Aula Presencial dia 29 de Janeiro de 2017
OBJETIVOS GERAL
Compreender que a verdadeira paz só pode ser
encontrada em Jesus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Mostrar que depois de receber a paz de Cristo, o crente
deve transmiti-la as outras pessoas;
2 - Explicar que existem três tipos de inimizade e o seu
alvo é destruir a unidade da Igreja de Cristo;
3 - Saber que temos a missão de anunciar o evangelho e
para isso precisamos ter paz com todos.
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TEXTO ÁUREO
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não
vo-la dou como o mundo a dá.
Não se turbe o vosso coração, nem se
atemorize." (Jo 14:27)
VERDADE PRÁTICA
A paz, como fruto do Espírito, não promove
inimizades e dissensões.
PONTO CENTRAL
A paz que Jesus oferece não depende de situações e
circunstâncias.
HINOS SUGERIDOS
178, 245, 474 da Harpa
Cristã
Efésios 2:11-17
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11 - Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro
tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se
chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
12 - que, naquele tempo, estáveis sem Cristo,
separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não
tendo esperança e sem Deus no mundo.
13 - Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes
estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
14 - Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os
povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,
15 - na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a
lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos
dois um novo homem, fazendo a paz,
16 - e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um
corpo, matando com ela as inimizades.
17 - E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que
estáveis longe e aos que estavam perto;
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Segunda-Feira – Salmos 4:8
A paz de Deus nos faz repousar em segurança
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4:8 Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, SENHOR, me fazes habitar em segurança.
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Terça-Feira – Salmos 34:14
Aparte-se do mal e siga a
paz
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34:14 Aparta-te do mal, e faze o bem; procura a paz, e segue-a.
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Quarta-Feira – Salmos 119:165
Os que amam a lei de Deus
têm paz2
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Quinta-Feira – Isaías 9:6
Jesus é o Príncipe da Paz
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9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
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Sexta-Feira – Jo 16:33
Em Jesus Cristo encontramos a paz verdadeira
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16:33 Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
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Sábado – Rm 12:18
Se possível, viva em paz
com todos
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12:18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.
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IMPORTANTE
Apresento neste Blog a Lição Completa conforme a
Revista Lições Bíblicas do Professor, os meus comentários
estarão no final deste estudo. Logo após a "Conclusão"
estarão no final deste estudo. Logo após a "Conclusão"
TENHA UM BOM ESTUDO !
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a paz como fruto do
Espírito e a inimizade como fruto da carne. O homem guiado pela velha natureza
não pode sentir a paz que Jesus Cristo nos oferece. Essa paz não depende de
situações e circunstâncias. Mesmo vivendo em uma sociedade violenta, podemos
ter paz, pois a serenidade que temos em nossos corações é fruto do Espírito, e
não depende das circunstâncias ou dos recursos financeiros (Gl 5.22).
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, nesta lição você terá a oportunidade de
tratar com seus alunos a respeito da paz, fruto do Espírito, em oposição à
inimizade, como obra da carne. Sabe-se que paz é a ausência de guerra. Vivemos
tempos trabalhosos. Em muitos centros urbanos a violência só aumenta e as
cidades do interior também têm experimentado este aumento. Na esfera mundial,
temos observado muitas guerras (de cunho religioso) no Oriente Médio.
Em Jesus, temos paz. Não estamos falando da paz que
o mundo oferece. Estamos falando de uma paz que excede todo entendimento; uma
paz com Deus que, mesmo em um mundo cheio de guerras e conflitos, podemos
afirmar que vivemos em paz. A verdadeira paz resulta da fé em Deus, porque
somente Ele incorpora todas as características da paz. Para encontrar a paz de
espírito e a paz com os outros, você precisa encontrar a fé com Deus.
I - A PAZ QUE EXCEDE TODO ENTENDIMENTO
1. Paz. Podemos definir paz como um estado de tranquilidade
e quietude interior que não depende de circunstâncias externas. No grego, o
vocábulo paz é eirene e refere-se à unidade e harmonia. Vivemos em uma
sociedade onde a violência tem feito muitas vítimas e tirado a tranquilidade
das pessoas, fazendo com que as pessoas adoeçam. Ultimamente, temos visto o
aumento da chamada Síndrome do Pânico, ou seja, um transtorno da ansiedade que
leva a um pavor incontrolável, mesmo que não haja nenhum perigo iminente. A
pessoa acometida por essa enfermidade perde a quietude. Quem está sendo
acometido por esse mal precisa do acompanhamento de um psiquiatra, terapia e o
carinho e a compreensão dos familiares e da igreja.
2. Paz com Deus. Como podemos
estar em paz com Deus? Só existe uma maneira para estarmos em paz com o nosso
Criador: mediante a nossa justificação. A justificação ocorre quando nós, pela
fé, recebemos Jesus como nosso único e suficiente Salvador. Então, somos
declarados justos diante de Deus (Rm 5.1). Quando recebemos Jesus, a inimizade
que havia entre nós e Deus é desfeita, somos reconciliados com o Pai e passamos
a desfrutar de plena paz e comunhão com Ele (2 Co 5.18-20). A nossa
justificação, e reconciliação e a paz com Deus somente são possíveis por meio
da morte e ressurreição de Jesus Cristo (Is 53.5; Ef 2.13-17).
3. Promotor da paz. O crente que
já recebeu a paz de Deus, em seu coração precisa partilhar dessa paz com todos
os que estão aflitos, tornando-se um embaixador da paz (2 Co 5.20). A paz
concedida pelo Espírito não é somente para o nosso bem-estar, mas também para o
bem do próximo. Não podemos nos esquecer que amar ao semelhante é um
mandamento do Pai (Mt 22.39). Quem já experimentou a justificação e a reconciliação
com Deus torna-se um pacificador (Mt 5.9). Ele não vive em brigas e
contendas, não divide igrejas e não maltrata as pessoas. Isaque era um
verdadeiro pacificador, um homem de paz. Mesmo sendo prejudicado por seus
vizinhos que entulharam seus poços, não brigou, mas procurou a reconciliação
(Gn 26.19-25). Os conflitos, seja na Igreja ou fora dela, são resultado da
natureza adâmica, mas os que vivem segundo o Espírito já crucificaram a sua
carne e, agora, procuram viver pacificamente com todos (Rm 12.18).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Cristo, nossa paz, forma o novo homem
Ao sintetizar tudo o que Deus fez na salvação por
intermédio de Cristo, Paulo diz que Cristo é a fonte da nossa paz (2.14-18). No
contexto de Efésios, isso não quer dizer que Cristo seja a fonte da paz
interior, mas que Ele é o meio de reconciliação entre judeus e gentios e entre
os membros da nova comunidade e Deus. O objetivo da salvação não é apenas fazer
com que os indivíduos estejam corretos diante de Deus, mas também que estejam
corretos uns com os outros. À medida que Deus, por intermédio de Cristo, une
judeus e gentios, a reconciliação opera de forma triangular entre os três. Judeus
e gentios, quando entram na nova comunidade, não deixam de ser quem eram;
todavia, agora, eles podem atuar juntos, lado a lado, como evidência do amor
transformador e conciliador de Deus (1 Co 7.17-24; Rm 14-15). Essa obra de
reconciliação é o fundamento para a nova comunidade que Deus está edificando
por intermédio de Cristo. Por isso, ao longo de Efésios 2.11-22, o termo
dominante e repetido é o prefixo syn ('juntos'). Deus formou uma nova unidade,
na qual se diz que Ele de dois criou 'um novo homem'" (ZUCK, Roy B.
Teologia do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.347).
CONHEÇA MAIS
*"Paz com Deus
Há uma transformação na vida do pecador quando
passa a ser um crente verdadeiro, não importando o que tenha sido
anteriormente. Sendo justificado pela fé, tem paz com Deus. O Deus santo e
justo não pode estar em paz com um pecador enquanto este estiver sob a culpa do
pecado. A justificação elimina a culpa, e assim abre caminho para a paz. Esta é
concedida por meio de nosso Senhor Jesus; por meio dEle como o grande
Pacificador, e Mediador entre Deus e o homem. O feliz estado dos santos é o
estado de graça. Somos levados a esta graça. Isto significa que não nascemos
neste estado." Para conhecer mais, leia Comentário Bíblico de Matthew
Henry, CPAD, p. 929.
II - INIMIZADES E CONTENDAS, AUSÊNCIA DE PAZ
1. Três tipos de inimizades. No grego, a
palavra inimizade é echthra. Esse vocábulo serve para identificar três tipos de
inimizade. Vejamos: inimizade para com Deus (Rm 8.7), inimizade entre as pessoas
(Lc 23.12) e hostilidade entre grupos e pessoas (Ef 2.14-16). Em Gálatas, Paulo
apresenta a inimizade, as contendas e as disputas como obras da carne (Gl
5.20).
2. Inimizade e soberba. A inimizade,
em geral é resultado da soberba. Por isso, o Senhor abomina o coração altivo
(Pv 6.16,17). Quando o crente começa acreditar que é superior aos outros, ele
torna-se um "semeador" de inimizades e contendas. Na Igreja de
Cristo, todos são servos, independente de seus dons e talentos. Paulo mostra que
em Jesus Cristo todos são iguais: "Nisto não há judeu nem grego; não há
servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo
Jesus" (Gl 3.28). As inimizades e segregações são um "produto"
da carne, de uma natureza pecaminosa. Deus proíbe a acepção de pessoas e toda a
sorte de inimizades. Logo, os que promovem tais ações não podem agradar a Deus
(At 10.34; Tg 2.8,9). O crente que assim age é carnal e precisa arrepender-se
dos seus pecados (1 Co 3.3).
3. Inimizade e facção. As
inimizades, muitas vezes, acabam gerando na igreja as facções e divisões.
Muitos, não se contentam em não se relacionar bem com as pessoas e acabam
fazendo com que os outros também não tenham comunhão entre si. Na igreja de
Corinto, os irmãos começaram a se dividir e formar partidos em torno de Paulo,
Apolo e Cefas. Uns diziam que pertenciam a Paulo, enquanto outros a Apolo (1 Co
1.12). Paulo dá fim à discussão e às inimizades perguntando aos irmãos:
"Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós?" (1 Co
1.13). O apóstolo exorta-os para o fato de que pertencemos
unicamente a Cristo. E se pertencemos a Ele não podemos aceitar as inimizades e
as facções. A inimizade é obra da carne e seu alvo é destruir a unidade na
Igreja do Senhor, mas o crente que tem o fruto do Espírito busca o
bem de todos, procurando manter o vínculo da perfeição, estendendo as mãos para
ajudar e tratando a todos com amor e respeito (Cl 3.13,14). Que você como Filho
de Deus possa se revestir de entranhas de misericórdia e de benignidade como
recomenda as Escrituras Sagradas (Cl 3.12).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"A unidade ao redor da pessoa de Jesus Cristo deve ser mantida
Por que são tão prejudiciais as murmurações e as
contendas, as queixas e as discussões? Se tudo o que uma pessoa conhece a
respeito de uma igreja é o fato de que os seus membros discutem, reclamam e
fazem intrigas constantemente, ela terá uma falsa impressão do Evangelho de
Cristo. A crença em Cristo deve unir os que confiam nEle. Se as pessoas na
nossa igreja estão sempre reclamando e discutindo, elas não têm o poder
unificador de Jesus Cristo. Deixe de discutir com outros cristãos, ou de se
queixar sobre as pessoas e as condições na igreja, e permita que o mundo veja
Cristo" (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD,
2013, p.260).
III - VIVAMOS EM PAZ
1. O favor divino. Paulo exorta
os gentios para que sejam sempre gratos a Deus, pois eram zambujeiros e foram
enxertados na oliveira (Rm 11.17). Aos judeus, ele pede que não se esqueçam de
que foram colocados por Deus no mundo para abençoar as outras nações (Gn 12.3).
O apóstolo estava mostrando que, em Cristo, gentios e judeus são iguais, por
isso, devem viver em paz e unidade. Vivamos em paz com todos e jamais venhamos
a nos esquecer de que fomos alcançados pela graça divina, pois é esse favor
divino que nos leva a amar o próximo e a viver em paz e união (Sl 133.1).
2. A cruz de Cristo. A cruz é um
dos símbolos mais conhecidos do cristianismo, pois, mediante a fé no sacrifício
de Jesus, somos reconciliados com Deus. Se Cristo não morresse na cruz pelos
nossos pecados estaríamos para sempre separados da presença Deus; não
deixaríamos de ser inimigos dEle. Jesus morreu na cruz por amor a nós e mesmo
diante de uma morte tão cruel, Ele não abriu a sua boca para reclamar ou dizer
palavras ofensivas aos seus algozes (Is 53.7; Jo 3.16). Jesus permaneceu quieto
durante seu julgamento e castigo. Ele demonstrou ter paz e equilíbrio
emocional mesmo vivendo uma situação tão terrível. Ele sabia o porquê de sua
missão e que o seu sacrifício era necessário para que pudéssemos nos
reconciliar com Deus.
3. A nossa missão. Jesus veio
ao mundo com uma missão, morrer na cruz pelos nossos pecados. Ao ascender aos
céus, Ele também nos deu uma missão (Mt 28.19,20). Para darmos cumprimento a
essa missão, precisamos viver em paz com todos. Anunciemos ao mundo que somente
Jesus pode nos dar a verdadeira paz, pois Ele é o Príncipe da Paz (Is 9.6).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Salmos 133.1-3
Davi declarou que a união é agradável e preciosa.
Infelizmente, a união que deveria ser encontrada na Igreja nem sempre o é. As
pessoas discordam e causam divisões por causa de assuntos sem importância.
Alguns sentem prazer em causar tensão, depreciando e desacreditando os outros.
Mas a união é importante porque: (1) faz da igreja um exemplo para o mundo e
ajuda a aproximar as pessoas do Senhor; (2) ajuda-nos a cooperar conforme a
vontade de Deus, antecipando um pouco do gozo que teremos no céu; (3) renova e
revigora o ministério, porque existe menos tensão para extrair a nossa energia.
Viver em união não significa que concordaremos com
tudo; haverá muitas opiniões, da mesma maneira que existem muitas notas em um
acorde musical. Mas devemos concordar em nosso propósito na vida: trabalhar
juntos para Deus. A união reflete a nossa concordância de propósitos"
(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.822).
CONCLUSÃO
PARA REFLETIR
A respeito da paz de Deus, antídoto contra as
inimizades, responda:
Defina paz.
Um estado de tranquilidade e quietude interior que
não depende de circunstâncias externas.
Como podemos estar em paz com Deus?
Mediante a nossa justificação.
Quando ocorre a justificação?
Quando nós, pela fé, recebemos Jesus como nosso
único e suficiente Salvador.
O que torna a nossa justificação possível?
A morte e ressurreição de Jesus Cristo.
De acordo com a lição, quais são os tipos de
inimizades?
Inimizade para com Deus (Rm 8.7), inimizade entre
as pessoas (Lc 23.12) e hostilidade entre grupos e pessoas (Ef 2.14-16).
Referências Utilizadas no Estudo
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, professor, As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Comentarista Osiel Gomes, 1 Trimestre 2017.
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