Aula Presencial dia 13 de Novembro de 2016
OBJETIVOS GERAL
Ressaltar que Deus deu a José sabedoria para
gerenciar a crise da fome no Egito.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Apontar os sonhos de José e as crises que ele teve
que enfrentar;
2 - Ressaltar a crise da cova e da escravidão na vida de José;
3 - Enfatizar a sabedoria de José para administrar as crises.
TEXTO ÁUREO
"E o SENHOR estava com José, e foi varão
próspero [...]." (Gn 39.2)
VERDADE PRÁTICA
No enfrentamento de uma crise, a sabedoria divina é
indispensável.
PONTO CENTRAL
Deus concedeu a José sabedoria para administrar
crises.
HINOS SUGERIDOS
46, 186, 609 da
Harpa Cristã
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 37.3,4 Uma túnica colorida e a
crise de inveja
Terça - Gn 37.6-8 Um sonho e o início de
várias crises
Quarta - Gn 37.22 Um plano perverso e a crise
da cova
Quinta - Gn 37.28 Da crise da cova para a
crise da escravidão
Sexta - Gn 39.20 Da crise da escravidão para a
crise do cárcere
Sábado - Gn 39.21 A bênção de Deus e a sua
benignidade em tempos de crise
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 37:1-11
1 - E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso, foi-se Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar.
2 - E apareceu-lhe o SENHOR e disse: Não desças ao Egito. Habita na terra que eu te disser;
3 - peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas terras e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai.
4 - E multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e darei à tua semente todas estas terras. E em tua semente serão benditas todas as nações da terra,
5 - porquanto Abraão obedeceu à minha voz e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis.
6 - Assim, habitou Isaque em Gerar.
IMPORTANTE
Apresento neste Blog a Lição Completa conforme a
Revista Lições Bíblicas do Professor, os meus comentários
estarão neste estudo em textos escritos em letras vermelhas.TENHA UM BOM ESTUDO !
INTRODUÇÃO
A história de José é uma das mais belas registradas
nas Escrituras Sagradas. É uma história que mostra o amor de um pai, a rejeição
e a inveja dos irmãos e a beleza dos sonhos de um jovem. São 13 capítulos que
revelam os desígnios de Deus na história de Israel. Nesta lição, estudaremos a
respeito das crises enfrentadas por José e a sua atitude diante de cada uma
delas. Veremos que José nos deixou preciosas lições que nos ensinam como nos
conduzir nas mais difíceis situações. As adversidades na vida de José
contribuíram para que as promessas feitas a Abraão se cumprissem fielmente (Gn
13).
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
José era o filho amado do patriarca Jacó. Deus
tinha um plano na vida dele e esse projeto lhe foi revelado, pelo Senhor, por
intermédio de alguns sonhos. É importante ressaltar que não eram os sonhos do
jovem José, mas sim os planos de Deus para ele e sua família. Mas, José
partilhou aquilo que era para ele com seus irmãos e seu pai no momento errado.
Os irmãos de José eram invejosos e não aceitaram os seus sonhos. Com certeza,
eles perceberam que Deus iria colocar José em uma posição de destaque na
família. José tinha promessas de Deus para sua vida, mas isso não o livrou das
crises. As crises não endureceram o coração de José, nem o afastaram de Deus.
Elas contribuíram para moldar o caráter do jovem e prepará-lo para o palácio de
Faraó. Se você está enfrentando algumas crises, assim como José, não desanime.
Não permita que a amargura e o sofrimento o afaste de Deus. Quem sabe o Senhor
não esteja forjando o seu caráter e o preparando para algo especial?
I - DOIS SONHOS E MUITAS CRISES
1. A família de José. Jacó era o
pai de José, e sua família era constituída pelos filhos de Lia e os dois filhos
de Raquel, José e Benjamim (Gn 30.22-24; 35.16-18). Levemos também em conta os
filhos das servas Zilpa e Bila. Jacó amava José e lhe presenteou com uma túnica
colorida. Essa túnica de várias cores revelava uma posição de favoritismo (Gn
37.3). O favoritismo de Jacó por José gerou algumas crises na família. Uma
família dividida não pode resistir às crises. Por isso, ame os seus filhos de
modo altruísta, e igualitário, evitando qualquer tipo de
preferência.
2. A inveja dos irmãos de José. O que fez
com que os irmãos de José fossem tomados pela inveja e o ódio? Existem duas
razões principais. A primeira está no fato de José denunciar ao pai as más
ações cometidas por seus irmãos. Certamente os irmãos viam José como um
traidor. A segunda razão estava no fato de José ser um sonhador. Em seus dois
sonhos, José aparecia em uma posição de honra. É importante ressaltar que,
embora a família de Jacó estivesse enfrentando a crise do favoritismo, do ódio,
da inveja e da falsidade, ela era parte dos desígnios de Deus para a formação
de um grande povo. Deus não pensa como nós e não julga segundo os critérios
humanos. Sua justiça e seus desígnios são perfeitos, embora sejamos injustos e
imperfeitos.
3. Os sonhos de José (Gn 37.7,9). Certa noite,
Deus deu a José um sonho, e moço precipitadamente contou seu sonho a seus
irmãos. Nem sempre podemos partilhar todos os nossos sonhos. Alguns devem ser
guardados no coração até que se cumpram integralmente. José tornou a sonhar e,
mais uma vez, relatou o sonho aos irmãos e ao pai. Os sonhos de José foram
dados pelo Senhor, e um dia se cumpriram fidedignamente. Se Deus tem dado a
você um sonho, guarde-o em seu coração e aguarde, pois no tempo do Senhor se
cumprirá.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, inicie o tópico fazendo a seguinte
indagação: "Quem sabe os nomes de todos os filhos de Jacó?" Incentive
a participação de todos e ouça as respostas com atenção. Em seguida reproduza o
esquema abaixo no quadro. Mostre aos alunos a família de Jacó e ressalte que as
promessas que Deus fez a Abraão foram passadas a Jacó e seus descendentes, por
isso, Deus usou José para preservar sua família da fome e da morte. Da semente
de Abraão nasceria aquEle que abençoaria todas as famílias da Terra, Jesus
Cristo.
CONHEÇA MAIS
* FOME NO EGITO
"Registros egípcios contam que a fome, causada
pelas estiagens nas cabeceiras do Nilo, durou muitos anos. A agricultura
egípcia dependia das enchentes anuais ao longo do rio, que depositavam terra
nova fértil tornando a irrigação possível. Também nesse aspecto a autenticidade
do relato bíblico tem total sustentação histórica" Para conhecer mais
leia, Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p.46.
II - A CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO
1. José é vendido como escravo (Gn
37.27,28). Certo dia, os irmãos de José levaram os rebanhos até Siquém. José
foi até lá para ver se tudo estava bem. Mas chegando ali, descobriu que seus
irmãos tinham ido a Dotã. Quando os irmãos de José viram que ele vinha se
aproximando, decidiram matá-lo. O plano era matar José e, depois, dizer ao pai
que um animal selvagem o havia matado. Os irmãos de José tinham uma mente
perversa, maligna. Mas Rúben não aceitou tal ideia e aconselhou aos irmãos a
jogar José em uma cova. Rúben planejava resgatar o irmão. Porém, Judá também
teve uma ideia: "Vendê-lo como escravo."Assim, os irmãos tiraram José
da cova e o venderam como escravo aos mercadores por vinte moedas de prata. Os
irmãos de José tomaram sua túnica e a mancharam com o sangue de um
animal. O objetivo era enganar a Jacó. Eles fizeram seu pai chorar e
sofrer muito. O ciúme e a inveja sempre produzem tristeza e dor na família.
2. José na casa de Potifar. José foi
comprado pelos mercadores e levado ao Egito. Chegando ali os mercadores o
venderam a Potifar, um dos oficiais de Faraó. No entanto, Deus estava com José
na cova e também no Egito. O Senhor não nos abandona diante das situações
adversas. José alcançou graça e favor aos olhos de Potifar e este o colocou
sobre tudo que possuía.
3. José prosperou na casa de Potifar. José foi
elevado à função de mordomo, gerindo todos os negócios da casa de Potifar, que
prosperou grandemente, pois Deus era com o jovem. Ele poderia ter deixado que a
mágoa e a tristeza lhe dominassem o coração, mas manteve-se puro. José é um
exemplo de superação em meio às crises, pois não permitiu que a sua
fé em Deus fosse abalada diante das circunstâncias adversas.
Deus estava com José, mas a crise mais uma vez o
alcança. A mulher de Potifar, que não tinha escrúpulos nem decência, procurou
seduzi-lo. Mas ele era fiel a Deus e ao seu patrão. Por isso, rejeitou a
proposta da mulher que, com raiva, armou-lhe uma cilada, acusando-o de sedução
(Gn 39.14-18). Potifar ouviu a acusação mentirosa de sua esposa contra José e o
mandou para a prisão, onde estavam os oficiais de Faraó. José venceu a
tentação, mas foi para a prisão.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"O silêncio de José, a fome e a mulher de
Potifar
Muitos tomam José como um tipo de Cristo: uma
pessoa inocente que sofreu por causa da maldade dos outros e, através do qual,
o povo escolhido foi liberto da morte certa. O silêncio de José enquanto seus
irmãos deliberavam seu destino (Gn 37.12-35) prefigura o silêncio de Cristo
perante os juízes (cf. Is 53.7; 1 Pe 2.23).
O contraste entre Judá e José é forte (Gn
39.15,16). Ambos foram tentados sexualmente. Judá procurou o sexo ilícito,
enquanto José recusou repetidos apelos da mulher de seu Senhor. José lembra-nos
que nunca podemos dizer que o sexo nos levou a pecar. A escolha é nossa, agir
como Judá ou como José" (RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da
Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, pp. 45,46).
III - SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE
1. José é abençoado por Deus na prisão (Gn
39.21-23). José foi injustamente lançado na prisão, porém Deus estava com ele e
o ajudaria mais uma vez. Havia um propósito maior para a sua vida. Esse
propósito já havia sido revelado em seus sonhos. Ele sabia que, de algum modo,
Deus cuidaria da sua vida na prisão. Ali, José alcançou graça aos olhos do
carcereiro. A mão de Deus estava estendida para abençoá-lo. Por isso, por onde
ele passava era bem-sucedido.
2. José e os dois oficiais de Faraó. José foi
sustentado na prisão pela benignidade de Deus. Ali, ele encontrou dois presos
que serviram a Faraó, um copeiro-mor e um padeiro-mor. Certo dia,
ambos tiveram um sonho. Eles contaram a José o que haviam sonhado, e este
interpretou o sonho deles. Ao copeiro-mor José disse que dentro de três
dias ele seria chamado para servir a Faraó novamente. Ao padeiro-mor, disse
que, dentro de três dias, seria executado. Tudo aconteceu do jeito que José
havia dito.
3. Da prisão ao palácio de Faraó (Gn 41.1-8).
Faraó também teve dois sonhos que o perturbaram muito. Os egípcios acreditavam
que os sonhos eram presságios de situações boas ou ruins e o rei não conseguiu
compreender o significado dos seus sonhos. Por isso, convocou seus magos e
astrólogos para que os interpretassem, mas nenhum deles conseguiu convencê-lo
com suas interpretações (Gn 41.8). Então, o copeiro-mor lembrou-se de José e
falou a Faraó a respeito do que havia acontecido com ele e com o padeiro-mor.
Faraó ordenou que trouxessem José à sua presença. Quando ele chegou perante o
rei, com humildade e temor a Deus, ouviu os sonhos e disse que estes se
resumiam em um. O Egito passaria por um período de sete anos de
grande fartura e depois um período de sete anos de escassez. Então, José
orientou Faraó para que encontre um homem sábio a fim de encarregá-lo de
ajuntar alimento para os tempos de crise. Assim o rei teria alimento para
enfrentar o tempo de crise. Faraó, impressionado com a sabedoria de José, viu
que ele seria o homem certo para gerenciar os tempos de fartura e de crise, e
nomeou José governador do Egito.
Aprendemos com José que o sofrimento pode moldar
nosso caráter e levar-nos a ser bem-sucedidos em todas as áreas de nossas
vidas. Os sofrimentos nos ensinam a lidar com circunstâncias adversas. Cada
episódio na vida de José fazia parte dos desígnios de Deus.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Para simbolizar o novo ofício de José, Faraó
lhe deu o anel que usava, no qual estava estampado o selo de autoridade,
vestiu-o de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço.
Deu-lhe um carro, no qual desfilou publicamente com a proclamação de que ele
deveria ser honrado pela população. Em seguida, mudou-lhe o nome para
Zafenate-Paneia, que quer dizer 'abundância de vida ou o deus fala e vive'. Por
fim, José se casou com uma moça de família de alta posição da cidade sacerdotal
de Om. José foi lançado em estreito contato com o paganismo do Egito, mas não
foi vencido por ele.
[...] Quando se tornou o segundo governante mais
poderoso em posição no Egito. Ele sabia exatamente o que fazer. Durante anos de
colheitas abundantes, juntou todas as colheitas que iam além das necessidades
imediatas do povo e as armazenou em numerosas cidades do Egito. Durante esse
tempo, nasceram-lhe dois filhos. O primeiro foi chamado Manassés, 'que
esquece', como testemunho de que Deus havia apagado dos pensamentos tristes e
íntimos de José os anos de trabalho e de toda a casa de seu pai. O segundo
filho foi chamado Efraim, 'dupla fertilidade', como testemunho das providências
misericordiosas de Deus na terra da sua aflição.
Quando chegaram os sete anos de fome, o Egito
estava preparado com uma grande provisão de alimentos armazenada para a
emergência. Mas a seca cruzou as fronteiras do Egito e atingiu a Palestina e
outros países vizinhos. Dentro do próprio Egito, logo as pessoas sentiram fome
e pediram comida. Sem demora, José as abasteceu de provisões segundo um plano
já em execução. As pessoas tiveram a permissão de comprar os grãos armazenados
e, assim, tiveram o suficiente para comer. Habitantes de outros países ficaram
sabendo da provisão que havia no Egito e foram comprar alimentos"
(Comentário Bíblico Beacon. 1.ed. Vol 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.
114,115).
CONCLUSÃO
Todas as dificuldades pelas quais passamos, quando
estamos no plano divino, são para nos ensinar. Deus preparou o espírito de José
para as crises que enfrentaria e para que pudesse desfrutar de uma posição
privilegiada no Egito. José não se esqueceu de que Deus estava com ele, não só nas
humilhações, mas também quando exaltado diante dos homens.
Comentários do Blogueiro (Prof. Éder Tomé)
PARA REFLETIR
Quem era o pai de José?
Jacó, neto de Abraão.
Qual o presente que Jacó deu a José e que
demonstrava seu favoritismo?
Uma capa colorida.
O que fez com que os irmãos de José fossem tomados
pela inveja?
A revelação dos sonhos de José.
Quanto os ismaelitas pagaram por José?
O venderam por vinte moedas de prata.
Faraó nomeou José para que cargo?
Para governador do Egito, o segundo cargo mais
importante depois de Faraó.
Referências Utilizadas no Estudo
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, professor, O Deus de toda Provisão – Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio as crises, Comentarista Elienai Cabral, 4º trimestre 2016.
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