Total de visualizações de página

Páginas

domingo, 4 de novembro de 2018

Lição 6 - Sinceridade e Arrependimento Diante de Deus

 Aula Presencial dia 11 de Novembro de 2018 


Estimado professor,   acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino,  tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado.  Faça bom uso !  Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de cortar, alterar e adicionar conteúdo. Não deixe de Divulgar e Compartilhar nas Redes Sociais !






OBJETIVOS GERAL
Ressaltar a sinceridade e o arrependimento como duas virtudes importantíssimas para o cristão.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Interpretar a parábola do fariseu e do publicano;
2 - Apontar os males do farisaísmo e da hipocrisia;
3 - Contrastar a postura do publicano em relação à do fariseu.

 TEXTO ÁUREO 
"E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado." (Mt 23.12)

 VERDADE PRÁTICA 
Cuidado com o orgulho e a arrogância espiritual, pois ambos são pecados perante Deus e devem ser confessados e abandonados.

HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ

77 - Guarda o Contacto

88 - Revela a Nós Senhor

118 - Face a Face





                                                                       Lucas 18:9-14                                                                            
9- E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
10- Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publica no.
11- O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
12-Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
13- O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
14- Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
                                                                                                                                                                           



IMPORTANTE
Apresento neste BLOG os comentários como 
professor de EBD em cima dos tópicos da Revista do ALUNO 
NÃO APRESENTAREI O CONTEÚDO COMPLETO DA REVISTA
TENHA SUA REVISTA EM MÃOS E FAÇA UM BOM ESTUDO !



                                                   

INTRODUÇÃO
Talvez a parábola do fariseu e do publicano seja uma das mais conhecidas. Ela mostra que a dependência humilde diante de Deus, em vez de justiça própria, é a base para a resposta de oração. Muitas pessoas acreditam que Deus deve responder suas orações com base naquilo que elas fazem para Ele. Contudo, na contramão da meritocracia religiosa, e dentro da gloriosa graça de Deus, que faz cair chuva sobre justos e injustos (Mt 5.45), a lição de hoje nos ensina que o que Deus quer é que nossas orações sejam permeadas de sinceridade e arrependimento. Quando oramos a Deus, devemos confiar em quem Ele é, e não em quem nós somos. Jesus ensina que são felizes os humildes de espírito (Mt 5.3), aqueles que reconhecem a sua real condição diante de Deus. Por isso, hoje vamos falar sobre a sinceridade e o arrependimento para com o Senhor.

I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO
Estamos diante de uma parábola narrativa indireta simples, ou seja, uma comparação entre dois personagens opostos - o fariseu e o publicano -, colocando-os lado a lado. Depois de haver ensinado a respeito da necessidade e do poder da oração por meio da parábola do "juiz iníquo", Jesus conta essa parábola com o objetivo de ensinar a atitude correta na hora da oração. Agora somos ensinados que, além de perseverarmos na oração, é preciso uma atitude correta.

1. O fariseu.
Pertencente a uma das principais seitas dos judeus, muito mais numerosa do que a dos saduceus, e de mais influência entre o povo, os fariseus insistiam no cumprimento rigoroso da Lei e das tradições dos anciãos (Mt 15.1,2). Fariseu significa "separado". Esta classe de pessoas assim era identificada porque não somente se separava dos outros povos, mas também dos outros judeus. Eles observavam as práticas de forma minuciosa, contudo, esqueciam do espírito da Lei, como se nota na forma como se lavavam antes de fazer as refeições, no lavar dos copos, jarros, os vasos de metal e as roupas de cama (Mc 7.3,4), em pagar cuidadosamente o dízimo (Mt 23.23), na observância do sábado, etc.

Estimado aluno e professor, quando falamos nos fariseus, estamos falando da existência de vários grupos ou "linha partidária" adotada pelo povo judeu.
Hoje vamos falar dos fariseus, todavia, existiram vários agrupamentos no Novo Testamento que nasceram após a queda de Jerusalém e o Exílio em 586 a.C, as principais seitas judaicas a saber : Os fariseus, os saduceus, os herodianos, os essênios, os zelotes. Nesta Lição vamos nos aprofundar em conhecer os fariseus.

Fariseus
Mt 3.7; 15.1; 16.1; 19.3; 23.2; Lc 7:30; 18.10; At 5.34; 23.6
Partido judaico que punha muita ênfase sobre a observância de ritos e cerimônias. Pretendiam possuir uma piedade superior e se separavam da gente comum. Criam na imortalidade da alma, na ressurreição do corpo, e na existência de anjos e espíritos.
(Bíblia de Referência - Thompson - pp.1232)

Agora vamos ler mais alguns versículos sobre o farisaísmo, vejamos :

a) Dar esmolas para ser visto pelos homens
Mt 6.1 - Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles, aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
Mt 6.2 - Quando, pois deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão

b) Gostam de se mostrar e ser vistos pelos homens
Mt 6.16 - E quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mt 23.5 - E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes,
Mt 23.6 - E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas.
Mt 23.28 - Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.
Tg 1.26 - Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.

c) Seguia rigorosamente a observância de ritos e cerimônias
Guarda do Sábado
Mt 12.1 - Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer.
Mt 12.2 - E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado
Dão Dizimos
Mt 23.23 - Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas ! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.

d) Colocam fardos pesados
Mt 23.4 - Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los.

e) Dificulta as pessoas de se achegar a Deus
Mt 23.13 - Mas ai de vós, escribas e fariseusm hipócritas ! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.

Olá povo de Deus, encontrei este material abaixo sobre os fariseus, ao qual quero também compartilhar para enriquecimento do vosso conhecimento.


Os Fariseus
Havia cerca de seis mil deles nos dias de Jesus. Acima de tudo o mais, eles se preocupavam com a sua fé religiosa e criam que o Exílio resultara da quebra da Lei de Deus por parte de seus ancestrais.
Queriam ser legalmente puros, separados de qualquer forma de contaminação. Acreditavam que a diferença entre "puro" e "impuro" era a obediência à Lei; o que era "impuro" significava desobediência à Lei.
Essa posição referente à Lei criou problemas,  porque apesar de haver 630 mandamentos na Torá (os livros de Moisés), eles nem sempre são específicos. Se o dia de sábado tem de manter-se "santo", então o que exatamente pode ou não pode ser feito ? As discussões sobre alguns assuntos, tais como se era legal (ou "impuro") comer um ovo posto no sábado eram infindáveis.
Os fariseus inventaram um conjunto de regulamentos destinados a impedir que as pessoas quebrassem a lei e tentaram aplicar a lei antiga às novas situações. Era necessário contar histórias para ilustrar os princípios da Lei (o Hagadá) e as decisões sobre a Lei deviam ser transmitidas a outros.
A responsabilidade por esse aspecto do trabalho foi dada aos escribas e havia várias escolas diferentes de diferentes de interpretação. A escola de pensamento estrito era dirigida por shammai, que descendida de uma família rica  e aristocrática. A escola tolerante de pensamento era dirigida por Hillel, que vinha da classe média e compreendia o povo. As diferenças de interpretação se tornaram problemas graves, de modo que pediram a Jesus que desse sua opinião sobre as conflitantes leis do divórcio (Mt 19.3-12). 
As interpretações da Lei tinham pouca importância para o povo comum, que se recusava a Juntar-se aos fariseus, havendo portanto bastante má vontade entre os dois grupos. Os fariseus acreditavam nas doutrinas históricas do judaísmo, na unidade, santidade e providência de Deus; na ressurreição, na alma imortal trazendo o reavivamento do corpo; e no juízo final e eleição de Israel.
Eles davam o dizímo de tudo que possuíam e prezavam por uma vida de boa moral. Os fariseus sobreviveram a todos os outros grupos e, à medida que sua tradições progrediram, se tornaram os fundadores do judaísmo moderno.
(Novo Manual dos Usos & Costumes do Tempos Bíblicos - CPAD - pp.230-231).

2. O publicano.
Os publicanos, geralmente judeus, eram cobradores de impostos que trabalhavam para os romanos. Os judeus consideravam os publicanos traidores e apóstatas, porque cobravam os impostos para a nação que os oprimia. Eles eram julgados como pessoas de vil caráter, porque alguns também acabavam extorquindo grandes quantias de dinheiro do seu próprio povo (Lc 3.12,13; 19.8). Os publicanos sempre eram classificados entre os pecadores (Mt 9.10,11), os pagãos e as meretrizes (Mt 21.31). 0 povo murmurava pelo fato de Jesus comer com eles (Mt 9.11; 11.19; Lc 5.29; 15.1,2). Chama a atenção o fato de Jesus ter escolhido um publicano, Mateus, para segui-lo, tornando-se apóstolo (Mt 9.9).

Nosso comentarista da revista, deixa claro que os publicanos eram cobradores de impostos para o império romano. Os impostos do império eram pesados e os publicanos eram traidores, corruptos, cobravam demais, enriquecendo à custa da miséria do povo. Se por um lado os judeus não gostavam nada da ideia de estar sob o domínio romano, por outro, tinham um sentimento de traição por parte dos publicanos. Jesus sabia que os publicanos tinham uma reputação ruim diante do povo judeu, todavia sua mensagem de salvação é para todas as pessoas. Jesus prontamente perdoou o publicado diante de uma oração sincera e com o verdadeiro arrependimento. 

3. A oração.
Os judeus da cidade de Jerusalém tinham o costume de fazer orações nas horas costumeiras (9 da manhã e 15 da tarde). Entretanto, mesmo fora dos horários regulares havia pessoas orando no Templo (Lc 2.37; At 22.17). Um fariseu e um publicano subiram ao Templo com o fim de orar à mesma hora. Como já foi dito, nos aspectos religioso e moral reinava no judaísmo daquela época uma grande distância entre essas duas classes do povo. O fariseu, como vimos, era tido como um homem que cumpria a Lei com rigor exemplar. O outro, publicano, era considerado uma pessoa que vivia em grandes pecados e vícios, sendo mesmo equiparado aos gentios. Essas duas figuras estão orando juntas à mesma hora no Templo. É o que informa a parábola.

II – A HIPOCRISIA DO FARISEU

1. A postura do fariseu no momento da oração.
Inicialmente a parábola contada por Jesus se detém no fariseu, com o objetivo de dizer como este formulava a sua oração. De acordo com uma das interpretações, o fariseu postou-se em local isolado e ali orou (Lc 18.11). O texto enfatiza a posição distinta, separada, do fariseu. Ele postou-se de maneira que chamava a atenção e atraía sobre si todos os olhares dos presentes (Mt 6.5). Ele ora como todos os devotos judeus: de pé, com os braços erguidos e a cabeça levantada. Ele agradece a Deus. Esta é a forma clássica da oração bíblica judaica: o louvor e o agradecimento a Deus. O fariseu, antes de tudo, agradece a Deus por estar isento dos vícios dos outros homens, e em seguida porque é rico em obras meritórias.

2. Uma "oração comum".
Tudo indica que o tipo de oração que encontramos no texto, apesar de transparecer arrogante, não era completamente desconhecido, pois há relatos na literatura rabínica do judaísmo de que tal comportamento era comum. Alguns autores mostram exemplos de orações cujo teor é similar à do fariseu da parábola. Isso, porém, não justifica a atitude e nem a torna aceitável.

3. A oração arrogante.
O fariseu diz a respeito de si mesmo o que era rigorosamente verdadeiro, mas o que o motivava a orar era completamente errado. Não existe nenhuma consciência do pecado, nem da necessidade, nem da humilde dependência de Deus. O fariseu quase que comete a loucura de "parabenizar" a Deus por ter um servo tão excelente como ele! Depois de suas primeiras palavras, não se lembra mais de Deus, mas apenas de si mesmo. 0 centro de sua oração é o que ele faz. A oração do fariseu inicialmente mostra quem ele é. Em seguida, ele passa a destacar as obras excedentes, ou seja, "a mais" que ele realiza. Excedia o jejum prescrito na Lei, o "Dia da Expiação", acrescentando à prática anual (Lv 16.29,31; 23.27), mais dois jejuns semanais. Excedia o dízimo normatizado pela Lei (Lv 27.30,32; Nm 18.21,24), chegando a separar o dízimo dos "temperos" ou condimentos (Mt 23.23). Ele realmente "agradece" por ser quem é, mas, não contente com isso, "agradece" também pelo que supostamente faz para Deus.

III – A SINCERIDADE DO PUBLICANO

1. A oração do publicano.
O cobrador de impostos parece não estar à vontade no local de culto. Ele não está apto nem mesmo para assumir o comportamento normal de quem ora. Bate no peito como aquele que está numa situação de desespero, suplica com a fórmula do pecador que não sabe fazer o elenco de seus pecados (Sl 51.3). É a oração do pobre que confia totalmente em Deus. Com profunda dor ele exclama: "Deus, tem misericórdia de mim, pecador!" Nessa breve, porém, sincera e humilde oração, a ênfase recai sobre a palavra "pecador".

2. Sinceridade e arrependimento.
Além de golpear o próprio peito, o publicano nem conseguia levantar os olhos. O termo grego utilizado é uma expressão forte e definida para uma contrição dolorosa e arrependida, tal como aparece em Lucas 23.48.0 publicano sequer consegue formular muitas palavras. Nem mesmo fazendo promessas ele conseguiria obter quaisquer direitos. Ele tem consciência de sua condição, por isso, prostra-se em sinal de sinceridade e arrependimento. A sua condição o permite apenas render-se inteiramente às mãos de Deus. É possível notar, pelas palavras do fariseu, que todos os seres humanos eram pecadores e "apenas" ele era justo. De forma contrária, na confissão do publicano, porém, todos eram justos, "somente" ele era o pecador. Nisto também vemos a comparação entre ambos. Na verdade, estamos diante de uma oração que saía das profundezas de um coração completamente dilacerado pela dor.

3. A oração aceita.
As pessoas que ouvem atentamente a narração de Jesus talvez tivessem esboçado sinais de aprovação inclinando-se para a atitude do fariseu. Porém, num dado momento, o Mestre desconcerta a todos os ouvintes com uma conclusão inesperada. O publicano, que era odiado por todos, isto é, o pecador, recebe o dom de Deus, a justiça, ou seja, o perdão e a misericórdia divina. Já o fariseu, que ostentava a justiça perante Deus como conquista pessoal, não obteve o mesmo favor. O publicano recebeu o favor divino como dom misericordioso de Deus. Esta é a verdadeira justiça, posto ser proveniente de Deus (Rm 1.17). Assim, a oração aceita é a do publicano. Ela vem permeada de sinceridade e arrependimento diante de Deus. Por isso, ele voltou para casa "justificado", ou seja, perdoado e "inocentado" dos seus pecados. O princípio por trás de toda a parábola está muito claro: aquele que se exalta, será humilhado. Ninguém possui algo de que possa se orgulhar diante de Deus. Quem se humilha, será exaltado (Lc 14.11). O pecador arrependido que humildemente busca a misericórdia de Deus, certamente, a encontrará.

CONCLUSÃO
Na parábola que aprendemos na Lição de hoje, o fariseu representa aquele tipo de pessoa que ora bastante, mas não tem uma atitude sincera. O publicano, apesar da classe a que pertence, no momento da oração representa aquele tipo de pessoa que, com sinceridade e arrependimento, se prostra diante do Pai e, por isso, encontra favor. Será que o nosso coração, naturalmente, não é sempre semelhante ao do fariseu? Vê severamente os pecados de outras pessoas, mas esquece dos próprios. O fariseu deixou o Templo da mesma maneira que entrou nele. Devemos orar como publicanos, pois todos somos pecadores. Devemos orar com sinceridade e arrependimento diante de Deus. Quem se humilhando, curva-se até ao pó, será amorosamente conduzido ao coração do Pai (Sl 51.17).

PARA REFLETIR
A respeito de "Sinceridade e Arrependimento Diante de Deus", responda:

• O que significa dizer que estamos diante de uma "parábola narrativa indireta simples"?
Uma comparação entre dois personagens opostos o fariseu e o publicano, colocando-os lado a lado.

• Além de perseverarmos na oração, o que é necessário fazer?
Além de perseverarmos na oração, é preciso cultivar uma atitude correta.

• Qual foi, de fato, o erro do fariseu?
Sua arrogância.

• O que era possível notar pelas palavras do fariseu e do publicano?
É possível notar, pelas palavras do fariseu, que todos os seres humanos eram pecadores e "apenas" ele era justo. De forma contrária, na confissão do publicano, porém, todos eram justos, "somente" ele era o pecador.

• Qual é o princípio por trás de toda essa parábola?
O princípio por trás de toda a parábola está muito claro: aquele que se exalta, será humilhado. Ninguém possui algo de que possa se orgulhar diante de Deus. Quem se humilha, será exaltado (Lc 14.11). O pecador arrependido que humildemente busca a misericórdia de Deus, certamente, a encontrará.

BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, As Parábolas de Jesus, As verdades e princípios divinos para uma vida abundante, Comentarista Pr. Wagner Tadeu dos Santos Gaby, 4 Trimestre 2018.

                              AGORA VAMOS A VÍDEO AULA SOBRE ESTA LIÇÃO.  TENHA BOM ESTUDO !                             








                                                                                                                                                                            
[     

Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula.

9- E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
10- Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
As pessoas que viviam perto de Jerusalém iam sempre ao Templo para orar. 
O Templo era o centro da sua adoração.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - pp.1425)

11- O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
12-Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
13- O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
14- Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
O fariseu não foi ao Templo para orar, mas para anunciar a todos os que pudessem ouvir o quanto ele era bom. O publicano (ou coletor de impostos) foi reconhecendo seu pecado, e implorando por misericórdia. A falsidade moral é perigosa. Ela leva à soberba, faz com que desprezemos outras pessoas, e nos impede de aprender qualquer coisa de Deus. A oração do coletor de impostos deve ser nossa oração, porque todos nós precisamos da misericórdia de Deus, todos os dias. Não permita que o orgulho de suas realizações afaste você de Deus.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - pp.1425).

Professor enfatize para seu aluno que o fato de termos uma religião, frequentarmos uma denominação, irmos a uma congregação não quer dizer muita coisa e sim a conduta que nós temos diante da sociedade, família, igreja. Essa conduta é que vai definir se realmente somos cristãos ou não.

Infelizmente, tem pessoas que estão na Assembléia de Deus de forma cultural, ou por causa da tradição familiar, e faz dela a sua religião.


Há aqueles que julgam ser mais santos do que outros por orar mais alto, por usar palavras mais difíceis durante a oração (Ex. "Magnânimo Deus", "Deus excelsior") , palavras que as vezes a própria pessoa não sabe o significado, a fim de justificar que ora mais bonito que o outro.
Há aqueles que julgam ser mais santos, cheio do "manto", mais poderoso que outros, um ser especial dotado de exclusividade da parte do Pai, porque fala em línguas estranhas, porque profetiza ou porque ter um determinado dom.
Há aqueles que por se achar "santos", achar que fazem tudo certinho conforme a Bíblia e aos ensinamentos da igreja, tem o direito de apontar as falhas das pessoas, fazer pré-julgamentos das mais variadas formas.
Há aqueles que oram como os fariseus, "Senhor eu tenho feito isso e isso na tua obra, na tua igreja, tenho sido dizimista fiel, e eu exijo tal coisa". Colocam Deus na parede, inverte os valores de servo e Senhor. 
Quando estamos mencionando este fatos, estamos falando da existência dos "fariseus modernos" que estão dentro das igrejas contemporâneas.

Precisamos tomar cuidado para não se acostumarmos com a liturgia dos cultos, com o habito de ir a igreja, estando presente fisicamente diante do Senhor, todavia, permanecermos longe do Senhor sem o devocional diário, sem comunhão, sem a entrega. A religiosidade mata e cega ! Muitos acham que estão por cima da carne seca como os fariseus, mas estão por baixo, precisando de voltar ao patamar da sinceridade e do arrependimento.

Exortação - 53 Minutos (Pr. Paulo Junior)
Cristãos ou Fariseus Modernos ?

                                                                                                                                                                            

12 comentários:

  1. Muito bom!!! Este auxílio ao professor vai me ajudar muito.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que Bom irmão ou irmã, estou feliz em conseguir auxiliar ! Acabei de Postar o Slide desta Lição 6.

      Excluir
  2. Muito obrigado pela ajuda.
    O material tem sido muito útil em minhas aulas e tem me ajudado bastante.
    Que Deus continue abençoando vocês.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Amém, contamos com sua próxima visita para ler e assistir os videos da Lição 7.

      Excluir
  3. Meu caro, você não tem ideia do quanto tem nos abençoado com suas aulas explicações. Deus Continue enriquecendo sua mente para que possa assim, nos ajudar mais ainda com suas lições.
    Deus lhe recompense com peso de glória.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Amém, estou feliz em conseguir ajudá-lo nesta nobre missão de ensinar na EBD. Que Deus continue abençoando vosso ministério !

      Excluir
  4. Muito bom o trabalho que você meu irmão tem realizado. O povo de Deus tem que orar e agradecer por vocês serem instrumentos de Deus para o ensino da Palavra. Muito obrigado, fique com Deus.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Deus abençoe pelas palavras, já sabe toda semana estamos por aqui aguardando vossa visita !

      Excluir