referências sobre o tema. No Pentateuco, vemos uma referência sucinta sobre o caso de aborto acidental, em que uma mãe fosse ferida por alguém e viesse a morrer(Êx 21.22). Nesse caso, não haveria pena de morte, mas o causador teria que pagar uma indenização. Jó, lamentando o dia de seu nascimento, diz que preferia que não houvesse acontecido, pois seria como as crianças abortadas, que nunca viram a luz (Jó 3.16). Não há qualquer referência bíblica que dê margem ao ato do aborto provocado pois trata-se de uma ato em que a vida de um ser indefeso é ceifada.
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 28 - Pr.Elinaldo Renovato).
4.
O aborto na história da Igreja.
“O ensino dos
dez apóstolos” (século I), chamado de Didaquê, condena o aborto: “Não matarás o
embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido” (Didaquê 2,2). O
apologista Tertuliano (150-220) ensinou que a morte de um embrião tem a mesma
gravidade do assassinato de uma pessoa já nascida e que impedir o nascimento é
um homicídio antecipado. O polemista Agostinho (354-430) e o teólogo Tomás de
Aquino (1225-1274) consideravam pecado grave interromper a gestação e o
desenvolvimento da vida humana.
II – O EMBRIÃO E O FETO SÃO UM SER
HUMANO
Fecundação, embrião e feto são os nomes das três etapas da gestação.
1.
Quando começa a vida?
Muitos
cientistas concordam que a vida tem início na fecundação, quando o
espermatozoide e o óvulo se fundem gerando uma nova célula chamada “zigoto”.
Outros defendem que a vida inicia com a fixação do óvulo fecundado no útero,
onde recebe o nome de embrião − período entre o 7º e o 10º dia de gestação.
Outros apontam o começo da vida por volta do 14º dia quando ocorre a formação
do sistema nervoso. Tem ainda os que indicam o começo da vida quando o feto tem
condições de se desenvolver fora do útero por volta da 25ª semana de gestação.
E também os que defendem a ideia de que a vida só se inicia por ocasião do
nascimento do bebê.
2.
O que diz a Bíblia?
Como as
respostas humanas têm sido controversas, o cristão deve buscar a verdade na
revelação divina. A Palavra de Deus ensina que a vida inicia na fecundação (Jr
1.5). O rei Davi descreve sua existência como ser vivo desde o início da
concepção: “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas
estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem
ainda uma delas havia” (Sl 139.16). Por conseguinte, de acordo com as
Escrituras, a vida começa quando ocorre a união do gameta masculino ao
feminino. Esta nova célula é um ser humano e possui identidade própria.
O embrião é uma pessoa
Mesmo sem ser uma pessoa completa, não é subumano. É uma pessoa em formação, em potencial. Da primeira à oitava semana (2 meses), completam-se todos os órgãos, apresentando inclusive as impressões digitais. Aos três meses, no útero, o bebê já está formado esperando crescer para vir à luz. Mesmo como ovo, ou feto, desde a concepção, cremos que o bebê não só tem vida, mas possui alma e espírito dento dele (ver Zc 12.1b).
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 28-29 - Pr.Elinaldo Renovato).
3.
Qual a posição da Igreja?
Apoiada nas
Escrituras, a Igreja de Cristo defende a dignidade humana desde a concepção.
Ensina que a vida humana é sagrada e não pode ser violada pelo homem (1 Sm
2.6). Que toda ideologia que seculariza os princípios bíblicos deve ser
combatida (2 Tm 3.8). Sabiamente, a posição oficial das Assembleias de Deus no
Brasil foi assim exarada: “A CGADB [Convenção Geral das Assembleias de Deus no
Brasil] é contrária a essa medida [aborto], por resultar numa licença ao
direito de matar seres humanos indefesos, na sacralidade do útero materno, em
qualquer fase da gestação, por ser um atentado contra o direito natural à vida”
(Carta de Brasília, 41ª AGO, 2013).
III – TIPOS DE ABORTOS E SUAS
IMPLICAÇÕES ÉTICAS
A legislação brasileira autoriza a interrupção da gravidez em três casos
somente. Neste tópico apresentamos as principais implicações éticas para estes
tipos de aborto.
1.
Aborto de Anencéfalo.
Em 2012, o
Supremo Tribunal Federal (STF) legalizou a interrupção da gravidez de feto
anencéfalo (má-formação rara do tubo neural). A principal implicação ética
desta decisão está no descarte de um ser humano por apresentar uma má formação
cerebral. Trata-se de uma ideologia racista chamada “eugenia” que defende a
sobrevivência apenas dos seres saudáveis e fortes. Uma nítida incoerência de
quem defende os direitos humanos e ao mesmo tempo age de modo discriminatório.
Neste quesito enfatizam as Escrituras: “para com Deus, não há acepção de
pessoas” (Rm 2.11).e
Polêmico.
No caso de Anencéfalo, a criança vai nascer e logo vai morrer, mas no caso de deformações graves como a do Evangelista Nick Vujicic (ver vídeo abaixo), o casal tem que ser muito crente e fiel a Deus para consentir no nascimento. Vamos sair da teoria (onde tudo é muito bonito) e viver os fatos na pele. Já imaginou o médico chega e diz : teu filho será todo deformado, vai nascer sem pernas e braços e outras anomalias, vamos interromper a gravidez ? para quem esta de fora é muito fácil falar que os pais são adepto da ideologia "eugenia" ! Deus julgará cada caso, vamos parar de hipocrisia !
Antes de Assistir os vídeos, se a radio do site estiver tocando, suba a página até a radio e
toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.
A Mãe de Nick Vujicic
não abortou seu filho mesmo sabendo que nasceria deformado.
Nick se transformou em um Evangelista para Glória de Deus
2.
Aborto em caso de estupro.
Como não é
necessária a comprovação do crime de estupro e nem autorização judicial para o
aborto, a lei é permissiva e complacente com a interrupção da gravidez sob a
alegação de estupro sem que ele tenha ocorrido. Assim, discute-se a
inviolabilidade do direito à vida do nascituro (Art. 5º, CF e Art. 2º do CC). Outra
questão ética relaciona-se ao fato de que um crime não pode justificar outro
crime. Para os cristãos o ensino bíblico é claro: “Não te deixes vencer do mal,
mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21).
3.
Aborto Terapêutico.
Procura-se
justificar clinicamente esta ação sob a alegação de que a vida de um adulto tem
maior valor que a de um ser em gestação. Daí surge questões éticas quanto à
valoração da vida humana. Uma pessoa merece viver e outra não? Tertuliano, em
sua obra Apologeticum (197), ensinava que não existe diferença entre uma pessoa
que já tenha nascido e um ser em gestação. Outra questão é acerca do poder
sobre a existência. Podemos decidir quem deve viver ou morrer? Não afirmam as
Escrituras que a vida e a morte são, unicamente, da alçada divina? (1 Sm 2.6;
Fp 1.21-24). Neste caso específico, ajamos com sabedoria, prudência e critério,
nunca nos esquecendo da sacralidade da vida humana.
CONCLUSÃO
A valorização da dignidade humana, o direito à vida e o cuidado à pessoa
vulnerável são princípios e doutrinas imutáveis do Cristianismo. Em uma
sociedade secularizada o cristão precisa tomar cuidado com relativismo e estar
alerta quanto às ações de manipulação de sua consciência e o desrespeito à vida
humana (1 Tm 4.1,2).
Há ainda outros casos em que a sociedade alega razões para a prática do aborto, mas sem qualquer respaldo bíblico. O cristão tem a ver com Cristo e a Bíblia, e não com o mundo e o seu modo de viver e agir. Com exceção do caso em que a vida não totalmente desenvolvida do bebê constitui se uma ameaça de morte para a vida plenamente desenvolvida da mãe, não há motivo justificável à luz da Bíblia para a realização do abortamento. Todavia, lembremo-nos de uma coisa: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal" (2 Coríntios 5.10). Por isto, devemos agir de acordo com a ética cristã, levando-se em consideração, sempre, a santidade da vida.
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 30 - Pr.Elinaldo Renovato).
Há ainda outros casos em que a sociedade alega razões para a prática do aborto, mas sem qualquer respaldo bíblico. O cristão tem a ver com Cristo e a Bíblia, e não com o mundo e o seu modo de viver e agir. Com exceção do caso em que a vida não totalmente desenvolvida do bebê constitui se uma ameaça de morte para a vida plenamente desenvolvida da mãe, não há motivo justificável à luz da Bíblia para a realização do abortamento. Todavia, lembremo-nos de uma coisa: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal" (2 Coríntios 5.10). Por isto, devemos agir de acordo com a ética cristã, levando-se em consideração, sempre, a santidade da vida.
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 30 - Pr.Elinaldo Renovato).
PARA REFLETIR
A respeito do tema “Ética
Cristã e Aborto”, responda:
1 - O que é aborto?
O aborto é a interrupção do nascimento por meio da morte do embrião ou
do feto.
2 - Fale sobre o conceito bíblico de aborto.
Na lei mosaica, provocar a interrupção da gravidez de uma mulher era
tratado como ato criminoso (Êx 21.22,23).
3 - Fale sobre como o aborto era visto na História da Igreja.
“O ensino dos dez apóstolos” (século I), chamado de Didaquê, condena o
aborto: “Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido”
(Didaquê 2,2).
4 - Segundo a lição, e de
acordo com a Bíblia, quando a vida começa?
A Palavra de Deus ensina
que a vida inicia na fecundação (Jr 1.5).
5 - Qual a implicação ética em relação ao aborto no caso de estupro?
A questão ética
relaciona-se ao fato de que um crime não pode justificar outro crime. Para os
cristãos o ensino bíblico é claro: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o
mal com o bem” (Rm 12.21).
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, Valores Cristãos - Enfrentando as questões morais de nosso tempo, Comentarista Pr. Douglas Baptista, 2 Trimestre 2018.
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, Valores Cristãos - Enfrentando as questões morais de nosso tempo, Comentarista Pr. Douglas Baptista, 2 Trimestre 2018.
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Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula.
Tipos de Aborto e Suas Implicações Éticas para o Cristão
1. Aborto Natural
Ocorre por motivos ou circunstâncias naturais, implicando na morte do feto. Segundo a Medicina, pode haver aborto por várias causas. Dentre elas, destacam-se as seguintes: Insuficiente vitalidade do espermatozóide; afecções da placenta; infecções sanguineas; inflamações uterinas; graves exaustão, diabetes e algumas desconhecidas" (Reifler, p.131). Não há incriminação bíblica quanto a esse caso, pois, não havendo pecado, não há condenação. Em Deuteronômio 24.16b, diz-se que "cada qual morrerá pelo seu pecado"
2. Aborto Acidental
É resultado de um problema alheio à vontade da gestante. Uma queda, ou um susto acidental, inesperado e intenso podem provocar abortamento. Não há implicação ética quanto a isso. A referência de Deuteronômio 24.16b aplica-se a esse caso.
3. Aborto por razões eugênicas
É o aborto por eugenia, isto é, para evitar o nascimento de crianças deformadas ou retardadas. Nós cristãos, segundo os princípios bíblicos, não acatamos tal conceituação, puramente humanista. Pessoas retardadas ou deformadas, ao nascerem, têm personalidade e características verdadeiramente humanas. E, por conseguinte, têm direito à vida. Abortá-las é assassinato. A Bíblia diz: "...e não matarás o inocente..." (Êx 23.7).
4. "Mataram" Beethoven!
Já é conhecido um texto em que um professor, desejando mostrar os alunos como é falha a lógica humana, propõe o segunte caso: "Baseados nas circunstâncias que mencionarei a seguir, que conselho dariam a um certa senhora, grávida do quinto filho? O marido sofre de sífilis; ela, de tuberculose. Seu primeiro filho nasceu cego. O segundo, morreu. O terceiro nasceu surdo, e o quarto é tuberculose. Ela está pensando seriamente em abortar a quinta gravidez. Que caminho vocês lhe aconselhariam?" Os alunos pensaram e, diante das circunstâncias, sugeriram que o aborto seria aconselhável para que não nascesse mais um filho defeituoso. O professor, então, lhe respondeu: "Se vocês disseram sim à idéia do aborto, acabaram de matar o grande compositor Ludwig van Beethoven".
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 29 - Pr.Elinaldo Renovato).
O que dizem os defensores do Aborto
1. Não reconhecem a dignidade e o valor do ser em gestação
O salmo 139 enaltece a criação humana como obra de Deus e retrata a gestação numa linguagem extremamente rica e sem deixar qualquer dúvida: o ser em desenvolvimento na madre precisa ser tratado com a mesma dignidade e proteção que as leis determinam para os indivíduos já nascidos. Os defensores do aborto, porém não vêem o nascituro como viu Davi. O salmista identifica a mão de Deus, tal qual um artista, entretecendo de maneira maravilhosa o ser humano ainda no ventre materno(sl 139:13,14). Os defensores do aborto encaram a procriação como uma questão meramente técnica e funcional, não vendo qualquer problema moral na prática do aborto.
2. Defendem o que eles chamam direito de escolha
Na defesa da vida humana, devemos sempre fundamentar-se nos princípios, verdades e doutrinas da Palavra de Deus, e nunca em nossas próprias idéias, deduções e leis. Os pós-modernistas pugnam por um falso direito de escolha, menosprezando o que Deus exige em sua Palavra. Afinal, Ele criou e sustenta todas as coisas (Hb 1.2,3). Por conseguinte, todo o direito e toda autoridade têm a Deus como fonte. A mulher, alegam os tais humanistas, tem o direito de decidir sobre o próprio corpo e de escolher entre dar à luz ao novo ser ou abortá-lo - principalmente se lhe for constatado alguma anomalia. Eles apregoam que o ser humano, nessa fase da vida, em nada difere de um objeto que pode ser descartado a qualquer momento. Não passam eles, pois, de adoradores de Moloque; repetem em seu materialismo perverso e criminoso, os mesmos pecados de Israel (Lv 18.21; Jr 32.35).
3. Não reconhecem o ser em gestação como indivíduo.
Argumentam eles que o ser em gestação não é uma pessoa por não dispor ainda, de maneira plena, dos mecanismos da razão - pensamento, raciocínio, consciência (inclusive do bem e do mal) e livre-arbítrio. Vejamos o que a Bíblia mostra em Juízes 13.2-25. Leia essa passagem com a mente aberta para Deus. No v.8, a criança prometida a Manoá e à sua esposa é apresentada em seu desenvolvimento incial. No v.12, embora ainda não houvesse nascido, era considerada um ser humano pleno. No v.24, dá-se o seu nascimento. O interessante é que, nas três ocasiões, a criança, que viria a ser um dos maiores heróis de Israel, é tratada como um ser humano completo e não como algo descartável. Há diversos outros textos bíblicos correlatos que ensinam os futuros pais a se resguardarem dos ensinos do pós-modernismo.
(Revista Lições Bíblicas - 4 Trimestre - 2005 - página 59-60 - Pr. Geremias do Couto).
Os princípios que proíbem o aborto
1. A vida humana tem seu início na concepção.
À luz da ética e da moral, o aborto é um crime, pois a vida humana tem início no exato momento da concepção. Sempre que a Bíblia descreve o nascimento de alguém, deixa claro que a vida humana está presente desde a concepção até o nascimento. Concepção, gestação e parto não se desvinculam (Gn 4.1). Davi, por sua vez, se reconhece no ventre materno como um indivíduo completo que ia sendo formado pelo próprio Deus (Sl 139.15,16).
2. Os direitos do nascituro como um ser humano.
A prática do aborto não deve ser vista como um direito de escolha da mulher. Pois não leva em conta os direitos do ser em gestação que, aliás, não pode sequer alçar a voz para defender-se. Quando a Bíblia se reporta a algumas pessoas chamadas por Deus desde o ventre (Gn 25.20-23; Is 49.1; Lc 1.15,41; Gl 1.15,16) está implicitamente afirmando não só o direito de o ser em gestação nascer, mas de cumprir igualmente os propósitos para os quais vem ao mundo.
3. A transcendência divina na geração de filhos.
Os princípios bíblicos apontam para a soberania divina em cada concepção. Pois toda criatura nasce sob permissão de Deus, e só Ele, o doador da vida, tem o direito absoluto sobre ela (Is 45.12; Mt 10.28). Como afirmou Davi, referindo-se à própria concepção: "Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia" (Salmos 139.16). Como se vê, em nenhum momento os defensores do aborto tratam do propósito e da soberania de Deus concernente à vida humana. Os planos de Deus, contudo, são inegociáveis como Ele próprio declara ao profeta Jeremias: "Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saisse da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta" (Jr 1.5).
(Revista Lições Bíblicas - 4 Trimestre - 2005 - página 59-60 - Pr. Geremias do Couto).
Polêmica à vista
Seu aluno pode perguntar
Um casal cristão infértil pode recorrer a técnica de Inseminação Artificial ?
Tenho certeza que existe muitos casais na igreja evangélica que tiveram filhos como resultado da inseminação artificial, todavia, pelo que entendi do SUBSÍDIO ÉTICO-TEOLÓGICO da revista do professor, a Igreja é contra as técnicas em que a fertilização ocorre fora do corpo da mulher, com a respectiva manipulação do embrião, entendendo que tais técnicas dependendo o caso pode requer o descarte de embriões e doação.
Isso é muito polêmico, muitos casais da AD tiveram filhos por inseminação artificial sem opinião da igreja, mesmo porque a 10 anos atrás e até hoje esta assunto não é ensinado ou é tido como tabu dentro das igrejas, muitos pastores se quer sabe aconselhar sobre este assunto. É a tal estória, na teoria de quem não vive o problema na pele tudo é muito simples, na prática as coisas não funcionam bem assim, só quem está envolvido no problema de infertilidade e tem um sonho surreal de ter filhos sabe !
Um casal cristão infértil pode recorre a técnica de barriga de aluguel ?
De acordo com o SUBSÍDIO ÉTICO-TEOLÓGICO da revista do professor, a igreja rejeita a maternidade de substituição, mediante a qual se doa temporariamente o útero. Já esta questão não é polêmica, de fato é muito errado, o casal gerar um filho em outro útero, isso pode dar um série de problemas futuros.
[
Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula.
Tipos de Aborto e Suas Implicações Éticas para o Cristão
1. Aborto Natural
Ocorre por motivos ou circunstâncias naturais, implicando na morte do feto. Segundo a Medicina, pode haver aborto por várias causas. Dentre elas, destacam-se as seguintes: Insuficiente vitalidade do espermatozóide; afecções da placenta; infecções sanguineas; inflamações uterinas; graves exaustão, diabetes e algumas desconhecidas" (Reifler, p.131). Não há incriminação bíblica quanto a esse caso, pois, não havendo pecado, não há condenação. Em Deuteronômio 24.16b, diz-se que "cada qual morrerá pelo seu pecado"
2. Aborto Acidental
É resultado de um problema alheio à vontade da gestante. Uma queda, ou um susto acidental, inesperado e intenso podem provocar abortamento. Não há implicação ética quanto a isso. A referência de Deuteronômio 24.16b aplica-se a esse caso.
3. Aborto por razões eugênicas
É o aborto por eugenia, isto é, para evitar o nascimento de crianças deformadas ou retardadas. Nós cristãos, segundo os princípios bíblicos, não acatamos tal conceituação, puramente humanista. Pessoas retardadas ou deformadas, ao nascerem, têm personalidade e características verdadeiramente humanas. E, por conseguinte, têm direito à vida. Abortá-las é assassinato. A Bíblia diz: "...e não matarás o inocente..." (Êx 23.7).
4. "Mataram" Beethoven!
Já é conhecido um texto em que um professor, desejando mostrar os alunos como é falha a lógica humana, propõe o segunte caso: "Baseados nas circunstâncias que mencionarei a seguir, que conselho dariam a um certa senhora, grávida do quinto filho? O marido sofre de sífilis; ela, de tuberculose. Seu primeiro filho nasceu cego. O segundo, morreu. O terceiro nasceu surdo, e o quarto é tuberculose. Ela está pensando seriamente em abortar a quinta gravidez. Que caminho vocês lhe aconselhariam?" Os alunos pensaram e, diante das circunstâncias, sugeriram que o aborto seria aconselhável para que não nascesse mais um filho defeituoso. O professor, então, lhe respondeu: "Se vocês disseram sim à idéia do aborto, acabaram de matar o grande compositor Ludwig van Beethoven".
(Revista Lições Bíblicas - 3 Trimestre - 2002 - página 29 - Pr.Elinaldo Renovato).
1. Não reconhecem a dignidade e o valor do ser em gestação
O salmo 139 enaltece a criação humana como obra de Deus e retrata a gestação numa linguagem extremamente rica e sem deixar qualquer dúvida: o ser em desenvolvimento na madre precisa ser tratado com a mesma dignidade e proteção que as leis determinam para os indivíduos já nascidos. Os defensores do aborto, porém não vêem o nascituro como viu Davi. O salmista identifica a mão de Deus, tal qual um artista, entretecendo de maneira maravilhosa o ser humano ainda no ventre materno(sl 139:13,14). Os defensores do aborto encaram a procriação como uma questão meramente técnica e funcional, não vendo qualquer problema moral na prática do aborto.
2. Defendem o que eles chamam direito de escolha
Na defesa da vida humana, devemos sempre fundamentar-se nos princípios, verdades e doutrinas da Palavra de Deus, e nunca em nossas próprias idéias, deduções e leis. Os pós-modernistas pugnam por um falso direito de escolha, menosprezando o que Deus exige em sua Palavra. Afinal, Ele criou e sustenta todas as coisas (Hb 1.2,3). Por conseguinte, todo o direito e toda autoridade têm a Deus como fonte. A mulher, alegam os tais humanistas, tem o direito de decidir sobre o próprio corpo e de escolher entre dar à luz ao novo ser ou abortá-lo - principalmente se lhe for constatado alguma anomalia. Eles apregoam que o ser humano, nessa fase da vida, em nada difere de um objeto que pode ser descartado a qualquer momento. Não passam eles, pois, de adoradores de Moloque; repetem em seu materialismo perverso e criminoso, os mesmos pecados de Israel (Lv 18.21; Jr 32.35).
3. Não reconhecem o ser em gestação como indivíduo.
Argumentam eles que o ser em gestação não é uma pessoa por não dispor ainda, de maneira plena, dos mecanismos da razão - pensamento, raciocínio, consciência (inclusive do bem e do mal) e livre-arbítrio. Vejamos o que a Bíblia mostra em Juízes 13.2-25. Leia essa passagem com a mente aberta para Deus. No v.8, a criança prometida a Manoá e à sua esposa é apresentada em seu desenvolvimento incial. No v.12, embora ainda não houvesse nascido, era considerada um ser humano pleno. No v.24, dá-se o seu nascimento. O interessante é que, nas três ocasiões, a criança, que viria a ser um dos maiores heróis de Israel, é tratada como um ser humano completo e não como algo descartável. Há diversos outros textos bíblicos correlatos que ensinam os futuros pais a se resguardarem dos ensinos do pós-modernismo.
(Revista Lições Bíblicas - 4 Trimestre - 2005 - página 59-60 - Pr. Geremias do Couto).
Os princípios que proíbem o aborto
1. A vida humana tem seu início na concepção.
1. A vida humana tem seu início na concepção.
À luz da ética e da moral, o aborto é um crime, pois a vida humana tem início no exato momento da concepção. Sempre que a Bíblia descreve o nascimento de alguém, deixa claro que a vida humana está presente desde a concepção até o nascimento. Concepção, gestação e parto não se desvinculam (Gn 4.1). Davi, por sua vez, se reconhece no ventre materno como um indivíduo completo que ia sendo formado pelo próprio Deus (Sl 139.15,16).
2. Os direitos do nascituro como um ser humano.
A prática do aborto não deve ser vista como um direito de escolha da mulher. Pois não leva em conta os direitos do ser em gestação que, aliás, não pode sequer alçar a voz para defender-se. Quando a Bíblia se reporta a algumas pessoas chamadas por Deus desde o ventre (Gn 25.20-23; Is 49.1; Lc 1.15,41; Gl 1.15,16) está implicitamente afirmando não só o direito de o ser em gestação nascer, mas de cumprir igualmente os propósitos para os quais vem ao mundo.
3. A transcendência divina na geração de filhos.
Os princípios bíblicos apontam para a soberania divina em cada concepção. Pois toda criatura nasce sob permissão de Deus, e só Ele, o doador da vida, tem o direito absoluto sobre ela (Is 45.12; Mt 10.28). Como afirmou Davi, referindo-se à própria concepção: "Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia" (Salmos 139.16). Como se vê, em nenhum momento os defensores do aborto tratam do propósito e da soberania de Deus concernente à vida humana. Os planos de Deus, contudo, são inegociáveis como Ele próprio declara ao profeta Jeremias: "Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saisse da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta" (Jr 1.5).
(Revista Lições Bíblicas - 4 Trimestre - 2005 - página 59-60 - Pr. Geremias do Couto).
Polêmica à vista
Seu aluno pode perguntar
Um casal cristão infértil pode recorrer a técnica de Inseminação Artificial ?
Tenho certeza que existe muitos casais na igreja evangélica que tiveram filhos como resultado da inseminação artificial, todavia, pelo que entendi do SUBSÍDIO ÉTICO-TEOLÓGICO da revista do professor, a Igreja é contra as técnicas em que a fertilização ocorre fora do corpo da mulher, com a respectiva manipulação do embrião, entendendo que tais técnicas dependendo o caso pode requer o descarte de embriões e doação.
Isso é muito polêmico, muitos casais da AD tiveram filhos por inseminação artificial sem opinião da igreja, mesmo porque a 10 anos atrás e até hoje esta assunto não é ensinado ou é tido como tabu dentro das igrejas, muitos pastores se quer sabe aconselhar sobre este assunto. É a tal estória, na teoria de quem não vive o problema na pele tudo é muito simples, na prática as coisas não funcionam bem assim, só quem está envolvido no problema de infertilidade e tem um sonho surreal de ter filhos sabe !
Isso é muito polêmico, muitos casais da AD tiveram filhos por inseminação artificial sem opinião da igreja, mesmo porque a 10 anos atrás e até hoje esta assunto não é ensinado ou é tido como tabu dentro das igrejas, muitos pastores se quer sabe aconselhar sobre este assunto. É a tal estória, na teoria de quem não vive o problema na pele tudo é muito simples, na prática as coisas não funcionam bem assim, só quem está envolvido no problema de infertilidade e tem um sonho surreal de ter filhos sabe !
Um casal cristão infértil pode recorre a técnica de barriga de aluguel ?
De acordo com o SUBSÍDIO ÉTICO-TEOLÓGICO da revista do professor, a igreja rejeita a maternidade de substituição, mediante a qual se doa temporariamente o útero. Já esta questão não é polêmica, de fato é muito errado, o casal gerar um filho em outro útero, isso pode dar um série de problemas futuros.
ba irmao aqui os culto da escola e nas quintas . e nao consigo baixar o slide
ResponderExcluirCMC estarei liberando o Slide na quinta-feira a tarde, ocorreu atrasos esta semana !
ResponderExcluirMuito bom seu trabalho irmao... continue assim...que Deus lhe abençoe!!!
ResponderExcluirGAEF, Deus abençoe pelo retorno, vamos continuar sim em nome de Jesus !
Excluir