Aula Presencial dia 29 de Outubro de 2017
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !
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Aula Presencial dia 29 de Outubro de 2017
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OBJETIVOS GERAL
Explicar que a obra
salvífica de Cristo nos deu o privilégio de achegarmo-nos a Deus sem culpa e
chamá-lo de Pai.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Apresentar o significado do sacrifício de Cristo;
2 - Explicar como se deu a nossa
reconciliação com Deus;
3 - Discutir Discutir a respeito da redenção eterna.
TEXTO ÁUREO
"E, quando
Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado.
E, inclinando a cabeça, entregou
o espírito." (Jo 19.30)
VERDADE PRÁTICA
A obra salvífica de
Cristo nos deu o privilégio de
achegarmo-nos a Deus sem culpa e chamá-lo de
"Pai".
PONTO CENTRAL
A obra salvífica de Jesus Cristo foi única e perfeita.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
45 - Redentor Onipotente
196 - Uma Flor Gloriosa
533 - Honras Sejam ao Cordeiro
João 19:23-30
23 Tendo, pois, os
soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes,
para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de
alto a baixo, não tinha costura.
24 Disseram, pois,
uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de
quem será. Para que se cumprisse a Escritura que diz: Repartiram entre si as
minhas vestes, E sobre a minha vestidura lançaram sortes. Os soldados, pois,
fizeram estas coisas.
25 E junto à cruz
de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria
Madalena.
26 Ora Jesus, vendo
ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua
mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
27 Depois disse ao
discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua
casa.
28 Depois, sabendo
Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se
cumprisse, disse: Tenho sede.
29 Estava, pois,
ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num
hissope, lha chegaram à boca.
30 E, quando Jesus
tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o
espírito.
Segunda-Feira – Mateus 27:29,30
Um evento de
humilhação em nosso favor
27 : 29 E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.
27 : 30 E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça.
Terça-Feira – Mateus 27:39,40
Blasfemado por nossa causa
27 : 29 E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,
27 : 30 E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz.
Quarta-Feira – Lucas 23:34
O perdão imerecido,
Jesus ofereceu na cruz
23 : 34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
Quinta-Feira – Efésios 2:13,14
Pelo sangue de
Cristo nos aproximamos de Deus
2 : 13 Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
2 : 14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio,
Sexta-Feira – Romanos 3:24
Fomos justificados
mediante a obra salvífica de Cristo
3 : 24 Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.
Sábado – Gálatas 2:18-20
Fomos crucificados com
Cristo: vivamos uma vida santa
2 : 18 Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor.
2 : 19 Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.
2 : 20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
A obra
salvífica de Cristo custou um alto preço ao nosso Senhor - seu próprio sangue
derramado na cruz. Sua obra nos garante a salvação porque foi uma oferta
completa, perfeita e definitiva. Por causa dessa entrega de amor, temos a
garantia da vida eterna e, antecipadamente, podemos desfrutar, neste mundo, dos
benefícios dessa salvação.
I - O SACRIFÍCIO DE JESUS
1. O sacrifício completo
Cristo é o Cordeiro
de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29), pois nenhum outro sacrifício,
tanto o de animais no Antigo Testamento quanto o de seres humanos na história
das nações pagãs, com vistas a alcançar a salvação do homem, teve o êxito de
apagar os pecados do passado, do presente e do futuro (Hb 10.1). Somente o
sacrifício de Cristo foi completo nesse sentido (Hb 9.26; 10.10), a ponto de
anular uma aliança antiga para inaugurar um novo tempo de relacionamento com
Deus, estabelecendo uma aliança nova, superior e perfeita (Hb 8.6,7,13). Assim,
o sistema de sacrifícios de animais e o arcabouço da Lei serviram como um guia
para nos conduzir a Cristo (Gl 3.24).
2. O sacrifício meritório
Na sociedade
judaica do AT, desenvolveu-se uma ideia de mérito por intermédio do sistema de
sacrifícios de animais. Bastava apresentar uma vítima inocente no Templo e a
pessoa satisfazia a sua própria consciência. Entretanto, esse sistema
mostrou-se antiquado e ineficiente (Hb 8.13). Com o advento da nova aliança,
mediante o sacrifício vicário de Jesus Cristo, não há mais mérito pessoal, pois
o mérito salvífico pertence única e exclusivamente a Cristo (Gl 2.21). Só
Cristo é capaz de cobrir todo e qualquer pecado. Só Cristo é capaz de
restabelecer a comunhão do pecador com Deus. Logo, o único mérito
aceito por Deus nesta nova aliança é o sacrifício vicário realizado
definitivamente por Cristo Jesus (Hb 10.11,12).
3. O sacrifício remidor
O pecado contradiz
a bondade e a autoridade de Deus. Ele se impõe como dúvida sobre tudo quanto
tem a ver com o Criador. Além de ser horrendo, o pecado faz separação entre o
homem e Deus (Is 59.2). Como o pecado deteriora o ser humano, degenerando seu
caráter, deformando nele a imagem divina, o sacrifício de Cristo aparece nas
Escrituras como redenção para trazer de volta a integridade humana e
restabelecer o caráter dele (2 Co 7.9,10; 2 Pé 3.9). Assim, Deus estava em
Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo (2 Co 5.19), já que a humanidade foi
criada para viver em comunhão com o Pai, em pleno relacionamento de dependência
com o Criador (At 17.28).
II - A NOSSA RECONCILIAÇÃO COM DEUS PAI
1. O fim da inimizade
A reconciliação com
o Pai só foi possível porque o Filho nos resgatou, nos redimiu e libertou-nos
do poder do pecado, promovendo assim, a nossa união com Deus (2 Co 5.18,19).
Essa reconciliação foi necessária porque o nosso relacionamento com o Altíssimo
estava rompido, visto que o homem pecador não pode ter comunhão com o Deus
santo (Is 6.5). Por isso, para se voltar a Deus é necessária uma sincera
conversão, por intermédio do Espírito Santo (Jo 16.8-11), para então, ocorrer a
regeneração e a justificação do pecador pela fé em Cristo (Rm 5.1,2). Logo,
todo esse processo de salvação para derrubar a inimizade que havia entre nós e
Deus se deu por intermédio do sacrifício de Cristo que pôs fim a essa separação
(Ef 2.13-16); eliminando, portanto, a causa da inimizade e abrindo-nos um novo
e vivo caminho em direção ao Pai (Hb 10.20).
2. A eliminação da causa da inimizade
O pecado é a causa
da inimizade entre Deus e a humanidade (Is 59.1-3). Para que essa condição de
culpado fosse eliminada da vida do ser humano, uma oferta de perdão paga por
Cristo, no Calvário, foi necessária. Esse processo se materializa quando há
conversão em nós e, então, passamos a ser novas criaturas livres do poder do
pecado (2 Co 5.17; Rm 6.7-11). Embora seja verdade que não estamos livres de pecar
(1Jo 1.8-10), pois ainda não fomos plenamente transformados (1Co 13.12; 1Ts
4.16,17), em Cristo, Deus nos vê como pessoas santas, reconciliadas e amigas
dEle (Tg 2.23; Jo 15.15). Por isso, podemos lutar com ousadia contra a natureza
humana pecaminosa que há em nós (Rm 6.12-14; Gl 5.16-26).
3. A vivificação
Uma vez
reconciliados com Deus, fomos vivificados por Ele quando estávamos mortos em
ofensas e pecados (Ef 2.1,5; Rm 5.17), um estado espiritual de quem se encontra
longe de Deus. Assim, o Espírito Santo operou em nós, produzindo vida
espiritual como fonte transbordante, injetando em nós sede pela presença de
Deus (5142.1,2; 63.1; 143.6), fazendo-nos uma fonte de água viva (Jo 4.10;
7.38), nos enviando para produzir muitos frutos no Reino de Deus (Jo 15.5;
20.21,22) e capacitando-nos para que todos conheçam a salvação em Cristo Jesus
(Mt 5.20; Lc 4.19; At 5.42; 20.27; 1Co 9.16). Assim, a maior consequência da
vivificação espiritual é a disposição de pregar o Evangelho (Mt 4.19,20 cf. At
2.1-13,37-47).
III - A REDENÇÃO ETERNA
1. O estado perdido do pecador
O pecado normalmente é concebido como falha moral
e ética, no sentido de errar o alvo proposto por Deus, mas o seu conceito
vai muito além disso. As Escrituras revelam que o pecado é um estado
de alienação (separação) diante de Deus e que as pessoas, ao não confessarem a
Cristo como seu Senhor, são escravas do pecado (Rm 5.12; Jo 8.34). Essas
pessoas estão presas e impossibilitadas de, por si mesmas, livrarem-se dele.
Elas "alimentam" constantemente a perversão da imagem divina
no Éden, procurando ídolos e desejos prejudiciais para si mesmas e os
outros (Rm 1.22-25).
2. A redenção do pecador
A redenção é o ato de remir, isto é, libertar,
reabilitar, reparar e salvar algo ou alguém. Por meio de um valor pago em
dinheiro adquire-se algo de novo; esse éo ato de resgatar, de tirar do
poder alheio, de libertar do cativeiro. Na Bíblia, a redenção é a
libertação de um escravo do jugo ou o livramento do mal mediante um
resgate (Mt 20.28). O preço do resgate do ser humano foi altíssimo, pois
custou a vida do Filho de Deus. Não haveria nada que pagasse o preço da
desobediência de quem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o ser
humano. Só o Pai, mediante seu amor gracioso, poderia prover a remissão
do pecador por intermédio de seu único Filho (Gl 3.13; 1Tm 2.5,6).
3. Uma redenção plenal
A condição de redimido não
traz benefícios somente para o tempo presente, mas garantia de vida eterna, de
morar para sempre com Cristo no paraíso celestial (Ap 19.9; Lc 23.43).
Portanto, a redenção eterna promovida por meio do sacrifício de Cristo
extrapola as dimensões terrenas, temporais e espaciais da vida humana (1Co
15.19).
CONCLUSÃO
O alto preço do
resgate pago por Cristo (Mc 10.45) em nosso favor leva-nos a glorificar a Deus
em todas as dimensões da vida. Logo, por meio da evangelização, desejamos fazer
com que milhares de pessoas tenham o privilégio de receber essa tão grande
salvação.
PARA REFLETIR
A respeito da obra salvífica de Jesus
Cristo, responda:
Como podemos afirmar que o
sacrifício de Jesus foi completo?
Nenhum outro sacrifício, tanto o de animais no AT quanto o de seres
humanos na história das nações pagãs, com vistas a alcançar a salvação do
homem, teve o êxito de apagar os pecados do passado, do presente e do
futuro. Somente o sacrifício de Cristo foi completo nesse sentido, a ponto de
anular uma aliança antiga para inaugurar um novo tempo de relacionamento com
Deus, estabelecendo uma aliança nova, superior e perfeita.
Que ideia foi desenvolvida na
sociedade judaica do AT?
Na sociedade judaica do AT, desenvolveu-se uma ideia de mérito por intermédio
do sistema de sacrifícios de animais. Bastava apresentar uma vítima inocente no
Templo e a pessoa satisfazia a sua própria consciência.
Por que foi necessária a nossa
reconciliação com Deus?
Essa reconciliação foi necessária porque o nosso relacionamento com o
Altíssimo estava rompido, visto que o homem pecador não pode ter comunhão com
o Deus santo.
Quando fomos vivificados por
Deus?
Uma vez reconciliados com Deus, fomos vivificados por Ele quando
estávamos mortos em ofensas e pecados, um estado espiritual de quem se encontra
longe de Deus. Assim, o Espírito Santo operou em nós, produzindo vida
espiritual como fonte transbordante, injetando em nós sede pela presença de
Deus, fazendo-nos uma fonte de água viva, nos enviando para produzir
muitos frutos no Reino de Deus e capacitando-nos para que todos conheçam a
salvação em Cristo Jesus.
O que é redenção?
A
redenção é o ato de remir, isto é, libertar, reabilitar, reparar
e salvar algo ou alguém.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.
OBJETIVOS GERAL
Explicar que a obra
salvífica de Cristo nos deu o privilégio de achegarmo-nos a Deus sem culpa e
chamá-lo de Pai.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Apresentar o significado do sacrifício de Cristo;
2 - Explicar como se deu a nossa
reconciliação com Deus;
3 - Discutir Discutir a respeito da redenção eterna.
|
TEXTO ÁUREO
"E, quando
Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado.
E, inclinando a cabeça, entregou
o espírito." (Jo 19.30)
VERDADE PRÁTICA
A obra salvífica de
Cristo nos deu o privilégio de
achegarmo-nos a Deus sem culpa e chamá-lo de
"Pai".
PONTO CENTRAL
A obra salvífica de Jesus Cristo foi única e perfeita.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
45 - Redentor Onipotente
196 - Uma Flor Gloriosa
533 - Honras Sejam ao Cordeiro
João 19:23-30
|
23 Tendo, pois, os
soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes,
para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de
alto a baixo, não tinha costura.
24 Disseram, pois,
uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de
quem será. Para que se cumprisse a Escritura que diz: Repartiram entre si as
minhas vestes, E sobre a minha vestidura lançaram sortes. Os soldados, pois,
fizeram estas coisas.
25 E junto à cruz
de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria
Madalena.
26 Ora Jesus, vendo
ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua
mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
27 Depois disse ao
discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua
casa.
28 Depois, sabendo
Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se
cumprisse, disse: Tenho sede.
29 Estava, pois,
ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num
hissope, lha chegaram à boca.
30 E, quando Jesus
tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o
espírito.
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Segunda-Feira – Mateus 27:29,30
Um evento de
humilhação em nosso favor
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27 : 29 E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.
27 : 30 E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça. |
Terça-Feira – Mateus 27:39,40
Blasfemado por nossa causa
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27 : 29 E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,
27 : 30 E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz.
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Quarta-Feira – Lucas 23:34
O perdão imerecido,
Jesus ofereceu na cruz
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23 : 34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
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Quinta-Feira – Efésios 2:13,14
Pelo sangue de
Cristo nos aproximamos de Deus
|
2 : 13 Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
2 : 14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, |
Sexta-Feira – Romanos 3:24
Fomos justificados
mediante a obra salvífica de Cristo
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3 : 24 Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.
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Sábado – Gálatas 2:18-20
Fomos crucificados com
Cristo: vivamos uma vida santa
|
2 : 18 Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor.
2 : 19 Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. 2 : 20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. |
A obra
salvífica de Cristo custou um alto preço ao nosso Senhor - seu próprio sangue
derramado na cruz. Sua obra nos garante a salvação porque foi uma oferta
completa, perfeita e definitiva. Por causa dessa entrega de amor, temos a
garantia da vida eterna e, antecipadamente, podemos desfrutar, neste mundo, dos
benefícios dessa salvação.
I - O SACRIFÍCIO DE JESUS
1. O sacrifício completo
Cristo é o Cordeiro
de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29), pois nenhum outro sacrifício,
tanto o de animais no Antigo Testamento quanto o de seres humanos na história
das nações pagãs, com vistas a alcançar a salvação do homem, teve o êxito de
apagar os pecados do passado, do presente e do futuro (Hb 10.1). Somente o
sacrifício de Cristo foi completo nesse sentido (Hb 9.26; 10.10), a ponto de
anular uma aliança antiga para inaugurar um novo tempo de relacionamento com
Deus, estabelecendo uma aliança nova, superior e perfeita (Hb 8.6,7,13). Assim,
o sistema de sacrifícios de animais e o arcabouço da Lei serviram como um guia
para nos conduzir a Cristo (Gl 3.24).
2. O sacrifício meritório
Na sociedade
judaica do AT, desenvolveu-se uma ideia de mérito por intermédio do sistema de
sacrifícios de animais. Bastava apresentar uma vítima inocente no Templo e a
pessoa satisfazia a sua própria consciência. Entretanto, esse sistema
mostrou-se antiquado e ineficiente (Hb 8.13). Com o advento da nova aliança,
mediante o sacrifício vicário de Jesus Cristo, não há mais mérito pessoal, pois
o mérito salvífico pertence única e exclusivamente a Cristo (Gl 2.21). Só
Cristo é capaz de cobrir todo e qualquer pecado. Só Cristo é capaz de
restabelecer a comunhão do pecador com Deus. Logo, o único mérito
aceito por Deus nesta nova aliança é o sacrifício vicário realizado
definitivamente por Cristo Jesus (Hb 10.11,12).
3. O sacrifício remidor
O pecado contradiz
a bondade e a autoridade de Deus. Ele se impõe como dúvida sobre tudo quanto
tem a ver com o Criador. Além de ser horrendo, o pecado faz separação entre o
homem e Deus (Is 59.2). Como o pecado deteriora o ser humano, degenerando seu
caráter, deformando nele a imagem divina, o sacrifício de Cristo aparece nas
Escrituras como redenção para trazer de volta a integridade humana e
restabelecer o caráter dele (2 Co 7.9,10; 2 Pé 3.9). Assim, Deus estava em
Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo (2 Co 5.19), já que a humanidade foi
criada para viver em comunhão com o Pai, em pleno relacionamento de dependência
com o Criador (At 17.28).
II - A NOSSA RECONCILIAÇÃO COM DEUS PAI
1. O fim da inimizade
A reconciliação com
o Pai só foi possível porque o Filho nos resgatou, nos redimiu e libertou-nos
do poder do pecado, promovendo assim, a nossa união com Deus (2 Co 5.18,19).
Essa reconciliação foi necessária porque o nosso relacionamento com o Altíssimo
estava rompido, visto que o homem pecador não pode ter comunhão com o Deus
santo (Is 6.5). Por isso, para se voltar a Deus é necessária uma sincera
conversão, por intermédio do Espírito Santo (Jo 16.8-11), para então, ocorrer a
regeneração e a justificação do pecador pela fé em Cristo (Rm 5.1,2). Logo,
todo esse processo de salvação para derrubar a inimizade que havia entre nós e
Deus se deu por intermédio do sacrifício de Cristo que pôs fim a essa separação
(Ef 2.13-16); eliminando, portanto, a causa da inimizade e abrindo-nos um novo
e vivo caminho em direção ao Pai (Hb 10.20).
2. A eliminação da causa da inimizade
O pecado é a causa
da inimizade entre Deus e a humanidade (Is 59.1-3). Para que essa condição de
culpado fosse eliminada da vida do ser humano, uma oferta de perdão paga por
Cristo, no Calvário, foi necessária. Esse processo se materializa quando há
conversão em nós e, então, passamos a ser novas criaturas livres do poder do
pecado (2 Co 5.17; Rm 6.7-11). Embora seja verdade que não estamos livres de pecar
(1Jo 1.8-10), pois ainda não fomos plenamente transformados (1Co 13.12; 1Ts
4.16,17), em Cristo, Deus nos vê como pessoas santas, reconciliadas e amigas
dEle (Tg 2.23; Jo 15.15). Por isso, podemos lutar com ousadia contra a natureza
humana pecaminosa que há em nós (Rm 6.12-14; Gl 5.16-26).
3. A vivificação
Uma vez
reconciliados com Deus, fomos vivificados por Ele quando estávamos mortos em
ofensas e pecados (Ef 2.1,5; Rm 5.17), um estado espiritual de quem se encontra
longe de Deus. Assim, o Espírito Santo operou em nós, produzindo vida
espiritual como fonte transbordante, injetando em nós sede pela presença de
Deus (5142.1,2; 63.1; 143.6), fazendo-nos uma fonte de água viva (Jo 4.10;
7.38), nos enviando para produzir muitos frutos no Reino de Deus (Jo 15.5;
20.21,22) e capacitando-nos para que todos conheçam a salvação em Cristo Jesus
(Mt 5.20; Lc 4.19; At 5.42; 20.27; 1Co 9.16). Assim, a maior consequência da
vivificação espiritual é a disposição de pregar o Evangelho (Mt 4.19,20 cf. At
2.1-13,37-47).
III - A REDENÇÃO ETERNA
1. O estado perdido do pecador
O pecado normalmente é concebido como falha moral
e ética, no sentido de errar o alvo proposto por Deus, mas o seu conceito
vai muito além disso. As Escrituras revelam que o pecado é um estado
de alienação (separação) diante de Deus e que as pessoas, ao não confessarem a
Cristo como seu Senhor, são escravas do pecado (Rm 5.12; Jo 8.34). Essas
pessoas estão presas e impossibilitadas de, por si mesmas, livrarem-se dele.
Elas "alimentam" constantemente a perversão da imagem divina
no Éden, procurando ídolos e desejos prejudiciais para si mesmas e os
outros (Rm 1.22-25).
2. A redenção do pecador
A redenção é o ato de remir, isto é, libertar,
reabilitar, reparar e salvar algo ou alguém. Por meio de um valor pago em
dinheiro adquire-se algo de novo; esse éo ato de resgatar, de tirar do
poder alheio, de libertar do cativeiro. Na Bíblia, a redenção é a
libertação de um escravo do jugo ou o livramento do mal mediante um
resgate (Mt 20.28). O preço do resgate do ser humano foi altíssimo, pois
custou a vida do Filho de Deus. Não haveria nada que pagasse o preço da
desobediência de quem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o ser
humano. Só o Pai, mediante seu amor gracioso, poderia prover a remissão
do pecador por intermédio de seu único Filho (Gl 3.13; 1Tm 2.5,6).
3. Uma redenção plenal
A condição de redimido não
traz benefícios somente para o tempo presente, mas garantia de vida eterna, de
morar para sempre com Cristo no paraíso celestial (Ap 19.9; Lc 23.43).
Portanto, a redenção eterna promovida por meio do sacrifício de Cristo
extrapola as dimensões terrenas, temporais e espaciais da vida humana (1Co
15.19).
CONCLUSÃO
O alto preço do
resgate pago por Cristo (Mc 10.45) em nosso favor leva-nos a glorificar a Deus
em todas as dimensões da vida. Logo, por meio da evangelização, desejamos fazer
com que milhares de pessoas tenham o privilégio de receber essa tão grande
salvação.
PARA REFLETIR
A respeito da obra salvífica de Jesus
Cristo, responda:
Como podemos afirmar que o
sacrifício de Jesus foi completo?
Nenhum outro sacrifício, tanto o de animais no AT quanto o de seres
humanos na história das nações pagãs, com vistas a alcançar a salvação do
homem, teve o êxito de apagar os pecados do passado, do presente e do
futuro. Somente o sacrifício de Cristo foi completo nesse sentido, a ponto de
anular uma aliança antiga para inaugurar um novo tempo de relacionamento com
Deus, estabelecendo uma aliança nova, superior e perfeita.
Que ideia foi desenvolvida na
sociedade judaica do AT?
Na sociedade judaica do AT, desenvolveu-se uma ideia de mérito por intermédio
do sistema de sacrifícios de animais. Bastava apresentar uma vítima inocente no
Templo e a pessoa satisfazia a sua própria consciência.
Por que foi necessária a nossa
reconciliação com Deus?
Essa reconciliação foi necessária porque o nosso relacionamento com o
Altíssimo estava rompido, visto que o homem pecador não pode ter comunhão com
o Deus santo.
Quando fomos vivificados por
Deus?
Uma vez reconciliados com Deus, fomos vivificados por Ele quando
estávamos mortos em ofensas e pecados, um estado espiritual de quem se encontra
longe de Deus. Assim, o Espírito Santo operou em nós, produzindo vida
espiritual como fonte transbordante, injetando em nós sede pela presença de
Deus, fazendo-nos uma fonte de água viva, nos enviando para produzir
muitos frutos no Reino de Deus e capacitando-nos para que todos conheçam a
salvação em Cristo Jesus.
O que é redenção?
A
redenção é o ato de remir, isto é, libertar, reabilitar, reparar
e salvar algo ou alguém.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professor (a), o sacrifício de Jesus Cristo nos concedeu
muitas dádivas, mas a maior delas é o privilégio de podermos nos achegar a Deus
diretamente, sem um intermediário, o sacerdote, e sem a necessidade de que um
animal inocente seja morto. Cristo é o cordeiro de Deus que veio ao mundo para
morrer em nosso lugar e tirar o pecado do mundo (Jo 1.29). No Antigo
Testamento, milhares de animais foram sacrificados afim de apagar os pecados
dos homens, mas nenhum deles teve efeito permanente. Porém, o sacrifício do
Cordeiro de Deus foi perfeito e único para o perdão dos nossos pecados. Ele foi
completo e pode alcançar todos os que creem.
O sacrifício do Cordeiro de Deus estabeleceu uma nova
aliança com a humanidade caída. Uma aliança baseada não mais em ritos
sacrificais, mas na sua graça, amor e misericórdia.
Estamos livres do poder do pecado mediante o sacrifício de Cristo, então
vivamos em comunhão com o Pai de modo que seu nome seja glorificado.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Obra Salvífica de Cristo
O estudo da obra
salvífica de Cristo deve começar pelo Antigo Testamento, onde descobrimos, nas
ações e palavras divinas, a natureza redentora de Deus. Descobrimos tipos e
predições específicos daquEle que estava para vir e do que Ele estava para
fazer. Parte de nossas descobertas provém da terminologia empregada no Antigo
Testamento para descrever a salvação, tanto a natural quanto a espiritual.
Qualquer um que
tenha estudado o Antigo Testamento hebraico sabe quão rico é o seu vocabulário.
Os escritores sagrados empregam várias palavras que fazem referência ao
conceito geral de 'livramento' ou "salvação', seja no sentido natural,
jurídico ou espiritual. O enfoque recai em dois verbos: natsal e yasha.
O primeiro ocorre 212 vezes, mas Deus revelou a Moisés ter descido para
'livrar' Israel das mãos dos egípcios (ÊX 3.8). Senaqueribe escreveu ao rei de
Jerusalém: 'O Deus de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos' (2 Cr
32.17). Frequentemente, o salmista implorava o salvamento divino (SI 22.21;
35.17; 69.14). O emprego do verbo indica haver em vista uma 'salvação' física,
pessoal ou nacional" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma
perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 335,336).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Reconciliação com Deus Mediante o
Sacrifício de Jesus Cristo
Diferente de outros
termos bíblicos e teológicos, 'reconciliação' aparece em nosso vocabulário
comum. É um termo tirado do âmbito social. Todo relacionamento interrompido
clama por reconciliação. O Novo Testamento ensina com clareza que a obra
salvífica de Cristo é um trabalho de reconciliação. Pela sua morte. Ele removeu
todas as barreiras entre Deus e nós. O grupo de palavras empregado no Novo
Testamento (gr. allassõ) ocorre raramente na Septuaginta e é incomum no Novo
Testamento, até mesmo no sentido religioso. O verbo básico significa 'mudar',
'fazer uma coisa cessar e outra tomar o seu lugar'. O Novo Testamento emprega-o
seis vezes, sem referência à doutrina
da reconciliação (por exemplo, At 6.14). Somente Paulo dá
conotação religiosa a esse grupo de palavras. O verbo katallassõ e o
substantivo katallagê transmitem com exatidão a ideia de 'trocar' ou
'reconciliar', da maneira como se conciliam os livros contábeis. No Novo
Testamento, o assunto em pauta é primariamente o relacionamento entre Deus e a
humanidade. A obra reconciliadora de Cristo restaura-nos ao favor de Deus porque
'foi tirada a diferença entre os livros contábeis (HORTON, Stanley M. Teologia
Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.
355).
CONHECE MAIS
Redenção
A palavra Redenção significa "Recurso capaz de salvar alguém de uma
situação aflitiva'. [...] Jesus comprou-nos por um bom preço. Por causa da
morte de Cristo, diante de qualquer exigência da Lei da justiça divina com
respeito a todos os que creem em Jesus, Deus pode agora dizer:"...
livra-os...já achei resgate' (Jó 33.24). Jesus subiu ao Gólgota para aniquilar
o pecado pelo sacrifício de si mesmo (Hb 9.26)." Leia mais em "A
Santa Trindade: O Pai, o Filho e o Espirito Santo" de Eurico Bergsten,
CPAD, p.65.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Redenção
No Novo Testamento,
Jesus é tanto o 'Resgatador' quanto o 'resgate'; os pecadores
perdidos são os 'resgatados'. Ele declara que veio 'para dar a sua vida em
resgate [gr. lutron] de muitos' (Mt 20.28; Mc 10.45). Era um
'livramento [gr. apolurõsis] efetivado mediante a morte de
Cristo, que libertou da ira retributiva de Deus e da penalidade merecida do
pecado'. Paulo liga nossa justificação e o perdão dos
pecados à redenção que há em Cristo (Rm 3.24; Cl 1.14). Diz que
Cristo 'para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e
redenção' (1Co 1.30). Diz, também que Cristo 'se deu a si mesmo com preço de
redenção [gr. antilutron] por todos' (1Tm
2.6). O Novo Testamento demonstra claramente que Ele proporcionou a
redenção mediante o seu sangue, pois era impossível que o sangue dos touros e
dos bodes tirasse os pecados (Hb 10.4). Cristo nos comprou de volta para Deus,
e o preço foi o seu sangue (Ap 5,9)" (HORTON, Stanley M. Teologia
Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.
357).
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professor (a), o sacrifício de Jesus Cristo nos concedeu
muitas dádivas, mas a maior delas é o privilégio de podermos nos achegar a Deus
diretamente, sem um intermediário, o sacerdote, e sem a necessidade de que um
animal inocente seja morto. Cristo é o cordeiro de Deus que veio ao mundo para
morrer em nosso lugar e tirar o pecado do mundo (Jo 1.29). No Antigo
Testamento, milhares de animais foram sacrificados afim de apagar os pecados
dos homens, mas nenhum deles teve efeito permanente. Porém, o sacrifício do
Cordeiro de Deus foi perfeito e único para o perdão dos nossos pecados. Ele foi
completo e pode alcançar todos os que creem.
O sacrifício do Cordeiro de Deus estabeleceu uma nova
aliança com a humanidade caída. Uma aliança baseada não mais em ritos
sacrificais, mas na sua graça, amor e misericórdia.
Estamos livres do poder do pecado mediante o sacrifício de Cristo, então
vivamos em comunhão com o Pai de modo que seu nome seja glorificado.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Obra Salvífica de Cristo
O estudo da obra
salvífica de Cristo deve começar pelo Antigo Testamento, onde descobrimos, nas
ações e palavras divinas, a natureza redentora de Deus. Descobrimos tipos e
predições específicos daquEle que estava para vir e do que Ele estava para
fazer. Parte de nossas descobertas provém da terminologia empregada no Antigo
Testamento para descrever a salvação, tanto a natural quanto a espiritual.
Qualquer um que
tenha estudado o Antigo Testamento hebraico sabe quão rico é o seu vocabulário.
Os escritores sagrados empregam várias palavras que fazem referência ao
conceito geral de 'livramento' ou "salvação', seja no sentido natural,
jurídico ou espiritual. O enfoque recai em dois verbos: natsal e yasha.
O primeiro ocorre 212 vezes, mas Deus revelou a Moisés ter descido para
'livrar' Israel das mãos dos egípcios (ÊX 3.8). Senaqueribe escreveu ao rei de
Jerusalém: 'O Deus de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos' (2 Cr
32.17). Frequentemente, o salmista implorava o salvamento divino (SI 22.21;
35.17; 69.14). O emprego do verbo indica haver em vista uma 'salvação' física,
pessoal ou nacional" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma
perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 335,336).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Reconciliação com Deus Mediante o
Sacrifício de Jesus Cristo
Diferente de outros
termos bíblicos e teológicos, 'reconciliação' aparece em nosso vocabulário
comum. É um termo tirado do âmbito social. Todo relacionamento interrompido
clama por reconciliação. O Novo Testamento ensina com clareza que a obra
salvífica de Cristo é um trabalho de reconciliação. Pela sua morte. Ele removeu
todas as barreiras entre Deus e nós. O grupo de palavras empregado no Novo
Testamento (gr. allassõ) ocorre raramente na Septuaginta e é incomum no Novo
Testamento, até mesmo no sentido religioso. O verbo básico significa 'mudar',
'fazer uma coisa cessar e outra tomar o seu lugar'. O Novo Testamento emprega-o
seis vezes, sem referência à doutrina
da reconciliação (por exemplo, At 6.14). Somente Paulo dá
conotação religiosa a esse grupo de palavras. O verbo katallassõ e o
substantivo katallagê transmitem com exatidão a ideia de 'trocar' ou
'reconciliar', da maneira como se conciliam os livros contábeis. No Novo
Testamento, o assunto em pauta é primariamente o relacionamento entre Deus e a
humanidade. A obra reconciliadora de Cristo restaura-nos ao favor de Deus porque
'foi tirada a diferença entre os livros contábeis (HORTON, Stanley M. Teologia
Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.
355).
CONHECE MAIS
Redenção
A palavra Redenção significa "Recurso capaz de salvar alguém de uma
situação aflitiva'. [...] Jesus comprou-nos por um bom preço. Por causa da
morte de Cristo, diante de qualquer exigência da Lei da justiça divina com
respeito a todos os que creem em Jesus, Deus pode agora dizer:"...
livra-os...já achei resgate' (Jó 33.24). Jesus subiu ao Gólgota para aniquilar
o pecado pelo sacrifício de si mesmo (Hb 9.26)." Leia mais em "A
Santa Trindade: O Pai, o Filho e o Espirito Santo" de Eurico Bergsten,
CPAD, p.65.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Redenção
No Novo Testamento,
Jesus é tanto o 'Resgatador' quanto o 'resgate'; os pecadores
perdidos são os 'resgatados'. Ele declara que veio 'para dar a sua vida em
resgate [gr. lutron] de muitos' (Mt 20.28; Mc 10.45). Era um
'livramento [gr. apolurõsis] efetivado mediante a morte de
Cristo, que libertou da ira retributiva de Deus e da penalidade merecida do
pecado'. Paulo liga nossa justificação e o perdão dos
pecados à redenção que há em Cristo (Rm 3.24; Cl 1.14). Diz que
Cristo 'para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e
redenção' (1Co 1.30). Diz, também que Cristo 'se deu a si mesmo com preço de
redenção [gr. antilutron] por todos' (1Tm
2.6). O Novo Testamento demonstra claramente que Ele proporcionou a
redenção mediante o seu sangue, pois era impossível que o sangue dos touros e
dos bodes tirasse os pecados (Hb 10.4). Cristo nos comprou de volta para Deus,
e o preço foi o seu sangue (Ap 5,9)" (HORTON, Stanley M. Teologia
Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.
357).
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