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domingo, 25 de fevereiro de 2018

Lição 9 – Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança

 Aula Presencial dia 4 de março de 2018 


Estimado professor,   acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino,  tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado.  Faça bom uso !  Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !











OBJETIVOS GERAL
Explicar que a adoração na Nova Aliança está fundamentada no sangue de Cristo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Apontar como era o culto e seus elementos na Antiga Aliança;
2 - Mostrar a eficácia do culto na Nova Aliança;
3 - Explicar a singularidade do culto da Nova Aliança.

  TEXTO ÁUREO 
"E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem
derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9:22) 

VERDADE PRÁTICA 
A eficácia da adoração neste período da Nova Aliança 
está no fato de ela estar fundamentada no sangue de Cristo.

 PONTO CENTRAL 
A adoração na Nova Aliança está fundamentada na obra de Cristo no Calvário.

HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ

41 - A Cristo Coroai

124 - Adoração

412 - Jesus Cristo, Bem Amado




Hebreus 9:1-5; 14,15,22-28
1 ORA, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um santuário
terrestre.
2
Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candelabro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário.
3
Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos
santos,
4
Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em
redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança;
5
E sobre a arca os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente.
14
Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si
mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
15
E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
22
E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem
derramamento de sangue não há remissão.
23
De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores
do que estes.
24
Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;
25
Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo
sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio;
26
De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
27
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
28
Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.



Segunda-Feira –  Hebreus 9:22 
Os utensílios do culto na Antiga Aliança
9 : 22  E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.

Terça-Feira –  Hebreus 9:4 
O culto, os oficiantes e a liturgia na Antiga Aliança
9 : 4  Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança;
  
Quarta-Feira –  Hebreus 9:14 
Uma redenção eterna pelo sangue do Cordeiro
9 : 14  Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?

Quinta-Feira –   Hebreus 9:14,15 
Uma consciência limpa pelo sangue de Cristo
9 : 14  Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
9 : 15  E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.

Sexta-Feira –  Hebreus 9:15,22 
Uma herança eterna pelo sangue de Jesus
9 : 15  E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
9 : 22  E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.

Sábado –  Hebreus 9:28 
Uma promessa gloriosa pelo sacrifício do Filho de Deus
9 : 28  Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.

                                                   
INTRODUÇÃO
Ao falar do tabernáculo como o local de culto na Antiga Aliança, o autor sagrado detalha alguns dos seus principais utensílios. Ele mostra que tem em mente o culto quando usa a palavra grega latreia. Essa palavra é usada em outros trechos (Hb 9.1,6,9,14) com o sentido de adoração ou serviço sagrado. É perceptível que a doutrina do sacerdócio de Cristo domina boa parte da epístola e muita coisa que foi dita sobre o assunto é enfatizado novamente aqui. A intenção é contrastar a antiga adoração prestada pelo sistema sacerdotal da Antiga Aliança e o serviço prestado por Cristo no tabernáculo eterno da Nova Aliança.

I - O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA 

1. O culto e seus utensílios.
O autor demonstra profundo conhecimento sobre o culto na Antiga Aliança quando fala do tabernáculo e dos seus utensílios. Ele tem em mente as duas principais divisões do antigo santuário: o santo lugar e o santo dos santos. Na descrição que ele faz do primeiro compartimento, o santo lugar, estavam o candelabro e a mesa dos pães da proposição. No segundo compartimento, o santo dos santos, que era separado do primeiro por uma cortina, o autor cita a arca da aliança e o incensário
de ouro.


2. O culto: seus oficiantes e liturgia.
Há toda uma simbologia nesses utensílios do antigo culto como demonstra a tipologia bíblica. O candelabro representaria o testemunho do povo de Deus; a mesa dos pães da proposição, a comunhão com Deus; o altar do incenso, a oração e a Arca do Concerto a presença de Deus. Todavia, o autor não se detém nos detalhes dessa tipologia. A sua intenção é mostrar o culto como um todo, conforme ele era prestado no antigo tabernáculo e, dessa forma, contrastar com o tabernáculo celeste no qual Cristo oficiava como sumo sacerdote. No santo lugar, os sacerdotes entravam diariamente para prestar culto, enquanto somente uma vez no ano o sumo sacerdote adentrava no santo dos santos para oficiar. O serviço sagrado prestado por eles era apenas uma sombra e não resolvia o problema da culpa. Por intermédio do sacrifício de si mesmo, Cristo entrou no santo dos santos celestial para resolver de uma vez por todas o problema do pecado.

II - A  EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA 

1. Uma redenção eterna.
A diferença entre o culto da Antiga e o da Nova Aliança pode ser vista no contraste entre ambas alianças quanto à eficácia do sacrifício efetuado no contexto de cada uma. Sobre a eficácia da redenção operada por Cristo, o autor diz ir muito além da do antigo culto (Hb 9.12). No texto de Hebreus nove, a palavra “redenção” traduz o termo grego lytrôsis, que significa “resgate” com o sentido de “libertação mediante o pagamento de um preço”. Enquanto o culto levítico, com seus muitos rituais, produzia apenas pureza cerimonial, o sacrifício de Cristo operou a redenção eterna.

Hebreus 9:12
”Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez na santuário, havendo efetuado uma eterna redenção"
Esta ilustração vem dos rituais do Dia da expiação descritos em Lv 16. Através de sua própria morte, Cristo nos libertou, para sempre, da escravidão do pecado.
Enfatize com seu aluno que regras e rituais não purifica o coração das pessoas, somente o sangue de Jesus Cristo pode nos purificar, jamais seremos bons o suficiente para Deus, jamais alcançaremos perdão dos pecados pelo nossos esforços e trabalhos ao Senhor. Somos incapazes da auto-purificação, somente o sangue de Jesus Cristo pode perdoar os pecados do passado, do presente e do futuro (visto que mesmo salvos estamos sujeitos a falhar).
Apóstolo João disse : "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo" (1 João 2:1).

2. Uma consciência limpa.
Já vimos que os sacrifícios na Antiga Aliança possuíam um aspecto meramente externo, isto é, cerimonial. Eles não conseguiam tratar com a parte interna do homem. Na verdade, esses muitos sacrifícios apenas “cobriam” os pecados em vez de removê-los. Por outro lado, o sacrifício de Cristo trata com o problema do pecado em sua raiz. Ele não apenas “cobre” a transgressão, mas a remove (Hb 9.14). Nenhum sacrifício no antigo culto era capaz de tratar com o problema da consciência. Todavia, o sangue de Cristo purifica e limpa a consciência tornando-a apta para a adoração a Deus.

Apesar de conhecer a Cristo, pode ser que você acredite que deva trabalhar muito e arduamente para se tornar suficiente bom para Deus. Mas as regras e rituais jamais purificaram o coração das pessoas. Somente através do sangue de Jesus
(1) nossa consciência é purificada
(2) nós somos libertos do aguilhão da morte e podemos viver para servir a Deus, e
(3) somos libertos do poder do pecado. 
Se você estiver carregando uma carga de culpa por achar que não pode ser suficientemente bom para Deus, comece a olhar de outra forma para a morte de Jesus e o significado desta morte para você. 
Cristo pode curar sua consciência e livrá-lo da frustração de tentar conquistar o favor de Deus. Traga sua vida de culpa a Cristo, confesse sua incapacidade de purificar sua própria consciência, peca-lhe para perdoá-lo. 
Agradeça a Ele pela sua libertação. Deus pode perdoar os pecados que você praticou, e limpar seus antecedentes.
(Bíblia de Estudo Cronológica de Aplicação Pessoal - CPAD - pág.1796)

Hebreus 9:14
Atos pecaminosos são mais do que apenas ações erradas; ironicamente, isto também inclui nossas tentativas de nos aproximarmos de Deus por pensamentos que somos suficientemente bons ! Nossa cultura exalta os esforços e as realizações pessoais. Ela define uma pessoa de sucesso como aquela que alcança determinados objetivos: segurança financeira, saúde e boa forma física, e o respeito dos outros.
Mas aqui a Bíblia nos fornece um retrato diferente da vida bem-sucedida: aceitar o sacrifício de Jesus pelos nossos pecados, abandonar a inutilidade dos atos pecaminosos, e permitir que o sangue de Cristo purifique nossa consciência (veja Hb 10:19-22)
Quando o povo sacrificava animais, Deus considerava a fé e a obediência das pessoas, as purificava do pecado, e as tornava cerimonialmente aceitáveis de acordo com a lei do Antigo Testamento. Mas o sacrifício de Cristo transforma nossa vida e nossos corações e purifica nosso interior. Seu sacrifício é infinitamente mais eficaz do que o sacrifício de animais. Nenhuma barreira de pecados ou fraqueza de nossa parte é capaz de sufocar o perdão que vem de Cristo.
(Bíblia de Estudo Cronológica de Aplicação Pessoal - CPAD - pág.1797)

Algumas igrejas evangélicas que aderiram ao movimento G12, M12, células e outras "visões" modernas estão clonando ritual pagão para uso na igreja, em uma das palestras sobre "cura interior" no evento denominado "encontro", é solicitado para o participante escrever os pecados e traumas em um folha de papel para ser queimadas em uma fogueira, isso é um método sútil em uma cerimônia vazia e sem fundamento bíblico. 
Enfatize com seu aluno que somente o sacrifício de Jesus Cristo pode tratar o problema do pecado e da consciência.
Na seita Seicho-no-Iê existe prática semelhante para Purificação da mente, onde a pessoa escreve num papel suas mágoas, ressentimentos, pensamentos negativos, transferindo para o papel toda a intensidade das vibrações negativas objetivando a purificação.
É preciso cuidado, para não irmos além do que a bíblia sagrada nos ensina.

3. Uma herança eterna.
O efeito imediato da purificação interior efetuada pelo sangue de Cristo é visto nas palavras do autor em Hebreus 9.15, quando ele afirma que “os chamados recebam a promessa da herança eterna”. A palavra “herança” traduz o termo grego kleronomia, com o sentido de algo que alguém por direito possui. Em o Novo Testamento, é usado em relação às coisas terrenas (Lc 12.13) e celestiais, no sentido de que Cristo nos chamou “para uma herança incorruptível” (l Pé 1.4). Por isso, a nossa herança é celestial, espiritual e eterna.

Hebreus 9:15
As pessoas que viveram durante os tempos do Antigo Testamento foram salvas através do sacrifício de Cristo, embora este sacrifício ainda não tivesse acontecido. Ao oferecer sacrifícios de animais puros e sem defeito, elas estavam antecipando a vinda de Cristo e sua morte pelos pecados. Após a vinda de Cristo e a realização de seu sacrifício perfeito e definitivo, não havia nenhum motivo que justificasse o retorno ao sistema sacrifical.
(Bíblia de Estudo Cronológica de Aplicação Pessoal - CPAD - pág.1796)

É estimado professor, os judeus dos nossos dias estão trabalhando para iniciar o projeto da construção do terceiro templo. Infelizmente, eles não aceitaram Jesus Cristo como Salvador, como Deus. Informações dão conta que esta ocorrendo treinamento para a volta do sistema sacrifical da ordem levítica. 
O Autor de Hebreus exorta os judeus cristãos justamente nesse ponto, não voltem ao sistema de sacrifícios, não desonrem a cruz de Cristo, não exponha Cristo ao vitupério.
"Porque é impossível que os que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; visto que, quanto a eles, estão crucificando de novo o filho de Deus, e o expondo ao vitupério" (Hb 6:4-6)

Clique Aqui - Levitas estão preparados para a volta dos sacrifícios

III - A SINGULARIDADE DO CULTO DA NOVA ALIANÇA 

1. O santuário celeste.
O tabernáculo terrestre era um tipo do santuário celeste, onde Cristo oficia como sumo sacerdote (Hb 9.24). O culto na Antiga Aliança, com seu santuário terrestre, era apenas uma sombra da qual o santuário celeste é a realidade. O verdadeiro modelo de ado ração não pode ser visto, olhando para a terra, mas para o céu. Se a adoração no antigo santuário, apesar de suas inúmeras limitações, teve seu valor, que dizer então da adoração que toma como ponto de partida o santuário celeste? 

Hebreus 9.24
Em meio a referências a sacerdotes, tabernáculos, sacrifícios e outras idéias com as quais não estamos familiarizados, chegamos a esta descrição de Cristo comparecendo na presença de Deus Pai para interceder por nós. Podemos ter a certeza de que estamos relacionados com este papel e ser encorajados por ele. Cristo está do nosso lado ao lado de Deus Pai. Ele é nosso Senhor e Salvador. Ele não está lá para convencer ou lembrar a Deus de que nossos pecados estão perdoados, mas para apresentar tanto nossas necessidades quanto nosso serviço a Ele, como uma oferta (veja Hb 7.25).
(Bíblia de Estudo Cronológica de Aplicação Pessoal - CPAD - pág.1798)

2. Um sacrifício superior.
O serviço prestado pelos sacerdotes no antigo culto é contrastado com aquele realizado por Cristo na Nova Aliança. Cristo, ao contrário dos sacerdotes, não necessitou repetir o seu sacrifício nem tampouco fazê-lo por meio de sangue alheio (Hb 9.25). O culto no Antigo Concerto era imperfeito porque seus sacerdotes eram imperfeitos da mesma forma que o eram os seus sacrifícios. O verdadeiro culto, em tudo superior, só foi possível porque o Cordeiro de Deus se deu em nosso lugar.

Todas as pessoas morrem fisicamente, mas Cristo morreu para que não tivéssemos que morrer espiritualmente. Podemos ter uma confiança maravilhosa em sua obra de salvação que foi realizada para nós e por nós, a qual elimina os pecados do passado, do presente e do futuro. Ele perdoou nossos pecados do passado quando morreu na cruz; Jesus se sacrificou de uma vez por todas (Hb 9:26). Ele nos dá seu Espírito Santo para nos ajudar a lidar com os pecados do presente; Ele intercede por nós diante de Deus no céu (Hb 9:24). Ele promete retornar (Hb 9:28) e nos ressuscitar para a vida eterna em um mundo onde o pecado será banido.
(Bíblia de Estudo Cronológica de Aplicação Pessoal - CPAD - pág.1798)

3. Uma promessa gloriosa.
O autor encerra a sua exposição sobre o culto na Antiga e Nova Aliança com uma promessa: “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hb 9.28). O autor de Hebreus resume bem a mensagem do texto sobre a obra de Cristo, quando diz que o nosso Senhor “se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hb 9.26). Agora, comparece por nós no céu (Hb 9.24), mas
um dia aparecerá para levar-nos ao seu lar (Hb 9.28). Esses “três tempos da
salvação” tem como base a sua obra consumada na Cruz do Calvário.

CONCLUSÃO
O autor conseguiu seu objetivo ao contrastar a adoração na Antiga e na Nova Aliança. A adoração antiga era terrena, imperfeita, transitória, incompleta. Por outro lado, a adoração no Novo Pacto se firma em princípios celestiais, eternos e perfeitos. Não há, pois, como adorar a Deus de uma forma agradável tomando por base os rudimentos desta dimensão terrena. Nossa adoração é superior porque o nosso Senhor encontra-se entronizado acima dos anjos.

PARA REFLETIR
A respeito de Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança, responda:
Quais as duas divisões do antigo santuário que o autor de Hebreus tem em
mente?
Ele tem em mente as duas principais divisões do antigo santuário: o santo lugar e o
santo dos santos.
Enquanto o culto levítico produzia apenas uma pureza cerimonial, o que opera o
sacrifício de Cristo?
O sacrifício de Cristo operou uma redenção eterna.
Segundo o autor de Hebreus, qual é a nossa herança?
Nossa herança é celestial, espiritual e eterna.
O culto na Antiga Aliança era a sombra do quê?
O culto na Antiga Aliança, com seu santuário terrestre, era apenas uma sombra do
qual o santuário celeste é a realidade.
O autor de Hebreus encerra a sua exposição com qual promessa?

O autor encerra a sua exposição sobre o culto na Antiga e Nova Aliança com uma promessa: “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hb 9.28).

BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Supremacia de Cristo - Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus, Comentarista Pr. José Gonçalves, 1 Trimestre 2018.

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Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula.

                                                                                                                                                                            

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A adoração e o louvor a Deus não é algo visto somente na Nova Aliança, já no Antigo Testamento o desejo de Deus era que os israelitas o adorassem e tivessem um relacionamento mais profundo com Ele. Por isso, o Criador ordenou que Moisés construísse uma tenda móvel de adoração, o Tabernáculo, que acompanharia o povo durante a longa travessia pelo deserto. Este seria o único lugar onde o povo  poderia encontrar-se com Ele e adorá-lo. Cada detalhe, cada peça, o desenho, ou seja, tudo no Tabernáculo tinha um significado, simbolizando uma realidade espiritual.
Na carta aos Hebreus o autor detalha alguns principais utensílios do Tabernáculo
afim de mostrar o sentido da adoração e do serviço sagrado na Antiga Aliança, comparando com a obra de Cristo no Tabernáculo eterno da Nova Aliança.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"De alguma maneira o texto em Hebreus 9.1-10,18 é o âmago do argumento do autor. Por meio de um número considerável de detalhes, ele contrasta o serviço sacerdotal terreno, a Antiga Aliança, com o novo ministério sacerdotal de Cristo (o celestial) da Nova Aliança, a fim de completar seu argumento de que a antiga foi simplesmente um presságio e uma preparação para a nova, e que a nova cumpre, ultrapassa e substitui a antiga. Consequentemente, seus leitores não podem retornar à Antiga Aliança sem que sofram resultados desastrosos (cf. Hb 10.19-31). Em Hebreus 9.1, o autor apresenta dois importantes assuntos relacionados ao ministério sacerdotal sob o 'primeiro' concerto:
(1) as 'ordenanças de culto divino', e
(2) o 'santuário terrestre' (ou 'tabernáculo', Hb 9.2a), que ele discute em ordem inversa em 9.2-5 e 9.6-10. O tabernáculo é chamado de 'terrestre' (kosmikon) porque foi feito por mãos humanas (cf. 8.2; 9.11,24) e denota a esfera de sua atividade, em contraste com a esfera celestial não feita por mãos humanas, onde Jesus Cristo agora ministra (cf. 8.5,6; 9.11,12).
O autor destaca que o tabernáculo do Antigo Testamento (quando construído por Moisés no deserto) era dividido em dois compartimentos (ou salas); 'Santuário' (9.2) e 'Santo dos Santos' (9.3). Estas duas salas do tabernáculo são distinguidas pelos termos 'primeiro' e 'segundo'. Cada uma delas continha uma mobília que tinha um significado simbólico, conforme as instruções dadas por Deus,e o véu que separava as duas salas tinham um profundo significado' (ARRINGTON, Frendi L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2,ed. Rio de Janeiro: CPAD,2004, p.1587,1588).

CONHEÇA MAIS
Nova Aliança
Esta é uma providência de Deus pela qual Ele estabeleceu um novo relacionamento de responsabilidade entre Si mesmo e o seu povo (Jr 31.31-34). A expressão nova aliança também é um sinônimo do NT e, portanto, refere-se aos 27 livros do NT, ou à própria Nova Aliança [...]. A escolha ou a designação da aliança. Quando mencionada pela primeira vez, esta aliança foi chamada de 'nova' (Jr 31.31), porque foi estabelecida em oposição à aliança primária ou a mais antiga de Israel, a saber, a aliança da lei Mosaica. Este mesmo contraste também é feito em Hebreus 8.6-13. Leia mais em 'Dicionário Wycliffe'. 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
As ordenanças do Antigo Testamento quanto à adoração levítica envolviam coisas como ‘manjares, e bebidas, e várias oblações’ (Hb 9.10). Estas providências externas e temporárias foram válidas somente ‘até ao tempo da correção’. Cristo cumpre o que é antecipado e prenunciado na Antiga Aliança. Sua vinda foi, deste modo, uma emenda ou reforma completa da estrutura religiosa de Israel A Antiga Aliança deveria agora dar lugar à nova; a sombra deveria dar lugar à essência; a cópia exterior e terrena deveria dar lugar à realidade interior e celestial”
(ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 1591).