Aula Presencial dia 8 de Outubro de 2017
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso slide semanal traz uma abordagem completa de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide, Tenha liberdade de alterá-lo se desejar, Divulgue e Compartilhe
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OBJETIVOS GERAL
Saber que a libertação dos israelitas vislumbrava um plano divino maior:
libertar e salvar a humanidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Mostrar como se deu a instituição
da Páscoa;
2 - Explicar a importância e o significado do cordeiro da
Páscoa;
3 - Tratar a respeito da relevância e
do significado do sangue do cordeiro na Páscoa.
TEXTO ÁUREO
"[...] Eu sou
o Senhor, e vos tirarei de debaixo das
cargas dos egípcios, vos livrarei da sua
servidão e vos
resgatarei com braço estendido e com juízos grandes."(Êx
6.6)
VERDADE PRÁTICA
A libertação do
povo israelita vislumbrava um plano divino maior:
libertar e salvar a
humanidade.
PONTO CENTRAL
A libertação do povo israelita vislumbrava um plano divino maior
para
judeus e gentios.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
41 - A Cristo Coroai
330 - A Fé dos Santos
400 - Em Jesus
Êxodo 12:21-24,29
21 Chamou pois Moisés a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes:
Escolhei e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a páscoa.
22 Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na
bacia, e passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que
estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã.
23 Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém quando vir o
sangue na verga da porta, e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela
porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir.
24 Portanto guardai isto por estatuto para vós, e para vossos filhos
para sempre.
29 E aconteceu, à meia noite, que o SENHOR feriu a todos os primogênitos
na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono,
até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos
animais.
Segunda-Feira – Êxodo 6:2-8
A promessa de Deus para
salvar o seu povo e cumprir seus propósitos
6 : 2 Falou mais Deus a Moisés, e disse: Eu sou o Senhor.
6 : 3 E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido.
6 : 4 E também estabeleci a minha aliança com eles, para dar-lhes a terra de Canaã, a terra de suas peregrinações, na qual foram peregrinos.
6 : 5 E também tenho ouvido o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios fazem servir, e lembrei-me da minha aliança.
6 : 6 Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes juízos.
6 : 7 E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios;
6 : 8 E eu vos levarei à terra, acerca da qual levantei minha mão, jurando que a daria a Abraão, a Isaque e a Jacó, e vo-la darei por herança, eu o Senhor.
Terça-Feira – Levítico 23:4-5
Páscoa, uma das principais
festas israelitas
23 : 4 Estas são as solenidades do Senhor, as santas convocações, que convocareis ao seu tempo determinado:
23 : 5 No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do Senhor.
Quarta-Feira – Deuteronomio 16:5,6
A celebração da Páscoa no local escolhido por Deus
16 : 5 Não poderás sacrificar a páscoa em nenhuma das tuas portas que te dá o Senhor teu Deus;
16 : 6 Senão no lugar que escolher o Senhor teu Deus, para fazer habitar o seu nome, ali sacrificarás a páscoa à tarde, ao pôr do sol, ao tempo determinado da tua saída do Egito.
Quinta-Feira – Mateus 26:17,18
A orientação de Jesus e o
preparo da Páscoa
26 : 17 E, no primeiro dia da festa dos pães ázimos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa?
26 : 18 E ele disse: Ide à cidade, a um certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa com os meus discípulos.
Sexta-Feira – Lucas 22:1,2
A conspiração contra Jesus
antes da Páscoa
22 : 1 Estava, pois, perto a festa dos pães ázimos, chamada a páscoa.
22 : 2 E os principais dos sacerdotes, e os escribas, andavam procurando como o matariam; porque temiam o povo.
Sábado – João 1:35,36
Jesus é o Cordeiro de Deus
1 : 35 No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;
1 : 36 E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
Na Páscoa, os
israelitas relembram o modo milagroso pelo qual Deus operou a salvação de seu
povo, livrando-o da opressão, do sofrimento, da angústia e da escravidão
promovida pelos egípcios. Era a lembrança da fidelidade de Deus à
sua promessa, do seu amor libertador e do cuidado, sem igual, em favor do
seu povo. Nesta lição, estudaremos os aspectos-chave e simbólicos da
Páscoa e o novo significado que tão importante celebração assumiu com a morte e
a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.
I – A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
1. O livramento nacional.
Para o povo de Israel,
a Páscoa representa o que o dia da independência significa para um país
colonizado por uma metrópole. Mais ainda, essa magna celebração significa a
verdadeira libertação experimentada por uma nação, expressada pela liberdade
espiritual do povo para servir ao Deus Criador (Êx 12.1-13,16).
Historicamente, foi
o último juízo sobre o Egito e a provisão do sacrifício pascal que
possibilitaram o livramento da escravidão e a peregrinação do povo judeu rumo à
Terra Prometida (Êx 12.29-51).
2. A libertação da escravidão.
Os israelitas
habitaram por aproximadamente 430 anos no Egito (Êx 12.40). Na maior parte
desse tempo, eles experimentaram a dominação, a escravidão e a humilhação. Ser
escravo no Antigo Oriente era estar sob a dependência política, econômica e
social de outra nação. A religião a ser professada pelo povo escravo era a da
nação dominadora, logo, não havia dignidade nacional para a escrava.
Entretanto, no caso dos israelitas, o Deus Todo-Poderoso ouviu "o gemido
dos filhos de Israel, aos quais os egípcios escravizam", e lembrou-se de
sua aliança (Êx 6.5). Do sofrimento da escravidão, o clamor do povo chegou a
Deus que lhe proveu o livramento.
3. A nova celebração judaica.
A Páscoa passou a
ser a nova festa religiosa dos israelitas, pois essa celebração foi instituída
por Deus, mediante o legislador Moisés, e um novo ano religioso começou (Êx
12.1-20). Os israelitas passavam oito dias comendo pães sem fermento, o matzá,
isto é, fatias de pães asmos. Tudo isso para trazer à memória a
grande fuga do Egito que fora tão rápida, a ponto de não haver tempo para
deixar o pão caseiro crescer, pois esse pão deveria ser consumido antes de a
massa levedar (Êx 12.39,40).
II – O CORDEIRO DA PÁSCOA
1. O cordeiro no Antigo Testamento.
No Antigo
Testamento, o cordeiro constituía parte fundamental dos sacrifícios oferecidos
para remissão dos pecados. Ele foi introduzido na cultura dos israelitas quando
Deus libertou o seu povo, conforme nos relata Êxodo 12.3-10. Para oferecer o
cordeiro em sacrifício, o sacerdote e o povo deveriam observar algumas
exigências: o animal deveria ser completamente limpo, não poderia haver manchas
nem outros defeitos, ser imaculado e plenamente saudável (Lv 4.32; Nm 6.14).
Todo esse simbolismo apontava para Jesus, o verdadeiro Cordeiro pascal.
2. Jesus, o verdadeiro Cordeiro pascal.
A páscoa cristã é o
memorial de como Deus substituiu os sacrifícios temporários por um único e
definitivo. Nesse aspecto, o cordeiro do Antigo Testamento era sombra do
apresentado no Novo, "morto desde a fundação do mundo" (Ap 13.8). Por
isso, ao comemorarmos a Páscoa, devemos atentar seriamente para o glorioso
feito de Jesus na cruz. Cristo é o fundamento, a essência da Páscoa; se não
atentarmos para Ele, nossa Páscoa torna-se vazia de sentido. Além disso, somos
chamados a celebrar o verdadeiro Cordeiro com alegria e gratidão, pois por
intermédio dEle a nossa culpa foi anulada definitivamente. Deus nos purificou e
nos fez dignos de "assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus"
(Ef 2.6). Agora, uma vez em Cristo, somos santificados, justificados e
perdoados (Rm 5.1,2; 8.1).
III – O SANGUE DO CORDEIRO
1. O significado do sangue.
A primeira
abordagem da Bíblia acerca dos sacrifícios está no livro de Gênesis (Gn 3.21;
4.1-7). O sacrifício de animais era uma forma de lidar com os problemas do
pecado, quando este destruiu a paz entre Deus e a humanidade (Is 59.2). O
sacrifício era oferecido para expiação dos pecados do transgressor, em que este
era perdoado e, mediante essa expiação, tinha a sua relação com Deus
restabelecida. O maior símbolo, e principal elemento desse ritual, era o sangue
do animal sacrificado. Isso porque "sangue", na Bíblia, representa a
vida; e a vida do animal, "derramada" no sacrifício, era o que
restabelecia a paz entre Deus e o ser humano (Lv 17.11 cf. Hb 9.23-28).
2. O sangue do cordeiro pascal.
Antes do advento da
última praga sobre os egípcios. Deus ordenou aos judeus que preparassem um
cordeiro para cada família (Êx 12.3). A orientação era a seguinte: após matarem
o cordeiro, os israelitas deveriam passar o sangue da vítima nas ombreiras e no
umbral da porta de suas casas (Êx 12.7). Isso serviria de sinal para que quando
o Senhor passasse e ferisse os primogênitos do Egito, conservasse a vida dos
israelitas intacta (Êx 12.13). Assim, a orientação divina protegeu os
primogênitos israelitas e o sangue do cordeiro pascal foi o símbolo de proteção
deles diante da morte. Nesse sentido, o sangue de Jesus Cristo, o verdadeiro
Cordeiro, nos protege da morte eterna e da maldição originada pelo pecado (l Jo
1.7). Tal como o sangue do cordeiro pascal que livrou o povo da morte, assim
também o sangue de Jesus nos livra da morte espiritual e da condenação eterna.
3. O sangue da Nova Aliança.
Em o Novo
Testamento, ao celebrar a Páscoa na última ceia, Jesus afirmou que o seu sangue
era o símbolo da Nova Aliança (Lc 22.14-20); era o real cordeiro, bem como o
verdadeiro sacerdote, sendo o sacrifício e o oficiante ao mesmo tempo. Por essa
razão, o livro de Hebreus afirma que Cristo é o mediador da Nova Aliança e,
mediante seu sangue, redime de modo efetivo ao que crê (Hb 12.24). Nesse
sentido, o sangue da Nova Aliança deu acesso direto do ser humano ao trono da
graça (Hb 4.16) e autoridade exclusiva a Jesus como o único e verdadeiro
mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). Desse modo Cristo fez da Igreja um
povo de verdadeiros sacerdotes com autoridade e legitimidade para partilhar da
intimidade com Deus, para interceder uns pelos outros e anunciar as boas novas
dessa Nova Aliança (1Pe 2.9).
CONCLUSÃO
A Páscoa para
os judeus é a memória da ação salvadora de Deus. Para nós, os cristãos, é a recordação
da ação redentora de Jesus em favor da humanidade. Cristo é a nossa verdadeira
Páscoa, o Cordeiro único e o Sumo Sacerdote por excelência. Seu sacrifício foi
definitivo e completo. Por isso, ao lermos sobre a Páscoa, devemos celebrar a
Nova Aliança manifesta em Cristo Jesus. Hoje somos filhos de Deus mediante a
nova e perfeita aliança no sangue do Cordeiro que tira o pecado do mundo.
PARA REFLETIR
A respeito da salvação na Páscoa
judaica, responda:
•
O que significa a Páscoa para os judeus?
Para o povo de
Israel, a Páscoa representa o que o dia da independência significa para um país
colonizado por uma metrópole. Mais ainda, essa magna celebração significa a
verdadeira libertação experimentada por uma nação, expressada pela liberdade
espiritual do povo para servir ao Deus Criador.
•
Qual era o significado do sangue do cordeiro no Antigo Testamento?
O sacrifício de
animais era uma forma de lidar com os problemas do pecado, quando este destruiu
a paz entre Deus e a humanidade. O sacrifício era oferecido para expiação dos
pecados do transgressor, em que este era perdoado e, mediante essa expiação,
tinha a sua relação com Deus restabelecida. O maior símbolo, e principal
elemento desse ritual, era o sangue do animal sacrificado. Isso porque
"sangue", na Bíblia, representa a vida; e a vida do animal,
"derramada" no sacrifício, era o que restabelecia a paz entre Deus e
o ser humano.
•
O que significa Páscoa para a Igreja Cristã?
Significa que uma
Nova Aliança foi estabelecida por Cristo mediante o seu sacrifício na cruz do
Calvário.
•
Quais são os benefícios da Nova Aliança?
O sangue da Nova
Aliança deu acesso direto do ser humano ao trono da graça e autoridade
exclusiva a Jesus como o único e verdadeiro mediador entre Deus e os homens.
Desse modo que Cristo fez da Igreja um povo de verdadeiros sacerdotes com
autoridade e legitimidade para partilhar da intimidade com Deus, para
interceder uns pelos outros e anunciar as boas novas dessa Nova Aliança.
•
Com quais sentimentos devemos celebrar a Páscoa em nossos dias?
Devemos celebrar a
Nova Aliança manifesta em Cristo Jesus com alegria e gratidão.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.
OBJETIVOS GERAL
Saber que a libertação dos israelitas vislumbrava um plano divino maior:
libertar e salvar a humanidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Mostrar como se deu a instituição
da Páscoa;
2 - Explicar a importância e o significado do cordeiro da
Páscoa;
3 - Tratar a respeito da relevância e
do significado do sangue do cordeiro na Páscoa.
|
TEXTO ÁUREO
"[...] Eu sou
o Senhor, e vos tirarei de debaixo das
cargas dos egípcios, vos livrarei da sua
servidão e vos
resgatarei com braço estendido e com juízos grandes."(Êx
6.6)
VERDADE PRÁTICA
A libertação do
povo israelita vislumbrava um plano divino maior:
libertar e salvar a
humanidade.
PONTO CENTRAL
A libertação do povo israelita vislumbrava um plano divino maior
para
judeus e gentios.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
41 - A Cristo Coroai
330 - A Fé dos Santos
400 - Em Jesus
Êxodo 12:21-24,29
|
21 Chamou pois Moisés a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes:
Escolhei e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a páscoa.
22 Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na
bacia, e passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que
estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã.
23 Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém quando vir o
sangue na verga da porta, e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela
porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir.
24 Portanto guardai isto por estatuto para vós, e para vossos filhos
para sempre.
29 E aconteceu, à meia noite, que o SENHOR feriu a todos os primogênitos
na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono,
até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos
animais. |
Segunda-Feira – Êxodo 6:2-8
A promessa de Deus para
salvar o seu povo e cumprir seus propósitos
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6 : 2 Falou mais Deus a Moisés, e disse: Eu sou o Senhor.
6 : 3 E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido. 6 : 4 E também estabeleci a minha aliança com eles, para dar-lhes a terra de Canaã, a terra de suas peregrinações, na qual foram peregrinos. 6 : 5 E também tenho ouvido o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios fazem servir, e lembrei-me da minha aliança. 6 : 6 Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes juízos. 6 : 7 E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios; 6 : 8 E eu vos levarei à terra, acerca da qual levantei minha mão, jurando que a daria a Abraão, a Isaque e a Jacó, e vo-la darei por herança, eu o Senhor. |
Terça-Feira – Levítico 23:4-5
Páscoa, uma das principais
festas israelitas
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23 : 4 Estas são as solenidades do Senhor, as santas convocações, que convocareis ao seu tempo determinado:
23 : 5 No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do Senhor. |
Quarta-Feira – Deuteronomio 16:5,6
A celebração da Páscoa no local escolhido por Deus
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16 : 5 Não poderás sacrificar a páscoa em nenhuma das tuas portas que te dá o Senhor teu Deus;
16 : 6 Senão no lugar que escolher o Senhor teu Deus, para fazer habitar o seu nome, ali sacrificarás a páscoa à tarde, ao pôr do sol, ao tempo determinado da tua saída do Egito. |
Quinta-Feira – Mateus 26:17,18
A orientação de Jesus e o
preparo da Páscoa
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26 : 17 E, no primeiro dia da festa dos pães ázimos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa?
26 : 18 E ele disse: Ide à cidade, a um certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa com os meus discípulos. |
Sexta-Feira – Lucas 22:1,2
A conspiração contra Jesus
antes da Páscoa
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22 : 1 Estava, pois, perto a festa dos pães ázimos, chamada a páscoa.
22 : 2 E os principais dos sacerdotes, e os escribas, andavam procurando como o matariam; porque temiam o povo. |
Sábado – João 1:35,36
Jesus é o Cordeiro de Deus
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1 : 35 No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;
1 : 36 E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. |
Na Páscoa, os
israelitas relembram o modo milagroso pelo qual Deus operou a salvação de seu
povo, livrando-o da opressão, do sofrimento, da angústia e da escravidão
promovida pelos egípcios. Era a lembrança da fidelidade de Deus à
sua promessa, do seu amor libertador e do cuidado, sem igual, em favor do
seu povo. Nesta lição, estudaremos os aspectos-chave e simbólicos da
Páscoa e o novo significado que tão importante celebração assumiu com a morte e
a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.
I – A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
1. O livramento nacional.
Para o povo de Israel,
a Páscoa representa o que o dia da independência significa para um país
colonizado por uma metrópole. Mais ainda, essa magna celebração significa a
verdadeira libertação experimentada por uma nação, expressada pela liberdade
espiritual do povo para servir ao Deus Criador (Êx 12.1-13,16).
Historicamente, foi
o último juízo sobre o Egito e a provisão do sacrifício pascal que
possibilitaram o livramento da escravidão e a peregrinação do povo judeu rumo à
Terra Prometida (Êx 12.29-51).
2. A libertação da escravidão.
Os israelitas
habitaram por aproximadamente 430 anos no Egito (Êx 12.40). Na maior parte
desse tempo, eles experimentaram a dominação, a escravidão e a humilhação. Ser
escravo no Antigo Oriente era estar sob a dependência política, econômica e
social de outra nação. A religião a ser professada pelo povo escravo era a da
nação dominadora, logo, não havia dignidade nacional para a escrava.
Entretanto, no caso dos israelitas, o Deus Todo-Poderoso ouviu "o gemido
dos filhos de Israel, aos quais os egípcios escravizam", e lembrou-se de
sua aliança (Êx 6.5). Do sofrimento da escravidão, o clamor do povo chegou a
Deus que lhe proveu o livramento.
3. A nova celebração judaica.
A Páscoa passou a
ser a nova festa religiosa dos israelitas, pois essa celebração foi instituída
por Deus, mediante o legislador Moisés, e um novo ano religioso começou (Êx
12.1-20). Os israelitas passavam oito dias comendo pães sem fermento, o matzá,
isto é, fatias de pães asmos. Tudo isso para trazer à memória a
grande fuga do Egito que fora tão rápida, a ponto de não haver tempo para
deixar o pão caseiro crescer, pois esse pão deveria ser consumido antes de a
massa levedar (Êx 12.39,40).
II – O CORDEIRO DA PÁSCOA
1. O cordeiro no Antigo Testamento.
No Antigo
Testamento, o cordeiro constituía parte fundamental dos sacrifícios oferecidos
para remissão dos pecados. Ele foi introduzido na cultura dos israelitas quando
Deus libertou o seu povo, conforme nos relata Êxodo 12.3-10. Para oferecer o
cordeiro em sacrifício, o sacerdote e o povo deveriam observar algumas
exigências: o animal deveria ser completamente limpo, não poderia haver manchas
nem outros defeitos, ser imaculado e plenamente saudável (Lv 4.32; Nm 6.14).
Todo esse simbolismo apontava para Jesus, o verdadeiro Cordeiro pascal.
2. Jesus, o verdadeiro Cordeiro pascal.
A páscoa cristã é o
memorial de como Deus substituiu os sacrifícios temporários por um único e
definitivo. Nesse aspecto, o cordeiro do Antigo Testamento era sombra do
apresentado no Novo, "morto desde a fundação do mundo" (Ap 13.8). Por
isso, ao comemorarmos a Páscoa, devemos atentar seriamente para o glorioso
feito de Jesus na cruz. Cristo é o fundamento, a essência da Páscoa; se não
atentarmos para Ele, nossa Páscoa torna-se vazia de sentido. Além disso, somos
chamados a celebrar o verdadeiro Cordeiro com alegria e gratidão, pois por
intermédio dEle a nossa culpa foi anulada definitivamente. Deus nos purificou e
nos fez dignos de "assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus"
(Ef 2.6). Agora, uma vez em Cristo, somos santificados, justificados e
perdoados (Rm 5.1,2; 8.1).
III – O SANGUE DO CORDEIRO
1. O significado do sangue.
A primeira
abordagem da Bíblia acerca dos sacrifícios está no livro de Gênesis (Gn 3.21;
4.1-7). O sacrifício de animais era uma forma de lidar com os problemas do
pecado, quando este destruiu a paz entre Deus e a humanidade (Is 59.2). O
sacrifício era oferecido para expiação dos pecados do transgressor, em que este
era perdoado e, mediante essa expiação, tinha a sua relação com Deus
restabelecida. O maior símbolo, e principal elemento desse ritual, era o sangue
do animal sacrificado. Isso porque "sangue", na Bíblia, representa a
vida; e a vida do animal, "derramada" no sacrifício, era o que
restabelecia a paz entre Deus e o ser humano (Lv 17.11 cf. Hb 9.23-28).
2. O sangue do cordeiro pascal.
Antes do advento da
última praga sobre os egípcios. Deus ordenou aos judeus que preparassem um
cordeiro para cada família (Êx 12.3). A orientação era a seguinte: após matarem
o cordeiro, os israelitas deveriam passar o sangue da vítima nas ombreiras e no
umbral da porta de suas casas (Êx 12.7). Isso serviria de sinal para que quando
o Senhor passasse e ferisse os primogênitos do Egito, conservasse a vida dos
israelitas intacta (Êx 12.13). Assim, a orientação divina protegeu os
primogênitos israelitas e o sangue do cordeiro pascal foi o símbolo de proteção
deles diante da morte. Nesse sentido, o sangue de Jesus Cristo, o verdadeiro
Cordeiro, nos protege da morte eterna e da maldição originada pelo pecado (l Jo
1.7). Tal como o sangue do cordeiro pascal que livrou o povo da morte, assim
também o sangue de Jesus nos livra da morte espiritual e da condenação eterna.
3. O sangue da Nova Aliança.
Em o Novo
Testamento, ao celebrar a Páscoa na última ceia, Jesus afirmou que o seu sangue
era o símbolo da Nova Aliança (Lc 22.14-20); era o real cordeiro, bem como o
verdadeiro sacerdote, sendo o sacrifício e o oficiante ao mesmo tempo. Por essa
razão, o livro de Hebreus afirma que Cristo é o mediador da Nova Aliança e,
mediante seu sangue, redime de modo efetivo ao que crê (Hb 12.24). Nesse
sentido, o sangue da Nova Aliança deu acesso direto do ser humano ao trono da
graça (Hb 4.16) e autoridade exclusiva a Jesus como o único e verdadeiro
mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). Desse modo Cristo fez da Igreja um
povo de verdadeiros sacerdotes com autoridade e legitimidade para partilhar da
intimidade com Deus, para interceder uns pelos outros e anunciar as boas novas
dessa Nova Aliança (1Pe 2.9).
CONCLUSÃO
A Páscoa para
os judeus é a memória da ação salvadora de Deus. Para nós, os cristãos, é a recordação
da ação redentora de Jesus em favor da humanidade. Cristo é a nossa verdadeira
Páscoa, o Cordeiro único e o Sumo Sacerdote por excelência. Seu sacrifício foi
definitivo e completo. Por isso, ao lermos sobre a Páscoa, devemos celebrar a
Nova Aliança manifesta em Cristo Jesus. Hoje somos filhos de Deus mediante a
nova e perfeita aliança no sangue do Cordeiro que tira o pecado do mundo.
PARA REFLETIR
A respeito da salvação na Páscoa judaica, responda:
A respeito da salvação na Páscoa judaica, responda:
•
O que significa a Páscoa para os judeus?
Para o povo de
Israel, a Páscoa representa o que o dia da independência significa para um país
colonizado por uma metrópole. Mais ainda, essa magna celebração significa a
verdadeira libertação experimentada por uma nação, expressada pela liberdade
espiritual do povo para servir ao Deus Criador.
•
Qual era o significado do sangue do cordeiro no Antigo Testamento?
O sacrifício de
animais era uma forma de lidar com os problemas do pecado, quando este destruiu
a paz entre Deus e a humanidade. O sacrifício era oferecido para expiação dos
pecados do transgressor, em que este era perdoado e, mediante essa expiação,
tinha a sua relação com Deus restabelecida. O maior símbolo, e principal
elemento desse ritual, era o sangue do animal sacrificado. Isso porque
"sangue", na Bíblia, representa a vida; e a vida do animal,
"derramada" no sacrifício, era o que restabelecia a paz entre Deus e
o ser humano.
•
O que significa Páscoa para a Igreja Cristã?
Significa que uma
Nova Aliança foi estabelecida por Cristo mediante o seu sacrifício na cruz do
Calvário.
•
Quais são os benefícios da Nova Aliança?
O sangue da Nova
Aliança deu acesso direto do ser humano ao trono da graça e autoridade
exclusiva a Jesus como o único e verdadeiro mediador entre Deus e os homens.
Desse modo que Cristo fez da Igreja um povo de verdadeiros sacerdotes com
autoridade e legitimidade para partilhar da intimidade com Deus, para
interceder uns pelos outros e anunciar as boas novas dessa Nova Aliança.
•
Com quais sentimentos devemos celebrar a Páscoa em nossos dias?
Devemos celebrar a
Nova Aliança manifesta em Cristo Jesus com alegria e gratidão.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, Comentarista Pr. Claiton Pommerening, 4 Trimestre 2017.
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PÁSCOA JUDAICA
Reportagem : Os Elementos da Páscoa Judaíca
Tempo : 3 minutos
Na lição sobre a Páscoa é importante
que o (a) prezado (a) professor (a) destaque pelo menos três pontos: o conceito
da Páscoa; o significado da Páscoa para os judeus; o significado da Páscoa para
os cristãos.
Conceito. Do hebraico pesah,
que significa "passagem", e de acordo com Êxodo 12.13,23,27, o termo
hebraico significa que o Senhor "passou por cima", isto é, "pulou
as casas israelitas" marcadas com sangue quando o Senhor feriu os
egípcios.
A palavra
hebraica aplicada no Êxodo traz a ideia de "proteção",
"libertação" e "salvação". Assim, o significado literário
da Páscoa remonta à festa com que os israelitas comemoraram a saída do Egito e
a passagem da escravidão à libertação; da separação à comunhão com o Deus de
Abraão, de Isaque e de Jacó (Êx 12). Para os judeus, é o acontecimento mais
importante do Antigo Testamento. E para os cristãos, é a história que culmina
gloriosamente em o Novo Testamento.
Significado da Páscoa para os judeus. A primeira ocorrência da Páscoa na Bíblia está registrada em Êxodo 12.
O texto remonta o legislador Moisés aspergindo o sangue do cordeiro para que os
primogênitos israelitas não fossem atingidos pelo juízo de Deus reservado a
Faraó por meio da morte ;os primogênitos do Egito. Foi um acontecimento tão
assombroso e maravilhoso que os israelitas tinham um compromisso firmado em Lei
para que tal ocorrência fosse passada de geração a geração (Dt 20-23). A
fatídica noite para os egípcios foi o dia de libertação para os judeus; foi
quando o povo de Israel viu o grande livramento do Senhor; foi a noite que Deus
demonstrou tamanho amor sem medida pela nação escolhida.
Significado da Páscoa para os cristãos.
A revelação
progressiva de Deus no Antigo Testamento mostra que o livramento de Israel do
Egito era o preâmbulo histórico-divino para a execução do seu plano salvífico.
O sentido da Páscoa
atingiu seu significado pleno na crucificação, morte e ressurreição de Jesus
Cristo, o verdadeiro Cordeiro pascal. Esse foi dia do grande livramento da
humanidade condenada para viver a ira Deus. Foi a extraordinária ação do amor
de Deus, intermédio do seu filho unigênito, provendo livramento para os seres
humanos. Para nós, os cristãos, a páscoa representa a liberdade, o recomeço, o
perdão, a segunda chance, a nova vida, a alegria, a paz, a comunhão, a vida com
Deus, a vida com o próximo. (Ensinador Cristão - número 72)
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PÁSCOA JUDAICA
Reportagem : Os Elementos da Páscoa Judaíca
Tempo : 3 minutos
PÁSCOA JUDAICA
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Tempo : 3 minutos
Na lição sobre a Páscoa é importante
que o (a) prezado (a) professor (a) destaque pelo menos três pontos: o conceito
da Páscoa; o significado da Páscoa para os judeus; o significado da Páscoa para
os cristãos.
Conceito. Do hebraico pesah,
que significa "passagem", e de acordo com Êxodo 12.13,23,27, o termo
hebraico significa que o Senhor "passou por cima", isto é, "pulou
as casas israelitas" marcadas com sangue quando o Senhor feriu os
egípcios.
A palavra
hebraica aplicada no Êxodo traz a ideia de "proteção",
"libertação" e "salvação". Assim, o significado literário
da Páscoa remonta à festa com que os israelitas comemoraram a saída do Egito e
a passagem da escravidão à libertação; da separação à comunhão com o Deus de
Abraão, de Isaque e de Jacó (Êx 12). Para os judeus, é o acontecimento mais
importante do Antigo Testamento. E para os cristãos, é a história que culmina
gloriosamente em o Novo Testamento.
Significado da Páscoa para os judeus. A primeira ocorrência da Páscoa na Bíblia está registrada em Êxodo 12.
O texto remonta o legislador Moisés aspergindo o sangue do cordeiro para que os
primogênitos israelitas não fossem atingidos pelo juízo de Deus reservado a
Faraó por meio da morte ;os primogênitos do Egito. Foi um acontecimento tão
assombroso e maravilhoso que os israelitas tinham um compromisso firmado em Lei
para que tal ocorrência fosse passada de geração a geração (Dt 20-23). A
fatídica noite para os egípcios foi o dia de libertação para os judeus; foi
quando o povo de Israel viu o grande livramento do Senhor; foi a noite que Deus
demonstrou tamanho amor sem medida pela nação escolhida.
Significado da Páscoa para os cristãos.
A revelação
progressiva de Deus no Antigo Testamento mostra que o livramento de Israel do
Egito era o preâmbulo histórico-divino para a execução do seu plano salvífico.
O sentido da Páscoa
atingiu seu significado pleno na crucificação, morte e ressurreição de Jesus
Cristo, o verdadeiro Cordeiro pascal. Esse foi dia do grande livramento da
humanidade condenada para viver a ira Deus. Foi a extraordinária ação do amor
de Deus, intermédio do seu filho unigênito, provendo livramento para os seres
humanos. Para nós, os cristãos, a páscoa representa a liberdade, o recomeço, o
perdão, a segunda chance, a nova vida, a alegria, a paz, a comunhão, a vida com
Deus, a vida com o próximo. (Ensinador Cristão - número 72)
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje
estudaremos a respeito da instituição de uma das celebrações mais
significativas e importantes para Israel: a Páscoa. Deus desejava que os
hebreus nunca se esquecessem desta importante data que marcaria um novo tempo,
um tempo de libertação. Por isso a data fora santificada.
No decorrer da
lição, procure enfatizar que a Páscoa era uma oportunidade para os israelitas
descansarem, festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento, que foi a
libertação e saída do Egito. Entretanto, a Páscoa comemorada ali no Egito
apontava para o nosso Cordeiro Pascal, Jesus Cristo. Ele é o Cordeiro de Deus
que morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da
escravidão do pecado e da condenação eterna, portanto, exaltemos ao Senhor
diariamente por tão grande salvação.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor (a), para iniciar o primeiro tópico da lição faça a seguinte
pergunta: "O que significa a palavra Páscoa?" Ouça os alunos com
atenção e explique que significa "passar
por". Explique que este vocábulo tornou-se o nome de uma das
mais importantes celebrações do povo hebreu. Diga que a festa da Páscoa acontecia
no mês de abibe (março/abril). Depois, utilizando o quadro
abaixo, explique aos alunos o significado desta celebração para os egípcios,
judeus e cristãos. Conclua enfatizando que a Páscoa nos fala do sacrifício de
Cristo, nosso Cordeiro Pascal.
A PÁSCOA
SEU SIGNIFICADO
Para os egípcios.
Significava o juízo divino
sobre o Egito.
Para os israelitas.
A saída do Egito, a passagem
para a liberdade.
Para os cristãos.
É a passagem
da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O cordeiro da Páscoa no Êxodo 12 deveria ser morto e comido na noite
da Páscoa, e o seu sangue deveria ser espargido nos umbrais das portas. O
Senhor Jesus Cristo associou a Santa Ceia à festa da Páscoa judaica (Mt
26.17-19). Dessa forma, a Páscoa está tipificando que Cristo é a nossa Páscoa
(1Co 5.7).
O cordeiro a ser oferecido não deveria ter manchas ou defeitos (Êx
12.5) e nenhum osso deveria estar quebrado (Êx 12.45), o que nos mostra que
nenhum osso de Cristo seria quebrado em sua morte na cruz.
O conceito do Cordeiro de Deus foi tão completamente desenvolvido em
Isaías 53 que estava claro para os santos do Antigo Testamento que Ele não era
outro senão o Servo do Senhor. Parece que Isaías 53 é o capítulo que contém
mais referências cruzadas com o Novo Testamento em toda a Bíblia Sagrada.
O Cordeiro de Deus
no Novo Testamento
No primeiro capítulo de seu Evangelho, João registra como João Batista
aponta para Jesus como o 'Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo' (Jo
1.29,36). Pedro, em sua primeira epístola, diz que Cristo foi o cordeiro
conhecido antes da fundação do mundo (1Pe 1.19, 20). Portanto, o conceito do
Antigo Testamento do cordeiro sacrificial revela tipicamente e profeticamente o
plano de Deus para oferecer Cristo como o sacrifício propiciatório pelos
pecados do homem (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2009, p. 454).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O sangue também desempenhou um papel significativo nas
práticas religiosas do Antigo Testamento. Vale a pena observar que o sangue não
representava nenhum elemento básico nos sacrifícios, nem tinha alguma função
especial ou significado nos rituais de quaisquer outros povos do antigo Oriente
Próximo ou do Mediterrâneo. O sistema de sacrifícios da lei, baseado nos
primitivos sacrifícios de animais do período patriarcal, exigia a morte da
vítima em nome do pecador e consistia na aspersão do sangue ainda morno pelo
sacerdote como prova de sua morte pela expiação dos pecados (Lv 17.11,12). Nos
sacrifícios, era exigida a morte da vítima para que sua vida fosse oferecida a
Deus como substituto da vida do pecador arrependido. Dessa maneira, o pecador
era limpo e a culpa era removida (Hb 9.22).
Esse cenário forma a base para a presença do sangue de Cristo no Novo
Testamento. O derramamento do sangue de Jesus, na cruz, encerrou sua vida
terrena, pois Ele, voluntariamente, ofereceu-se para morrer em nosso lugar,
como o Cordeiro de Deus que foi assassinado para nos redimir (1Pe 1.18-20); e a
aspersão desse sangue trouxe o perdão de todos os pecados dos homens (Rm 3.25).
Seguindo o padrão do Dia da Expiação dos judeus (Lv 16), Cristo é o nosso
sacrifício expiatório (Hb 9.11-14) e também a nossa oferta pelo pecado (l Pé 1.18,19).
Assim como Moisés selou o pacto entre Deus e a antiga nação de Israel, no
Sinai, com a aspersão do sangue (Êx 24.8), também o novo pacto de Jeremias
(31.31-34) foi selado pelo sangue de Cristo (Hb 9.14). Ao instituir a Ceia do
Senhor, Jesus falou do cálice como 'o Novo Testamento [ou aliança]' no seu
próprio sangue (1Co 11.25) (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2009, p. 1758).
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje
estudaremos a respeito da instituição de uma das celebrações mais
significativas e importantes para Israel: a Páscoa. Deus desejava que os
hebreus nunca se esquecessem desta importante data que marcaria um novo tempo,
um tempo de libertação. Por isso a data fora santificada.
No decorrer da
lição, procure enfatizar que a Páscoa era uma oportunidade para os israelitas
descansarem, festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento, que foi a
libertação e saída do Egito. Entretanto, a Páscoa comemorada ali no Egito
apontava para o nosso Cordeiro Pascal, Jesus Cristo. Ele é o Cordeiro de Deus
que morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da
escravidão do pecado e da condenação eterna, portanto, exaltemos ao Senhor
diariamente por tão grande salvação.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor (a), para iniciar o primeiro tópico da lição faça a seguinte
pergunta: "O que significa a palavra Páscoa?" Ouça os alunos com
atenção e explique que significa "passar
por". Explique que este vocábulo tornou-se o nome de uma das
mais importantes celebrações do povo hebreu. Diga que a festa da Páscoa acontecia
no mês de abibe (março/abril). Depois, utilizando o quadro
abaixo, explique aos alunos o significado desta celebração para os egípcios,
judeus e cristãos. Conclua enfatizando que a Páscoa nos fala do sacrifício de
Cristo, nosso Cordeiro Pascal.
A PÁSCOA
|
SEU SIGNIFICADO
|
Para os egípcios.
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Significava o juízo divino
sobre o Egito.
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Para os israelitas.
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A saída do Egito, a passagem
para a liberdade.
|
Para os cristãos.
|
É a passagem
da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.
|
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O cordeiro da Páscoa no Êxodo 12 deveria ser morto e comido na noite
da Páscoa, e o seu sangue deveria ser espargido nos umbrais das portas. O
Senhor Jesus Cristo associou a Santa Ceia à festa da Páscoa judaica (Mt
26.17-19). Dessa forma, a Páscoa está tipificando que Cristo é a nossa Páscoa
(1Co 5.7).
O cordeiro a ser oferecido não deveria ter manchas ou defeitos (Êx
12.5) e nenhum osso deveria estar quebrado (Êx 12.45), o que nos mostra que
nenhum osso de Cristo seria quebrado em sua morte na cruz.
O conceito do Cordeiro de Deus foi tão completamente desenvolvido em
Isaías 53 que estava claro para os santos do Antigo Testamento que Ele não era
outro senão o Servo do Senhor. Parece que Isaías 53 é o capítulo que contém
mais referências cruzadas com o Novo Testamento em toda a Bíblia Sagrada.
O Cordeiro de Deus
no Novo Testamento
No primeiro capítulo de seu Evangelho, João registra como João Batista
aponta para Jesus como o 'Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo' (Jo
1.29,36). Pedro, em sua primeira epístola, diz que Cristo foi o cordeiro
conhecido antes da fundação do mundo (1Pe 1.19, 20). Portanto, o conceito do
Antigo Testamento do cordeiro sacrificial revela tipicamente e profeticamente o
plano de Deus para oferecer Cristo como o sacrifício propiciatório pelos
pecados do homem (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2009, p. 454).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O sangue também desempenhou um papel significativo nas
práticas religiosas do Antigo Testamento. Vale a pena observar que o sangue não
representava nenhum elemento básico nos sacrifícios, nem tinha alguma função
especial ou significado nos rituais de quaisquer outros povos do antigo Oriente
Próximo ou do Mediterrâneo. O sistema de sacrifícios da lei, baseado nos
primitivos sacrifícios de animais do período patriarcal, exigia a morte da
vítima em nome do pecador e consistia na aspersão do sangue ainda morno pelo
sacerdote como prova de sua morte pela expiação dos pecados (Lv 17.11,12). Nos
sacrifícios, era exigida a morte da vítima para que sua vida fosse oferecida a
Deus como substituto da vida do pecador arrependido. Dessa maneira, o pecador
era limpo e a culpa era removida (Hb 9.22).
Esse cenário forma a base para a presença do sangue de Cristo no Novo
Testamento. O derramamento do sangue de Jesus, na cruz, encerrou sua vida
terrena, pois Ele, voluntariamente, ofereceu-se para morrer em nosso lugar,
como o Cordeiro de Deus que foi assassinado para nos redimir (1Pe 1.18-20); e a
aspersão desse sangue trouxe o perdão de todos os pecados dos homens (Rm 3.25).
Seguindo o padrão do Dia da Expiação dos judeus (Lv 16), Cristo é o nosso
sacrifício expiatório (Hb 9.11-14) e também a nossa oferta pelo pecado (l Pé 1.18,19).
Assim como Moisés selou o pacto entre Deus e a antiga nação de Israel, no
Sinai, com a aspersão do sangue (Êx 24.8), também o novo pacto de Jeremias
(31.31-34) foi selado pelo sangue de Cristo (Hb 9.14). Ao instituir a Ceia do
Senhor, Jesus falou do cálice como 'o Novo Testamento [ou aliança]' no seu
próprio sangue (1Co 11.25) (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2009, p. 1758).
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