Aula Presencial dia 25 de março de 2018
Estimado professor, acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino, tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado. Faça bom uso ! Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !
Aula Presencial dia 25 de março de 2018
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TEXTO ÁUREO
"Portanto, nós também, pois,
que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo
embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a
carreira que nos está proposta."(Hb 12.1)
VERDADE PRÁTICA
Assim como um atleta, o cristão
corre a grande maratona da fé.
PONTO CENTRAL
Precisamos
de fé para correr a grande maratona que nos está proposta.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
25 - Meu Jesus tu és bom
320 - Seguir a Cristo
539 - Ao pensar na dor crucial
Hebreus 12:1-8
1 PORTANTO nós também, pois que
estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço,
e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que
nos está proposta,
2 Olhando para Jesus, autor e
consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz,
desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
3 Considerai, pois, aquele que
suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não
enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
4 Ainda não resististes até ao
sangue, combatendo contra o pecado.
5 E já vos esquecestes da
exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a
correção do SENHOR, E não desmaies quando por ele fores repreendido;
6 Porque o Senhor corrige o que
ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.
7 Se suportais a correção, Deus vos
trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
8 Mas, se estais sem disciplina,
da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
Hebreus 13:15-18
15 Portanto, ofereçamos sempre por ele
a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu
nome.
16 E não vos esqueçais da beneficência
e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.
17 Obedecei a vossos pastores, e
sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar
conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos
seria útil.
18 Orai por nós, porque confiamos que
temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
Segunda-Feira – Hebreus 12:1
O exemplo dos antigos em correr a maratona da fé
12 : 1 Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
Terça-Feira – Hebreus 12:2
O exemplo de Jesus, autor e
consumador de nossa fé
12 : 2 Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Quarta-Feira – Hebreus 12:3,4
O exemplo da igreja em resistir à perseguição
12 : 3 Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
12 : 4 Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
Quinta-Feira – Hebreus 13:17
A necessidade de se valorizar os
líderes espirituais
13 : 17 Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
Sexta-Feira – Hebreus 13:9
A necessidade de se valorizar a doutrina bíblica
13 : 9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com alimentos que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
Sábado – Hebreus 13:18
A necessidade de se cultivar os valores
espirituais
13 : 18 Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
INTRODUÇÃO
Os dois capítulos finais da Carta
aos Hebreus constituem-se como um dos mais fortes apelos exortativos de toda a
epístola. A exortação, que começa no capítulo 12, é que cada um corra a
"maratona da fé" que está proposta. A palavra grega agon traduzida
como "carreira" tem o sentido de luta, conflito, esforço e corrida.
No capítulo 11 o autor havia falado das promessas de Deus como o alvo a ser
alcançado, agora ele coloca o cristão dentro da maratona da fé, correndo rumo a
essa meta. Como toda corrida, é preciso fazer os preparativos necessários. E
isso tem uma razão de ser — toda corrida, especialmente a maratona, demanda
algum tipo de esforço e sofrimento. O sofrimento aparece como algo intrínseco
da corrida, já que ela exige uma vida disciplinada. Todavia, nada disso deve
servir de desmotivação, já que estamos numa pista onde outros, bem antes de
nós, também já trilharam.
Professor, remeta seu aluno nesta introdução com a mesma pergunta feita lá na primeira lição : "Quem é o destinatário da Carta aos Hebreus ?",
Espere a seguinte resposta : "cristãos judeus que estavam sofrendo com as oposições da nova fé e por essa razão estavam voltando às antigas práticas judaicas"
Então deixe claro para seus alunos que estes cristãos judeus estavam enfrentando tempos difíceis de perseguição, mas nenhum deles ainda havia morrido por sua fé. (ainda estavam na maratona da fé) Pelo fato de estarem vivos, o escritor os exortou a continuar nesta corrida. Assim como Cristo não desistiu, eles também não deveria desistir. (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Pág.1804)
Feche esta introdução, mencionamos que também estamos nesta maratona da fé, citando o versículo de Hebreus 12:1 que diz "Deixemos todo embaraço e o pecado que tão perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta".
I - A CORRIDA PROPOSTA
1. O
exemplo dos antigos.
Muito embora o autor fale sobre o
futuro, ele o faz com um olhar no passado. A "grande nuvem de
testemunhas" (Hb 12.1) é uma referência aos heróis da fé aos quais ele se
referira no capítulo 11. Aqueles homens e mulheres de Deus do mundo antigo
também entraram na corrida. Eles correram, e correram tão bem, que por essa
razão tinham agora suas vidas como exemplos. Suas vidas e exemplos devem servir
de motivação a todo que se propõe a entrar na corrida.
Hebreus 12.1
"grande nuvem de testemunhas"
é composta pelas pessoas descritas em Hb 11. A fidelidade dessas pessoas é um incentivo constante para nós. Não lutamos sozinhos, e não somos os primeiros a lutar com os problemas que enfrentamos. Outras pessoas já participaram da corrida e foram vencedoras, e seu testemunho também nos encoraja a correr e a ganhar. Que herança inspiradora nós temos!
"Corredores de longa distância"
treinam arduamente para desenvolver resistência e força. No dia da corrida, as roupas são leves e os corpos estão magros. Para correr a corrida que Deus colocou diante de nós, também devemos retirar o excesso de peso que nos atrasa. Como podemos fazer isso?
(1)Escolhendo amigos que também estejam comprometidos com a corrida. Amigos errados terão valores e atividades que poderão impedir nosso progresso. Grande parte do seu próprio peso pode vir da multidão que corre com você. Faça escolhas sábias.
(2)Desprendendo-nos de certas atividades. Isto é, neste momento estas atividades podem ser um excesso de peso para você. Tente se desprender delas por um tempo; em seguida, verifique os resultados em sua vida.
(3)Peça ajuda para combater os vícios que o incapacitam. Se você tiver um "peso" secreto como pornografia, jogos de azar e álcool, admita sua necessidade e procure ajuda hoje.
2. O
exemplo de Jesus.
O autor faz um apelo para que os
crentes olhem "para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que
lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à
destra do trono de Deus" (Hb 12.2). Essas palavras devem ser lidas a
partir do contexto do primeiro século. O judaísmo, como uma religião milenar,
possuía um sistema cerimonialista muito rígido. Esse ritualismo quando
contrastado com a fé cristã, ainda embrionária, gerou fortes conflitos. Muitos
crentes não demonstravam convicção suficiente para suportar essa pressão e, por
isso, esses crentes abandonavam a nova fé ou voltavam para o antigo sistema que
haviam abandonado. O autor apela então para o exemplo de Jesus, que mesmo
suportando a afronta, a vergonha e a ignomínia, não abandonou a carreira que
lhe fora proposta.
O Professor neste tópico precisa enfatizar para o aluno que na vida cristã teremos obstáculos, pressões para voltar para trás, dificuldades, seremos bombardeados por todos os lados em confrontos diretos. E quais são nossos grandes inimigos?
Pr.Russell P.Shedd em sua obra "O mundo, a carne e o diabo" diz que "A igreja se confronta com um desafio de proporções gigantescas. Se os grandes inimigos do cristão são desconhecidos ou passam despercebidos, resta-nos esperar as consequências...o mundanismo, a carnalidade e o demônio conquistam a Igreja de forma tão sutil e paulatina que as defesas são ineficazes. Para vencer tais forças do mal, os cristãos precisam conhecer profundamente esses inimigos e criar planos para se manterem incontaminados."
Quantas coisas querem nos levar para o antigo sistema ? Já sofrestes afronta, vergonha e ignomínia (grande desonra infligida por um julgamento público) por ser um cristão verdadeiro e fiel ?
A vida cristã envolve trabalho árduo. Ela exige que abramos mão de qualquer coisa que coloque em risco nosso relacionamento com Deus, seja nossa perseverança ao correr ou a luta que travamos contra o pecado através do poder do Espírito Santo. Para viver de forma eficaz, devemos manter nossos olhos em Jesus, Tropeçaremos se olharmos para longe dele a fim de darmos mais atenção a nós mesmos ou às circunstâncias que nos rodeiam. Devemos correr tendo Cristo como nosso objetivo supremo e não a nós mesmos, e devemos sempre mantê-lo à vista.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1804)
3. O
exemplo da Igreja.
A visão do autor em relação a
seus companheiros de caminhada é a mais realista possível. Ele não nega em
nenhum momento desconhecer a realidade pela qual eles estão passando. O
sofrimento é uma realidade implacável que os cerca. Contudo, o seu apelo é que
eles vejam o sofrimento por outro ângulo. Longe de ser um sinal de reprovação
divina, o sofrimento é tido pelo autor como um instrumento pedagógico usado por
Deus. O escritor volta-se para o Antigo Testamento onde esse ensino é bem claro
(Hb 12.5,6). Por isso, ninguém na jornada da fé, quando surpreendido pelo
sofrimento, deve esmorecer e abandonara corrida.
Reflita com seu aluno
Quem disse que seria fácil ser cristão ?
Jesus nos alertou sobre as dificuldades para segui-lo. Se sua vida como cristão tem sido fácil sem perseguições, sem afronta, sem sofrimentos algo pode estar errado na sua vida cristã, talvez você esteja parado, em letargia (vivendo uma vida espiritual em sono profundo) e não tenha percebido. Quando o cristão arregaça as mangas da camisa e põe a mão no arado em prol do reino de Deus, a tendência é que a caminhada seja mais árdua. O "Deus deste século" não se preocupa em perseguir, afrontar um cristão que não lhe cause perigo, prejuízos. Comece a trabalhar para Deus, comece a evangelizar, ganhar almas, ensinar a bíblia, se dedicar no seu ministério e logo sofrerás os sofrimentos em prol de Cristo.
Muitas pessoas já se saíram vencedoras ao longo da vida, resistindo a circunstâncias muito mais difíceis do que aquelas que temos vivenciado. O sofrimento é o campo de treinamento para a maturidade cristã. O sofrimento desenvolve nossa paciência e faz com que nossa vitória final seja doce.
II - CORREDORES BEM TREINADOS
1.
Respeitam limites.
O autor lembra a seus leitores:
"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o
Senhor" (Hb 12.14). Certo autor ressalta que a santificação, como usada na
Epístola, é principalmente um termo ritual (Hb 10.14,22). Da mesma forma que,
sob a Antiga Aliança, a pessoa impura não poderia entrar num recinto sagrado
para adorar, assim também sem santidade a visão final de Deus será impossível
(cf. Mt 5.8). O pensamento se volta aqui, porém, para a prática da santidade e
da moral. "Corredores" bem treinados respeitam limites.
Hebreus 12.14
Os leitores estavam familiarizados com o ritual de purificação cerimonial que os preparava para a adoração, e sabiam que deveriam ser santificados ou estar purificados a fim de entrar no Templo. O pecado sempre bloqueia nossa visão em relação a Deus; por isso, se quisermos ver a Deus, devemos renunciar ao pecado e obedecer ao nosso Senhor (veja Sl 24:3-4). A santidade está atrelada a viver em paz. Um relacionamento correto com Deus conduz a relacionamentos corretos com outros crentes. Embora nem sempre tenhamos vontade vontade de amar os outros crentes, devemos buscar a paz à medida que nos tornamos mais semelhantes a Cristo. (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1805)
2. Mantêm
a mente limpa.
Com o texto de Deuteronômio 29.18
em mente, o autor fala em tom exortativo do "cuidado" que deveriam
ter a fim "de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz
de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem" (Hb
12.15). Moisés havia advertido o antigo Israel sobre os males da idolatria e
seu fruto amargo, a apostasia. Alguém contaminado com a erva daninha da
apostasia sem dúvida contaminaria toda a comunidade. A única forma de se manter
livre desse mal era manter uma mente sóbria, limpa pela Palavra de Deus. Dessa
forma era possível não permitir que o grupo fosse contaminado. Ninguém com raiz
de amargura no coração consegue fazer com êxito a caminhada da fé.
"Corredores" bem treinados mantêm a mente limpa.
Hebreus 12:15
Como uma pequena raiz que se torna uma grande árvore, a amargura brota em nossos corações e ofusca até mesmo nossos relacionamentos cristãos mais profundos. Uma "raiz de amargura" surge quando permitimos que a decepção se transforme em rancor, ou quando nutrimos ressentimentos a partir de mágoas do passado. A amargura traz consigo a inveja, a discórdia e a imoralidade. Quando o Espírito Santo nos enche, Ele pode curar a dor que causa a amargura.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1805)
3. Valorizam
as coisas espirituais.
O autor exorta seus irmãos de fé
a valorizarem as coisas espirituais. Se alguém está regredindo e voltando atrás
é porque não está dando o real valor a salvação recebida. O exemplo vem de
Esaú, filho de Isaque e irmão de Jacó: "E ninguém seja fornicador ou
profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de
primogenitura" (Hb 12.16). De acordo com o livro de Gênesis, Esaú era um
indivíduo mais preocupado com as coisas terrenas do <|iie com as celestiais
(Gn 25.29-34; 27.33,38). Não hesitou em trocar o seu preito de primogenitura
por uma simples refeição. Esse fato revela a mente mundana que ele possuía. A
indiferença religiosa conduz à apostasia espiritual e, muitas vezes, fica tarde
para se arrepender! "Corredores" bem treinados valorizam as coisas
espirituais.
Hebreus 12:16
A história de Esaú nos mostra que erros e pecados têm, por vezes, consequências duradouras (Gn 25:29-34; 27:36). O arrependimento e o perdão nem sempre eliminam as consequências do pecado. Com que frequência você toma decisões com base naquilo que deseja no presente, ao invés de baseá-las naquilo que você precisa a longo prazo? Avalie os efeitos de longo prazo de suas decisões e ações.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1805)
III - A CORRIDA FINAL EXORTAÇÕES FINAIS
1.
Valorizar a liderança.
Uma das exortações e advertências
que mais se repete nesse capítulo é feita em relação ao respeito devido aos
líderes da comunidade cristã. A expressão grega no texto de Hebreus para o
exercício da liderança é traduzida como pastor, chefe ou líder e ocorre
seis vezes nessa carta, sendo três delas neste capítulo (Hb 13.7,17,24). Essa
palavra é igualmente usada em Atos 7.10 para falar sobre José como governador
do Egito. O autor pede que os cristãos não se esqueçam do trabalho que os
líderes espirituais realizaram em prol deles (Hb 13.7). A natureza da missão a
eles confiada pertence a outra dimensão, isto é, a espiritual (Hb 13.17). Onde
não há respeito pela liderança, prevalece a anarquia. Os líderes não são
intocáveis nem tampouco perfeitos, mas devem ser honrados pelo trabalho que
realizam (1Ts 5.12,13), bem como devem ser lembrados por isso (Hb 13.24).
Hebreus 13:7
Se você é cristão, deve muito a outras pessoas que lhe ensinaram e exemplificaram o que você precisava saber, a respeito das boas-novas e da vida cristã. Continue seguindo os bons exemplos daqueles que se dedicaram a você, investindo na sua vida, por meio da evangelização, do serviço e da educação cristã.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1806)
Hebreus 13:17
A tarefa dos lideres da igreja é ajudar as pessoas a amadurecerem em Cristo. Juntos, os seguidores aliviam, enormemente, o peso da liderança. O comportamento que você exibe dá aos seus líderes uma razão para falar alegremente a seu respeito?
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1807)
Hebreus 13:24
A Epístola aos Hebreus é um chamado à maturidade cristã. Ela foi escrita a cristãos judeus do século I, mas se aplica aos cristãos de qualquer era, ambiente e origem. A maturidade cristã consiste em fazer de Cristo o princípio e o fim de nossa fé. Para crescermos rumo à maturidade, devemos centrar nossa vida nele, sem depender de rituais religiosos, sem recair no pecado, sem confiarmos em nós mesmos, e sem permitirmos que algo se interponha entre nós e Cristo. Cristo é suficiente e superior.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1808)
2.
Valorizar a doutrina.
Desde os primórdios a Igreja foi
tentada a se desviar da verdade. Doutrinas falsas sempre estiveram à espreita.
Aqui não foi diferente (Hb 13.9). É impossível precisarmos que tipo de doutrina
associada ao uso de alimentos o autor estivesse falando, mas o contexto do Novo
Testamento revela que esse fato não era estranho para os cristãos (Rm 14.1-4; 1
Co 8.1; Cl 2.21). O certo é que o autor exorta os crentes a firmarem-se na
Palavra de Deus para se manterem e não se enredarem para aquilo que era de
natureza meramente material, ritual e externa.
Hebreus 13:9
Aparenemente, alguns estavam ensinando que a obediência a leis cerimoniais e rituais do Antigo Testamento (como abster-se de certos alimentos) era importante para a salvação. Mas essas leis eram inúteis para vencer os maus pensamentos e maus desejos de uma pessoa (Cl 2:23). As leis podiam influenciar o comportamento, mas não podiam modificar o coração. As mudanças permanentes no comportamento começam quando o Espírito Santo passa a viver em cada pessoa.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1806-1807)
3.
Valorizar a adoração.
O autor havia falado à exaustão
nos capítulos anteriores sobre o sistema de sacrifício levítico. A Nova Aliança
tornara totalmente dispensável tal sistema. Em Cristo, sob a Nova Aliança, os
sacrifícios são de outra natureza e acontecem em outra dimensão (Hb 13.15).
Louvor, adoração e ação de graça são formas legítimas de sacrifícios na Nova
Aliança. O serviço a favor dos santos e a comunhão são também lembrados como
uma poderosa forma de adorar a Deus (Hb 13.16). Adorar não é apenas
"cantar", mas "sacrificar". Infelizmente, possível termos
muita música e não termos nenhuma adoração.
Hebreus 13:15
Nossos lábios devem confessar o nome de Deus, em louvor. No entanto, em um dia típico, quantas vezes você ouve o nome de Deus, usado de maneira profana?
Os cristãos devem se dedicar frequentemente ao louvor! Louve a Deus desde o início do dia, antes que comece a correria, depois na metade apressada, e no final do dia, quando as atividades diminuem. Ofereça a Jesus um contínuo sacrifício de louvor.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1807)
Hebreus 13:15-16
Uma vez que esses cristãos judeus, devido ao seu testemunho ao Messias, não adoravam mais com os outros judeus, eles deveriam considerar o louvor e os atos de serviço como seus sacrifícios -- que eles podiam oferecer a qualquer momento, em qualquer lugar. Isso deveria tê-los lembrado das palavras do profeta Oseias: "Expulsa toda a iniquidade e recebe o bem; e daremos como bezerros os sacrifícios dos nosso lábios" (Os 14:2). Hoje, um "sacrifício de louvor" incluiria agradecer a Cristo pelo seu sacrifício na cruz, e falar aos outros a respeito dele. Atos de bondade e generosidade são particularmente agradáveis a Deus, mesmo quando despercebidos pelos outros.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1807)
CONCLUSÃO
Nesta lição vimos que o autor se
vale de uma metáfora — a maratona praticada no mundo antigo, para através dela
contrastar a grande corrida da fé. Quando alguns crentes davam sinais de
cansaço e fadiga espiritual, o autor de Hebreus exortava-os a imitar os grandes
campeões da fé. Ninguém vence uma corrida sem que para isso não tenha de se
sacrificar. O sofrimento é inevitável, mas o resultado alcançado por aqueles
que ousam perseverar é infinitamente recompensador.
PARA REFLETIR
A respeito de Exortações Finais na Grande Maratona
da Fé, responda:
1 - A quem o autor se
refere ao falar da "grande nuvem de testemunhas"?
A "grande nuvem de
testemunhas"(Hb 12.1) é uma referência aos heróis da fé aos quais ele se
referia no capítulo 11.
2 - Como o autor de
Hebreus vê o sofrimento?
Ele vê o sofrimento como um
instrumento pedagógico usado por Deus.
3 - Qual texto o autor
tinha em mente ao falar de "raiz de amargura".
Ele tinha em mente o texto de
Deuteronômio 29.18.
4 - De acordo com o livro
de Génesis, como era Esaú?
De acordo com o livro de Génesis,
Esaú era um indivíduo mais preocupado, com as coisas terrenas do que com as
celestiais.
5 - Quais são as formas
de adoração apresentadas pelo escritor aos Hebreus?
Louvor, adoração e ação de graça
são formas legítimas de sacrifícios na Nova Aliança.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Supremacia de Cristo - Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus, Comentarista Pr. José Gonçalves, 1 Trimestre 2018.
TEXTO ÁUREO
"Portanto, nós também, pois,
que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo
embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a
carreira que nos está proposta."(Hb 12.1)
VERDADE PRÁTICA
Assim como um atleta, o cristão
corre a grande maratona da fé.
PONTO CENTRAL
Precisamos
de fé para correr a grande maratona que nos está proposta.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
25 - Meu Jesus tu és bom
320 - Seguir a Cristo
539 - Ao pensar na dor crucial
Hebreus 12:1-8
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1 PORTANTO nós também, pois que
estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço,
e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que
nos está proposta,
2 Olhando para Jesus, autor e
consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz,
desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
3 Considerai, pois, aquele que
suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não
enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
4 Ainda não resististes até ao
sangue, combatendo contra o pecado.
5 E já vos esquecestes da
exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a
correção do SENHOR, E não desmaies quando por ele fores repreendido;
6 Porque o Senhor corrige o que
ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.
7 Se suportais a correção, Deus vos
trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
8 Mas, se estais sem disciplina,
da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
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Hebreus 13:15-18
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15 Portanto, ofereçamos sempre por ele
a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu
nome.
16 E não vos esqueçais da beneficência
e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.
17 Obedecei a vossos pastores, e
sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar
conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos
seria útil.
18 Orai por nós, porque confiamos que
temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
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Segunda-Feira – Hebreus 12:1
O exemplo dos antigos em correr a maratona da fé
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12 : 1 Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
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Terça-Feira – Hebreus 12:2
O exemplo de Jesus, autor e
consumador de nossa fé
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12 : 2 Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
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Quarta-Feira – Hebreus 12:3,4
O exemplo da igreja em resistir à perseguição
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12 : 3 Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
12 : 4 Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado. |
Quinta-Feira – Hebreus 13:17
A necessidade de se valorizar os
líderes espirituais
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13 : 17 Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
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Sexta-Feira – Hebreus 13:9
A necessidade de se valorizar a doutrina bíblica
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13 : 9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com alimentos que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
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Sábado – Hebreus 13:18
A necessidade de se cultivar os valores
espirituais
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13 : 18 Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
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INTRODUÇÃO
Os dois capítulos finais da Carta
aos Hebreus constituem-se como um dos mais fortes apelos exortativos de toda a
epístola. A exortação, que começa no capítulo 12, é que cada um corra a
"maratona da fé" que está proposta. A palavra grega agon traduzida
como "carreira" tem o sentido de luta, conflito, esforço e corrida.
No capítulo 11 o autor havia falado das promessas de Deus como o alvo a ser
alcançado, agora ele coloca o cristão dentro da maratona da fé, correndo rumo a
essa meta. Como toda corrida, é preciso fazer os preparativos necessários. E
isso tem uma razão de ser — toda corrida, especialmente a maratona, demanda
algum tipo de esforço e sofrimento. O sofrimento aparece como algo intrínseco
da corrida, já que ela exige uma vida disciplinada. Todavia, nada disso deve
servir de desmotivação, já que estamos numa pista onde outros, bem antes de
nós, também já trilharam.
Professor, remeta seu aluno nesta introdução com a mesma pergunta feita lá na primeira lição : "Quem é o destinatário da Carta aos Hebreus ?",
Espere a seguinte resposta : "cristãos judeus que estavam sofrendo com as oposições da nova fé e por essa razão estavam voltando às antigas práticas judaicas"
Então deixe claro para seus alunos que estes cristãos judeus estavam enfrentando tempos difíceis de perseguição, mas nenhum deles ainda havia morrido por sua fé. (ainda estavam na maratona da fé) Pelo fato de estarem vivos, o escritor os exortou a continuar nesta corrida. Assim como Cristo não desistiu, eles também não deveria desistir. (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Pág.1804)
Feche esta introdução, mencionamos que também estamos nesta maratona da fé, citando o versículo de Hebreus 12:1 que diz "Deixemos todo embaraço e o pecado que tão perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta".
I - A CORRIDA PROPOSTA
1. O
exemplo dos antigos.
Muito embora o autor fale sobre o
futuro, ele o faz com um olhar no passado. A "grande nuvem de
testemunhas" (Hb 12.1) é uma referência aos heróis da fé aos quais ele se
referira no capítulo 11. Aqueles homens e mulheres de Deus do mundo antigo
também entraram na corrida. Eles correram, e correram tão bem, que por essa
razão tinham agora suas vidas como exemplos. Suas vidas e exemplos devem servir
de motivação a todo que se propõe a entrar na corrida.
Hebreus 12.1
"grande nuvem de testemunhas"
é composta pelas pessoas descritas em Hb 11. A fidelidade dessas pessoas é um incentivo constante para nós. Não lutamos sozinhos, e não somos os primeiros a lutar com os problemas que enfrentamos. Outras pessoas já participaram da corrida e foram vencedoras, e seu testemunho também nos encoraja a correr e a ganhar. Que herança inspiradora nós temos!
"Corredores de longa distância"
treinam arduamente para desenvolver resistência e força. No dia da corrida, as roupas são leves e os corpos estão magros. Para correr a corrida que Deus colocou diante de nós, também devemos retirar o excesso de peso que nos atrasa. Como podemos fazer isso?
(1)Escolhendo amigos que também estejam comprometidos com a corrida. Amigos errados terão valores e atividades que poderão impedir nosso progresso. Grande parte do seu próprio peso pode vir da multidão que corre com você. Faça escolhas sábias.
(2)Desprendendo-nos de certas atividades. Isto é, neste momento estas atividades podem ser um excesso de peso para você. Tente se desprender delas por um tempo; em seguida, verifique os resultados em sua vida.
(3)Peça ajuda para combater os vícios que o incapacitam. Se você tiver um "peso" secreto como pornografia, jogos de azar e álcool, admita sua necessidade e procure ajuda hoje.
2. O
exemplo de Jesus.
O autor faz um apelo para que os
crentes olhem "para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que
lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à
destra do trono de Deus" (Hb 12.2). Essas palavras devem ser lidas a
partir do contexto do primeiro século. O judaísmo, como uma religião milenar,
possuía um sistema cerimonialista muito rígido. Esse ritualismo quando
contrastado com a fé cristã, ainda embrionária, gerou fortes conflitos. Muitos
crentes não demonstravam convicção suficiente para suportar essa pressão e, por
isso, esses crentes abandonavam a nova fé ou voltavam para o antigo sistema que
haviam abandonado. O autor apela então para o exemplo de Jesus, que mesmo
suportando a afronta, a vergonha e a ignomínia, não abandonou a carreira que
lhe fora proposta.
O Professor neste tópico precisa enfatizar para o aluno que na vida cristã teremos obstáculos, pressões para voltar para trás, dificuldades, seremos bombardeados por todos os lados em confrontos diretos. E quais são nossos grandes inimigos?
Pr.Russell P.Shedd em sua obra "O mundo, a carne e o diabo" diz que "A igreja se confronta com um desafio de proporções gigantescas. Se os grandes inimigos do cristão são desconhecidos ou passam despercebidos, resta-nos esperar as consequências...o mundanismo, a carnalidade e o demônio conquistam a Igreja de forma tão sutil e paulatina que as defesas são ineficazes. Para vencer tais forças do mal, os cristãos precisam conhecer profundamente esses inimigos e criar planos para se manterem incontaminados."
Quantas coisas querem nos levar para o antigo sistema ? Já sofrestes afronta, vergonha e ignomínia (grande desonra infligida por um julgamento público) por ser um cristão verdadeiro e fiel ?
A vida cristã envolve trabalho árduo. Ela exige que abramos mão de qualquer coisa que coloque em risco nosso relacionamento com Deus, seja nossa perseverança ao correr ou a luta que travamos contra o pecado através do poder do Espírito Santo. Para viver de forma eficaz, devemos manter nossos olhos em Jesus, Tropeçaremos se olharmos para longe dele a fim de darmos mais atenção a nós mesmos ou às circunstâncias que nos rodeiam. Devemos correr tendo Cristo como nosso objetivo supremo e não a nós mesmos, e devemos sempre mantê-lo à vista.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1804)
3. O
exemplo da Igreja.
A visão do autor em relação a
seus companheiros de caminhada é a mais realista possível. Ele não nega em
nenhum momento desconhecer a realidade pela qual eles estão passando. O
sofrimento é uma realidade implacável que os cerca. Contudo, o seu apelo é que
eles vejam o sofrimento por outro ângulo. Longe de ser um sinal de reprovação
divina, o sofrimento é tido pelo autor como um instrumento pedagógico usado por
Deus. O escritor volta-se para o Antigo Testamento onde esse ensino é bem claro
(Hb 12.5,6). Por isso, ninguém na jornada da fé, quando surpreendido pelo
sofrimento, deve esmorecer e abandonara corrida.
Reflita com seu aluno
Quem disse que seria fácil ser cristão ?
Jesus nos alertou sobre as dificuldades para segui-lo. Se sua vida como cristão tem sido fácil sem perseguições, sem afronta, sem sofrimentos algo pode estar errado na sua vida cristã, talvez você esteja parado, em letargia (vivendo uma vida espiritual em sono profundo) e não tenha percebido. Quando o cristão arregaça as mangas da camisa e põe a mão no arado em prol do reino de Deus, a tendência é que a caminhada seja mais árdua. O "Deus deste século" não se preocupa em perseguir, afrontar um cristão que não lhe cause perigo, prejuízos. Comece a trabalhar para Deus, comece a evangelizar, ganhar almas, ensinar a bíblia, se dedicar no seu ministério e logo sofrerás os sofrimentos em prol de Cristo.
Muitas pessoas já se saíram vencedoras ao longo da vida, resistindo a circunstâncias muito mais difíceis do que aquelas que temos vivenciado. O sofrimento é o campo de treinamento para a maturidade cristã. O sofrimento desenvolve nossa paciência e faz com que nossa vitória final seja doce.
II - CORREDORES BEM TREINADOS
1.
Respeitam limites.
O autor lembra a seus leitores:
"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o
Senhor" (Hb 12.14). Certo autor ressalta que a santificação, como usada na
Epístola, é principalmente um termo ritual (Hb 10.14,22). Da mesma forma que,
sob a Antiga Aliança, a pessoa impura não poderia entrar num recinto sagrado
para adorar, assim também sem santidade a visão final de Deus será impossível
(cf. Mt 5.8). O pensamento se volta aqui, porém, para a prática da santidade e
da moral. "Corredores" bem treinados respeitam limites.
Hebreus 12.14
Os leitores estavam familiarizados com o ritual de purificação cerimonial que os preparava para a adoração, e sabiam que deveriam ser santificados ou estar purificados a fim de entrar no Templo. O pecado sempre bloqueia nossa visão em relação a Deus; por isso, se quisermos ver a Deus, devemos renunciar ao pecado e obedecer ao nosso Senhor (veja Sl 24:3-4). A santidade está atrelada a viver em paz. Um relacionamento correto com Deus conduz a relacionamentos corretos com outros crentes. Embora nem sempre tenhamos vontade vontade de amar os outros crentes, devemos buscar a paz à medida que nos tornamos mais semelhantes a Cristo. (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1805)
Hebreus 12.14
Os leitores estavam familiarizados com o ritual de purificação cerimonial que os preparava para a adoração, e sabiam que deveriam ser santificados ou estar purificados a fim de entrar no Templo. O pecado sempre bloqueia nossa visão em relação a Deus; por isso, se quisermos ver a Deus, devemos renunciar ao pecado e obedecer ao nosso Senhor (veja Sl 24:3-4). A santidade está atrelada a viver em paz. Um relacionamento correto com Deus conduz a relacionamentos corretos com outros crentes. Embora nem sempre tenhamos vontade vontade de amar os outros crentes, devemos buscar a paz à medida que nos tornamos mais semelhantes a Cristo. (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1805)
2. Mantêm
a mente limpa.
Com o texto de Deuteronômio 29.18
em mente, o autor fala em tom exortativo do "cuidado" que deveriam
ter a fim "de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz
de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem" (Hb
12.15). Moisés havia advertido o antigo Israel sobre os males da idolatria e
seu fruto amargo, a apostasia. Alguém contaminado com a erva daninha da
apostasia sem dúvida contaminaria toda a comunidade. A única forma de se manter
livre desse mal era manter uma mente sóbria, limpa pela Palavra de Deus. Dessa
forma era possível não permitir que o grupo fosse contaminado. Ninguém com raiz
de amargura no coração consegue fazer com êxito a caminhada da fé.
"Corredores" bem treinados mantêm a mente limpa.
Hebreus 12:15
Como uma pequena raiz que se torna uma grande árvore, a amargura brota em nossos corações e ofusca até mesmo nossos relacionamentos cristãos mais profundos. Uma "raiz de amargura" surge quando permitimos que a decepção se transforme em rancor, ou quando nutrimos ressentimentos a partir de mágoas do passado. A amargura traz consigo a inveja, a discórdia e a imoralidade. Quando o Espírito Santo nos enche, Ele pode curar a dor que causa a amargura.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1805)
Hebreus 12:15
Como uma pequena raiz que se torna uma grande árvore, a amargura brota em nossos corações e ofusca até mesmo nossos relacionamentos cristãos mais profundos. Uma "raiz de amargura" surge quando permitimos que a decepção se transforme em rancor, ou quando nutrimos ressentimentos a partir de mágoas do passado. A amargura traz consigo a inveja, a discórdia e a imoralidade. Quando o Espírito Santo nos enche, Ele pode curar a dor que causa a amargura.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1805)
3. Valorizam
as coisas espirituais.
O autor exorta seus irmãos de fé
a valorizarem as coisas espirituais. Se alguém está regredindo e voltando atrás
é porque não está dando o real valor a salvação recebida. O exemplo vem de
Esaú, filho de Isaque e irmão de Jacó: "E ninguém seja fornicador ou
profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de
primogenitura" (Hb 12.16). De acordo com o livro de Gênesis, Esaú era um
indivíduo mais preocupado com as coisas terrenas do <|iie com as celestiais
(Gn 25.29-34; 27.33,38). Não hesitou em trocar o seu preito de primogenitura
por uma simples refeição. Esse fato revela a mente mundana que ele possuía. A
indiferença religiosa conduz à apostasia espiritual e, muitas vezes, fica tarde
para se arrepender! "Corredores" bem treinados valorizam as coisas
espirituais.Hebreus 12:16
A história de Esaú nos mostra que erros e pecados têm, por vezes, consequências duradouras (Gn 25:29-34; 27:36). O arrependimento e o perdão nem sempre eliminam as consequências do pecado. Com que frequência você toma decisões com base naquilo que deseja no presente, ao invés de baseá-las naquilo que você precisa a longo prazo? Avalie os efeitos de longo prazo de suas decisões e ações.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1805)
III - A CORRIDA FINAL EXORTAÇÕES FINAIS
1.
Valorizar a liderança.
Uma das exortações e advertências
que mais se repete nesse capítulo é feita em relação ao respeito devido aos
líderes da comunidade cristã. A expressão grega no texto de Hebreus para o
exercício da liderança é traduzida como pastor, chefe ou líder e ocorre
seis vezes nessa carta, sendo três delas neste capítulo (Hb 13.7,17,24). Essa
palavra é igualmente usada em Atos 7.10 para falar sobre José como governador
do Egito. O autor pede que os cristãos não se esqueçam do trabalho que os
líderes espirituais realizaram em prol deles (Hb 13.7). A natureza da missão a
eles confiada pertence a outra dimensão, isto é, a espiritual (Hb 13.17). Onde
não há respeito pela liderança, prevalece a anarquia. Os líderes não são
intocáveis nem tampouco perfeitos, mas devem ser honrados pelo trabalho que
realizam (1Ts 5.12,13), bem como devem ser lembrados por isso (Hb 13.24).
Hebreus 13:7
Se você é cristão, deve muito a outras pessoas que lhe ensinaram e exemplificaram o que você precisava saber, a respeito das boas-novas e da vida cristã. Continue seguindo os bons exemplos daqueles que se dedicaram a você, investindo na sua vida, por meio da evangelização, do serviço e da educação cristã.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1806)
Hebreus 13:17
A tarefa dos lideres da igreja é ajudar as pessoas a amadurecerem em Cristo. Juntos, os seguidores aliviam, enormemente, o peso da liderança. O comportamento que você exibe dá aos seus líderes uma razão para falar alegremente a seu respeito?
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1807)
Hebreus 13:24
A Epístola aos Hebreus é um chamado à maturidade cristã. Ela foi escrita a cristãos judeus do século I, mas se aplica aos cristãos de qualquer era, ambiente e origem. A maturidade cristã consiste em fazer de Cristo o princípio e o fim de nossa fé. Para crescermos rumo à maturidade, devemos centrar nossa vida nele, sem depender de rituais religiosos, sem recair no pecado, sem confiarmos em nós mesmos, e sem permitirmos que algo se interponha entre nós e Cristo. Cristo é suficiente e superior.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1808)
Hebreus 13:7
Se você é cristão, deve muito a outras pessoas que lhe ensinaram e exemplificaram o que você precisava saber, a respeito das boas-novas e da vida cristã. Continue seguindo os bons exemplos daqueles que se dedicaram a você, investindo na sua vida, por meio da evangelização, do serviço e da educação cristã.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1806)
Hebreus 13:17
A tarefa dos lideres da igreja é ajudar as pessoas a amadurecerem em Cristo. Juntos, os seguidores aliviam, enormemente, o peso da liderança. O comportamento que você exibe dá aos seus líderes uma razão para falar alegremente a seu respeito?
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1807)
Hebreus 13:24
A Epístola aos Hebreus é um chamado à maturidade cristã. Ela foi escrita a cristãos judeus do século I, mas se aplica aos cristãos de qualquer era, ambiente e origem. A maturidade cristã consiste em fazer de Cristo o princípio e o fim de nossa fé. Para crescermos rumo à maturidade, devemos centrar nossa vida nele, sem depender de rituais religiosos, sem recair no pecado, sem confiarmos em nós mesmos, e sem permitirmos que algo se interponha entre nós e Cristo. Cristo é suficiente e superior.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1808)
2.
Valorizar a doutrina.
Desde os primórdios a Igreja foi
tentada a se desviar da verdade. Doutrinas falsas sempre estiveram à espreita.
Aqui não foi diferente (Hb 13.9). É impossível precisarmos que tipo de doutrina
associada ao uso de alimentos o autor estivesse falando, mas o contexto do Novo
Testamento revela que esse fato não era estranho para os cristãos (Rm 14.1-4; 1
Co 8.1; Cl 2.21). O certo é que o autor exorta os crentes a firmarem-se na
Palavra de Deus para se manterem e não se enredarem para aquilo que era de
natureza meramente material, ritual e externa.
Hebreus 13:9
Aparenemente, alguns estavam ensinando que a obediência a leis cerimoniais e rituais do Antigo Testamento (como abster-se de certos alimentos) era importante para a salvação. Mas essas leis eram inúteis para vencer os maus pensamentos e maus desejos de uma pessoa (Cl 2:23). As leis podiam influenciar o comportamento, mas não podiam modificar o coração. As mudanças permanentes no comportamento começam quando o Espírito Santo passa a viver em cada pessoa.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1806-1807)
Hebreus 13:9
Aparenemente, alguns estavam ensinando que a obediência a leis cerimoniais e rituais do Antigo Testamento (como abster-se de certos alimentos) era importante para a salvação. Mas essas leis eram inúteis para vencer os maus pensamentos e maus desejos de uma pessoa (Cl 2:23). As leis podiam influenciar o comportamento, mas não podiam modificar o coração. As mudanças permanentes no comportamento começam quando o Espírito Santo passa a viver em cada pessoa.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1806-1807)
3.
Valorizar a adoração.
O autor havia falado à exaustão
nos capítulos anteriores sobre o sistema de sacrifício levítico. A Nova Aliança
tornara totalmente dispensável tal sistema. Em Cristo, sob a Nova Aliança, os
sacrifícios são de outra natureza e acontecem em outra dimensão (Hb 13.15).
Louvor, adoração e ação de graça são formas legítimas de sacrifícios na Nova
Aliança. O serviço a favor dos santos e a comunhão são também lembrados como
uma poderosa forma de adorar a Deus (Hb 13.16). Adorar não é apenas
"cantar", mas "sacrificar". Infelizmente, possível termos
muita música e não termos nenhuma adoração.
Hebreus 13:15
Nossos lábios devem confessar o nome de Deus, em louvor. No entanto, em um dia típico, quantas vezes você ouve o nome de Deus, usado de maneira profana?
Os cristãos devem se dedicar frequentemente ao louvor! Louve a Deus desde o início do dia, antes que comece a correria, depois na metade apressada, e no final do dia, quando as atividades diminuem. Ofereça a Jesus um contínuo sacrifício de louvor.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1807)
Hebreus 13:15-16
Uma vez que esses cristãos judeus, devido ao seu testemunho ao Messias, não adoravam mais com os outros judeus, eles deveriam considerar o louvor e os atos de serviço como seus sacrifícios -- que eles podiam oferecer a qualquer momento, em qualquer lugar. Isso deveria tê-los lembrado das palavras do profeta Oseias: "Expulsa toda a iniquidade e recebe o bem; e daremos como bezerros os sacrifícios dos nosso lábios" (Os 14:2). Hoje, um "sacrifício de louvor" incluiria agradecer a Cristo pelo seu sacrifício na cruz, e falar aos outros a respeito dele. Atos de bondade e generosidade são particularmente agradáveis a Deus, mesmo quando despercebidos pelos outros.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1807)
Hebreus 13:15
Nossos lábios devem confessar o nome de Deus, em louvor. No entanto, em um dia típico, quantas vezes você ouve o nome de Deus, usado de maneira profana?
Os cristãos devem se dedicar frequentemente ao louvor! Louve a Deus desde o início do dia, antes que comece a correria, depois na metade apressada, e no final do dia, quando as atividades diminuem. Ofereça a Jesus um contínuo sacrifício de louvor.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1807)
Hebreus 13:15-16
Uma vez que esses cristãos judeus, devido ao seu testemunho ao Messias, não adoravam mais com os outros judeus, eles deveriam considerar o louvor e os atos de serviço como seus sacrifícios -- que eles podiam oferecer a qualquer momento, em qualquer lugar. Isso deveria tê-los lembrado das palavras do profeta Oseias: "Expulsa toda a iniquidade e recebe o bem; e daremos como bezerros os sacrifícios dos nosso lábios" (Os 14:2). Hoje, um "sacrifício de louvor" incluiria agradecer a Cristo pelo seu sacrifício na cruz, e falar aos outros a respeito dele. Atos de bondade e generosidade são particularmente agradáveis a Deus, mesmo quando despercebidos pelos outros.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - Página 1807)
CONCLUSÃO
Nesta lição vimos que o autor se
vale de uma metáfora — a maratona praticada no mundo antigo, para através dela
contrastar a grande corrida da fé. Quando alguns crentes davam sinais de
cansaço e fadiga espiritual, o autor de Hebreus exortava-os a imitar os grandes
campeões da fé. Ninguém vence uma corrida sem que para isso não tenha de se
sacrificar. O sofrimento é inevitável, mas o resultado alcançado por aqueles
que ousam perseverar é infinitamente recompensador.
PARA REFLETIR
A respeito de Exortações Finais na Grande Maratona
da Fé, responda:
1 - A quem o autor se
refere ao falar da "grande nuvem de testemunhas"?
A "grande nuvem de
testemunhas"(Hb 12.1) é uma referência aos heróis da fé aos quais ele se
referia no capítulo 11.
2 - Como o autor de
Hebreus vê o sofrimento?
Ele vê o sofrimento como um
instrumento pedagógico usado por Deus.
3 - Qual texto o autor
tinha em mente ao falar de "raiz de amargura".
Ele tinha em mente o texto de
Deuteronômio 29.18.
4 - De acordo com o livro
de Génesis, como era Esaú?
De acordo com o livro de Génesis,
Esaú era um indivíduo mais preocupado, com as coisas terrenas do que com as
celestiais.
5 - Quais são as formas
de adoração apresentadas pelo escritor aos Hebreus?
Louvor, adoração e ação de graça
são formas legítimas de sacrifícios na Nova Aliança.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Supremacia de Cristo - Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus, Comentarista Pr. José Gonçalves, 1 Trimestre 2018.
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Supremacia de Cristo - Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus, Comentarista Pr. José Gonçalves, 1 Trimestre 2018.
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Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula.
Que trimestre abençoado, aprendi muitooooooo com essa revista da CPAD, fui renovado pelas palavras deste livro, Deus me exortou bastante com o estudo deste livro, acredito que os leitores deste Blog também foram grandemente abençoados.
Clique Aqui - O que é Raiz da Amargura ?
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Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula.
Que trimestre abençoado, aprendi muitooooooo com essa revista da CPAD, fui renovado pelas palavras deste livro, Deus me exortou bastante com o estudo deste livro, acredito que os leitores deste Blog também foram grandemente abençoados.
Clique Aqui - O que é Raiz da Amargura ?
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor (a), pela graça do Senhor Jesus Cristo,
chegamos ao final de mais um trimestre. Estudamos a Epístola aos Hebreus, uma
carta que revela a superioridade de Cristo, do seu ministério e da Nova
Aliança. Ela foi escrita em um tempo e em um contexto bem diferente do nosso,
mas seu conteúdo é atual e nos ajuda a enfrentarmos os "tempos
trabalhosos" pelos quais estamos passando. Nesta última lição estudaremos
os dois últimos capítulos, esses nos exortam a correr a maratona da fé sem
recuar ou olhar para trás, pois em breve o nosso Salvador virá.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
O chamado a perseverar como filhos (12.1-13)
O vinculo entre a fé e
a perseverança (ou paciência) no capítulo 11 torna-se a plataforma para o
chamado à perseverança em 12.1-13, Em 11,40, duas frases sinalizam o retorno à
aplicação pessoal para os leitores originais e para nós: Alguma coisa melhor a
nosso respeito' e 'para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados'. Tendo
descrito a história e os triunfos espirituais dos antigos santos, que se
tornaram possíveis causas de sua fé e perseverança, o autor novamente enfoca o
desafio que seus leitores têm de serem firmes na fé e perseverantes para
suportar as provas (cf. 12,1-3,7 com 10.32,36). Ele desenvolve três incentivos
principais que deveriam inspirar seus leitores a perseverarem como crentes no
Senhor:
O incentivo do exemplo
de seus antepassados (21.1);
O incentivo do exemplo
de Cristo (21.2,3);
O incentivo do
relacionamento do Pai-Filho que tinha com Deus (12.4-11) (ARRINGTON, Frendi L;
STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 1630).
CONHEÇA MAIS
Correr
1. Trecho, correr,
usado:
(a) Literalmente (por
exemplo, Mt 27.48); dramõn, particípio aoristo, proveniente de um
verbo obsoleto drama, mas suprindo certas formas ausentes do verbo trecho,
literalmente, 'tendo corrido, correndo', expressivo da determinação do ato; a
mesma forma no indicativo é usada, por exemplo, em Mt 28.8; nos Evangelhos, só
é usado o significado literal; em outros lugares, ocorre em 1 Co 9.24 (duas
vezes na primeira parte); Ap 9.9;
(b) metaforicamente,
para ilustrar corredores numa corrida, acerca da rapidez ou esforço em
atingir um fim (Rm 9.16) [...]; 1Co 9.26; Hb 12.1, alude à atividade
perseverante no trajeto cristão com vistas a obter recompensa".
Para conhecer mais
leia "Dicionário Vine", CPAD, p.512.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
A santidade na vida prática (12.14)
A santidade não é algo opcional
ou extra na vida cristã, mas algo que pertence à sua essência. Somente aqueles
que têm o coração puro verão a Deus; ninguém mais (Mt 5.8), Aqui (Hb 12.14),
como no verso 10, trata-se da santidade na vida prática. Deste modo, 12.14
começa exortando os crentes a procurarem verdadeiramente a paz e a santidade
como estilo de vida. Fazer todo o esforço possível (dioko) transmite a
ideia da diligência na busca da paz e da santificação, e não um esforço que
produz obras mortas e justiça própria.
Muitos intérpretes entendem a
busca da 'paz' em 12,14 como se referindo à paz com todos (como na NVI), A
preposição grega neste verso, é meta com o genitivo, que traz um sentido de
'junto com' (cf. 11.9; 13.23). Deste modo, o termo 'todos' significa
especialmente junto com 'todos os outros crentes' (cf, 13.24), que também estão
sendo exortadas a procurar a paz de Cristo na comunidade. Corno um objeto
direto do verbo dioko, a paz é vista como uma realidade objetiva ligada a
Cristo e à sua morte redentora na cruz, que torna possível a harmonia e a solidariedade
na comunidade cristã (cf. Cl 1.20).
Semelhantemente, a 'santidade' é
essencial para a comunidade cristã (cf, 12.15), O pecado divide e contamina o
Corpo de Cristo (a Igreja), da mesma maneira que o câncer faz com o corpo
humano. Procurar a santidade sugere um processo de santificação no qual a nossa
vida e nossa maneira de viver são separadas para Deus como santas e como
instrumentos de honra a Ele, Somos transformados conforme a semelhança de Deus
quando nos aproximamos e nos mantemos no Lugar Santíssimo de sua presença. Na
união e na comunhão com Deus no Lugar Santíssimo, reside o poder da 'paz' e da
'santidade' (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004 P-1634).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Apegar-se ao ensino sadio do evangelho (13.7-12)
Os próximos três
versos devem ser vistos como uma unidade de pensamento, sendo 13.8 a ponte
entre 3.7 e 13.9. Jesus Cristo é o enfoque invariável da mensagem do evangelho
(13.8), que foi fielmente pregado por seus líderes originais (13.7) e que deve
permanecer de acordo com o padrão a verdade, pelo qual todos os ensinos serão
julgados (13.9).
Lembrai-vos (uma
ênfase na continuidade no tempo presente, isto é, continue lembrando) dos
vossos pastores, que vos falaram (no passado, isto, antigos líderes) a Palavra
de Deus' (13.7). Por três vezes neste capítulo o escritor menciona os líderes
espirituais dos leitores (13.7, 17,24). Em todas, é utilizado o termo begoumenoi, que
se refere a homens de autoridade em uma posição de liderança. Em 13.7, os
leitores devem obedecer aos seus líderes, e em 13.24, o autor envia suas
saudações a todos os líderes; em ambos os versos o autor se refere aos líderes
atuais. Em 13.7, porém, são seus antigos líderes que devem ser lembrados. São
recordados dois fatos importantes a respeito destes antigos líderes.
1)
Proclamaram 'a palavra de Deus' (13.7); isto
é, eram homens de autoridade espiritual em virtude de se manterem enfocados na
Palavra de Deus. É mais provável que a igreja, que reunia em uma casa, à qual a
carta aos Hebreus foi enviada tenha sido fundada como resultado da pregação e
do ministério de ensino destes líderes.
2)
Eram homens de 'fé' (13.7), cuja qualidade
de fé e modo de vida exemplar os colocaram ao lado dos heróis da fé, sob a
antiga aliança (veja 11.4-38). Sua vida e fidelidade a Cristo eram tão
exemplares que o autor agora exorta os leitores a 'imitarem' sua fé. Existe
mais poder no testemunho de uma pessoa que conhecemos ou vimos do que quando
apenas lemos ou ouvimos a seu respeito. A advertência a considerar o resultado
de suas vidas também aponta para o seu falecimento; agora a totalidade de sua
vida pode ser vista juntamente com seu triunfo final de fé, na partida para
estar com o Senhor (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 1645).
SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Revista Ensinador Cristão - CPAD - Nro.72
5.
Conclusão
Prezado professor,
prezada professora, chegamos ao final de mais um trimestre. Eis uma excelente
oportunidade para uma avaliação das ações pedagógicas, didáticas na classe em
que atuamos. Algumas perguntas abaixo podem servir de norte para essa
autoavaliação:
1. Os instrumentos
pedagógicos usados pelo professor são satisfatórios ao processo ensino-aprendizagem?
2. O professor
conseguiu mostrar clareza e eficácia ao expor o conteúdo?
3. O aproveitamento
das aulas pelos alunos tem sido satisfatório?
4. Qual nota o
professor dá ao próprio desempenho?
5. Qual nota o
professor dá ao desempenho da classe?
Sugestão Pedagógica
Para a aula final
deste trimestre, recomendamos que você faça uma revisão geral do tema abordado
ao longo do trimestre. Como a carta de Hebreus é altamente teológica, a revisão
de conteúdo é importante para o aluno não perder de vista o assunto da
epístola. Assim, siga adiante o conteúdo da última lição trimestral.
Para a última lição
do trimestre, sugerimos que você deixe a classe bem ciente sobre a estrutura da
presente lição:
(1) A lição aponta
a corrida proposta na carta;
(2) A lição propõe
que os corredores estejam bem treinados para essa corrida;
(3) A lição versa
sobre a corrida final e nos propõe últimas exortações. Boa aula!
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor (a), pela graça do Senhor Jesus Cristo,
chegamos ao final de mais um trimestre. Estudamos a Epístola aos Hebreus, uma
carta que revela a superioridade de Cristo, do seu ministério e da Nova
Aliança. Ela foi escrita em um tempo e em um contexto bem diferente do nosso,
mas seu conteúdo é atual e nos ajuda a enfrentarmos os "tempos
trabalhosos" pelos quais estamos passando. Nesta última lição estudaremos
os dois últimos capítulos, esses nos exortam a correr a maratona da fé sem
recuar ou olhar para trás, pois em breve o nosso Salvador virá.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
O chamado a perseverar como filhos (12.1-13)
O vinculo entre a fé e
a perseverança (ou paciência) no capítulo 11 torna-se a plataforma para o
chamado à perseverança em 12.1-13, Em 11,40, duas frases sinalizam o retorno à
aplicação pessoal para os leitores originais e para nós: Alguma coisa melhor a
nosso respeito' e 'para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados'. Tendo
descrito a história e os triunfos espirituais dos antigos santos, que se
tornaram possíveis causas de sua fé e perseverança, o autor novamente enfoca o
desafio que seus leitores têm de serem firmes na fé e perseverantes para
suportar as provas (cf. 12,1-3,7 com 10.32,36). Ele desenvolve três incentivos
principais que deveriam inspirar seus leitores a perseverarem como crentes no
Senhor:
O incentivo do exemplo
de seus antepassados (21.1);
O incentivo do exemplo
de Cristo (21.2,3);
O incentivo do
relacionamento do Pai-Filho que tinha com Deus (12.4-11) (ARRINGTON, Frendi L;
STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 1630).
CONHEÇA MAIS
Correr
1. Trecho, correr,
usado:
(a) Literalmente (por
exemplo, Mt 27.48); dramõn, particípio aoristo, proveniente de um
verbo obsoleto drama, mas suprindo certas formas ausentes do verbo trecho,
literalmente, 'tendo corrido, correndo', expressivo da determinação do ato; a
mesma forma no indicativo é usada, por exemplo, em Mt 28.8; nos Evangelhos, só
é usado o significado literal; em outros lugares, ocorre em 1 Co 9.24 (duas
vezes na primeira parte); Ap 9.9;
(b) metaforicamente,
para ilustrar corredores numa corrida, acerca da rapidez ou esforço em
atingir um fim (Rm 9.16) [...]; 1Co 9.26; Hb 12.1, alude à atividade
perseverante no trajeto cristão com vistas a obter recompensa".
Para conhecer mais leia "Dicionário Vine", CPAD, p.512.
Para conhecer mais leia "Dicionário Vine", CPAD, p.512.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
A santidade na vida prática (12.14)
A santidade não é algo opcional
ou extra na vida cristã, mas algo que pertence à sua essência. Somente aqueles
que têm o coração puro verão a Deus; ninguém mais (Mt 5.8), Aqui (Hb 12.14),
como no verso 10, trata-se da santidade na vida prática. Deste modo, 12.14
começa exortando os crentes a procurarem verdadeiramente a paz e a santidade
como estilo de vida. Fazer todo o esforço possível (dioko) transmite a
ideia da diligência na busca da paz e da santificação, e não um esforço que
produz obras mortas e justiça própria.
Muitos intérpretes entendem a
busca da 'paz' em 12,14 como se referindo à paz com todos (como na NVI), A
preposição grega neste verso, é meta com o genitivo, que traz um sentido de
'junto com' (cf. 11.9; 13.23). Deste modo, o termo 'todos' significa
especialmente junto com 'todos os outros crentes' (cf, 13.24), que também estão
sendo exortadas a procurar a paz de Cristo na comunidade. Corno um objeto
direto do verbo dioko, a paz é vista como uma realidade objetiva ligada a
Cristo e à sua morte redentora na cruz, que torna possível a harmonia e a solidariedade
na comunidade cristã (cf. Cl 1.20).
Semelhantemente, a 'santidade' é
essencial para a comunidade cristã (cf, 12.15), O pecado divide e contamina o
Corpo de Cristo (a Igreja), da mesma maneira que o câncer faz com o corpo
humano. Procurar a santidade sugere um processo de santificação no qual a nossa
vida e nossa maneira de viver são separadas para Deus como santas e como
instrumentos de honra a Ele, Somos transformados conforme a semelhança de Deus
quando nos aproximamos e nos mantemos no Lugar Santíssimo de sua presença. Na
união e na comunhão com Deus no Lugar Santíssimo, reside o poder da 'paz' e da
'santidade' (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004 P-1634).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Apegar-se ao ensino sadio do evangelho (13.7-12)
Os próximos três
versos devem ser vistos como uma unidade de pensamento, sendo 13.8 a ponte
entre 3.7 e 13.9. Jesus Cristo é o enfoque invariável da mensagem do evangelho
(13.8), que foi fielmente pregado por seus líderes originais (13.7) e que deve
permanecer de acordo com o padrão a verdade, pelo qual todos os ensinos serão
julgados (13.9).
Lembrai-vos (uma
ênfase na continuidade no tempo presente, isto é, continue lembrando) dos
vossos pastores, que vos falaram (no passado, isto, antigos líderes) a Palavra
de Deus' (13.7). Por três vezes neste capítulo o escritor menciona os líderes
espirituais dos leitores (13.7, 17,24). Em todas, é utilizado o termo begoumenoi, que
se refere a homens de autoridade em uma posição de liderança. Em 13.7, os
leitores devem obedecer aos seus líderes, e em 13.24, o autor envia suas
saudações a todos os líderes; em ambos os versos o autor se refere aos líderes
atuais. Em 13.7, porém, são seus antigos líderes que devem ser lembrados. São
recordados dois fatos importantes a respeito destes antigos líderes.
1)
Proclamaram 'a palavra de Deus' (13.7); isto
é, eram homens de autoridade espiritual em virtude de se manterem enfocados na
Palavra de Deus. É mais provável que a igreja, que reunia em uma casa, à qual a
carta aos Hebreus foi enviada tenha sido fundada como resultado da pregação e
do ministério de ensino destes líderes.
2)
Eram homens de 'fé' (13.7), cuja qualidade
de fé e modo de vida exemplar os colocaram ao lado dos heróis da fé, sob a
antiga aliança (veja 11.4-38). Sua vida e fidelidade a Cristo eram tão
exemplares que o autor agora exorta os leitores a 'imitarem' sua fé. Existe
mais poder no testemunho de uma pessoa que conhecemos ou vimos do que quando
apenas lemos ou ouvimos a seu respeito. A advertência a considerar o resultado
de suas vidas também aponta para o seu falecimento; agora a totalidade de sua
vida pode ser vista juntamente com seu triunfo final de fé, na partida para
estar com o Senhor (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 1645).
SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Revista Ensinador Cristão - CPAD - Nro.72
Fonte: Revista Ensinador Cristão - CPAD - Nro.72
5.
Conclusão
Prezado professor,
prezada professora, chegamos ao final de mais um trimestre. Eis uma excelente
oportunidade para uma avaliação das ações pedagógicas, didáticas na classe em
que atuamos. Algumas perguntas abaixo podem servir de norte para essa
autoavaliação:
1. Os instrumentos
pedagógicos usados pelo professor são satisfatórios ao processo ensino-aprendizagem?
2. O professor
conseguiu mostrar clareza e eficácia ao expor o conteúdo?
3. O aproveitamento
das aulas pelos alunos tem sido satisfatório?
4. Qual nota o
professor dá ao próprio desempenho?
5. Qual nota o
professor dá ao desempenho da classe?
Sugestão Pedagógica
Para a aula final
deste trimestre, recomendamos que você faça uma revisão geral do tema abordado
ao longo do trimestre. Como a carta de Hebreus é altamente teológica, a revisão
de conteúdo é importante para o aluno não perder de vista o assunto da
epístola. Assim, siga adiante o conteúdo da última lição trimestral.
Para a última lição
do trimestre, sugerimos que você deixe a classe bem ciente sobre a estrutura da
presente lição:
(1) A lição aponta
a corrida proposta na carta;
(2) A lição propõe
que os corredores estejam bem treinados para essa corrida;
(3) A lição versa
sobre a corrida final e nos propõe últimas exortações. Boa aula!
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