Aula Presencial dia 12 de Novembro de 2017
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !
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Aula Presencial dia 12 de Novembro de 2017
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !
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TEXTO ÁUREO
"Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os
homens para condenação, assim também por um só ato de justiça
veio a graça
sobre todos os homens para justificação de vida." (Rm 5.18)
VERDADE PRÁTICA
A nossa salvação é fruto
único e exclusivo da graça de Deus.
PONTO CENTRAL
A salvação é resultado da
graça divina.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
291 - A Mensagem da Cruz
330 - A Fé dos Santos
491 - Há poder no sangue de Jesus
Romanos 5:6-10,15,17,18,20; 11:6
5:6 - Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos
ímpios.
5:7 - Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo
bom alguém ouse morrer.
5:8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós,
sendo nós ainda pecadores.
5:9 - Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos
por ele salvos da ira.
5:10 - Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela
morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela
sua vida.
5:15 - Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela
ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça,
que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
5:17 - Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito
mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida
por um só, Jesus Cristo.
5:18 - Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os
homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça
sobre todos os homens para justificação de vida.
5:20 - Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado
abundou, superabundou a graça;
11.6 - Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a
graça já não é graça.
Segunda-Feira – Efésios 2:8,9
Salvos pela graça mediante a fé
2 : 8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
2 : 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie;
Terça-Feira – Romanos 4:25
A Ressurreição de Cristo: o triunfo da graça sobre a morte e o pecado
4 : 25 O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.
Quarta-Feira – 1 Timóteo 1:14
A graça de Deus transborda em nós
1 : 14 E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e amor que há em Jesus Cristo.
Quinta-Feira – Atos 15:10,11
Somente pela graça somos salvos
15 : 10 Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?
15 : 11 Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.
Sexta-Feira – Gálatas 2:16
Nenhuma obra meritória garante a salvação
2 : 16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.
Sábado – Romanos 5:20,21
Onde havia o pecado a graça
de Deus o suplantou
5 : 20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
5 : 21 Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.
A Lei no Antigo Testamento tem a função de instruir e ensinar ao povo o
que Deus estabeleceu aos israelitas a fim de eles terem um convívio próspero,
pacífico e harmonioso na terra de Canaã. Os mandamentos contêm preceitos
indispensáveis de moral, de ética e de vida religiosa, sem os quais o povo
viveria num caos. Entretanto, na impossibilidade de os seres humanos cumprirem
plenamente a Lei para tornarem-se justos, Deus nos outorgou a sua maravilhosa
graça.
Estimado Professor, recentemente estudamos este assunto tanto pela editora CPAD, como pela editora BETEL, os meus comentários sobre esta lição segue no link abaixo, bom estudo:
I - LEI E GRAÇA
1.
O propósito da Lei. A Lei tem o
propósito espiritual de mostrar quão terrível é o pecado - "pela lei vem o
conhecimento do pecado." (Rm 3.20) -, bem como o propósito concreto de
preservar o povo de Israel do pecado. Mais tarde, a Lei também revelaria quão
grande é a necessidade do ser humano, pela graça, obter a salvação, pois era
impossível cumprir plenamente a Lei de Deus no Antigo Testamento (Rm 7.19; Tg
2.10). Entretanto, sob o ponto de vista dos aspectos morais da Lei, há
princípios que continuam vigorando até os dias atuais. Esses princípios,
conforme resumidos no Decálogo - os Dez Mandamentos -, representam nossas
obrigações éticas para com Deus e com o próximo (Êx 20.1-17). Esse é o caminho
traçado pelo Altíssimo para nós no processo de santificação efetivado pelo
Espírito Santo (Jo 14.15; Jo 16.8-10). Nesse sentido, a própria lei moral de
Deus é uma expressão de sua graça que representa a revelação clara de sua
vontade santa, justa e boa (Rm 7.12).
2.
A Lei nos conduziu a Cristo. A Lei foi uma
espécie de guia para encontrarmos a Cristo por meio da graça (Gl 3.24). Ela nos
convence, pela impossibilidade de ser cumprida, de que não podemos alcançar a
salvação sem Cristo. Desse modo, quando a Lei se faz a própria justiça do
homem, como mérito dele, ela se torna depreciativa, impossibilitando o ser
humano de alcançar a salvação que só é possível mediante o evangelho da graça
de Deus (Ef 2.8).
3.
A graça revela que a Lei é imperfeita. Paulo constata a superioridade do Espírito em relação à Lei (Gl
5.18) e, que por isso, morremos para a Lei (Rm 7.4; Gl 2.19). Assim, o escritor
aos Hebreus revela que a Lei é imperfeita (Hb 8.6,7,13) e o apóstolo João
afirma que foi Cristo quem trouxe a graça e a verdade (Jo 1.17). Sim, a graça é
superior à lei! Logo, segundo as Escrituras, só existe a Lei por causa do
pecado e para apontá-lo: "Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo
nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei" (Rm 7.7).
II - O FAVOR IMERECIDO DE DEUS
1.
Superabundante graça. Não há
pecador, por pior que seja, que não possa ser alcançado pela graça divina, pois
onde abundou o pecado, que foi exposto pela Lei, superabundou a graça de Deus
(Rm 5.20). Por meio da compreensão dessa maravilhosa graça, o apóstolo João
escreveu: "se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus
Cristo, o Justo" (1 Jo 2.1).
2.
Fé e graça. A graça opera
mediante a fé no sacrifício vicário de Cristo Jesus. Ambas, fé e graça, atuam
juntamente na obra de salvação: a graça, o presente imerecido de Deus; a fé, a
contrapartida humana à obra de Cristo. Nesse sentido, não é a fé que opera a
salvação, mas a graça de Deus que atua mediante a fé do crente no Filho de Deus
(Rm 3.28; 5.2; Fp 3.9).
3.
A graça não é salvo conduto para pecar. Segundo o ensino das Sagradas Escrituras, a graça jamais pode ser
vista como um salvo conduto para a prática do pecado ou da libertinagem (Gl
5.13). Pelo contrário, a graça de Deus nos convoca à obediência ao doador da
graça, pois quando se ama fazemos de tudo para agradar a pessoa amada. Por
isso, o amor de Cristo nos "constrange" (2 Co 5.14) a fazer algo que
agrade ao Pai (1 Ts 4.1). Logo, quem é alcançado pela graça compreende o quanto
somos devedores a Deus e aos irmãos (Rm 13.8) e, por isso, desejamos amar o
outro como Cristo amou (Jo 13.35). Os que estão sob a liberdade da graça vivem
a santidade que reflete a beleza de Cristo no homem interior, onde este se
revela vivo para Deus, mas morto para o pecado (Rm 6.11,13).
III - O ESCÂNDALO DA GRAÇA
1.
Seria a graça injusta? Se comparada
com a humana, a justiça divina é imensamente perdoadora. Logo, sob a ótica
humana, a graça se torna injusta. Por esse motivo, a graça é considerada um
escândalo (Cl 2.14; Ef 2.8,9). Pelo fato de não haver merecimento por parte do
recebedor, o apóstolo enfatiza a impossibilidade de a graça e a lei
"andarem juntas", pois ambas são excludentes: "porquanto pelas
obras da lei nenhuma carne será justificada" (Gl 2.16); pois como diz Atos
dos Apóstolos: "mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus
Cristo" (15.11). Logo, pela lei é impossível o pecador se salvar, mas
dependendo única e exclusivamente da maravilhosa graça de Deus, ele encontrará
descanso para a alma (Mt 11.28-30).
2.
A divina graça incompreendida. Nos dias do
apóstolo Paulo, muitos não compreenderam seus ensinamentos sobre a graça de
Deus (2 Pe 3.15,16). Por isso, ao longo da história da Igreja, dois extremos estiveram
presentes acerca da compreensão da graça: (1) Liberdade total para pecar (Rm
6.1,2); (2) a impossibilidade de receber tão valioso presente (Gl 5.4,5). O
primeiro, naturalmente, leva a pessoa à libertinagem. Entretanto, a Palavra de
Deus mostra que maior castigo sobrevirá sobre os que profanarem o sangue do
pacto e ultrajarem o Espírito da graça (Hb 10.29). O segundo extremo se refere
ao perigo do legalismo, à ideia de que para ser salvo por Deus é preciso dar
algo em troca. Tal atitude pode levar o crente ao orgulho espiritual (Ef
2.8-10) e gerar toda sorte de comportamentos hipócritas (Mt 23.23).
3.
Se deixar presentear pela graça. Humanamente é
impossível ao crente, alcançado pela graça, retribuir a Deus tão grande
salvação. Se fosse possível, já não seria graça, favor imerecido; mas mérito
pessoal que tiraria de Deus a autoria divina da salvação. Em nosso
relacionamento com Ele, quem tem mérito é seu Filho, Jesus Cristo (Fp 2.9-11).
Assim, os que compreendem o favor inefável de Deus, mediante sua graça, devem
deixar-se presentear por ela. Quem compreende o que significa ser justificado
por Deus se permite "embalar nos braços de amor e de perdão" do Pai.
Para os filhos de Deus, cônscios do valor da graça do Pai, tudo é presente,
tudo é dádiva, tudo é favor imerecido! Portanto, deixe-se presentear pela graça
de Deus!
CONCLUSÃO
Na lição desta semana, estudamos a relação da
Graça e a Lei; vimos que a graça é favor imerecido; e compreendemos que ela
chega a ser um escândalo para os que não creem. Portanto, estamos cônscios de
que o que nos salva é a graça de Deus mediante a fé somente (Ef 2.8). E o
livre-arbítrio? É possível perder a salvação? São assuntos que veremos nas
próximas lições.
PARA REFLETIR
A respeito da necessidade do novo nascimento, responda:
Qual é o propósito da Lei?
A Lei tem o propósito espiritual de mostrar quão terrível é o pecado -
"pela lei vem o conhecimento do pecado" (Rm 3.20) - bem como o
propósito concreto de preservar o povo de Israel do pecado.
Por que a graça de Deus é superior à Lei?
Porque ela revela que a Lei é imperfeita. O escritor aos Hebreus revela
que a Lei é imperfeita (Hb 8.6,7,13) e o apóstolo João afirma que foi Cristo
quem trouxe a graça e a verdade (Jo 1.17).
Qual é a relação entre Fé e Graça?
A graça opera mediante a fé no sacrifício vicário de Cristo Jesus.
Ambas, fé e graça, atuam juntamente na obra de salvação: a graça, o presente
imerecido de Deus; a fé, a contrapartida humana à obra de Cristo. Nesse
sentido, não é a fé que opera a salvação, mas a graça de Deus que atua mediante
a fé do crente no Filho de Deus.
É possível afirmar que a graça é injusta?
Se comparada com a humana, a justiça divina é imensamente perdoadora.
Logo, sob a ótica humana, a graça se torna injusta.
Qual deve ser nossa atitude diante da graça de Deus?
Os que compreendem o favor inefável de Deus, mediante sua graça, devem
deixar-se presentear por ela.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.
TEXTO ÁUREO
"Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os
homens para condenação, assim também por um só ato de justiça
veio a graça
sobre todos os homens para justificação de vida." (Rm 5.18)
VERDADE PRÁTICA
A nossa salvação é fruto
único e exclusivo da graça de Deus.
PONTO CENTRAL
A salvação é resultado da
graça divina.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
291 - A Mensagem da Cruz
330 - A Fé dos Santos
491 - Há poder no sangue de Jesus
Romanos 5:6-10,15,17,18,20; 11:6
|
5:6 - Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos
ímpios.
5:7 - Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo
bom alguém ouse morrer.
5:8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós,
sendo nós ainda pecadores.
5:9 - Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos
por ele salvos da ira.
5:10 - Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela
morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela
sua vida.
5:15 - Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela
ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça,
que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
5:17 - Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito
mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida
por um só, Jesus Cristo.
5:18 - Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os
homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça
sobre todos os homens para justificação de vida.
5:20 - Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado
abundou, superabundou a graça;
11.6 - Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a
graça já não é graça.
|
Segunda-Feira – Efésios 2:8,9
Salvos pela graça mediante a fé
|
2 : 8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
2 : 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie; |
Terça-Feira – Romanos 4:25
A Ressurreição de Cristo: o triunfo da graça sobre a morte e o pecado
|
4 : 25 O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.
|
Quarta-Feira – 1 Timóteo 1:14
A graça de Deus transborda em nós
|
1 : 14 E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e amor que há em Jesus Cristo.
|
Quinta-Feira – Atos 15:10,11
Somente pela graça somos salvos
|
15 : 10 Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?
15 : 11 Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também. |
Sexta-Feira – Gálatas 2:16
Nenhuma obra meritória garante a salvação
|
2 : 16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.
|
Sábado – Romanos 5:20,21
Onde havia o pecado a graça
de Deus o suplantou
|
5 : 20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
5 : 21 Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor. |
A Lei no Antigo Testamento tem a função de instruir e ensinar ao povo o
que Deus estabeleceu aos israelitas a fim de eles terem um convívio próspero,
pacífico e harmonioso na terra de Canaã. Os mandamentos contêm preceitos
indispensáveis de moral, de ética e de vida religiosa, sem os quais o povo
viveria num caos. Entretanto, na impossibilidade de os seres humanos cumprirem
plenamente a Lei para tornarem-se justos, Deus nos outorgou a sua maravilhosa
graça.
I - LEI E GRAÇA
1.
O propósito da Lei. A Lei tem o
propósito espiritual de mostrar quão terrível é o pecado - "pela lei vem o
conhecimento do pecado." (Rm 3.20) -, bem como o propósito concreto de
preservar o povo de Israel do pecado. Mais tarde, a Lei também revelaria quão
grande é a necessidade do ser humano, pela graça, obter a salvação, pois era
impossível cumprir plenamente a Lei de Deus no Antigo Testamento (Rm 7.19; Tg
2.10). Entretanto, sob o ponto de vista dos aspectos morais da Lei, há
princípios que continuam vigorando até os dias atuais. Esses princípios,
conforme resumidos no Decálogo - os Dez Mandamentos -, representam nossas
obrigações éticas para com Deus e com o próximo (Êx 20.1-17). Esse é o caminho
traçado pelo Altíssimo para nós no processo de santificação efetivado pelo
Espírito Santo (Jo 14.15; Jo 16.8-10). Nesse sentido, a própria lei moral de
Deus é uma expressão de sua graça que representa a revelação clara de sua
vontade santa, justa e boa (Rm 7.12).
2.
A Lei nos conduziu a Cristo. A Lei foi uma
espécie de guia para encontrarmos a Cristo por meio da graça (Gl 3.24). Ela nos
convence, pela impossibilidade de ser cumprida, de que não podemos alcançar a
salvação sem Cristo. Desse modo, quando a Lei se faz a própria justiça do
homem, como mérito dele, ela se torna depreciativa, impossibilitando o ser
humano de alcançar a salvação que só é possível mediante o evangelho da graça
de Deus (Ef 2.8).
3.
A graça revela que a Lei é imperfeita. Paulo constata a superioridade do Espírito em relação à Lei (Gl
5.18) e, que por isso, morremos para a Lei (Rm 7.4; Gl 2.19). Assim, o escritor
aos Hebreus revela que a Lei é imperfeita (Hb 8.6,7,13) e o apóstolo João
afirma que foi Cristo quem trouxe a graça e a verdade (Jo 1.17). Sim, a graça é
superior à lei! Logo, segundo as Escrituras, só existe a Lei por causa do
pecado e para apontá-lo: "Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo
nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei" (Rm 7.7).
II - O FAVOR IMERECIDO DE DEUS
1.
Superabundante graça. Não há
pecador, por pior que seja, que não possa ser alcançado pela graça divina, pois
onde abundou o pecado, que foi exposto pela Lei, superabundou a graça de Deus
(Rm 5.20). Por meio da compreensão dessa maravilhosa graça, o apóstolo João
escreveu: "se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus
Cristo, o Justo" (1 Jo 2.1).
2.
Fé e graça. A graça opera
mediante a fé no sacrifício vicário de Cristo Jesus. Ambas, fé e graça, atuam
juntamente na obra de salvação: a graça, o presente imerecido de Deus; a fé, a
contrapartida humana à obra de Cristo. Nesse sentido, não é a fé que opera a
salvação, mas a graça de Deus que atua mediante a fé do crente no Filho de Deus
(Rm 3.28; 5.2; Fp 3.9).
3.
A graça não é salvo conduto para pecar. Segundo o ensino das Sagradas Escrituras, a graça jamais pode ser
vista como um salvo conduto para a prática do pecado ou da libertinagem (Gl
5.13). Pelo contrário, a graça de Deus nos convoca à obediência ao doador da
graça, pois quando se ama fazemos de tudo para agradar a pessoa amada. Por
isso, o amor de Cristo nos "constrange" (2 Co 5.14) a fazer algo que
agrade ao Pai (1 Ts 4.1). Logo, quem é alcançado pela graça compreende o quanto
somos devedores a Deus e aos irmãos (Rm 13.8) e, por isso, desejamos amar o
outro como Cristo amou (Jo 13.35). Os que estão sob a liberdade da graça vivem
a santidade que reflete a beleza de Cristo no homem interior, onde este se
revela vivo para Deus, mas morto para o pecado (Rm 6.11,13).
III - O ESCÂNDALO DA GRAÇA
1.
Seria a graça injusta? Se comparada
com a humana, a justiça divina é imensamente perdoadora. Logo, sob a ótica
humana, a graça se torna injusta. Por esse motivo, a graça é considerada um
escândalo (Cl 2.14; Ef 2.8,9). Pelo fato de não haver merecimento por parte do
recebedor, o apóstolo enfatiza a impossibilidade de a graça e a lei
"andarem juntas", pois ambas são excludentes: "porquanto pelas
obras da lei nenhuma carne será justificada" (Gl 2.16); pois como diz Atos
dos Apóstolos: "mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus
Cristo" (15.11). Logo, pela lei é impossível o pecador se salvar, mas
dependendo única e exclusivamente da maravilhosa graça de Deus, ele encontrará
descanso para a alma (Mt 11.28-30).
2.
A divina graça incompreendida. Nos dias do
apóstolo Paulo, muitos não compreenderam seus ensinamentos sobre a graça de
Deus (2 Pe 3.15,16). Por isso, ao longo da história da Igreja, dois extremos estiveram
presentes acerca da compreensão da graça: (1) Liberdade total para pecar (Rm
6.1,2); (2) a impossibilidade de receber tão valioso presente (Gl 5.4,5). O
primeiro, naturalmente, leva a pessoa à libertinagem. Entretanto, a Palavra de
Deus mostra que maior castigo sobrevirá sobre os que profanarem o sangue do
pacto e ultrajarem o Espírito da graça (Hb 10.29). O segundo extremo se refere
ao perigo do legalismo, à ideia de que para ser salvo por Deus é preciso dar
algo em troca. Tal atitude pode levar o crente ao orgulho espiritual (Ef
2.8-10) e gerar toda sorte de comportamentos hipócritas (Mt 23.23).
3.
Se deixar presentear pela graça. Humanamente é
impossível ao crente, alcançado pela graça, retribuir a Deus tão grande
salvação. Se fosse possível, já não seria graça, favor imerecido; mas mérito
pessoal que tiraria de Deus a autoria divina da salvação. Em nosso
relacionamento com Ele, quem tem mérito é seu Filho, Jesus Cristo (Fp 2.9-11).
Assim, os que compreendem o favor inefável de Deus, mediante sua graça, devem
deixar-se presentear por ela. Quem compreende o que significa ser justificado
por Deus se permite "embalar nos braços de amor e de perdão" do Pai.
Para os filhos de Deus, cônscios do valor da graça do Pai, tudo é presente,
tudo é dádiva, tudo é favor imerecido! Portanto, deixe-se presentear pela graça
de Deus!
CONCLUSÃO
Na lição desta semana, estudamos a relação da
Graça e a Lei; vimos que a graça é favor imerecido; e compreendemos que ela
chega a ser um escândalo para os que não creem. Portanto, estamos cônscios de
que o que nos salva é a graça de Deus mediante a fé somente (Ef 2.8). E o
livre-arbítrio? É possível perder a salvação? São assuntos que veremos nas
próximas lições.
PARA REFLETIR
A respeito da necessidade do novo nascimento, responda:
Qual é o propósito da Lei?
A Lei tem o propósito espiritual de mostrar quão terrível é o pecado -
"pela lei vem o conhecimento do pecado" (Rm 3.20) - bem como o
propósito concreto de preservar o povo de Israel do pecado.
Por que a graça de Deus é superior à Lei?
Porque ela revela que a Lei é imperfeita. O escritor aos Hebreus revela
que a Lei é imperfeita (Hb 8.6,7,13) e o apóstolo João afirma que foi Cristo
quem trouxe a graça e a verdade (Jo 1.17).
Qual é a relação entre Fé e Graça?
A graça opera mediante a fé no sacrifício vicário de Cristo Jesus.
Ambas, fé e graça, atuam juntamente na obra de salvação: a graça, o presente
imerecido de Deus; a fé, a contrapartida humana à obra de Cristo. Nesse
sentido, não é a fé que opera a salvação, mas a graça de Deus que atua mediante
a fé do crente no Filho de Deus.
É possível afirmar que a graça é injusta?
Se comparada com a humana, a justiça divina é imensamente perdoadora.
Logo, sob a ótica humana, a graça se torna injusta.
Qual deve ser nossa atitude diante da graça de Deus?
Os que compreendem o favor inefável de Deus, mediante sua graça, devem
deixar-se presentear por ela.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.
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INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado(a) professor(a), na lição deste domingo estudaremos a respeito
da maravilhosa graça de Jesus. A nossa salvação é resultado desta graça, ou
seja, do favor imerecido de Deus à humanidade pecadora. Ninguém pode receber a
salvação por méritos próprios ou pela observância da Lei, pois o seu propósito,
segundo o apóstolo Paulo, era somente apontar o pecado a fim de nos conduzir a
Cristo (Gl 3.24).
Embora a lição não trate a respeito do legalismo, acreditamos ser
importante ressaltar que ele é antagônico, adverso à graça. Por isso, no
decorrer da lição enfatize que o homem é salvo unicamente pela fé em Cristo
Jesus, pela graça, e não pelas obras da Lei ou pelo seu esforço em tentar
agradar a Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Finalidade da Lei
"Talvez em nenhuma outra passagem da Escritura o objetivo da lei
esteja tão bem explicado como na carta aos Gálatas. O apóstolo Paulo pergunta
para que é a lei, e em seguida responde: 'Foi ordenada por causa das
transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita,
e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro'. E mais adiante: 'De maneira
que a lei serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé,
fôssemos justificados' (Gl 3.19,24).
Do texto bíblico, e à luz de todo o contexto, percebe-se que a lei,
embora ordenada para o bem, não conseguiu justificar ninguém. Pelo contrário,
foi alvo de muitas transgressões e culpas que deveriam levar o homem a conhecer
a sua própria miséria e impotência e, partindo daí, a se humilhar diante de
Deus, arrepender-se e a ser salvo mediante a fé. Todavia, em si mesmo, a lei
não tinha poder algum para levar o homem ao Criador: 'E é evidente que, pela
lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé' (Gl
3.11).
A lei, portanto, serviu ao israelita, a quem foi dada, como um pedagogo,
ou aio, até que a fé viesse. Mas depois que a fé veio, não estamos mais
sujeitos ao pedagogo. Em outras palavras, o objetivo último da lei é fazer que
o pecador sinta a necessidade de justificação e perdão, e levá-lo, ao final, a
confiar em Jesus Cristo e a recebê-lo como seu único Salvador e Senhor,
recebendo dele a salvação do pecado e da consequência deste, a morte espiritual
(ALMEIDA, Abraão. O Sábado, a Lei e a Graça. 19.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015,
pp. 46,47).
CONHEÇA MAIS
*Graça
"Uma das maneiras de Deus demonstrar sua bondade é através da graça
salvífica. No Antigo Testamento, a ênfase da graça recai sobre o favor
demonstrado ao povo da aliança, embora as demais nações também estejam
incluídas. No Novo Testamento, a graça, como dom imerecido mediante o qual as
pessoas são salvas, aparece primariamente nos escritos de Paulo." Leia
mais em Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal, por Stanley Horton,
CPAD, pp. 344,45.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Graça
"As palavras mais frequentemente usadas no Antigo Testamento para
transmitir a ideia de graça são chanan ('demonstrar favor' ou 'ser
gracioso') e suas formas derivadas (especialmente chen) e chesedh ('bondade
fiel' ou 'amor infalível'). A primeira refere-se usualmente ao favor de livrar
o seu povo dos inimigos (2 Rs 13.23) ou aos rogos pelo perdão de pecados (Sl
41.4). Isaías revela que o Senhor anseia por ser gracioso com o seu povo (Is
30.18). Mas a salvação pessoal não é o assunto de nenhum desses textos. O
substantivo chen aparece principalmente na frase 'achar favor aos olhos de
alguém' (dos homens: Gn 30.27; 1 Sm 20.29; de Deus: Êx 34.9; 2 Sm15.25).
Chesedh contém sempre um elemento de lealdade às alianças e promessas, expresso
espontaneamente em atos de misericórdia e amor.
É um 'conceito central que expressa mais claramente seu modo de entender
o evento da salvação... demonstrando livre graça imerecida. O elemento da
liberdade... é essencial'. Paulo enfatiza a ação de Deus, e a graça
concretizada na cruz de Cristo'. Em Efésios 1.7, Paulo afirma: 'Em quem temos a
redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua
graça, pois 'pela graça sois salvos' (Ef 2.5,8)'' (HORTON, Stanley M.
Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
1996, pp. 344,345).
SUBSÍDIO DIDÁTICO-TEOLÓGICO
Professor(a), para ajudar seus alunos a terem uma compreensão melhor a
respeito da graça, reproduza o quadro abaixo e discuta com eles cada um dos
tópicos.
A Maravilhosa Graça
Deus escolheu um povo para si mesmo, Israel. O Senhor não era obrigado a
fazer isso; Ele fez pela graça (Dt 7.7,8).
Deus fez um acordo, uma aliança de amizade, com seu povo. Sua graça
significava que Ele permanecia leal a Israel, mesmo quando seu povo foi infiel
a Ele (Sl 25.14).
Deus demonstra sua graça, acima de tudo, em sua 'operação de resgate',
sua salvação dos pecadores (Ef 2.5).
Deus torna sua graça conhecida dos pecadores quando seus pecados são
perdoados e absolvidos. Mais uma vez, essa graça é totalmente imerecida.
"O amor demonstrado por aqueles passíveis de não ser amados" (Ef
2.1-10).
Deus, por intermédio de sua graça, faz os pecadores responderem a Ele e
serem pessoas transformadas (At 2.37-41). E os pecadores, salvos pela graça,
conhecem cada vez mais a Deus por meio da graça (começando com Gl 4.9).
A graça do Senhor Jesus Cristo que é importante, em especial a graça
demonstrada em sua morte na cruz (Gl 1.3,4).
A graça nos chama. Passamos a conhecer essa salvação porque Deus, em sua
graça, escolheu-nos (Gl 1.15). Lançamos mão dessa graça pela fé (Gl 2.16). Assim,
somos salvos pela graça para nos transformar em uma nova pessoa (Gl 6.15).
Adaptado de Guia de Leitura da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013,
p.644.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado(a) professor(a), na lição deste domingo estudaremos a respeito
da maravilhosa graça de Jesus. A nossa salvação é resultado desta graça, ou
seja, do favor imerecido de Deus à humanidade pecadora. Ninguém pode receber a
salvação por méritos próprios ou pela observância da Lei, pois o seu propósito,
segundo o apóstolo Paulo, era somente apontar o pecado a fim de nos conduzir a
Cristo (Gl 3.24).
Embora a lição não trate a respeito do legalismo, acreditamos ser
importante ressaltar que ele é antagônico, adverso à graça. Por isso, no
decorrer da lição enfatize que o homem é salvo unicamente pela fé em Cristo
Jesus, pela graça, e não pelas obras da Lei ou pelo seu esforço em tentar
agradar a Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Finalidade da Lei
"Talvez em nenhuma outra passagem da Escritura o objetivo da lei
esteja tão bem explicado como na carta aos Gálatas. O apóstolo Paulo pergunta
para que é a lei, e em seguida responde: 'Foi ordenada por causa das
transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita,
e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro'. E mais adiante: 'De maneira
que a lei serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé,
fôssemos justificados' (Gl 3.19,24).
Do texto bíblico, e à luz de todo o contexto, percebe-se que a lei,
embora ordenada para o bem, não conseguiu justificar ninguém. Pelo contrário,
foi alvo de muitas transgressões e culpas que deveriam levar o homem a conhecer
a sua própria miséria e impotência e, partindo daí, a se humilhar diante de
Deus, arrepender-se e a ser salvo mediante a fé. Todavia, em si mesmo, a lei
não tinha poder algum para levar o homem ao Criador: 'E é evidente que, pela
lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé' (Gl
3.11).
A lei, portanto, serviu ao israelita, a quem foi dada, como um pedagogo,
ou aio, até que a fé viesse. Mas depois que a fé veio, não estamos mais
sujeitos ao pedagogo. Em outras palavras, o objetivo último da lei é fazer que
o pecador sinta a necessidade de justificação e perdão, e levá-lo, ao final, a
confiar em Jesus Cristo e a recebê-lo como seu único Salvador e Senhor,
recebendo dele a salvação do pecado e da consequência deste, a morte espiritual
(ALMEIDA, Abraão. O Sábado, a Lei e a Graça. 19.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015,
pp. 46,47).
CONHEÇA MAIS
*Graça
"Uma das maneiras de Deus demonstrar sua bondade é através da graça
salvífica. No Antigo Testamento, a ênfase da graça recai sobre o favor
demonstrado ao povo da aliança, embora as demais nações também estejam
incluídas. No Novo Testamento, a graça, como dom imerecido mediante o qual as
pessoas são salvas, aparece primariamente nos escritos de Paulo." Leia
mais em Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal, por Stanley Horton,
CPAD, pp. 344,45.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Graça
"As palavras mais frequentemente usadas no Antigo Testamento para
transmitir a ideia de graça são chanan ('demonstrar favor' ou 'ser
gracioso') e suas formas derivadas (especialmente chen) e chesedh ('bondade
fiel' ou 'amor infalível'). A primeira refere-se usualmente ao favor de livrar
o seu povo dos inimigos (2 Rs 13.23) ou aos rogos pelo perdão de pecados (Sl
41.4). Isaías revela que o Senhor anseia por ser gracioso com o seu povo (Is
30.18). Mas a salvação pessoal não é o assunto de nenhum desses textos. O
substantivo chen aparece principalmente na frase 'achar favor aos olhos de
alguém' (dos homens: Gn 30.27; 1 Sm 20.29; de Deus: Êx 34.9; 2 Sm15.25).
Chesedh contém sempre um elemento de lealdade às alianças e promessas, expresso
espontaneamente em atos de misericórdia e amor.
É um 'conceito central que expressa mais claramente seu modo de entender
o evento da salvação... demonstrando livre graça imerecida. O elemento da
liberdade... é essencial'. Paulo enfatiza a ação de Deus, e a graça
concretizada na cruz de Cristo'. Em Efésios 1.7, Paulo afirma: 'Em quem temos a
redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua
graça, pois 'pela graça sois salvos' (Ef 2.5,8)'' (HORTON, Stanley M.
Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
1996, pp. 344,345).
SUBSÍDIO DIDÁTICO-TEOLÓGICO
Professor(a), para ajudar seus alunos a terem uma compreensão melhor a
respeito da graça, reproduza o quadro abaixo e discuta com eles cada um dos
tópicos.
A Maravilhosa Graça
Deus escolheu um povo para si mesmo, Israel. O Senhor não era obrigado a
fazer isso; Ele fez pela graça (Dt 7.7,8).
Deus fez um acordo, uma aliança de amizade, com seu povo. Sua graça
significava que Ele permanecia leal a Israel, mesmo quando seu povo foi infiel
a Ele (Sl 25.14).
Deus demonstra sua graça, acima de tudo, em sua 'operação de resgate',
sua salvação dos pecadores (Ef 2.5).
Deus torna sua graça conhecida dos pecadores quando seus pecados são
perdoados e absolvidos. Mais uma vez, essa graça é totalmente imerecida.
"O amor demonstrado por aqueles passíveis de não ser amados" (Ef
2.1-10).
Deus, por intermédio de sua graça, faz os pecadores responderem a Ele e
serem pessoas transformadas (At 2.37-41). E os pecadores, salvos pela graça,
conhecem cada vez mais a Deus por meio da graça (começando com Gl 4.9).
A graça do Senhor Jesus Cristo que é importante, em especial a graça
demonstrada em sua morte na cruz (Gl 1.3,4).
A graça nos chama. Passamos a conhecer essa salvação porque Deus, em sua
graça, escolheu-nos (Gl 1.15). Lançamos mão dessa graça pela fé (Gl 2.16). Assim,
somos salvos pela graça para nos transformar em uma nova pessoa (Gl 6.15).
Adaptado de Guia de Leitura da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013,
p.644.
Parabéns pelo subsídio deste site... Deus o abençoe poderosamente
ResponderExcluirQue Deus continue te abençoando também irmão Weskey, muito obrigado pela visita !
ExcluirGloria seja dada ao Deus da Graça, benção de Deus a aula...
ResponderExcluirMuito conteudo, não é mesmo irmão Joabe, 1 hora é pouco para ministrar para nossos alunos. Uma aula muito rica em detalhes. Benção Mesmo ! Joabe, obrigado por visitar nosso Blog, continue conosco. Forte Abraço !
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