Aula Presencial dia 19 de Novembro de 2017
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR SLIDE
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR SLIDE
Aula Presencial dia 19 de Novembro de 2017
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR SLIDE
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR SLIDE
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR SLIDE
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR SLIDE
OBJETIVOS GERAL
Explicar que o projeto
primário de Deus foi salvar a humanidade, contudo, de acordo com sua soberania,
concedeu o livre-arbítrio ao homem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Mostrar que a eleição bíblica
é segundo a presciência divina;
2 - Discutir a tese bíblica de Armínio a respeito do
livre-arbítrio;
3 - Conhecer a respeito da eleição
divina e do livre-arbítrio.
TEXTO ÁUREO
Qual é o homem que
teme ao Senhor?
Ele o ensinará no caminho que deve escolher. (SI 25.12)
VERDADE PRÁTICA
O projeto primário
de Deus foi salvar a humanidade.
Todavia, de acordo com sua soberania, concedeu
o livre-arbítrio ao homem.
PONTO CENTRAL
De acordo com sua
soberania, Deus concedeu o livre-arbítrio ao homem.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
27 - Amor que Vende
41 - A Cristo Coroai
124 - Adoração
João 3:14-21
14 E, como Moisés
levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja
levantado;
15 Para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Porque Deus
enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele.
18 Quem crê nele
não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome
do unigênito Filho de Deus.
19 E a condenação é
esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz,
porque as suas obras eram más.
20 Porque todo
aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras
não sejam reprovadas.
21 Mas quem pratica
a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque
são feitas em Deus.
Segunda-Feira – Gênesis 3:1-6
Deus
dá ao homem capacidade de fazer escolhas
3 : 1 Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
3 : 2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3 : 3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
3 : 4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
3 : 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
3 : 6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
Terça-Feira – Deuteronômio 30:19
A
liberdade de escolher entre a bênção e a maldição
30 : 19 Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,
Quarta-Feira – Isaías 48:18
O
povo escolhe não obedecer a Deus
48 : 18 Ah! se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos, então seria a tua paz como o rio, e a tua justiça como as ondas do mar!
Quinta-Feira – Romanos 10:9
A
salvação é pela graça, mas o homem precisa decidir aceitá-la
10 : 9 A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Sexta-Feira – Gálatas 5:1
O
homem escolhe se submeter ou não ao jugo da escravidão
5 : 1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
Sábado – Salmos 119:30,31
O
salmista decidiu andar pelo caminho da verdade
119 : 30 Escolhi o caminho da verdade; propus-me seguir os teus juízos.
119 : 31 Apego-me aos teus testemunhos; ó Senhor, não me confundas.
Na cruz do Calvário,
Jesus Cristo ofereceu a salvação indistinta e gratuitamente para todos os seres
humanos (Ap 22.17). Por decisão pessoal, e liberdade individual, os que recebem
a oferta de salvação são destinados à vida eterna, pois o Pai quer que todo homem
se salve e que ninguém se perca (2 Pe 3.9).
I - A ELEIÇÃO BÍBLICA É SEGUNDO A PRESCIÊNCIA DIVINA
1. A eleição de Israel.
A eleição no Antigo
Testamento tem um significado mais específico que no Novo Testamento. Exemplo
disso é o chamado de Abraão e sua descendência, que mais tarde formariam a
nação de Israel. Deus chamou o patriarca e lhe fez promessas (Gn 12.1-3). Livre
e espontaneamente, o "amigo de Deus" respondeu positivamente ao
chamado. Entretanto, diante dele havia a possibilidade de não atender a essa
convocação. Nesse sentido, é importante ressaltar que a eleição de Israel (Is
51.2; Os 11.1) é específica e pontual. Deus tinha um propósito de enviar o
Salvador ao mundo por intermédio da nação judaica. Por ser pontual, específica
e coletiva, a eleição de Israel não pode ser usada como base para fundamentar a
salvação individual do crente, nem mesmo dos judeus, no sentido de Deus
decretar uns para a vida eterna e outros para a eterna danação. Além do mais,
por meio do livre-arbítrio que Deus deu a Israel, a nação chegou a perder
algumas bênçãos prometidas porque se rebelou contra o Senhor e desobedeceu à
sua ordem (Jr 6.30; 7.29). Segundo o apóstolo Paulo, isso nos serve de exemplo
a fim de não repetirmos os mesmos erros do povo de Deus do Antigo Testamento
(1Co 10.6,11).
2. A eleição para a salvação.
A eleição divina é
o ato pelo qual Deus chama os pecadores à salvação em Cristo e os torna santos
(Rm 8.26-39). Essa eleição é proclamada por meio da pregação do Evangelho (Jo
1.11; At 13.46; 1Co 1.9), pois o Altíssimo deseja que todos sejam salvos, respondendo
afirmativamente ao seu chamado para a salvação (At 2.37; 1Tm 2.3,4; 2 Pe 3.9).
Entretanto, as Escrituras mostram claramente que quem crer será salvo, mas quem
não crer será condenado (Mc 16.16).
3. A presciência divina.
Presciência é a
capacidade de Deus saber todas as coisas de antemão (At 22.14; Rm 9-23) e de
interferir na história humana (Ne 9.21; SI 3.5; 9.4; Hb 1.1-3). Ele é soberano
(Jó 42), provedor (SI 104) e sabe quem responderá positivamente ao convite de
salvação (Rm 8.30; Ef 1.5). Deus proveu o meio de salvação para todas as
pessoas, mas nem todas atenderão ao seu convite. Em sua soberania e
presciência, estamos sob os seus cuidados, mas paradoxalmente, também
desfrutamos do livre-arbítrio que Ele nos deu, o que aumenta mais a responsabilidade
humana de obedecer à sua vontade (Rm 11.18-24).
II - ARMÍNIO E O LIVRE-ARBÍTRIO
1. Breve histórico de Jacó Armínio.
Jacó Armínio (*1560
+1609) nasceu na Holanda, foi pastor de uma igreja em Amsterdã e recebeu o
título de doutor em teologia pela Universidade de Leiden. Tendo sido envolvido
numa disputa calvinista, desenvolveu uma tese bíblica a partir dos primeiros
Pais da Igreja, que foi denominada de Arminianismo. Sua principal
característica é a defesa do livre-arbítrio humano. Por esse posicionamento,
enfrentou forte oposição, perseguição e falsas acusações por parte dos teólogos
calvinistas. Entretanto, esse teólogo holandês sempre apresentou uma postura
tolerante e não combativa, embora convicto de suas opiniões.
2. O livre-arbítrio.
O livre-arbítrio é
a possibilidade que os seres humanos têm de fazer escolhas e tomar decisões que
afetam seu destino eterno, especificamente se tratando da salvação. Isso quer
dizer que cabe a cada um deixar-se convencer pelo Espírito Santo para ser salvo
por Jesus ou não, embora Deus dê a todos a oportunidade da salvação. No Jardim
do Éden, o Criador outorgou o livre-arbítrio ao homem (Gn 2.16,17); a Israel
deu também essa prerrogativa (Dt 30.19); e à humanidade o Altíssimo
possibilitou escolha entre o caminho da salvação ou o da perdição (Mc 16.16).
3. O livre-arbítrio na Bíblia.
Deus nos criou à
sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Logo, por Ele ser naturalmente Livre, também
seus filhos possuem a faculdade de escolherem livremente. Por isso, o Criador
sempre incentivou a nação a escolher o caminho da vida (Dt 30.19-20). Assim,
segundo as Escrituras, se em Adão todos são predestinados para a perdição, em
Cristo, todos são predestinados para a salvação: "Porque, assim como todos
morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo" (1Co
15.22; cf. Jo 1.12), pois "se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus
e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo"
(Rm 10.9).
III - ELEIÇÃO DIVINA E LIVRE-ARBÍTRIO
1. A eleição divina.
A eleição é uma escolha soberana de Deus (Ef 1.5,9) que tem
como objeto de seu amor todos os seres humanos (1Tm 2.3,4). Não é uma
obra que leva em conta o mérito humano, mas que éfeita exclusivamente em
Cristo (Ef 1.4). Em Jesus, Deus nos elegeu com propósitos específicos: para
pertencermos a Cristo (Rm 1.6; 1Co 1.9); para a santidade (Rm 1.7;
1PE 1.15; 1Ts 4.7); para a liberdade (Gl 5.13); para a paz (1Co 7.15);
para o sofrimento (Rm 8.17,18); e para a sua glória (Rm 8.30; 1Co 10.31).
2. Escolha humana e fatalismo.
A graça comum (Rm 5.18) é estendida a todos os seres humanos,
abrindo-lhes a oportunidade para crerem no Evangelho, o que descarta a
possibilidade de a eleição ser uma ação fatalista de Deus - Fatalismo: acontecimentos que
operam independentemente da nossa vontade, e dos quais não podemos escapar.
Ora, a eleição de Deus não é destinada somente a alguns indivíduos,
enquanto os outros, por escolha divina, vão para o inferno. Isso vai contra a
natureza amorosa e misericórdia do Criador. Por isso, indistintamente. Ele
dá a oportunidade para que todos se salvem (At 17.30), pois Deus não faz
acepção de pessoas (At 10.34).
3. A possibilidade da escolha humana.
Há vários textos bíblicos que apontam para o fato de o ser humano
ser livre para escolher: "todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna" (Jo 3.16); "o que vem a mim de maneira nenhuma o
lançarei fora" (Jo 6.37); "todo aquele que invocar o nome do Senhor
será salvo" (Rm 10.13). Uma das coisas mais belas da Palavra de
Deus é que, embora o Altíssimo seja soberano, Ele não criou seus
filhos como robôs autómatos milimetricamente controlados. O nosso Deus deseja
que todo ser humano, espontânea e livremente, o ame de todo coração e mente.
CONCLUSÃO
O
Evangelho é um presente oferecido a todas as pessoas, independente
de méritos pessoais. Por isso o Senhor convida: "Vinde a mim, todos os que
estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mt 11.28). Os que
aceitam a esse convite estão predestinados a "serem conforme a imagem de
seu filho", Jesus Cristo (Rm 8.29). Deus deseja que todo ser humano seja
salvo!
PARA REFLETIR
A respeito da
salvação e livre-arbítrio, responda:
• Qual foi o propósito da
eleição de Israel no Antigo Testamento?
A eleição de Israel é específica e pontual. Deus tinha um
propósito de enviar o Salvador ao mundo por intermédio da nação judaica.
• O que é a
presciência divina?
Presciência é a capacidade de Deus saber todas as coisas de
antemão e de interferir na história humana.
• O que é o
livre-arbítrio?
O livre-arbítrio é a possibilidade que os seres humanos têm de
fazer escolhas e tomar decisões que afetam seu destino eterno, especificamente
se tratando da salvação.
• O que é a eleição
segundo a Bíblia?
A eleição é uma escolha soberana de Deus que tem como objeto
de seu amor todos os seres humanos. Não é uma obra que leva em conta
o mérito humano, mas que é feita exclusivamente em Cristo (Ef 1.4).
• Qual é a vontade de
Deus quanto à salvação do ser humano?
O nosso Deus deseja
que todo ser humano, espontânea e livremente, o ame de todo coração e mente.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.
OBJETIVOS GERAL
Explicar que o projeto
primário de Deus foi salvar a humanidade, contudo, de acordo com sua soberania,
concedeu o livre-arbítrio ao homem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Mostrar que a eleição bíblica
é segundo a presciência divina;
2 - Discutir a tese bíblica de Armínio a respeito do
livre-arbítrio;
3 - Conhecer a respeito da eleição
divina e do livre-arbítrio.
|
TEXTO ÁUREO
Qual é o homem que
teme ao Senhor?
Ele o ensinará no caminho que deve escolher. (SI 25.12)
VERDADE PRÁTICA
O projeto primário
de Deus foi salvar a humanidade.
Todavia, de acordo com sua soberania, concedeu
o livre-arbítrio ao homem.
PONTO CENTRAL
De acordo com sua
soberania, Deus concedeu o livre-arbítrio ao homem.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
27 - Amor que Vende
41 - A Cristo Coroai
124 - Adoração
João 3:14-21
|
14 E, como Moisés
levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja
levantado;
15 Para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Porque Deus
enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele.
18 Quem crê nele
não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome
do unigênito Filho de Deus.
19 E a condenação é
esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz,
porque as suas obras eram más.
20 Porque todo
aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras
não sejam reprovadas.
21 Mas quem pratica
a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque
são feitas em Deus. |
Segunda-Feira – Gênesis 3:1-6
Deus
dá ao homem capacidade de fazer escolhas
|
3 : 1 Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
3 : 2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, 3 : 3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. 3 : 4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. 3 : 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. 3 : 6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. |
Terça-Feira – Deuteronômio 30:19
A
liberdade de escolher entre a bênção e a maldição
|
30 : 19 Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,
|
Quarta-Feira – Isaías 48:18
O
povo escolhe não obedecer a Deus
|
48 : 18 Ah! se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos, então seria a tua paz como o rio, e a tua justiça como as ondas do mar!
|
Quinta-Feira – Romanos 10:9
A
salvação é pela graça, mas o homem precisa decidir aceitá-la
|
10 : 9 A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
|
Sexta-Feira – Gálatas 5:1
O
homem escolhe se submeter ou não ao jugo da escravidão
|
5 : 1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
|
Sábado – Salmos 119:30,31
O
salmista decidiu andar pelo caminho da verdade
|
119 : 30 Escolhi o caminho da verdade; propus-me seguir os teus juízos.
119 : 31 Apego-me aos teus testemunhos; ó Senhor, não me confundas. |
Na cruz do Calvário,
Jesus Cristo ofereceu a salvação indistinta e gratuitamente para todos os seres
humanos (Ap 22.17). Por decisão pessoal, e liberdade individual, os que recebem
a oferta de salvação são destinados à vida eterna, pois o Pai quer que todo homem
se salve e que ninguém se perca (2 Pe 3.9).
I - A ELEIÇÃO BÍBLICA É SEGUNDO A PRESCIÊNCIA DIVINA
1. A eleição de Israel.
A eleição no Antigo
Testamento tem um significado mais específico que no Novo Testamento. Exemplo
disso é o chamado de Abraão e sua descendência, que mais tarde formariam a
nação de Israel. Deus chamou o patriarca e lhe fez promessas (Gn 12.1-3). Livre
e espontaneamente, o "amigo de Deus" respondeu positivamente ao
chamado. Entretanto, diante dele havia a possibilidade de não atender a essa
convocação. Nesse sentido, é importante ressaltar que a eleição de Israel (Is
51.2; Os 11.1) é específica e pontual. Deus tinha um propósito de enviar o
Salvador ao mundo por intermédio da nação judaica. Por ser pontual, específica
e coletiva, a eleição de Israel não pode ser usada como base para fundamentar a
salvação individual do crente, nem mesmo dos judeus, no sentido de Deus
decretar uns para a vida eterna e outros para a eterna danação. Além do mais,
por meio do livre-arbítrio que Deus deu a Israel, a nação chegou a perder
algumas bênçãos prometidas porque se rebelou contra o Senhor e desobedeceu à
sua ordem (Jr 6.30; 7.29). Segundo o apóstolo Paulo, isso nos serve de exemplo
a fim de não repetirmos os mesmos erros do povo de Deus do Antigo Testamento
(1Co 10.6,11).
2. A eleição para a salvação.
A eleição divina é
o ato pelo qual Deus chama os pecadores à salvação em Cristo e os torna santos
(Rm 8.26-39). Essa eleição é proclamada por meio da pregação do Evangelho (Jo
1.11; At 13.46; 1Co 1.9), pois o Altíssimo deseja que todos sejam salvos, respondendo
afirmativamente ao seu chamado para a salvação (At 2.37; 1Tm 2.3,4; 2 Pe 3.9).
Entretanto, as Escrituras mostram claramente que quem crer será salvo, mas quem
não crer será condenado (Mc 16.16).
3. A presciência divina.
Presciência é a
capacidade de Deus saber todas as coisas de antemão (At 22.14; Rm 9-23) e de
interferir na história humana (Ne 9.21; SI 3.5; 9.4; Hb 1.1-3). Ele é soberano
(Jó 42), provedor (SI 104) e sabe quem responderá positivamente ao convite de
salvação (Rm 8.30; Ef 1.5). Deus proveu o meio de salvação para todas as
pessoas, mas nem todas atenderão ao seu convite. Em sua soberania e
presciência, estamos sob os seus cuidados, mas paradoxalmente, também
desfrutamos do livre-arbítrio que Ele nos deu, o que aumenta mais a responsabilidade
humana de obedecer à sua vontade (Rm 11.18-24).
II - ARMÍNIO E O LIVRE-ARBÍTRIO
1. Breve histórico de Jacó Armínio.
Jacó Armínio (*1560
+1609) nasceu na Holanda, foi pastor de uma igreja em Amsterdã e recebeu o
título de doutor em teologia pela Universidade de Leiden. Tendo sido envolvido
numa disputa calvinista, desenvolveu uma tese bíblica a partir dos primeiros
Pais da Igreja, que foi denominada de Arminianismo. Sua principal
característica é a defesa do livre-arbítrio humano. Por esse posicionamento,
enfrentou forte oposição, perseguição e falsas acusações por parte dos teólogos
calvinistas. Entretanto, esse teólogo holandês sempre apresentou uma postura
tolerante e não combativa, embora convicto de suas opiniões.
2. O livre-arbítrio.
O livre-arbítrio é
a possibilidade que os seres humanos têm de fazer escolhas e tomar decisões que
afetam seu destino eterno, especificamente se tratando da salvação. Isso quer
dizer que cabe a cada um deixar-se convencer pelo Espírito Santo para ser salvo
por Jesus ou não, embora Deus dê a todos a oportunidade da salvação. No Jardim
do Éden, o Criador outorgou o livre-arbítrio ao homem (Gn 2.16,17); a Israel
deu também essa prerrogativa (Dt 30.19); e à humanidade o Altíssimo
possibilitou escolha entre o caminho da salvação ou o da perdição (Mc 16.16).
3. O livre-arbítrio na Bíblia.
Deus nos criou à
sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Logo, por Ele ser naturalmente Livre, também
seus filhos possuem a faculdade de escolherem livremente. Por isso, o Criador
sempre incentivou a nação a escolher o caminho da vida (Dt 30.19-20). Assim,
segundo as Escrituras, se em Adão todos são predestinados para a perdição, em
Cristo, todos são predestinados para a salvação: "Porque, assim como todos
morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo" (1Co
15.22; cf. Jo 1.12), pois "se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus
e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo"
(Rm 10.9).
III - ELEIÇÃO DIVINA E LIVRE-ARBÍTRIO
1. A eleição divina.
A eleição é uma escolha soberana de Deus (Ef 1.5,9) que tem
como objeto de seu amor todos os seres humanos (1Tm 2.3,4). Não é uma
obra que leva em conta o mérito humano, mas que éfeita exclusivamente em
Cristo (Ef 1.4). Em Jesus, Deus nos elegeu com propósitos específicos: para
pertencermos a Cristo (Rm 1.6; 1Co 1.9); para a santidade (Rm 1.7;
1PE 1.15; 1Ts 4.7); para a liberdade (Gl 5.13); para a paz (1Co 7.15);
para o sofrimento (Rm 8.17,18); e para a sua glória (Rm 8.30; 1Co 10.31).
2. Escolha humana e fatalismo.
A graça comum (Rm 5.18) é estendida a todos os seres humanos,
abrindo-lhes a oportunidade para crerem no Evangelho, o que descarta a
possibilidade de a eleição ser uma ação fatalista de Deus - Fatalismo: acontecimentos que
operam independentemente da nossa vontade, e dos quais não podemos escapar.
Ora, a eleição de Deus não é destinada somente a alguns indivíduos,
enquanto os outros, por escolha divina, vão para o inferno. Isso vai contra a
natureza amorosa e misericórdia do Criador. Por isso, indistintamente. Ele
dá a oportunidade para que todos se salvem (At 17.30), pois Deus não faz
acepção de pessoas (At 10.34).
3. A possibilidade da escolha humana.
Há vários textos bíblicos que apontam para o fato de o ser humano
ser livre para escolher: "todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna" (Jo 3.16); "o que vem a mim de maneira nenhuma o
lançarei fora" (Jo 6.37); "todo aquele que invocar o nome do Senhor
será salvo" (Rm 10.13). Uma das coisas mais belas da Palavra de
Deus é que, embora o Altíssimo seja soberano, Ele não criou seus
filhos como robôs autómatos milimetricamente controlados. O nosso Deus deseja
que todo ser humano, espontânea e livremente, o ame de todo coração e mente.
CONCLUSÃO
O
Evangelho é um presente oferecido a todas as pessoas, independente
de méritos pessoais. Por isso o Senhor convida: "Vinde a mim, todos os que
estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mt 11.28). Os que
aceitam a esse convite estão predestinados a "serem conforme a imagem de
seu filho", Jesus Cristo (Rm 8.29). Deus deseja que todo ser humano seja
salvo!
PARA REFLETIR
A respeito da
salvação e livre-arbítrio, responda:
• Qual foi o propósito da
eleição de Israel no Antigo Testamento?
A eleição de Israel é específica e pontual. Deus tinha um
propósito de enviar o Salvador ao mundo por intermédio da nação judaica.
• O que é a
presciência divina?
Presciência é a capacidade de Deus saber todas as coisas de
antemão e de interferir na história humana.
• O que é o
livre-arbítrio?
O livre-arbítrio é a possibilidade que os seres humanos têm de
fazer escolhas e tomar decisões que afetam seu destino eterno, especificamente
se tratando da salvação.
• O que é a eleição
segundo a Bíblia?
A eleição é uma escolha soberana de Deus que tem como objeto
de seu amor todos os seres humanos. Não é uma obra que leva em conta
o mérito humano, mas que é feita exclusivamente em Cristo (Ef 1.4).
• Qual é a vontade de
Deus quanto à salvação do ser humano?
O nosso Deus deseja
que todo ser humano, espontânea e livremente, o ame de todo coração e mente.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.
[
Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula.
Clique Aqui: Materia e Comentarios sobre calvinismo versus arminianismo
Sugiro Assistir A Ministração de Dave Hunt
Que Amor é esse ?
Antes de Assistir os vídeos, se a radio do site estiver tocando, suba a página até a radio e
toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.
PARTE 1
PARTE 2
[
Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula.
Clique Aqui: Materia e Comentarios sobre calvinismo versus arminianismo
Clique Aqui: Materia e Comentarios sobre calvinismo versus arminianismo
Sugiro Assistir A Ministração de Dave Hunt
Que Amor é esse ?
Antes de Assistir os vídeos, se a radio do site estiver tocando, suba a página até a radio e
toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.
PARTE 1
PARTE 2
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Deus é soberano, amoroso e deseja salvar a todos indistintamente,
mas isso não anula o direito de escolha do ser humano. O que coube a Deus fazer
no plano perfeito da salvação Ele o fez, mas a parte do homem, que é pela fé
decidir crer e aceitar o sacrifício de Jesus, ele precisa fazer. Deus criou
seres autônomos, inteligentes e permite que suas criaturas escolham entre o bem
e o mal. No plano perfeito da salvação, Cristo deu a sua vida por todos, mas
somente aqueles que decidem crer serão salvos. Nesta lição estudaremos também a
respeito do teólogo reformador Armínio, pois ele foi um dos que refutou
duramente a teologia da predestinação de Calvino.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Qualquer
estudo sobre a eleição deve sempre começar por Jesus. E toda conclusão
teológica que não fizer referência ao coração e aos ensinos do Salvador, seja
tida forçosamente por suspeita. Sua natureza reflete o Deus que elege, e em
Jesus não achamos nenhum particularismo. Nele, achamos o amor. Por isso, é
relevante que em quatro ocasiões Paulo vincule o amor à eleição ou à
predestinação: 'Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição [gr. eklogên]
é de Deus' (1Ts 1.4). 'Como eleitos [gr. eklektoí] de Deus, santos
e amados... '. (Cl 3.12) - nesse contexto, amados por Deus. 'Como também nos
elegeu [gr.exelaxato] nele antes da fundação do mundo... e nos
predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o
beneplácito [gr. eudokia] de sua vontade' (Ef 1.4,5). Embora a
intenção divina não esteja ausente nesta última palavra grega (eudokia),
ela inclui também um sentido de calor que não fica tão evidente em thelõ ou boulomai.
A forma verbal aparece em Mateus 3.17, onde o Pai diz: 'Este é o meu Filho
amado, em quem me comprazo [gr.eudokêsa]'. Finalmente, Paulo diz: 'Mas
devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter
Deus elegido [gr. heilato] desde o princípio para a salvação, em
santificação do Espírito e fé da verdade' (2 Ts 2.13). O Deus que elege é o
Deus que ama, e Ele ama o mundo. Tornar-se-ia válido o conceito de um Deus que
arbitrariamente escolheu alguns e desconsidera os demais, deixando-os ir à
perdição eterna, diante de um Deus que ama o mundo?”(HORTON, Stanley M.
Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,
1996, pp. 363,364).
CONHEÇA MAIS
Eleição
divina e livre-arbítrio
Na Bíblia temos tanto a predestinação divina como
a livre-escolha humana, em relação à salvação; mas não uma
predestinação em que uns são destinados àvida eterna, e
outros, à perdição eterna, [...]. “Por outro lado, a ênfase
inconsequente à livre-vontade do homem conduz ao engano de uma salvação
dependente de obras, conduta e obediência humanas.” Leia mais em Teologia Sistemática Pentecostal, CPAD,
pp.368,69.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Ainda de acordo com a ideia de que o
relacionamento entre o divino e o humano é uma via de mão dupla, a posição
compatibilista de Lewis, que aventa o que chamei de ‘coexistência pacífica
entre soberania divina e livre-arbítrio” ou
'compatibilidade incognoscível', é exemplificada pelo autor
de As Crónicas de Nárnia, com a ideia de perdão. A necessidade
de tal ato da parte de Deus, 'move' a divindade e, 'Nesse sentido', diz ele, 'a
ação divina éconsequência do nosso comportamento, [e] é por ele
condicionada e induzida'. Lewis então questiona retoricamente: 'Será que
Isso significa que podemos 'influenciar' Deus?' O anglicano acredita
que é até possível responder afirmativamente caso se quiser e
diz que, se isso for dessa forma, é preciso então que se flexibilize
a noção de 'impassibilidade' divina, 'de forma que admita isso', aventando a
hipótese de que o comportamento humano, de alguma forma, 'influencia' o
Criador, 'pois sabemos que Deus perdoa muito mais do que entendemos o
significado de 'impassível'. Assim é que, a respeito dessa questão,
Lewis diz que prefere 'dizer que, antes de existirem todos os mundos, Seu ato
providencial e criativo (porque são uma coisa só) leva em
conta todas as situações engendradas pelos atos de suas criaturas'. Mas,
questiona, 'se Deus leva em conta nossos pecados, por que não nossas súplicas?'
Isso significa que a oração, a súplica, move a Deus, Numa palavra, 'Deus e o
homem não se excluem mutuamente, como o homem exclui ao seu semelhante no ponto
de junção, por assim dizer, entre Criador e criatura; no ponto em que o
mistério da criação — infinito para Deus e incessante no tempo para nós —
ocorre de fato'. Isso significa que, 'Deus fez (ou disse) tal coisa' e eu fiz
(ou disse) tal coisa' podem ambos ser verdadeiros'. Esta, inclusive, é a forma arminiana
e pentecostal de crer. A soberania divina coexiste com o livre-arbítrio e
qualquer tentativa de explicar como isso ocorre leva a equívocos e discussões
desnecessárias" (CARVALHO, César Moisés.
O Sermão do Monte: A justiça sob a ática de Jesus. 1. ed. Rio de
Janeiro; CPAD, 2017, pp.114,115).
SUBSÍDIO DIDÁTICO-TEOLÓGICO
Professor
(a), sugerimos que você reproduza o esquema ao lado no quadro (antes da chegada
dos alunos à classe). Para a introdução do tópico, faça a seguinte pergunta:
"O que é o arminianismo?" Ouça os alunos com atenção e incentive a
participação de todos. Depois, explique que tal termo se refere à teologia que
foi elaborada pelo teólogo Jacobus Arminius. Logo após, mostre aos alunos o
quadro com os cinco pontos básicos do arminianismo. Discuta com os alunos os
pontos:
PONTOS BÁSICOS DA DOUTRINA DEARMÍNIO
1.
A predestinação depende da forma de o pecador corresponder ao chamado da
salvação. Logo: acha-se fundamentada na presciência divina; não é um ato
arbitrário de Deus.
2.
Cristo morreu, indistintamente, por toda a humanidade, mas somente serão salvos
os que crerem.
3.
Como o ser humano não tem a capacidade de crer precisa da assistência da graça
divina.
4.
Apesar de sua infinitude, a graça pode ser resistida.
5.
Nem todos os que aceitaram a Cristo perseverarão.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Fonte: Ensinador Cristão – n° 72
Prezado (a) professor (a), na
aula desta semana é importante remontar a biografia de Jacó Armínio. Por isso o
estudo de livros de história da Igreja é importante. Há também boas literaturas
teológicas sobre Armínio, uma delas já mencionada em artigo anterior. A CPAD
também tem as obras de autoria de Armínio publicadas em língua portuguesa a
disposição dos irmãos: As Obras de Armínio, 3 Volumes. Assim, faremos um breve
resumo sobre a importância desse grande teólogo.
Jacó Armínio era um teólogo
holandês que se posicionou contrário a algumas doutrinas de linha calvinista
com o objetivo de destacar mais o caráter amoroso, bondoso e justo de Deus que
foram manifestos na pessoa bendita de Jesus Cristo. Por isso, Armínio foi
acusado injustamente de ensinar muitas heresias. Contra ele, foram usados
argumentos frágeis e insustentáveis se analisados de maneira séria.
Infelizmente, esse "espírito" é comum ainda hoje. A fé cristã não é
uma expressão homogénea. Embora tenhamos pontos de fé comuns, que nos une,
também temos pontos que nos traz discordâncias pontuais: batismo, escatologia,
batismo no Espírito. Mas temos de fazer um alerta importante! Por exemplo,
antes de existirem tradicionais-históricos, pentecostais, neopentecostais e
outros, já havia milhares de cristãos fiéis ao Senhor. Isso significa que a
história da Igreja não começou com uma pessoa ou denominação somente. Por isso
não se justifica guerras teológicas, brigas denominacionais e, até mesmo,
rompimentos de amizade por causa disso. A Palavra de Deus não é para trazer
contendas e rivalidades.
É importante salientar que
Jacó Armínio não acrescentou nada novo à teologia cristã no sentido
doutrinário. Para fortalecer esse parecer, o estudioso holandês usou em seu
método os pais da Igreja, escritos medievais e muitos outros protestantes que
lhe antecederam, mostrando que eles defendiam a mesma doutrina cristã. Alguns
nomes que fazem parte da belíssima história protestante podem ser arrolados ao
lado de Armínio em visões similares e bem idênticas ao do teólogo holandês:
Melanchton, um líder luterano; Erasmo, reformador católico; Balthasar Hubmaier
e Menno Simons, líderes anabatistas do século XVI. Jacó Armínio morreu no auge
da controvérsia teológica na Holanda, em 1609.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Deus é soberano, amoroso e deseja salvar a todos indistintamente,
mas isso não anula o direito de escolha do ser humano. O que coube a Deus fazer
no plano perfeito da salvação Ele o fez, mas a parte do homem, que é pela fé
decidir crer e aceitar o sacrifício de Jesus, ele precisa fazer. Deus criou
seres autônomos, inteligentes e permite que suas criaturas escolham entre o bem
e o mal. No plano perfeito da salvação, Cristo deu a sua vida por todos, mas
somente aqueles que decidem crer serão salvos. Nesta lição estudaremos também a
respeito do teólogo reformador Armínio, pois ele foi um dos que refutou
duramente a teologia da predestinação de Calvino.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Qualquer
estudo sobre a eleição deve sempre começar por Jesus. E toda conclusão
teológica que não fizer referência ao coração e aos ensinos do Salvador, seja
tida forçosamente por suspeita. Sua natureza reflete o Deus que elege, e em
Jesus não achamos nenhum particularismo. Nele, achamos o amor. Por isso, é
relevante que em quatro ocasiões Paulo vincule o amor à eleição ou à
predestinação: 'Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição [gr. eklogên]
é de Deus' (1Ts 1.4). 'Como eleitos [gr. eklektoí] de Deus, santos
e amados... '. (Cl 3.12) - nesse contexto, amados por Deus. 'Como também nos
elegeu [gr.exelaxato] nele antes da fundação do mundo... e nos
predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o
beneplácito [gr. eudokia] de sua vontade' (Ef 1.4,5). Embora a
intenção divina não esteja ausente nesta última palavra grega (eudokia),
ela inclui também um sentido de calor que não fica tão evidente em thelõ ou boulomai.
A forma verbal aparece em Mateus 3.17, onde o Pai diz: 'Este é o meu Filho
amado, em quem me comprazo [gr.eudokêsa]'. Finalmente, Paulo diz: 'Mas
devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter
Deus elegido [gr. heilato] desde o princípio para a salvação, em
santificação do Espírito e fé da verdade' (2 Ts 2.13). O Deus que elege é o
Deus que ama, e Ele ama o mundo. Tornar-se-ia válido o conceito de um Deus que
arbitrariamente escolheu alguns e desconsidera os demais, deixando-os ir à
perdição eterna, diante de um Deus que ama o mundo?”(HORTON, Stanley M.
Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,
1996, pp. 363,364).
CONHEÇA MAIS
Eleição
divina e livre-arbítrio
Na Bíblia temos tanto a predestinação divina como
a livre-escolha humana, em relação à salvação; mas não uma
predestinação em que uns são destinados àvida eterna, e
outros, à perdição eterna, [...]. “Por outro lado, a ênfase
inconsequente à livre-vontade do homem conduz ao engano de uma salvação
dependente de obras, conduta e obediência humanas.” Leia mais em Teologia Sistemática Pentecostal, CPAD,
pp.368,69.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Ainda de acordo com a ideia de que o
relacionamento entre o divino e o humano é uma via de mão dupla, a posição
compatibilista de Lewis, que aventa o que chamei de ‘coexistência pacífica
entre soberania divina e livre-arbítrio” ou
'compatibilidade incognoscível', é exemplificada pelo autor
de As Crónicas de Nárnia, com a ideia de perdão. A necessidade
de tal ato da parte de Deus, 'move' a divindade e, 'Nesse sentido', diz ele, 'a
ação divina éconsequência do nosso comportamento, [e] é por ele
condicionada e induzida'. Lewis então questiona retoricamente: 'Será que
Isso significa que podemos 'influenciar' Deus?' O anglicano acredita
que é até possível responder afirmativamente caso se quiser e
diz que, se isso for dessa forma, é preciso então que se flexibilize
a noção de 'impassibilidade' divina, 'de forma que admita isso', aventando a
hipótese de que o comportamento humano, de alguma forma, 'influencia' o
Criador, 'pois sabemos que Deus perdoa muito mais do que entendemos o
significado de 'impassível'. Assim é que, a respeito dessa questão,
Lewis diz que prefere 'dizer que, antes de existirem todos os mundos, Seu ato
providencial e criativo (porque são uma coisa só) leva em
conta todas as situações engendradas pelos atos de suas criaturas'. Mas,
questiona, 'se Deus leva em conta nossos pecados, por que não nossas súplicas?'
Isso significa que a oração, a súplica, move a Deus, Numa palavra, 'Deus e o
homem não se excluem mutuamente, como o homem exclui ao seu semelhante no ponto
de junção, por assim dizer, entre Criador e criatura; no ponto em que o
mistério da criação — infinito para Deus e incessante no tempo para nós —
ocorre de fato'. Isso significa que, 'Deus fez (ou disse) tal coisa' e eu fiz
(ou disse) tal coisa' podem ambos ser verdadeiros'. Esta, inclusive, é a forma arminiana
e pentecostal de crer. A soberania divina coexiste com o livre-arbítrio e
qualquer tentativa de explicar como isso ocorre leva a equívocos e discussões
desnecessárias" (CARVALHO, César Moisés.
O Sermão do Monte: A justiça sob a ática de Jesus. 1. ed. Rio de
Janeiro; CPAD, 2017, pp.114,115).
SUBSÍDIO DIDÁTICO-TEOLÓGICO
Professor
(a), sugerimos que você reproduza o esquema ao lado no quadro (antes da chegada
dos alunos à classe). Para a introdução do tópico, faça a seguinte pergunta:
"O que é o arminianismo?" Ouça os alunos com atenção e incentive a
participação de todos. Depois, explique que tal termo se refere à teologia que
foi elaborada pelo teólogo Jacobus Arminius. Logo após, mostre aos alunos o
quadro com os cinco pontos básicos do arminianismo. Discuta com os alunos os
pontos:
PONTOS BÁSICOS DA DOUTRINA DEARMÍNIO
1.
A predestinação depende da forma de o pecador corresponder ao chamado da
salvação. Logo: acha-se fundamentada na presciência divina; não é um ato
arbitrário de Deus.
2.
Cristo morreu, indistintamente, por toda a humanidade, mas somente serão salvos
os que crerem.
3.
Como o ser humano não tem a capacidade de crer precisa da assistência da graça
divina.
4.
Apesar de sua infinitude, a graça pode ser resistida.
5.
Nem todos os que aceitaram a Cristo perseverarão.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Fonte: Ensinador Cristão – n° 72
Prezado (a) professor (a), na
aula desta semana é importante remontar a biografia de Jacó Armínio. Por isso o
estudo de livros de história da Igreja é importante. Há também boas literaturas
teológicas sobre Armínio, uma delas já mencionada em artigo anterior. A CPAD
também tem as obras de autoria de Armínio publicadas em língua portuguesa a
disposição dos irmãos: As Obras de Armínio, 3 Volumes. Assim, faremos um breve
resumo sobre a importância desse grande teólogo.
Jacó Armínio era um teólogo
holandês que se posicionou contrário a algumas doutrinas de linha calvinista
com o objetivo de destacar mais o caráter amoroso, bondoso e justo de Deus que
foram manifestos na pessoa bendita de Jesus Cristo. Por isso, Armínio foi
acusado injustamente de ensinar muitas heresias. Contra ele, foram usados
argumentos frágeis e insustentáveis se analisados de maneira séria.
Infelizmente, esse "espírito" é comum ainda hoje. A fé cristã não é
uma expressão homogénea. Embora tenhamos pontos de fé comuns, que nos une,
também temos pontos que nos traz discordâncias pontuais: batismo, escatologia,
batismo no Espírito. Mas temos de fazer um alerta importante! Por exemplo,
antes de existirem tradicionais-históricos, pentecostais, neopentecostais e
outros, já havia milhares de cristãos fiéis ao Senhor. Isso significa que a
história da Igreja não começou com uma pessoa ou denominação somente. Por isso
não se justifica guerras teológicas, brigas denominacionais e, até mesmo,
rompimentos de amizade por causa disso. A Palavra de Deus não é para trazer
contendas e rivalidades.
É importante salientar que
Jacó Armínio não acrescentou nada novo à teologia cristã no sentido
doutrinário. Para fortalecer esse parecer, o estudioso holandês usou em seu
método os pais da Igreja, escritos medievais e muitos outros protestantes que
lhe antecederam, mostrando que eles defendiam a mesma doutrina cristã. Alguns
nomes que fazem parte da belíssima história protestante podem ser arrolados ao
lado de Armínio em visões similares e bem idênticas ao do teólogo holandês:
Melanchton, um líder luterano; Erasmo, reformador católico; Balthasar Hubmaier
e Menno Simons, líderes anabatistas do século XVI. Jacó Armínio morreu no auge
da controvérsia teológica na Holanda, em 1609.
A Paz do Senhor a todos o irmãos desta linda Pagina e excelente conteúdo aqui prestado aos desenvolvedores que o senhor de Deus vos abençoe Grandemente nessa excelente obra
ResponderExcluirparabensssssssssss.
Irmão José, a paz do Senhor, estamos felizes por ter gostado, obrigado pelo retorno, continue nos visitando e por gentileza divulgue este projeto ! Estamos apenas 1 ano, vamos aperfeiçoar ainda mais este projeto, objetivando ajudar na obra de nosso Deus ! Forte Abraço !
Excluir