Total de visualizações de página

Páginas

domingo, 29 de outubro de 2017

Lição 6 – A Abrangência Universal da Salvação

Aula Presencial dia 5 de Novembro de 2017


Estimado professor,   acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino,  tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado.  Faça bom uso !  Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !



CLIQUE AQUI PARA BAIXAR SLIDE


CLIQUE AQUI PARA BAIXAR SLIDE










OBJETIVOS GERAL
Mostrar que a salvação em Jesus Cristo é de abrangência universal.   
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Explicar o que é a obra expiatória de Cristo;
2 - Discutir a respeito do alcance da obra expiatória de Cristo;
3 - Apontar que Cristo oferece salvação a todos.
TEXTO ÁUREO
"Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse 
o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." (Jo 3.17)

VERDADE PRÁTICA
A salvação em Jesus Cristo é de abrangendo universal, pois os 
que o aceitarem, em todo tempo e lugar, serão salvos pela graça de Deus.

PONTO CENTRAL
A salvação em Jesus Cristo é de abrangência universal.

HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ

220 - Ide Segar

287 - Oh foi o Sangue
 

305 - Campeões da Luz


João 3:16-18
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 

1 Timóteo 2:5,6
5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

6 O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.


Segunda-Feira –  Gálatas 5:1 
Cristo nos libertou da escravidão do pecado
5 : 1  Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.

Terça-Feira –  Hebreus 9:28 
Cristo ofereceu-se para, de uma única vez, tirar o pecado do mundo
9 : 28  Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
  
Quarta-Feira –  2 Coríntios 5:20  
Somos embaixadores da parte de Cristo nesta Nova Aliança
5 : 20  De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.

Quinta-Feira –   Filipenses 3:20,21 
Cristo transformará o nosso corpo de humilhação 
conforme seu Corpo glorioso
3 : 20  Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
3 : 21  Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.

Sexta-Feira –  Hebreus 10:16-18 
Cristo perdoa todos nossos pecados
10 : 16   Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor:Porei as minhas leis em seus corações,E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta:
10 : 17   E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades.
10 : 18   Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado.

Sábado –  Romanos 8:1,2 
Não há mais condenação para os que estão em Cristo Jesus
8 : 1   Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
8 : 2   Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.

                                                   

INTRODUÇÃO
A salvação em Cristo alcança a todos (Jo 3.16). É tão eficaz que foi completada de uma vez por todas pelo "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29). Somente por intermédio de um Cordeiro tão perfeito, de um sacrifício tão completo e de um Deus tão amoroso se poderia realizar essa obra de maneira a raiar a luz para os que estavam em trevas (Mt 4.16).

Estimado professor, no texto do “Interagindo com o Professor” temos um leve toque sobre a predestinação e o livre-arbítrio de Jacó Armínio, todavia não se empolgue em levar este tema nesta aula, teremos a lição 8 exclusivamente para falar deste tema.
Vamos focar no objetivo da lição !
Qual é de fato o alcance da Obra salvífica de Cristo ?
O que é a doutrina do universalismo ? (Vide material de apoio subsídio teológico)
Não deixe de ler no material de apoio as refutações sobre a doutrina do universalismo. 
Em Tempo, deixe claro para o seu aluno que a "Abrangência Universal da Salvação" é diferente da "Doutrina do universalismo", vejamos:

Abrangência Universal da Salvação
    1)    A obra expiatória operada por Jesus Cristo na Cruz é de alcance universal,
          envolve   toda humanidade.
    2)    É necessário que o homem reconheça seu estado de pecador, reconheça Jesus
         Cristo como Salvador de sua alma da condenação, se arrependa e confesse seus  
         pecados.
    3)    No Final, os salvos herdarão a vida eterna, e aqueles que rejeitaram a Cristo e não      se arrependeram serão condenados ao inferno.

Doutrina do Universalismo
    1)    Toda a humanidade será salva
    2)    Não há necessidade de arrependimento e confissões de pecado
    3)    No Final, Todos vão para o céu

I - O QUE É A OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO?

1. A necessidade de expiação 
Com o termo "expiação", nos referimos ao ato de remir uma pessoa de um crime ou falta cometida. Foi isso que aconteceu conosco por intermédio da obra expiatória de Cristo. Esta se tornou necessária porque o pecado atingiu a humanidade e a criação, de modo que o ser humano não consegue resolver esse problema por si mesmo. Nesse contexto, a obra expiatória de Cristo se expressa por meio do padecimento de cruz para aniquilar o poder do pecado sobre o ser humano (Rm 5.20,21). Foi na cruz do Calvário o lugar em que se deu o sacrifício expiatório de Cristo, substituindo o pecador pelo justo Cordeiro de Deus que pagou em nosso lugar e, para sempre, a dívida do nosso pecado (Is 53). Esse ato é a suprema expressão do amor do Pai, por meio de Jesus Cristo, o seu Filho, para com todos os homens (Jo 3.16).

2. A abrangência do pecado 
As Escrituras mostram que todos pecaram e, que por isso, foram afastados da presença de Deus, passando a inclinar-se para o mal (Rm 3.23; SI 14.3; Mc 10.18; Ec 7.20). O problema do pecado é tão sério, e sua abrangência tão grande, que a Bíblia mostra que ele faz a separação entre o pecador e Deus (Is 59.2), impedindo as pessoas de serem salvas da ira divina (Hb 10.26,27). Assim também a natureza foi atingida pelo pecado, fazendo a Terra sofrer graves consequências naturais: degradação ambiental, poluição, destruições por causa da ganância (Gn 3.17-19; Rm 8.22). Por isso, a Terra geme, aguardando uma restauração plena por meio da redenção dos filhos de Deus (2 Pe 3.13; Rm 8.20,21) quando, enfim, o Senhor Jesus reinará para sempre.

3. A expiação de Cristo 
Como estudamos em lição anterior, os sacrifícios do Antigo Testamento apontavam para a obra expiatória de Cristo, em que uma vítima inocente morreria pelo verdadeiro culpado a fim de remir o pecado e a culpa dele. Enquanto os sacrifícios do Antigo Testamento apenas minimizavam a situação do pecador, a obra expiatória de Cristo resolve de uma vez por todas o grave problema do pecado (Rm 3.23-25).

II - O ALCANCE DA OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO

1. A impossibilidade humana 
Toda tentativa do homem de manter-se puro, sem pecado, e por esforço próprio, fracassou. Nesse sentido o sistema de sacrifícios foi apenas um vislumbre do que viria por intermédio da morte vicária de Cristo. As Escrituras mostram que a Lei é incapaz de justificar o homem diante de Deus (Rm 3.20; Cl 2.16,17), já que o ser humano não consegue resolver o problema grave do pecado, pois ele não pode mantê-lo oculto diante de Deus. Somente o Senhor Jesus pode resolver tal problema.

2. Cristo ocupou o lugar do pecador 
A expiação aponta para o grande amor de Cristo para com o pecador. Nosso Senhor supriu a necessidade de reconciliação do ser humano com o Pai de amor (Rm 5.8), que deu o seu Filho como oferta expiatória. Nesse sentido, a morte de Cristo é substitutiva, pois quem deveria morrer era o próprio homem (Rm 4.25), mas Cristo ocupou esse lugar (1Jo 2.2) e perdoou o pecador, destruindo o poder do pecado (1Pe 2.24). A morte vicária de Cristo na cruz representa a nossa morte (2 Co 5.14), pois foi esse sacrifício que nos resgatou da "maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gl 3.13).

3. Alcance universal da obra expiatória 
O alcance da obra expiatória operada por Cristo é universal, pois ela envolve todos os homens e o homem todo - espírito, alma e corpo - (1Ts 5.23), alcançando todo o mundo (Jo 3.16). Além disso, por meio da expiação de Cristo é garantida a redenção, a reconciliação, a justificação, a adoção e o perdão dos pecadores. Entretanto, convém destacar: essa tão grande salvação precisa ser aceita pela fé para se tornar efetiva (Ef 2.8).
  
III - CRISTO OFERECE SALVAÇÃO A TODO MUNDO

1. Perdão, libertação e cura 
O maior resultado da salvação operada por Jesus é o perdão dos pecados e a reconciliação do pecador com Deus. Ainda, por meio da salvação de Cristo, Deus se faz presente na cura dos enfermos (Mt 4.23), na ressurreição dos mortos (Jo 11.43,44), no anúncio do Evangelho aos pobres (Lc 4.18), na libertação do ser humano das várias opressões que o assolam (Lc 4.19), na chegada do Reino de Deus (Mt 10.7; Mc 1.15) e na vida eterna do salvo (Jo 6.47; Rm 1.16).

2. A salvação é para todo o mundo 
A Bíblia afirma que a salvação está ao alcance de todas as pessoas (Jo 3.15; l Tm 4.10), em qualquer circunstância (Lc 23.43) por meio da fé e do arrependimento de coração (At 15.9; Rm 3.28; 11.6), desde que confessem a Cristo como Salvador (Rm 10.9). Essa oferta de salvação é a evidência de que o Reino de Deus chegou aos corações das pessoas que outrora viviam cativas, cegas e oprimidas, mas que agora, para a glória de Deus, são livres por causa do evangelho da salvação (Is 61.1-4 cf. Lc 4.18,19).

3. A responsabilidade do cristão 
Há uma grande responsabilidade para os que foram alcançados pela salvação em Cristo. Uma das mais importantes é o compromisso de compartilhar o Evangelho por intermédio do "Ide" de Jesus (Mt 28.19). Isso significa evangelizar e discipular pessoas que participam do nosso círculo de contatos, sejam elas reais ou virtuais (At 5.42). Também comprometer-se com missões regionais ou mundiais, colaborando com as igrejas locais que sustentam os missionários (At 13.2). Bem como disponibilizar-se em favor de quem precisa de ajuda (Mt 19.21; Lc 14.13; 2 Co 9.9; Gl 2.10), expressando a "fome e a sede de justiça" (Mt 5.6). Essa é a missão social de quem foi alcançado pela salvação de Deus (At 2.42-47).

CONCLUSÃO
A salvação que Cristo oferece é tão abrangente que, além de uma experiência espiritual primordial e libertadora da pessoa, traz consigo implicações de ordem cultural e social que vão muito além do indivíduo e se estendem por toda ordem de coisas criadas. Em Cristo, Deus ofereceu salvação a todo o mundo.

PARA REFLETIR
A respeito da abrangência universal da salvação, responda:

O que significa expiação?
Com o termo "expiação", nos referimos ao ato de remir uma pessoa de um crime ou falta cometida.

Qual a necessidade da obra expiatória de Cristo?
Esta se tornou necessária porque o pecado atingiu a humanidade e a cria­ção, de modo que o ser humano não consegue resolver esse problema por si mesmo.

O esforço próprio torna o ser humano puro e sem pecados?
Toda tentativa do homem de manter-se puro, sem pecado, e por esforço próprio, fracassou. Nesse sentido o sistema de sacrifícios foi apenas um vislumbre do que viria por intermédio da morte vicária de Cristo.

A salvação é universal?
O alcance da obra expiatória operada por Cristo é universal, pois ela envolve todos os homens e o homem todo, - espírito, alma e corpo - (1Ts 5.23), alcançando todo o mundo (Jo 3.16).

Qual é a responsabilidade do cristão diante da salvação?
Há uma grande responsabilidade para os que foram alcançados pela salvação em Cristo. Uma das mais importantes é o compromisso de compartilhar o Evangelho por intermédio do "Ide" de Jesus (Mt 28.19).

BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.

                              AGORA VAMOS A VÍDEO AULA SOBRE ESTA LIÇÂO.  TENHA BOM ESTUDO !                             
Antes de Assistir os vídeos, se a radio do site estiver tocando, suba a página até a radio e 
toque no vídeo da musica que estiver tocando para interromper o som.




 

                                                                                                                                                                            
[     

Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula.


SUBSÍDIO ADICIONAL (Fonte: Ensinador Cristão número 72)
salvação em Cristo abrange poucas pessoas escolhidas por decreto de Deus ou qualquer ser humano que se arrepende de seus pecados e crê no Unigénito Filho do Pai? Esta lição retoma uma discussão de séculos, que no lugar de origem dela se encontra superada, mas floresceu aqui no Brasil. Em primeiro lugar é importante ressaltar que não podemos fazer da boa exposição teológica um campo de batalha e de agressões pessoais, pois quem se compreende tanto arminiano quanto calvinista herdarão o mesmo céu. Entretanto, é verdade que nós, os pentecostais, nos identificamos mais com a teologia clássica arminiana, que infelizmente, é desconhecida por muitos pentecostais.

Uma teologia que destaca o caráter amoroso e justo de Deus
Diferentemente do que muitos pensam a teologia arminiana não está centrada no livre-arbítrio, mas na ênfase ao caráter amoroso e justo de Deus. Segundo o teólogo Roger E. Olson, na obra Teologia Arminiana: Mitos e Realidades, a preocupação primária de Jacó Armínio foi o compromisso com a bondade de Deus, sendo Jesus Cristo a maior e melhor prova de que o caráter de Deus foi revelado nas Escrituras compassivo, misericordioso, amável e justo. Ora, a epístola de Paulo aos Colossensses diz que em Cristo "habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2.9). De modo que um dos Evangelhos narra essa mesma verdade da carta paulina, pronunciada e confirmada pelo próprio Senhor (Jo 12.44,45; cf; Jo 14.9-14). Por isso, como fez Roger Olson, pode-se arrematar sobre Armínio: "Sua teologia é cristocêntrica".

Uma teologia que destaca a vontade universal de Deus para a salvação
 Baseado nessa compaixão, misericórdia, amor e justiça é que o plano salvífico de Deus, executado por Jesus Cristo, provê salvação a todo o ser humano. Em Jesus, Deus se mostra misericordioso, bondoso, amoroso e justo; logo, não haveria o porquê de o Pai enviar seu Filho, fazê-lo passar por todo processo de crucificação, morte e ressurreição, ordenando que os discípulos, após serem batizados no Espírito Santo, proclamassem o Evangelho a toda a criatura (Mc 16.15; cf. At 1.8). A partir dessa ordem, estava clara a intenção de Deus de salvar todos os seres humanos e, com base em sua bondade, amor e justiça, dá a oportunidade de ele rejeitar ou não a promessa bendita de Salvação. Aqui, o livre-arbítrio torna-se secundário, pois o que se destaca são o amor e a bondade de Deus. 


                                                                                                                                                                            

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professor (a), na lição deste domingo veremos que a salvação em Jesus Cristo é de abrangência universal. Deus ama todos, independente de raça, cor ou classe social. Ele ama todos os povos e deseja que todos se salvem mediante a fé no sacrifício do seu Filho Unigênito. Não podemos concordar com a predestinação, pois as Escrituras Sagradas não mostram que somente, alguns foram criados para usufruir da vida eterna, enquanto outros, predestinados, serão lançados no lago de fogo. Contudo, sabemos que Deus concedeu ao homem o livre-arbítrio e nossas escolhas vão influenciar o nosso destino eterno. O próprio Salvador, Jesus Cristo, afirma que quem crer e for batizado s será salvo, mas quem não crer será condenado (Mc 16.16).

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor (a), é importante que você, antes de explicar o que é a obra expiatória de Cristo, reflita, juntamente com seus alunos, a respeito da sua necessidade. Então, inicie o tópico fazendo as seguintes indagações: "Por que a obra expiatória de Cristo foi necessária?" "O que é a obra expiatória de Cristo?" Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Explique que a obra expiatória de Cristo foi necessária devido ao pecado de Adão e Eva contra Deus que afetou toda a criação, toda a humanidade (Rm 3.23). Deus é Santo e todo pecado provoca a sua ira e o seu juízo, por isso, a única solução para o pecado era, e é, a morte de Cristo na cruz. Quando falamos a respeito do sacrifício de Cristo na cruz, estamos nos referindo ao cancelamento pleno do pecado com base na justiça do Filho Unigênito de Deus. Estamos também nos referindo à restauração da comunhão do pecador com o Deus Santo mediante a sua graça.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O Alcance da Obra Salvífica de Cristo
Há entre os cristãos uma diferença significativa de opiniões quanto à extensão da obra salvífica de Cristo. Por quem Ele morreu? Os evangélicos, de modo global, rejeitam a doutrina do universalismo absoluto (isto é, o amor divino não permitirá que nenhum ser humano ou mesmo o Diabo e os anjos caídos permaneçam eternamente separados dEle).
O universalismo postula que a obra salvífica de Cristo abrange todas as pessoas, sem exceção. Além dos textos bíblicos que demonstram ser a natureza de Deus de amor e de misericórdia, o versículo chave do universalismo é Atos 3.21, onde Pedro diz que Jesus deve permanecer no Céu 'até aos tempos da restauração de tudo'. Alguns entendem que a expressão grega apokastaseõs parttõn (restauração e todas as coisas) tem significado absoluto, ao invés de simplesmente 'todas as coisas, das quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas'. Embora as Escrituras realmente se refiram a uma restauração futura, não podemos, à luz dos ensinos bíblicos sobre o destino eterno dos seres humanos e dos anjos, usar este versículo para apoiar o universalismo. Fazer assim seria uma violência exegética contra o que a Bíblia tem a dizer deste assunto (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática; Uma perspectiva pentecostal 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 358).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O Perdão de Cristo
A doutrina do perdão, proeminente tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento, refere-se ao estado ou ao ato de perdão, remissão de pecados, ou à restauração de um relacionamento amigável. Central à doutrina do Antigo Testamento está o conceito de cobrir o pecado da vista de Deus, representado pela palavra heb. kapar. Isto é indicado pelas várias traduções da palavra tais como 'apaziguar', 'ser misericordioso', 'fazer reconciliação', e o uso mais proeminente na expressão 'fazer expiação', que ocorre 70 vezes na versão KJV em inglês. Em Levítico 4.20, ela é agrupada com uma outra palavra proeminente do Antigo Testamento empregada para perdão, com o significado de "enviar ou deixar partir'. Consequentemente, em Levítico 4.20 está declarado: 'O sacerdote por eles fará propiciação [de karpar], e lhes será perdoado [de salah] o pecado. Uma terceira palavra heb., na'as, ocorre frequentemente com a ideia de 'levantar' ou 'dispersar' o pecado. [...] Fica claro que o perdão depende de um pagamento justo, de uma penalidade pelo pecado. Os sacrifícios do Antigo Testamento proporcionaram tipicamente e profeticamente uma expectativa do sacrifício final de Cristo. O perdão como um relacionamento entre Deus e o homem depende dos atributos divinos de justiça, amor e misericórdia, e é baseado na obra de Deus ao providenciar um sacrifício apropriado (Dicionário Bíblico Wycliffe 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1501).

                                                                                                                                                                            

2 comentários:

  1. A paz do Senhor Jesus! excelente comentário, gosto muito de suas aulas, e Deus vos abençoe por disponibilizar esses materiais pra nos enriquecer. DEUS SEJA CONTIGO VARÃO VALOROSO...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Irmão Joabe, Deus abençoe pelas palavras de incentivo, vamos em frente procurando melhorar sempre este canal ! Forte Abraço ! A Paz do Senhor Jesus !

      Excluir